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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Chumbo Quente: Nestas eleições, Brasil imita o extremismo do Sul dos Estados Unidos

 O Norte venceu mantendo a integridade  territorial dos Estados Unidos

          Freepik

O ódio da Guerra da Secessão fez muitos norte-americanos adotarem essa bandeira

Luis Alberto Alves/Hourpress

 A vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por diferença mínima em relação ao atual presidente Jair Bolsonaro (PL) serviu de estopim para explosão do ódio entre eleitores de ambos os partidos. Pela primeira vez, o Brasil vive o clima semelhante à Guerra da Secessão (1861-1865), quando o Norte dos Estados Unidos entrou no campo de batalha contra o Sul. Era a  União (Norte) enfrentando os Confederados.

O Norte venceu mantendo a integridade  territorial dos Estados Unidos, aboliu a escravidão (o Sul era contra), aprovação e ratificação das 13ª, 14ª e 15ª Emendas à Constituição norte americana. Essa guerra deixou  828 mil mortos do lado da União, 864 mil dos Confederados, além de 50 mil vítimas fatais de civis livres. No papel tudo ficou pacificado após o final do conflito armado. 

Passados 157 anos ainda existe o clima de raiva entre pessoas do Sul e do Norte dos Estados Unidos.O filme "Mississippi em Chamas" (1988), do diretor Alan Parker, retrata de forma fictícia a investigação do desaparecimento de três  ativistas do Direitos Civis feitas  por dos dois Agentes do FBI, ambientado numa pequena cidade do Estado de Mississippi. Note bem que a trama ocorre no Sul, extremamente racista, por causa da decretação do fim da escravidão em 1865, deixando milhares de latifundiários na miséria. 

Luther King

O outro filme "....E o vento levou" mostra a situação de uma família escravagista após o fim da Guerra da Secessão". A temática é romântica, porém com foco no mesmo assunto. O pastor da Igreja Batista de Atlanta, Martin Luther King, no final da década de 1950 e década de 1960, travou suas maiores batalhas de implantação dos Direitos Civis no Sul dos Estados Unidos. Ao lado dele, manifestantes foram presos e agredidos por cães e policiais comandados por chefes racistas, alguns membros da terrível  Ku Klux Klan.

As eleições presidenciais deste ano no Brasil, deixou bem claro que o país ficou dividido. O Sul contra o Norte e vice-versa. Cada 13 Estados escolheram defender, por meio do voto, o candidato de sua preferência. Nem Brasília escapou, como Capital Federal. Sul, Centro-Oeste, Sudeste, e dois pequenos Estados do Norte escolheram o presidente Jair Bolsonaro (PL). Norte e Nordeste ficaram com o ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva. Nem após quatro dias do encerramento deste pleito serenou os ânimos. Agressões a eleitores de ambos os lados continuam.

Tanto petistas quanto bolsonarista partiram para a violência. Nesta sexta-feira (3), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) , Luis Barroso, precisou sair de um restaurante, em Santa Catarina por causa dos xingamentos e palavras de ordem pejorativas proferidas por simpatizantes do candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL). O clima já estava quente em setembro. Diante de um clube, em São Gonçalo (RJ), um bolsonarista ao filmar petistas iniciou confusão que terminou com ele agredido com socos, além do celular roubado. 

          Ódio 

           A animosidade, infelizmente, está em alta, e segundo diversos psicanalistas e                          psicólogos não vai             acabar tão rápido. Talvez nem acabe. O resultado destas               eleições aflorou o que milhões de                       brasileiros carregavam adormecido                 dentro do coração: o ódio pelo próximo. A falta de                             paciência,  mesmo           em relação aos familiares! Até mesmo dentro das igrejas evangélicas,                                       conhecidas por pregar o amor de Deus, ocorreu divisões entre fieis. Após a abertura               das urnas,               quem votou no petista Lula, é tratado como pária, alguém ingrato,             não digno de ficar mais nestes locais.

          Pai e mãe recusa a conviver com filhos que não votaram em Jair Bolsonaro. Irmãos                trocam                      insultos e até brigam por causa da opção política adotada neste                30 de outubro. Noras brigam com            a sogra e genros são ameaçados pelo pai da            moça que eles escolheram para casar-se. Empresas                     demitem                               funcionários  que votaram no petista Lula. Até crianças e adolescentes, estudantes de             colégios de elite, passaram a trocar mensagens odiosas, até ameaças de mortes,                   nas redes sociais.           Para se protegerem, alguns alunos estão evitando                             comparecer  às aulas.

