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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Raio X de Sampa: Conheça a história da Praça Carlos Gardel

 

Luís Alberto Alves/Hourpress

 Hourpress



A Praça Carlos Gardel (foto) fica no bairro de Vila Mariana, próxima ao Parque Ibirapuera e Assembleia Legislativa de SP. No local existe um monumento em homenagem aos militares brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial. 

Carlos Gardel era o nome artístico de Charles Román Gardés, nascido em Toulose, França em 11 de dezembro de 1890. Ainda criança mudou-se com os pais para a Argentina. Aos 14 anos fugiu para o Uruguai e quando adulto e cantor retornou a Buenos Aires.

Fez muito sucesso, principalmente nas rádios dos Estados Unidos onde se tornou muito conhecido. Gravou centenas de canções e contribuiu para que o Tango ganhasse as paradas de sucesso de todo o mundo. Morreu em 24 de junho de 1935 num acidente aéreo. Veja no link abaixo, no Tik Tok, matéria feita na Praça Carlos Gardel




quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Chumbo Quente: Qual será o desfecho da crise das Americanas?

 A situação das Americanas é parecida com a do Mappin, primeira loja de departamentos fundada em 1913

  Troad


Luís Alberto Alves/Hourpress

Se os donos das Americanas olhassem para o túmulo onde está sepultada as lojas Mappin, prestariam atenção ao que está escrito na lápide: “Você será amanhã, o que sou hoje”. Quando o executivo Sergio Rial pulou do barco da presidência das Americanas no dia 11 de janeiro, ao descobrir um rombo de R$ 20 bilhões relacionados a dívidas com fornecedores, sentiu algo de podre na contabilidade da empresa.

Ao voltar no tempo, em 1999, a situação das Americanas é parecida com a do Mappin, primeira loja de departamentos fundada em 1913, por dois britânicos, inovadora no mercado de varejo, inclusive lançando a jornada de 8 horas de trabalho por volta de 1917. Porém fraudes e endividamento gigantesco acenderam o estopim de sua falência.

Mappin

O problema do Mappin começou quando a acionista majoritária, Cosette Alves, em 1996, caiu na lábia do golpista Ricardo Mansur, que lhe fez proposta estimada entre US$ 20 milhões e US$ 25 milhões (algo em torno de R$ 100 e R$ 125 milhões em valores de hoje) para  adquirir a empresa. Três anos depois, Mansur quebrou o Mappin e a Mesbla e devia no mercado US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 9,4 bilhões em valores de hoje).

Ele deu calote em funcionários, investidores, Receita Federal e governos estaduais. Em 2011, a Justiça condenou Mansur em dois processos criminais a pena de 11 anos e meio de prisão por gestão fraudulenta. Um dos donos das Americanas é o bilionário Jorge Paulo Lemann, 82 anos, atualmente o homem mais rico do Brasil, com fortuna avaliada em R$ 72 bilhões.  Até agora ele não se pronunciou para dizer como este problema será resolvido. Será que as Americanas vai repetir a tragédia do Mappin?

Americanas avalia possibilidade de pedir recuperação judicial

A Americanas S.A. divulgou hoje (19) ao mercado, conforme determina a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), fato relevante informando que avalia a possibilidade de entrar com pedido de recuperação judicial em caráter de urgência “nos próximos dias ou potencialmente nas próximas horas”.

De acordo com a empresa, se isso ocorrer, o pedido será resultado do posicionamento do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), que suspendeu, em decisão monocrática referente a mandado de segurança impetrado pelo Banco BTG, o efeito da concessão estabelecida pela Décima Quinta Câmara Cível, também do TJRJ, para retomada dos direitos da companhia de reaver valores compensados por credores nos termos da decisão cautelar proferida pelo Juízo da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, nesta semana.

