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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Jiló com Pimenta: Hipocrisia de final de ano


A hipocrisia não é capaz de esconder a voracidade do lobo durante o restante do ano


Luís Alberto Caju

Lobos em pele de cordeiro: “Observai! Eu vos envio como ovelhas entre os lobos. Sede, portanto, astutos como as serpentes e inofensivos como as pombas”, livro de Mateus, capítulo 10, versículo 16. Nesta época de festas de final de ano a mesma cena se repete: as pessoas ruins ficam boazinhas, semelhantes aos carneiros.

 Até os políticos prometem um novo ano com mandato marcado pela justiça e honestidade. Nas empresas, o patrão que pisou nos seus trabalhadores durante 12 meses, às vezes tirando “o couro” de todos eles, aparece no refeitório, estrategicamente decorado com enfeites natalinos, discursando o amor ao próximo.

 Quando Jesus Cristo preveniu seus discípulos para que fossem prudentes como as cobras, o grande Mestre sabia das maldades ocultas existentes neste mundo. A maioria das pessoas, existem exceções, pensa apenas no próprio umbigo, sem qualquer preocupação com o seu próximo. Na guerra pelo dinheiro, vale todo tipo de arma para derrotar o adversário. Golpe sujo é desferido sem qualquer cerimônia.

 Poucos aplicam na prática os ensinamentos de Jesus Cristo de amar o próximo como a ti mesmo. Quantos filhos maldosos, agora posando de santos, abandonaram os pais num asilo? Quantos pais gastaram todo o dinheiro do salário e 13º na farra, principalmente em casas de prostituição? Quantas mulheres queimaram o que ganharam neste mês de dezembro em compras inúteis, principalmente de sapatos e roupas, onde não há mais espaço para guardar em casa?

 A gulodice é outra marca registrada desta época do ano. Geladeiras e freezers ficam abarrotados de carne, peru, pernil, linguiça, frango e, claro, grande quantidade de cerveja. O negócio é comer e beber bastante, como se o mundo fosse acabar na quarta-feira. O café da manhã de muitos é arroz, feijão, churrasco e cerveja, logo de manhã. Para essa gente alimentar bastante faz bem ao espírito.

 Quantos são bons de verdade durante todo o ano? Caridosos em ajudar o próximo, necessitado às vezes de um prato de comida ou mesmo de um copo de leite. Preferem jogar o excesso de roupas e sapatos dos armários no lixo, quando há diversas pessoas vestindo farrapos e de pés nos chão, por falta de calçados.

 Maldosos em nunca pisar os pés dentro do hospital que trata de cancerosos e contaminados pelo vírus HIV, esperando apenas a chegada da morte, que lentamente caminha rumo aos leitos onde agonizam. Maldosos em nunca oferecer um prato de comida ao mendigo que tem como abrigo as ruas e avenidas deste imenso Brasil. Maldosos em nunca fazer qualquer tipo de ação pelos escravos do vício das drogas. Preferem apenas adotar e engrossar o discurso raivoso do extermínio, de setores da nossa sociedade que apostam no ódio como resolução dos problemas.

 São esses indigentes espirituais, pois carecem do amor de Deus no coração, que se multiplicam nas redes sociais, vestindo pele de cordeiro e postando discursos lights, para passar a imagem de bondade, aproveitando a carona das festas de final de ano. Coitados! Não passam de mendigos disfarçados de capitalistas bem-sucedidos. No coração deles o amor é essência rara.

Ali predomina o ódio, rancor e vingança como antídoto contra os problemas. Precisam mostrar que são bons, quando na verdade a bondade carece de propaganda. É igual sorriso de criança. Ocorre naturalmente sem qualquer tipo de pressão. Que essas pessoas possam, um dia, acordar e perceber que a essência para solucionar qualquer problema passa por algo chamado AMOR! Principalmente pelo nosso próximo.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Jiló com Pimenta: Brasil escolhe caças da Suécia, Paranoia dos Estados Unidos






Luís Alberto Caju
 Bola dentro do governo DilmaDepois de tanto balões de ensaios, finalmente o Brasil tomou decisão correta ao escolher os caças Gripen, da empresa sueca Saab. A novela durou dez anos até o desfecho nesta semana. Os militares da FAB (Força Aérea Brasileira) nunca esconderam que não preferiam os aviões da Boeing nem o francês Refale.
Os caças suecos chegarão ao Brasil em 2016

 O País vai gastar US$ 4,5 bilhões para comprar 36 unidades da aeronave, a nova geração. A presidente Dilma Rousseff não admite, mas a espionagem dos serviços de inteligência dos Estados Unidos em assuntos privados do Brasil pesou nesta escolha. Os norte-americanos acharam que conseguiriam empurrar os caças produzidos pela Boeing, como ocorreram com outros lixos tecnológicos em décadas passadas.

