Redação
O uso
daqueles casacos pesados que estavam o ano todo no armário, a permanência em
ambientes fechados e a preferência por banhos quentes1,
comportamentos comuns no inverno, favorecem a ocorrência de episódios de
rinite.
Segundo a
Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, 30% da população brasileira
possui algum tipo de reação alérgica. O primeiro lugar em número de casos é
ocupado pela rinite, que aumenta com a chegada do inverno por conta da queda
brusca de temperatura, da exposição a uma concentração maior de poluentes e da
permanência em lugares fechados. Além disso, o uso de edredons, cobertores e
agasalhos guardados por longo tempo também favorece o desenvolvimento de ácaros
e fungos, que podem piorar os quadros alérgicos.2
Caracterizada
por sintomas como coceira, espirros constantes, entupimento e coriza nasal, a
rinite alérgica pode gerar impacto significativo na qualidade de vida, levando
a pessoa acometida à perda ocasional de sono, indisposição para exercícios
físicos e até mesmo incapacidade de realizar atividades mais simples.3
Apesar dos
desconfortos durante os períodos de crise alérgica, existem algumas formas de
amenizar os sintomas e até mesmo evitar o problema.
Confira
sete dicas que podem ajudar a enfrentar os quadros alérgicos durante o
inverno:
1. Limpeza: a manutenção da limpeza dos
ambientes é fundamental para evitar a proliferação dos ácaros, que são os
principais responsáveis pelo surgimento de quadros alérgicos. Evite espanadores
e procure passar pano úmido diariamente na casa, ou usar aspiradores com
filtros especiais duas vezes por semana.
2. Higiene corporal: evitar banhos
extremamente quentes. A temperatura ideal da água é a temperatura corporal.
3. Objetos: evitar o uso de objetos que
possam facilitar o acúmulo de pó e a presença de outros agentes alérgicos, como
tapetes, carpetes, bichos de pelúcia no quarto das crianças, entre outros
itens;
4. Armário:roupas de cama e cobertores devem ser
lavadas e secadas ao sol ou ar quente antes do uso.
5. Ambientes fechados: recomenda-se também
evitar a permanência por longos períodos de tempo em ambientes fechados e com
grande aglomeração de pessoas;
6. Consulta ao médico: a consulta a um alergista
é fundamental para que o problema seja diagnosticado e tratado corretamente.
7. Tratamento: um avanço importante para o
tratamento das alergias surgiu com o desenvolvimento dos anti-histamínicos de
segunda geração, uma classe de medicamentos antialérgicos que propiciam o
alívio dos sintomas das rinites, induzindo a pouca ou nenhuma sedação. Os
episódios de sedação levam o indivíduo à sonolência e podem comprometer a
qualidade de vida.
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