Na mesma decisão, o Órgão Especial determinou o bloqueio de R$ 1,2 bilhão em conta do Banco BTG até a apreciação do mandado de segurança. A empresa afirmou que, além disso, a posição de caixa disponível da companhia para suas atividades alcançou, nesta quinta-feira, o valor de R$ 800 milhões. Conforme informou o Órgão Especial, parcela significativa deste valor estava injustificadamente indisponível para movimentação pela companhia na data de ontem. (AB)

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress

Economia: Maioria dos endividados brasileiros em 2022 era mulher e jovem

 

Índice de famílias endividadas chegou a 77,9%, um recorde histórico

    Pixabay
Drama: 77,9% das famílias estavam endividadas em 2022, uma alta de 7 pontos percentuais em relação a 2021


Agência Brasil 

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) anual mostra que o perfil da pessoa endividada no Brasil é de uma mulher, com menos de 35 anos e ensino médio incompleto, moradora das regiões Sul ou Sudeste, cuja família recebe até dez salários mínimos. A pesquisa foi divulgada hoje (19) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na série histórica, iniciada em 2011, o ano bateu recorde: 77,9% das famílias estavam endividadas em 2022, uma alta de 7 pontos percentuais em relação a 2021 e de 14,3 se comparado com 2019, antes da pandemia de covid-19. O índice mais baixo foi registrado em 2018, quando 60,3% das famílias estavam com dívidas.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destacou que a pandemia reverteu a tendência de queda no endividamento que era registrada até 2019, especialmente entre os mais pobres. Segundo ele, os “efeitos perversos” da pandemia, com o fechamento de negócios e o aumento do número de desempregados, e no pós-pandemia, o avanço da inflação, fez com que as famílias com rendas mais baixas precisassem recorrer ao crédito para manutenção do consumo de primeira necessidade.

“Enquanto entre as famílias de maior renda foi a retomada do consumo reprimido que levou a maior contratação de dívidas. Esses fatores geraram o aumento no número de endividados em 2022 no país”, afirmou Tadros.

Recorde de superendividamento

A Peic anual indicou que, do total de endividados, 17,6% se consideraram muito endividados, a maior proporção da série histórica. A cada dez famílias com renda mais baixa, duas comprometeram mais da metade da renda mensal para o pagamento das dívidas. Já entre aqueles com maiores salários, o índice cai pela metade, o que sugere que o superendividamento está concentrado entre os mais pobres.

“Em média, durante 2022, o brasileiro gastou, a cada R$ 1 mil, R$ 302 em dívidas. No total, 70% das famílias comprometeram pelo menos 10% da renda com essa finalidade. Mais de 1/5 dos endividados tiveram de gastar, no mínimo, metade do salário para pagar dívidas”, diz a CNC.

O diretor de Economia e Inovação da CNC, Guilherme Mercês, afirmou que é importante que sejam adotadas medidas que possibilitem uma redução nos juros e na inflação, com uma nova âncora fiscal para a gestão das contas públicas.

“Em mais de dez anos, nunca as pessoas se sentiram tão endividadas, e o que a Peic demonstra é que o superendividamento é principalmente um problema para as famílias de baixa renda. Se esse endividamento diz respeito ao custo dos créditos e da inflação, um dos fatores essenciais para resolver isso é ter uma economia brasileira com juros mais civilizados, porque taxa de juros alta é sinônimo de dívidas caras, sempre”, disse Mercês, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro.

Para o diretor, programas de renegociação de endividamento como os que estão sendo anunciados pelo governo federal são fundamentais e “estancam as angústias das pessoas e famílias”. “Mas, em termos estruturais, o que vai resolver esse problema é uma taxa de juros mais baixa”, ressaltou.

Economia: Sem declarar apoio ao governo, CSP-Conlutas defende revogação total de reformas


Centrais sindicais participaram de reunião com presidente Lula no Palácio do Planalto

EBC/Marcelo Camargo

O presidente Lula conversou com dirigentes de várias centrais nesta quarta-feira (18)


 Redação/Hourpress

A CSP-Conlutas apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em reunião com centrais sindicais, nesta quarta-feira (18), um programa emergencial para o País. Na apresentação, a central posicionou-se contra os atos golpistas da ultradireita, mas sem declarar apoio ao governo Lula.

