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terça-feira, 1 de julho de 2014

Geral: Bullying aumenta número de cirurgias plásticas em crianças


Para fugir do apelido de orelhudo ou orelhuda, a cirurgia plástica é o recurso de crianças e adolescentes

Luís Alberto Alves

 "Orelha de abano" figura entre os dez procedimentos mais realizados no País, com uma média de 2,5 mil cirurgias por mês; a otoplastia pode ser feita a partir dos 6 anos com anestesia local e pequena incisão de 3 a 4 centímetros na parte posterior da orelha
A cirurgia plástica para correção de orelhas de abano, conhecida como otoplastia, tem sido realizada cada vez mais cedo entre o público infantil.

 Procurada anteriormente apenas por adolescentes, hoje a otoplastia é um dos dez procedimentos mais realizados no país, com uma média de 2,5 mil cirurgias por mês.
 A cirurgia é uma maneira que os pais encontram para evitar o bullying sofrido pelos filhos, especialmente no ambiente escolar. É um impacto emocional que pode prejudicar o desempenho escolar e comprometer a convivência social, fazendo a criança se retrair e evitar exposições públicas.

 “Sem dúvida é uma excelente maneira de devolver a autoestima às crianças que passam a sofrer bullying por conta dessa condição”, explica o Dr. Fernando de Almeida Prado, Presidente da SBCP-SP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) Regional São Paulo.

 O procedimento é considerado um dos mais simples e pode ser conduzido com anestesia local. Bastam alguns minutos para corrigir o problema. A incisão é pequena, de três ou quatro centímetros, que deixará uma pequena e discreta cicatriz escondida atrás das orelhas.

 “Alguns trabalhos científicos mostram que na fase do nascimento a orelha é moldável, lógico que com limites. Mas essa é uma questão genética e quem tem tendência invariavelmente terá uma orelha em abano. Neste caso a correção por meio da plástica é a melhor alternativa”, salientou Dr. Fernando.

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