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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Economia: A contabilidade dos clubes de futebol



A padronização irá facilitar a comparação entre clubes semelhantes

*Idésio Coelho
 Os clubes de futebol do Brasil têm dívidas milionárias com o governo, com bancos e com atletas. Isso não é novidade para nenhum torcedor, e mesmo quem não acompanha o futebol brasileiro já ouviu falar disso. Agora, mais de 20 anos depois da edição da Lei Pelé (nº 9.615/1998), sem que nada tenha conseguido mudar essa realidade, o Congresso Nacional novamente se movimenta para tentar melhorar a gestão dos clubes, propondo transformar em empresas as atuais estruturas de associações civis sem fins lucrativos – muitas delas, centenárias – que movimentam milhões de reais.
 A ideia do projeto de lei (PL) nº 5.082/2016, que tramita com o PL 2.758/2019 apensado, é que os clubes-empresas passem a ser Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), com capital dividido em ações, negociadas em bolsas de valores, expandindo o leque de possíveis investidores. Regras de governança corporativa e de transparência das informações aos acionistas são obrigatórias nesse tipo de estrutura societária. A padronização irá facilitar a comparação entre clubes semelhantes.
 É nesse ponto que a contabilidade assume uma de suas mais importantes tarefas, conferindo organização, critério, clareza e evidência à realidade dos ativos, passivos, receitas, despesas e fluxos de caixas das companhias de capital aberto. É fonte para tomada de decisão de gestão, compra ou de venda de atletas.
 De olho nessa movimentação em torno da criação dos clubes-empresas, a contabilidade dos clubes de futebol está passando por atualização e mudança.
 Hoje, as demonstrações contábeis dos clubes devem ser baseadas na Norma Brasileira de Contabilidade ITG 2003 – Entidade Desportiva, editada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em 2013 e atualizada em 2017. Uma nova revisão da norma já começou a ser feita, há poucos meses, por um grupo instituído pelo CFC e que reúne especialistas em contabilidade, executivos de clubes de futebol, auditores e representante da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
 Acabamos de editar uma Orientação Técnica Geral (OTG) sobre a norma, para servir de base para o balanço de 2019 dos clubes, considerando que há assuntos que precisam ser esclarecidos. Os pontos abordados incluem questões que envolvem a uniformização de procedimentos sobre ativos intangíveis, porque, aparentemente, há tratamentos distintos utilizados pelos clubes. Outro aspecto incluído na OTG diz respeito à contabilização dos contratos de transmissão de TV, uma vez que têm sido utilizados critérios diferentes pelos clubes. Ainda, o reconhecimento de receitas tem gerado tratamentos distintos e necessita ser uniformizado. A orientação é aplicável também às demais atividades desportivas, além do futebol.
 No ano que vem, completaremos uma revisão mais profunda na norma ITG 2003, considerando a possível aprovação do PL que transforma os clubes em empresas. Com padronização mais precisa dos procedimentos e uniformização da forma de contabilização, de mensuração e de apresentação das informações que são produzidas pelos clubes, essas potenciais companhias abertas vão estar preparadas para o novo ambiente que está chegando.
 Outro ponto que se pretende alcançar é a fiscalização do cumprimento da norma contábil. Hoje sabemos que há clubes que dão pouco valor à execução dessas exigências normativas. Instrumentos de fiscalização e controle dos relatórios contábeis emanados dessas normas e dos procedimentos regularmente instituídos pelo CFC estão em estudo e serão implementados.
Talvez um modelo de VAR para a checagem das contas dos clubes não seja má ideia.
 Sobre o Conselho Federal de Contabilidade (CFC)
O Conselho Federal de Contabilidade é uma Autarquia Especial Corporativa dotada de personalidade jurídica de direito público e tem, dentre outras finalidades, a responsabilidade de orientar, normatizar e fiscalizar o exercício da profissão contábil, por intermédio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua base jurisdicional, nos Estados e no Distrito Federal; decidir, em última instância, os recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais, além de regular acerca dos princípios contábeis, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada, bem como editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional. 
 *Idésio Coelho, vice-presidente Técnico do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

Economia: Prévia da Sondagem Indústria sinaliza avanço em novembro


Por sua vez, o Índice de Situação Atual apresentaria recuo de 0,3 ponto para 95,1 pontos

Redação/Hourpress

A prévia da Sondagem da Indústria de novembro de 2019 sinaliza avanço de 0,9 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de outubro, para 95,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICI cairia 0,1 ponto, para 95,2 pontos.