         O que muitos escondiam veio à tona: o Brasil é igual ao Sul dos Estados Unidos, ou              seja, bem                 racista e preconceituoso. Tem raiva, principalmente, de negros,                pobres e nordestinos!  Contaminados pelo nazismo e fascismo,   classificam essa tríade          pelo suposto atraso econômico do           País. Com a vitória                petista em vários         Estados do Norte e Nordeste, tornou rotina os gritos de                                 extremistas,         pedindo que a população destas regiões não desçam para Sul e Sudeste                                quando                     sofrerem a ameaça da fome e sede. Infelizmente esse quadro não           vai mudar. Precisamos ter                    discernimento para vivermos num Brasil que se            tornou dividido. 

       Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress.


Túnel do Tempo: Allende, o primeiro presidente marxista eleito no Chile

  Redação/Hourpress


Em 4 de novembro de 1970, Salvador Allende toma posse como presidente do Chile, tornando-se o primeiro marxista eleito democraticamente na América do Sul.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Gil Eanes

 


Luís Alberto Alves/Hourpress

Gil Eanesnasceu em Lagos, cidade portuguesa, no século XV. Foi navegador e traficante de escravizados. Sendo navegador da Casa do Infante, em 1433 recebeu de D. Henrique a capitania de uma barca com o objetivo de dobrar o Cabo Bojador, que marcava o limite conhecido da costa ocidental africana. 

Com o conhecimento, os meios e os instrumentos disponíveis na altura, a tarefa não seria assim tão simples: o cabo, rodeado de recifes e envolto quase sempre em nevoeiro, parecia aos olhos dos navegadores, quer cristãos quer muçulmanos, intransponível. O mundo conhecido acabava ali, naquelas águas ferventes habitadas por monstros marinhos, como rezavam as lendas. 

Muitos marinheiros arriscaram a perigosa viagem e falharam sempre. O infante D. Henrique estava convencido que o mundo não acabava ali e incitou Gil Eanes a fazer-se de novo ao mar . “Daquela viagem – escreve o cronista Gomes Eanes de Zurara – menosprezando todo o perigo, dobrou o cabo a além, onde achou as cousas muito pelo contrário do que ele e os outros até ali presumiam”. 

O escudeiro do infante dobrou o cabo e navegou algumas milhas além do Bojador, até angra dos Ruivos, comprovando a teoria do infante de que o mundo não acabava ali. Esta boa nova permitiu que os portugueses continuassem com os descobrimentos marítimos. Um ano depois, Gil Eanes e Afonso Gonçalves Baldaia, navegaram mais para sul, passaram o trópico de câncer e chegaram ao que se presumia ser o rio do ouro. A Rua Gil Eanes (foto) fica no bairro de Campo Belo, Zona Sul de Sampa.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Variedades: Casa NaLata promove happy hour gratuito nesta sexta-feira (28)

 “A Casa NaLata é um espaço de convivência, resistência e ocupação da cidade de São Paulo através da arte

Redação/Hourpress

Como parte de sua programaçãoNaLata Festival Internacional de Arte Urbana promove um happy hour na Casa NaLata com participação do grupo de rap Avante O Coletivo e convidados, de Marcelo a.k.a SonoTWS, e da DJ Carla Arakaki, nesta sexta-feira (28) . A entrada é gratuita.
 

NaLata Festival Internacional de Arte Urbana reúne 14 artistas que transformam a paisagem da cidade de São Paulo a partir da valorização da arte de rua. Dentre os trabalhos propostos, 13 deles ficam localizados na região de Pinheiros, na capital paulista, e um na França, assinado pelo artista Thiago Nevs.

 

Dentre os participantes do festival estão os consagrados Felipe Pantone, Speto, Arlin Graff, Panmela Castro, alexHORNEST, Apolo Torres, Manuela Navas e Éder Oliveira. A obra luminosa Luz Negra, de Monica Ventura, ocupará o Largo da Batata.

 

Carla Arakaki se apresenta no happy hour da Casa NaLata - Créditos: divulgação

 

Casa NaLata, sede do evento, foi criada com o intuito de ser um espaço de convivência e troca, a fim de sustentar uma movimentação artística e democrática, unindo arte urbana, música, workshops e eventos.
 

As principais ativações dos patrocinadores também ocorrem no espaçoA TNT, que integra o hall de apoiadores desde a primeira edição do festival, conta com um lounge da marca, e a Tiger, cerveja puro malte, conta com um bar exclusivo no local, onde também promove uma exposição que dialoga com a cultura urbana, trazendo o skate como um novo suporte para criações artísticas de renomados artistas da cena do grafite


Já o QuintoAndar marca presença no lounge, com uma exposição de lambe-lambes para deixar evidente que morar melhor é diferente para cada pessoa e que o morar vai além das quatro paredes de um apartamento, valorizando o entorno e a comunidade. Os lambe-lambes podem ser retirados gratuitamente pelo público, que também têm à disposição um mapa das empenas realizadas pelo NaLata desde sua primeira edição, em 2020.

