Casal Ethel e Julius Rosenberg |
Luís Alberto Caju
A morte do casal
Rosenberg: No dia 10 de fevereiro de 1953, Ethel e seu marido Julius Rosenberg
foram executados na cadeira elétrica, acusados de espionagem nos Estados Unidos
para passarem segredos nucleares a então União Soviética.
Para norte-americanos
anticomunistas, ambos tiveram punição exemplar. Na visão dos pacifistas foi um
ato de violência e desafiou aos soviéticos. Segundo o governo dos EUA, Julius e
a esposa Ethel teriam dedicado dez anos a espionar as pesquisas nucleares do
Projeto Manhattan, responsável pela fabricação da primeira bomba atômica.
Os dois eram militantes do
Partido Comunista americano. Eles negaram até a morte qualquer envolvimento
neste tipo de crime. O amor do casal permaneceu durante os intensos
interrogatórios. Coragem e convicção não deixaram sair de suas bocas qualquer
indício que os incriminassem. Julius e Ethel eram judeus, o processo despertou
várias críticas contra o governo dos EUA.
Até o conceituado físico Albert
Einstein escreveu cartas ao presidente Harry Truman pedindo clemência. Tudo em
vão. Passados várias décadas os dois
filhos do casal lutam para limpar os nomes dos pais, da pecha de espiões.
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