O resultado positivo do índice neste mês seria determinado pela melhora das expectativas dos empresários em relação ao futuro dos negócios. Após duas quedas consecutivas, o Índice de Expectativas cresceria 2,0 pontos, para 95,9 pontos. Por sua vez, o Índice de Situação Atual apresentaria recuo de 0,3 ponto para 95,1 pontos.

O resultado preliminar de novembro sinaliza queda de 0,6 ponto percentual do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para 75,2%.
Mais informações sobre os resultados abaixo. Dados completos no Portal IBRE, no link http://bit.ly/35rne8w.

Túnel do Tempo: Presidente Kennedy é morto a tiros


Para complicar mais a situação, quando ele iria depor dois dias depois na Polícia, é executado diante de várias pessoas pelo dono de boate, Jack Ruby.


Luís Alberto Alves/Hourpress

No dia 22 de novembro de 1963, durante carreata em Dallas, Texas, o presidente John Kennedy, foi morto a tiros. Passados 56 anos o crime continua ainda envolto em mistério, pois até hoje os norte-americanos não acreditam que o acusado do homicídio, Lee Harvey Oswald tenha sido o autor intelectual deste assassinato. Para complicar mais a situação, quando ele iria depor dois dias depois na Polícia, é executado diante de várias pessoas pelo dono de boate, Jack Ruby. 

https://www.youtube.com/watch?v=NOiK8yOOBYQ

https://www.youtube.com/watch?v=xtPUaC--XGk&t=55s

Raio X de Sampa: Conheça a história da Avenida Sapopemba


Apesar de algumas retificações, ela permanece basicamente com seu traçado original e, mais importante, conservando a sua antiga denominação


Luís Alberto Alves/Hourpress


A história da atual Avenida Sapopemba teve início ainda no século XIX. Naquela época, ela era conhecida como "Estrada de Sapopemba" e foi aberta para fazer a ligação entre os diversos sítios, chácaras e fazendas da região. 

 Naquele período, a atual Vila Regente Feijó (onde tem início a Avenida Sapopemba) ainda não existia. Mas a antiga Estrada de Sapopemba já estava presente na geografia da cidade. No século XIX, existiam diversas estradas "rurais" que faziam a ligação do núcleo urbano de São Paulo com diversas localidades. 

 Apesar de algumas retificações, ela permanece basicamente com seu traçado original e, mais importante, conservando a sua antiga denominação, ou seja, Sapopemba. Com a rápida urbanização de seu entorno, a antiga "Estrada de Sapopemba" perde essa característica, ou seja, de estrada rural. 

Porém, nas décadas seguintes ela ainda continuaria a ser conhecida com essa designação (de "estrada"). Os moradores, por sua vez, não se conformavam. A partir de 1940, iniciaram um movimento para a transformação da estrada em Avenida. 

A partir dos anos 70, 80 e 90, várias obras são realizadas nesta avenida. Nos seus 26 quilômetros dentro do município de São Paulo, alguns trechos são de pista dupla, outros simples e, também, trechos praticamente rurais. Desde a Água Rasa e até a "estrada do Rio Claro" no Distrito São Rafael.

 Por outro lado, deve ser lembrado que ao entrar nos municípios de Mauá e logo após em Ribeirão Pires, ela retorna ao seu passado e passa a ser denominada oficialmente como "Estrada de Sapopemba". Nesse sentido, o seu ponto final na Avenida Francisco Monteiro em Ribeirão Pires, está há exatos 29 quilômetros da Praça da Sé.


terça-feira, 19 de novembro de 2019

Geral: Tocqueville, uma visão do "american dream"


Nova edição de A Democracia na América, traduzida pela especialista em francês e historiadora, Júlia Rosa Simões, expõe a compreensão do conde de Tocqueville sobre a democracia e igualdade da sociedade norte-americana do século XIX