 

“A Casa NaLata é um espaço de convivência, resistência e ocupação da cidade de São Paulo através da arte, em que todos são convidados para participar das diversas ativações e atividades artísticas,” afirma Luiz Restiffe, também sócio da agência InHaus.

 

O grupo de rap Avante O Coletivo e convidados também se apresentam no happy hour na Casa NaLata - Créditos: divulgação

 

Sobre NaLata Festival

Idealizado e curado por Luan Cardoso, com coprodução da Agência InHaus, comandada por Juliano Libman e Luiz Restiffe, NaLata e C.B ME, o NaLata Graffiti Urbano Festival abre para a população paulistana a oportunidade da vivência da arte, por meio de obras de muralistas importantes do grafite, com obras recentes, feitas nos dois últimos anos. O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, apresenta esta edição, que tem patrocínio de Tiger, QuintoAndar, Mars, Suvinil, Loga,TNT e copatrocínio da Bom Ar.
 

A programação completa da Casa NaLata poderá ser conferida no Instagram do festival ou no site.
 

Serviço

Happy Hour Casa NaLata, sexta-feira, dia 28 de outubro

Endereço: Rua Teodoro Sampaio 2833

Horário: 18h às 23h

com Avante O Coletivo e convidados, SonoTWS, Carla Arakaki
 

Casa NaLata:
Endereço: Rua Teodoro Sampaio, 2833 - Pinheiros, São Paulo

*Horário de funcionamento: Sexta e sábado das 14:00 às 23:00 e domingo das 14:00 às 18:00

Entrada gratuita

Variedades: Outro pesadelo do desempregado é a perda do convênio médico

 Excesso de experiência é outra barreira para retornar ao mercado de trabalho, assim como ter mais de 40 anos



Redação/Hourpress

Você sabia que o desempregado ao ficar muito tempo sem trabalho passa a ter problemas de saúde?

 Você sabia que final de ano é a pior época para alguém que ainda não conseguiu retornar para o mercado de trabalho?

Você sabia que excesso de experiência é outra barreira para o desempregado, quando tenta obter um novo trabalho?

Você sabia que mulheres com filhos pequenos encontram mais dificuldades do que as solteiras para encontrar emprego?

Você sabia que muitos desempregados se tornam dependentes de bebidas e substâncias ilícitas para tentar esquecer o fracasso profissional?

Você sabia que na impossibilidade de mandar embora alguém com vários anos de casa, os patrões colocam o trabalhador, incluído neste quesito, na famosa geladeira, para forçá-lo a pedir as contas, por não suportar o isolamento?

Assista ao vídeo abaixo e saiba mais detalhes deste livro. 

 https://kwai-video.com/p/Yrgl5wCb

Serviço:

Livro: O flagelo do desemprego.

Autor: Luís Alberto Alves.

Edição independente.

ISBN: 978-65-00-41113-3.

Páginas: 80.

Preço: R$ 35,00.

Onde encontrar: WhatsApp 11 95691-4434.

Luís Alberto Alves - Jornalista com passagem nos maiores jornais de São Paulo e revistas técnicas de Noivas, Segurança do Trabalho e Revenda Construção. Em 35 anos de profissão ocupou cargos de repórter, editor, secretário de redação, editor-chefe. Exerceu a função de assessor de imprensa em entidades sindicais. Com oito blogues, somados atingem aproximadamente 1,9 milhão de visualizações.

Chumbo Quente: O retrato cruel da Guerra na Ucrânia

     Twitter

O retrato desta jovem soldado, aparentando menos de 30 anos, revela a interrupção de sonhos 

Luís Alberto Alves/Hourpress

A carnificina alimentada pelo ditador russo Vladimir #Putin prossegue na #Ucrânia. Este pesadelo iniciado em 24 de fevereiro deste ano mostra os estragos provocados pela guerra, onde todos perdem: invasor e invadido. O retrato desta jovem soldado, aparentando menos de 30 anos, revela a interrupção de sonhos ao perder parte da perna direita no campo de batalha. 

Ela é o retrato da mutilação provocada junto aos milhares de soldados que entregam a própria vida na defesa de sua pátria. Quantos não foram para o combate e ali deixaram a vida, destruída na explosão de um míssil, uma mina terrestre ou mesmo sendo atingidos por rajadas de tiros desferidos pelo Exército inimigo?

Toda guerra esconde nos bastidores os bilhões gastos na compra de armamentos, com a indústria armamentista enchendo os cofres com dinheiro obtido por meio de derramamento de sangue, na maioria das vezes inocente. Neste jogo tenebroso estão unidas as grandes potências: Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido, Alemanha etc. 

