Para fugir do apelido de orelhudo ou orelhuda, a cirurgia plástica é o recurso de crianças e adolescentes |
Luís Alberto Alves
"Orelha de abano" figura entre os
dez procedimentos mais realizados no País, com uma média de 2,5 mil cirurgias
por mês; a otoplastia pode ser feita a partir dos 6 anos com anestesia local e
pequena incisão de 3 a 4 centímetros na parte posterior da orelha
A cirurgia plástica para correção de orelhas de abano, conhecida como otoplastia, tem sido realizada cada vez mais cedo entre o público infantil.
A cirurgia plástica para correção de orelhas de abano, conhecida como otoplastia, tem sido realizada cada vez mais cedo entre o público infantil.
Procurada anteriormente apenas por
adolescentes, hoje a otoplastia é um dos dez procedimentos mais realizados no
país, com uma média de 2,5 mil cirurgias por mês.
A cirurgia é uma
maneira que os pais encontram para evitar o bullying sofrido pelos filhos,
especialmente no ambiente escolar. É um impacto emocional que pode prejudicar o
desempenho escolar e comprometer a convivência social, fazendo a criança se
retrair e evitar exposições públicas.
“Sem dúvida é uma
excelente maneira de devolver a autoestima às crianças que passam a sofrer
bullying por conta dessa condição”, explica o Dr. Fernando de Almeida Prado,
Presidente da SBCP-SP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) Regional São
Paulo.
O procedimento é considerado um dos mais
simples e pode ser conduzido com anestesia local. Bastam alguns minutos para
corrigir o problema. A incisão é pequena, de três ou quatro centímetros, que
deixará uma pequena e discreta cicatriz escondida atrás das orelhas.
“Alguns trabalhos científicos mostram que na
fase do nascimento a orelha é moldável, lógico que com limites. Mas essa é uma
questão genética e quem tem tendência invariavelmente terá uma orelha em abano.
Neste caso a correção por meio da plástica é a melhor alternativa”, salientou
Dr. Fernando.
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