Redação/Hourpress
Enviado aos EUA para estudar o sistema prisional do país, em maio de 1831, o sociólogo e filósofo político Alexis Tocqueville, sem viés partidário algum, inclusive no momento em que o cenário governamental deixava de ser ocupado pela elite e se transformava em um processo massivo, reúne seus relatórios e anotações sobre a política, economia e sociedade para elaborar a obra A Democracia na América.
Visando o importante contexto político da atual grande potência mundial e a necessidade de trazer o sentido da política da construção do país, a Editora Edipro relança a obra com tradução da historiadora e especialista em francês, Júlia Rosa Simões. O livro original, que discorre sobre as leis e costumes americanos, foi lançado em 1832, e o segundo volume, sobre os sentimentos e opiniões do autor a respeito de sua viagem e os primeiros passos da nascente democracia dos Estados Unidos, em 1840. Esta nova edição da editora dos clássicos reúne os dois tomos da obra em um só volume.
O filósofo, a princípio, destaca a igualdade de condições que os americanos tinham enraizado, seja financeira ou intelectual. O autor descreve o sistema de herança, a universalidade da educação básica e, até mesmo, os recursos financeiros e educacionais dos imigrantes fundadores do país como fatores que contribuíram para essa igualdade. A Democracia na América é a fotografia da energia pela participação política de uma nação em seus primeiros passos. Tocqueville faz ainda uma predição dos Estados Unidos e da Rússia como as grandes potências do século seguinte.
Foram as anotações feitas durante a viagem aos EUA em maio de 1831 que deram origem às duas publicações de A Democracia na América, obra mais célebre do filósofo, que lhe garantiu, em 1842, o honroso título de “moderno Montesquieu”, na prestigiosa Academia Francesa. Um clássico indispensável para os apreciadores de História, Ciências Sociais e Políticas, agora, republicado pela Editora Edipro em um único volume.
Sobre o autor: Alexis de Tocqueville (1805-1859). Nascido Alexis-Henri-Charles Clérel, em uma família aristocrática francesa, o conde de Tocqueville foi filósofo político, sociólogo da democracia moderna, historiador do Antigo Regime, estadista e escritor. Tendo vivido no período mais crítico da história francesa, foi um defensor da liberdade e da democracia. Em 1856, no momento em que publicou O Antigo Regime e a Revolução, já era um escritor político consagrado e um estadista de considerável experiência – fora deputado entre 1839 e 1851 e ministro dos Assuntos Estrangeiros em 1849. Considerado um dos grandes teóricos da democracia americana, especulou sobre a natureza essencial da própria democracia: suas vantagens e seus perigos. A democracia na América, sua obra mais célebre, garantiu-lhe um título tão honroso quanto o ingresso na prestigiosa Academia Francesa (em 1842), o título de “moderno Montesquieu”. A questão que intrigou esse historiador tardio foi sempre a mesma: “Por que a marcha da civilização ocidental rumo à democracia assumiu formas revolucionárias na França? ”. Tocqueville faleceu em Cannes, no sul da França, no dia 16 de abril de 1859. As suas obras incluem ainda Du système pénitentiaire aux États-Unis et de son application en France, publicada em 1833.
 Sobre a tradutora: Julia Rosa Simões nasceu em Porto Alegre, em 1980. Doutora em História pela UFRGS (2016), mestre em História pela PUCRS (2011), bacharel em História pela PUCRS (2008) e bacharel em Música pela UFRGS (2002). Tradutora do francês. Tem experiência de pesquisa em História e tem se dedicado a indagações teóricas sobre a relação entre história e memória, bem como ao estudo das manifestações do ressentimento, do silêncio, do luto e do trauma nas narrativas historiográficas.
Ficha TécnicaLançamento: A democracia na América – Edição integral
Edição: 1ª edição, 2019
Autor: Alexis de Tocqueville
Tradutora: Julia da Rosa Simões
Editora: Edipro
Assunto: Ciência política
Preço (impresso): R$ 107,00
Preço (e-pub): R$ 69,00
ISBN (impresso): 9788552100751
ISBN (e-pub): 9788552100768
Altura: 23 cm
Largura: 13 cm
Espessura: 4,6 cm
Número de páginas: 768
Peso: 600 g
Idioma: Português
Acabamento: Brochura

Geral: NESP promove limpeza de córrego em Perus

Ação conjunta com Defesa Civil visa

à prevenção de enchentes na região


Redação/Hourpress

O Novo Entreposto de São Paulo (NESP), atendendo a solicitação da Defesa Civil e comunidade local, limpou o córrego Laranjeiras, que deságua no Ribeirão Perus, um dos mais importantes desse bairro da Zona Norte de São Paulo. Ação foi imediata, antecipando-se ao período das chuvas. Para realizá-la, foi contratada mão de obra da região.

