As máscaras dos Black Blocs é a força para espantar a covardia |
Luís Alberto Caju
Black
Blocs: Agora virou moda depredação de
patrimônio público durante as manifestações, seja por qualquer motivo. De
repente aparece um bando de mascarados e começa a destruir agências bancárias,
lojas, tocam fogo ou depredam carros de polícia. O mais curioso é que esses
valentões se escondem atrás de máscaras.
Alguns deles chegam com
martelos ou barras de ferro para iniciar o quebra-quebra, sob argumento de
mudar a sociedade que se encontra podre. Ou seja, jogam gasolina, em vez de
água, para apagar o incêndio. Muitos se dizem anarquistas, mas pelo visto
conhecem pouco dessa ideologia. São contrários ao capitalismo e gostam de comer
sanduíches de uma famosa rede de fast food norte-americana.
Começo a desconfiar que por baixo das máscaras
desses covardes, denominados Black Blocs, estejam muitos simpatizantes ou
militantes da extrema-direita, que ainda não se conformaram com o clima
democrático existente no Brasil. Se a polícia quiser e apertar o cerco, pode
prender toda essa corja. São pessoas que desconhecem o valor profundo da
palavra democracia, que ao contrário do que eles pensam, exige ordem e respeito
à opinião contrária, principalmente numa manifestação nas ruas.
Crime
organizado: A recente divulgação, por parte do
Ministério Público, em São Paulo, revelou que o crime organizado manda de fato
nas cidades. Já funciona como um poder paralelo, definindo até a morte de
pessoas que desrespeitem suas imundas regras de convivência. A culpa deste
desgoverno é das nossas autoridades que durante décadas nunca se preocupou em
resolver o problema da Segurança Pública.
Atualmente, a facção
criminosa que domina diversos presídios no País, tem gente infiltrada em vários
setores da sociedade, a começar da polícia (Civil e Militar), Câmaras
Municipais, Assembleias Legislativas e outros órgãos federais. Articulados,
souberam ocupar os espaços ignorados pelo Estado.
Na periferia, a garantia
de sossego nas ruas está em mãos de criminosos. Basta conhecer o traficante da
região e ele alerta aos comparsas para não mexer com determinados moradores,
bastando que todos fechem os olhos para suas atividades ilícitas. Para
complicar, policiais que deveriam aplicar as regras da Segurança Pública, se
corromperam, passando nas sextas-feiras para recolher o dinheiro sujo da
propina.
Neste clima a população
vai reclamar com quem? O caminho é confiar em Deus e pedir para que o pior
nunca aconteça, desde que não caia nas mãos de comerciantes da fé, que já andam
vendendo lugar nos Céus, interessados só no pouco dinheiro existente nas mãos
dos desesperados em busca de milagre.
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