 A segurança aérea brasileira corre sério risco, pois os Mirage-2000 serão desativados no dia 31. A FAB conta, atualmente, apenas com os antigos caças F-5 modernizados. Esses aparelhos ficarão na Base Aérea de Anápolis (GO), responsável pela proteção de Brasília de ameaças.

 É provável que o governo Barack Obama esteja puxando as orelhas dos responsáveis pelos serviços de inteligência, por cometerem tamanha burrice: espionar a presidente da República do seu maior aliado na América do Sul.  Como o mar não está para peixe na indústria norte-americana, perder bilhões de dólares numa concorrência deste porte, significará corte de cabeças.

Estados Unidos com medo até de sombra: O governo de Barack Obama mais parece marido desconfiado de traição da mulher. Enxerga sombra até em lugares totalmente iluminados ou mesmo chifres na cabeça de cavalo. Calcula-se aproximadamente que 700 mil pessoas nos Estados Unidos estejam no, agora, temível Banco de Dados de Filtragem de Terroristas.
Até bomba de chocolate coloca medo nos Estados Unidos

Pior: o governo se recusa a confirmar ou negar se alguém tem o nome nesta lista. O cidadão só descobre quando vai embarcar no aeroporto, rodoviária, porto ou numa blitz de rotina feita pela polícia. A alegação seria evitar que supostos terroristas possam embarcar em aviões, colocando em risco a vida de inúmeras pessoas.

 Caso o suspeito seja árabe e muçulmano, mesmo não tendo envolvimento com grupos terroristas, os olhos das agências dos serviços de inteligência estarão sempre sobre o suspeito. Mesmo que ele só goste de bombas....de chocolate.



Radiografia de Sampa: Avenida Doutor Ricardo Jafet

O antigo nome desta avenida era Água Funda

Luís Alberto Caju

 Ricardo Jafet nasceu em 1907 na capital paulista. Estudou no colégio do Mackenzie e cursou advocacia na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. 

Também foi banqueiro e industrial, inclusive presidente do Banco do Brasil entre 1951 e 1952, e diretor da Mineração Geral do Brasil.

 Associou-se ao Jóquei Club, do Clube Monte Líbano e do Clube Atlético Ipiranga. Morreu na cidade de Cleveland, Ohio, Estados Unidos em março de 1968. A Avenida Doutor Ricardo Jafet fica no bairro da Saúde, Zona Sul de SP. Antes foi chamada de Avenida Tereza Cristina e Avenida Água Funda.



Túnel do Tempo: Roubo da Taça Jules Riment



O troféu original nunca mais foi encontrado

Luís Alberto Caju

Roubo da Taça Jules Riment: No dia 19 de dezembro de 1983, conquistada com tricampeonato no México, é roubada de dentro da sede da CBF no Rio de Janeiro. O troféu nunca foi mais encontrado, virando alvo de piadas e até trechos de enredo da escola de samba Caprichosos de Pilares no Carnaval de 1985.

Economia: Amil condenada a reembolsar clientes


Quem pagou depois de 2007 deverá ser ressarcido


Luís Alberto Caju

 A Amil está proibida de cobrar por stents, dispositivo usado para evitar entupimento das artérias e que pode custar mais de R$ 10 mil. Quem pagou por ele desde 2007 deverá ser ressarcido. A medida vale também para angiografia, um tipo de exame dos vasos sanguíneos.

 É pelo menos a segunda vez, desde 2012, que o grupo Amil – o maior do mercado de saúde suplementar do Brasil, com cerca de 10% dos beneficiários de planos de saúde – é condenado a restituir dinheiro aos clientes a pedido do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

A nova decisão se aplica a todos os clientes da Amil que sofreram cirurgias cardíacas/vasculares e tiveram negada a cobertura do stent ou da angiografia desde 2007, e foi tomada pelo juiz Marcelo Augusto Oliveira, da 41º Vara Cível de São Paulo, em 29 de novembro. 
 A Amil, que já recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), deverá defender que a obrigação se aplique apenas aos beneficiários do Estado de São Paulo, mas, para o MP-SP, a decisão vale para todo o Brasil. A operadora tem três meses para apresentar à Justiça a lista de clientes que tiveram negado o direito ao dispositivo ou ao exame.
 O juiz determinou, ainda, que a Amil publique a decisão em seu site e, domingo sim, domingo não, em dois jornais de grande circulação de São Paulo, ao longo de três meses. A Amil informou, em nota, que “não comenta decisões das quais ainda caiba recurso”.
O stent é um dos principais motivos de disputa judiciais entre operadoras e beneficiários de planos de saúde. Tanto que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que considera a cobrança ilegal, estabeleceu uma súmula sobre o assunto em 2012, para tentar reduzir o número de processos.
 A Amil também briga na Justiça para não ter de pagar uma outra conta imposta pelo MP-SP. A empresa foi condenada em 2012 a rever os reajustes aplicados a planos contratados por micro e pequenas empresas nos quais foi usado o critério da sinistralidade, que leva em conta a taxa de utilização de serviços médicos por parte dos beneficiários.
A sinistralidade pode levar a reajustes elevados. No caso que gerou o processo, uma beneficiária teve aumento de 1.000% num intervalo de poucos meses.