O trecho do córrego que recebeu mais atenção, paralelo ao terreno do NESP, concentra a maior quantidade de lixo, oriunda de descarte inadequado pela população local. Cerca de uma tonelada de detritos, como garrafas, sacos plásticos e outros materiais foram retirados e encaminhados para locais apropriados.

A ideia de engajar mão de obra local na limpeza do córrego visou à conscientização dos moradores do entorno sobre a importância da correta destinação de lixo e outros resíduos. A região sofre com enchentes nos períodos de chuva. O assoreamento dos rios e córregos e o entupimento de bocas de lobo por resíduos descartados de modo errado são uma das causas das inundações.


Antes da limpeza: Córrego Laranjeiras
Depois da limpeza: Córrego Laranjeiras

Geral: Guia de Discussão sobre Atrofia Muscular Espinhal (AME) inédito é lançado no Brasil


O Guia tem como objetivo gerar um nova onda de debate sobre os desafios e oportunidades relacionadas ao atual momento da AME no Brasil, que é a principal causa genética de morte em crianças com menos de 2 anos no mundo [1]. O conteúdo é inédito e gratuito

Redação/Hourpress

Com finalidade exclusivamente educativa, a fim de discutir o atual cenário e as perspectivas futuras da atrofia muscular espinhal (AME) no Brasil, a Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda. (Biogen), empresa de biotecnologia focada em neurociência, lançou, durante o 14º Congresso Brasileiro de Neurologia Infantil (SBNI), em Pernambuco, o “Guia de Discussão sobre Atrofia Muscular Espinhal (AME) no Brasil: Trabalhando hoje para mudar o amanhã”. O material é resultado da construção colaborativa e voluntária entre profissionais de saúde, associações de pacientes e pessoas com AME.

A AME 5q é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta, aproximadamente, entre 7 a 10 bebês em cada 100 mil nascidos vivos [2], sendo a principal causa genética de morte de bebês e crianças de até dois anos de idade [1]. Se caracteriza por fraqueza progressiva, que compromete funções como respirar, comer e andar -- o que gera impacto importante na qualidade de vida das pessoas com a doença e também de sua família [3].

Christiano Silva, gerente geral da Biogen no Brasil, afirma que o Guia representa um marco importante para a comunidade brasileira de AME. “Acreditamos que educação e informação são formas poderosas de mudarmos o amanhã da atrofia muscular espinhal no país”. Na visão da companhia, é preciso disseminar conhecimento sobre a doença para que haja diagnósticos cada vez mais precoces, para que as melhores práticas de cuidados sejam conhecidas, e para que estigmas e preconceitos sejam desconstruídos. “Temos um compromisso com o bem-estar dessas pessoas e de suas famílias, e essa qualidade de vida passa, obrigatoriamente, por melhores cuidados clínicos, mas também por políticas públicas que geram inclusão social e expectativas melhores para o futuro. Apesar de sua gravidade, a AME não é uma sentença, nunca podemos nos esquecer disso”, conclui o executivo.

Resultado da atuação colaborativa entre diversos atores com ampla experiência e vivência com a doença no país, o Guia de Discussão pretende instituir uma nova onda de debates sobre as várias perspectivas de se olhar a AME no Brasil. Nesse contexto, para a companhia, o papel da indústria farmacêutica deve ir além do foco exclusivo em promover tratamentos farmacológicos. “Na Biogen, acreditamos que pesquisar, desenvolver e garantir o acesso sustentável a medicamentos que alteram o curso natural de doenças graves é primordial, porém, devemos também conhecer a fundo as necessidades dos grupos com os quais dialogamos. Somente assim conseguimos pensar em soluções de longo prazo, colaborativas, com potencial de impactar positivamente a busca pela qualidade de vida, de forma holística e integrada”, conclui Silva.
O Guia de Discussão sobre Atrofia Muscular Espinhal (AME) no Brasil está disponível para download no www.guiadaame.com.br

Também é possível acessá-lo pelo QR code: