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 O
  governador Geraldo Alckmin apresenta a nova cédula de identidade
  digitalizada, produzida a partir de coleta biométrica (eletrônica) de dados e
  com nove itens de segurança que dificultam fraudes, reduzindo
  significativamente a possibilidade de falsificações. O novo processo vai
  acelerar a emissão do documento, além de permitir a criação de um banco de
  dados que vai colaborar no esclarecimento de crimes. 
 
|  |  | O governador Alckmin apresentou o novo RG |  
 
 
“É um grande avanço em termos de identificação
  civil e investigação criminal, além de reduzir custos para o Estado”,
  destacou o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira. 
 
 A medida
  faz parte de um processo de modernização do Instituto de Identificação
  Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), que passa a contar com uma nova Central de
  Expedição de Carteiras de Identidade Digitalizadas. O gasto do Estado com a
  emissão do RG que era de R$ 35, passa a ser R$ 9,69. A modernização do
  sistema trará ao Estado uma economia de mais de R$ 10 milhões por mês, já que
  o IIRGD emite cerca de 400 mil documentos a cada 30 dias.  
 
 Os novos
  RGs passarão a ser emitidos com um novo layout - confeccionado em papel
  especial, com película protetora. O documento traz nova tipologia. O número
  do RG, por exemplo, aparece em vermelho e negritado, para facilitar a
  visualização. Foto e impressão digital também vão permitir imagens mais
  nítidas. 
 
 A Central
  do IIRGD – que não atende o público – e dez postos do Interior já contam com
  os kits para a coleta eletrônica de digitais e fotos. Funcionam nas sedes
  Departamentos de Polícia Judiciária do Interior (Deinter). Até março, outros
  200 kits serão enviados ao Interior para ampliação dos serviços. Para o
  atendimento ao público na Capital, um projeto piloto entrará em funcionamento
  no Poupatempo da Luz, no próximo mês. 
 
 “Estamos
  dando um grande passo no sentido de facilitar a vida do cidadão, que vai
  ganhar tempo”, disse Alckmin, já que a entrega da nova cédula será mais
  rápida. “Também haverá mais segurança para não ter carteira de identidade
  falsificada, além de o sistema ser um instrumento importante para polícia
  esclarecer crimes.” 
Nas próximas semanas, cada Seccional da Polícia Civil da Grande São Paulo e
  15 postos da Grande São Paulo vão receber os kits de coleta informatizada. A
  expectativa é que os 550 postos do Estado, incluindo os Poupatempos da
  Capital, recebam os equipamentos eletrônicos até o final do ano.
 
 
 Com a coleta eletrônica, o cidadão não precisará
  mais arcar com o custo para fornecer a fotografia, pois o sistema prevê uma
  captura digital e padronizada da foto nos postos de atendimento. A principal
  vantagem para o cidadão é a redução do risco de falsificação da cédula de
  identidade, já que o novo documento tem nove itens de segurança. 
 
 Um deles
  será o chamado QR Code, impresso no verso do RG. O código armazenará as
  informações do documento, como nome, data de nascimento e de emissão, e a
  fotografia criptografados. 
“Usando um aplicativo, a polícia poderá ler o código e ver se bate com as
  informações da pessoa. Mais seguro e eficiente”, explicou o governador. “São
  Paulo é o primeiro Estado do país a adotar esse sistema.”
 
 
Além do QR Code, a cédula contará com outras
  marcas e sinais de segurança, como fundo invisível, sensível à luz
  ultravioleta, com o brasão da República e inscrições da Secretaria da
  Segurança Pública, Polícia Civil e IIRGD. A cédula continuará contando com o código de segurança frontal, uma
  combinação de letras e números que permite a verificação de sua
  autenticidade. 
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