Tecnologia

As fábricas de munições para armas leves e pesadas rendem quantias gigantescas aos senhores da guerra. Existem pequenas cidades norte-americanas em que a economia gira em torno da produção de armamentos. A indústria de aviões de combate também fatura muito dinheiro, por causa da sofisticada tecnologia embarcada.

Quando pesquisamos os conflitos, nunca o mundo teve um momento de paz. Sempre esteve em conflito, seja na África, Oriente Médio, Ásia, América Central e Europa. Fora do campo de batalha, as armas continuam matando a serviço do crime organizado, quando fuzis e pistolas automáticas estão nas mãos de adolescentes, ao em vez de livros. 

Os Estados Unidos com pose de pacifista é a nação que mais lucra vendendo armas, inclusive mísseis. Os campos de batalha ao redor do mundo servem de laboratório para testar o índice de letalidade deste destruidor de vidas e sonhos. Para este tipo de empresário, o que vale são os milhões que entram nos seus cofres. A vida para eles é apenas algo que precisa ser destruído ou mutilado no campo de batalha, como mostra a foto acima.

Luís Alberto Alves, jornalista e editor do blogue Hourpress




Geral: Construção civil cresce acima da economia brasileira

 O mercado de trabalho na Construção Civil também vem apresentando resultados positivos

EBC
 A construção de edifícios representou mais 175.640 novas vagas


Luiz Carneiro de Almeida 

Os números do setor são animadores. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a Construção Civil foi o segundo setor com maior crescimento no segmento Industrial. A comparação do segundo trimestre deste ano, com igual período de 2021, mostra crescimento de 9,9% na Construção Civil, enquanto a economia nacional cresceu 3,2%. Nos primeiros seis meses de 2022, comparados a igual período do ano anterior, a Construção cresceu 9,5% e o país 2,5%. No acumulado dos últimos quatro trimestres, no comparativo com os quatro trimestres imediatamente anteriores, a Construção cresceu 10,5%, enquanto a economia nacional cresceu 2,6%.

 

Com isso, o mercado de trabalho na Construção Civil também vem apresentando resultados positivos. O setor já gerou mais de 430 mil novas vagas com carteira assinada no período pós-pandemia (entre março de 2020 a maio de 2022). A construção de edifícios representou mais 175.640 novas vagas, obras de infraestrutura, 93.961 vagas e serviços especializados para a construção, 166.368 vagas.

 

Mas nem tudo são flores. O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) registrou inflação de 0,44% em setembro. No ano, o Sinapi tem inflação acumulada de 10,22%: e em 12 meses, o indicador acumula alta de preços de 13,11%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, passou a ser de R$ 1.669,19, em setembro. A parcela dos materiais subiu 0,53% e passou a custar R$ 999,96 por metro quadrado.


Ferro

 

Levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aponta que pelo oitavo trimestre consecutivo, o principal problema da Construção Civil continua sendo a falta ou o alto custo dos insumos. Segundo o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os três insumos que mais sofreram aumentos nos custos entre julho de 2020 a junho de 2022 foram: vergalhões e arames de aço ao carbono (99,60%); tubos e conexões de ferro e aço (89,43%) e tubos e conexões de PVC (80,62%).

 

O crescimento do setor deve ser comemorado, mas as empresas e profissionais da Construção Civil precisam ficar atentos ao mercado e aos desdobramentos políticos do país. O aumento da taxa básica de juros, a Selic, por exemplo, ameaça adiar o sonho da casa própria de muitos brasileiros. Isso porque, com juros mais altos, o financiamento imobiliário ficará mais caro. É importante entender que o mercado sempre se adapta. Mas se os bancos e o Governo não incentivarem mais as taxas de financiamento, é provável que haja uma redução no mercado imobiliário em si, porque haverá menos oferta de crédito, menos construção e dinheiro no mercado para as pessoas financiarem imóveis residenciais.

 

O momento ainda é de expectativas para o setor. Muitas pessoas seguraram os investimentos durante os dois anos de pandemia e estão com a demanda represada.

As pessoas estão começando a pensar em investir novamente. Esse é o aspecto positivo para o futuro do mercado, mas também gera insegurança, porque a cadeia de produtos, insumos e equipamentos para a construção civil sofreu e ainda sofre muito com a falta de materiais. Se a demanda represada for solta de uma vez, a escassez de material pode ser uma das consequências.


Qualidade

 

A preocupação com o futuro é pertinente. Precisamos formar engenheiros com ótima qualificação e capacitar muito bem todos os níveis de profissionais da construção. Construção com qualidade tem durabilidade.

 

* Luiz Carneiro de Oliveira é Engenheiro civil, Coordenador da Câmara Especializada em Engenharia Civil do Crea-RJ.