Economia: Denúncias de passagens aéreas a preços abusivos viram debates em Brasília


O preço abusivo das passagens aéreas foi muito criticado pelos parlamentares


Luís Alberto Caju
 Deputados da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle rebateram dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e das companhias aéreas que apontaram queda no preço das passagens nos últimos dez anos. Os parlamentares denunciaram a existência de cobranças abusivas.
 Para o deputado Edio Lopes (PMDB-RR), os números oficiais não refletem a realidade. "Sem ironia, se eu chegasse aqui vindo do Exterior, depois dessa exposição, daria um prêmio de eficiência para as empresas e a Anac", comentou, sobre os dados positivos apresentados, ontem (18), em audiência pública na Câmara.
 O presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que, em 2002, não havia passagens vendidas a menos de R$ 100, enquanto, em 2012, cerca de 13% dos bilhetes domésticos estavam nessa faixa de preço. O valor do quilômetro voado, segundo ele, caiu 56% entre 2002 e 2012.
 Os dados apontam, no entanto, um aumento de 4,16% entre 2013 e 2012. Esse impacto seria fruto da elevação do custo do combustível das aeronaves.
 Edio Lopes, por sua vez, sustentou que as passagens são caras e o serviço é ruim. "Tenho aqui cópia de uma pesquisa que mostra que uma empresa cobrou R$ 8 mil na passagem de um trecho Brasília-Boa Vista. No mesmo dia, um bilhete ida e volta entre Brasil e Tóquio estava mais barato", criticou. Segundo o parlamentar, o custo das empresas não justifica um preço tão alto. O deputado propôs a criação de uma CPI para apurar o valor das tarifas aéreas.
                                                             Tarifas abusivas
 O deputado Hugo Motta (PMDB-PB) questionou a política de acompanhamento de preços da Anac e o fato de as tarifas continuarem altas mesmo com o aumento do número de passageiros. Ele pediu a aprovação de um projeto de lei (PL 6.860/13), de sua autoria, que permite a entrada de empresas estrangeiras no mercado brasileiro por tempo determinado. "Isso vai possibilitar a concorrência e diminuir disparidades de preços em períodos como o das Olimpíadas", disse.

 Já Marcelo Guaranys destacou que a Anac não tem competência para intervir nas passagens aéreas e defendeu o modelo de livre tarifa. "A agência não é competente para determinar o que é preço abusivo, o que é conduta predatória. O que podemos fazer é notificar o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica]", explicou.
 Segundo ele, a sugestão de estabelecer tetos para os valores cobrados poderá inviabilizar as promoções. “A imposição de um teto, do ponto de vista técnico, aumenta o ‘preço menor’ e é esse valor que permite o acesso de parte da população ao transporte aéreo", declarou.
 O presidente da Abear (Associação Brasileira de Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz, sugeriu que um grupo de deputados monte uma comissão para visitar as companhias aéreas e, dessa forma, tenha acesso a dados sobre a composição das tarifas. "Lá podemos explicar como se formam os preços", disse.
 Sanovicz argumentou que o valor das passagens aéreas é pressionado pela "explosão" do valor do querosene de aviação, o combustível das aeronaves. Ele afirmou que o modelo de preços adotado pela Petrobras está defasado e que os impostos incidentes aumentam o custo das empresas.
O dirigente da Abear criticou a cobrança de ICMS sobre o combustível. "Em nenhum lugar do planeta, cobra-se tributo regional sobre querosene de aviação", comentou.

Variedades: Sambista Ana Clara se apresenta no Bar Brahma Aeroclube e lança clipe




O ator Caio Castro participa do clipe de Ana Clara

Luís Alberto Caju

A jovem sambista Ana Clara se apresenta hoje, a partir das 22h, no Bar Brahma Aeroclube, diante do Palácio das Exposições do Anhembi, Avenida Olavo Fontoura, 650, Santana, Zona Norte de SP. 

No repertório o melhor do samba de raiz, canções inéditas e regravações. Ela mostra hoje o clipe da música “Essa Sou Eu”, com participação do ator Caio Castro.

 Ana Clara lançou neste ano o primeiro CD, Aos Quatro Cantos, produzido por Leandro Sapucahy, com 13 faixas, nove delas inéditas. Também, ainda neste mês, solta um EP com cinco canções, lapidadas pelo cantor e produtor Rodriguinho. Ela dividiu o palco com Fabio Jr., Só Pra Contrariar, Zeca Pagodinho, Sambô entre outros.

Serviço: Bar Brahma Aeroclube, Av. Olavo Fontoura, 650, Campo de Marte, Santana, SP. Data: 19/12/2013, às 22h. Preço: R$ 30,00.