O encontro com o presidente aconteceu no salão nobre do Palácio do Planalto e reuniu dirigentes de dez centrais sindicais para discussão sobre a política de reajuste do salário mínimo e demandas do movimento sindical.

Entre os pontos defendidos pelo membro da Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, estão a revogação total das reformas trabalhista e da Previdência, o não pagamento da dívida pública, o cancelamento das privatizações da Petrobras e Eletrobras e rumo à adoção do salário mínimo calculado pelo Dieese, que atinge R$ 6 mil atualmente.

Classe

Embora seja crítica ferrenho do governo Bolsonaro, a CSP-Conlutas vai manter total independência e autonomia perante o governo Lula. Isso significa dar continuidade à organização e mobilização dos trabalhadores em defesa dos direitos. Neste sentido, Mancha apontou o socialismo como única saída para a classe trabalhadora.

“Somente com a mobilização dos trabalhadores seremos capazes de promover as mudanças necessárias, somente com liberdade para lutar, para nos organizar, para criar comitês de luta, teremos um sindicato livre e os trabalhadores poderão organizar seu próprio projeto, o projeto dos trabalhadores”, finalizou Mancha.

Economia: Sindicato dos auditores agropecuários reprova critérios para cortes de cargos no Mapa

 É dever do Sindicato se manifestar de forma veemente neste momento decisivo

  Freepik



Redação/Hourpress

Diante do cenário de descontentamento e apreensão entre servidores do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com a drástica redução de cargos e funções comissionadas da pasta, anunciados pelo Decreto nº 11.332, de 1º de janeiro de 2023, o Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical) enviou ofício ao Executivo nesta quarta-feira (18). No documento, solicita a reestruturação do quadro funcional, com os custos unitários das funções do Mapa, de forma que sejam mantidas áreas que darão suporte administrativo a todas as pastas recém-criadas, fazendo jus ao volume, à complexidade e à importância estratégica das competências do Ministério.
 

No mesmo ofício, enviado pelo Sindicato aos ministros Rui Costa (Casa Civil); Carlos Fávaro (Mapa) e à ministra Esther Dweck, de Gestão e Inovação nos Serviços Públicos (MGISP), o ANFFA afirma que a redução ou substituição de funções por outras destinadas a atividades de menor complexidade, afetam sobremaneira o humor dos servidores lotados no Mapa.
 

Segundo o documento, a redução de 43% na estrutura do Mapa (em custo unitário de função) já causou enorme prejuízo à pasta, conforme os critérios preestabelecidos pelo Decreto. O documento aponta que a medida gerou cortes drásticos em áreas sobre as quais não houve cessão de estruturas para a criação dos novos ministérios - sobretudo a de fiscalização em defesa agropecuária (redução de 15,8%) e as Superintendências Federais de Agricultura (redução de 23,43%).


Produção
 

Para o ANFFA, o descontentamento dos servidores tem origem no que consideram uma demonstração de desconsideração ou de falta de conhecimento da administração pública, sobre a magnitude das atividades empreendidas em prol de todo o setor agropecuário, tendo em vista que a Defesa Agropecuária, as relações internacionais e a transferência de tecnologia, entre outras áreas, afetam diretamente pequenos e grandes produtores e agroindústrias. Tanto a monocultura de commodities, como a produção familiar, inclusive a pesca e a aquicultura.
 

O presidente do ANFFA, Janus Pablo de Macedo, entende que é dever do Sindicato se manifestar de forma veemente neste momento decisivo, em que novos gestores estão tomando conhecimento das reais condições de funcionamento do Ministério. "Fizemos um relato fiel da situação e esperamos que, entre outras medidas, a seleção para preenchimento de cargos em comissão e funções de confiança referentes aos órgãos específicos, singulares e às unidades descentralizadas do Mapa, seja feita a partir de critérios meritocráticos preestabelecidos", esclareceu.
 

De acordo com o presidente, a seleção vem causando a apreensão entres os servidores. Janus ainda destaca que o critério da meritocracia é fundamental para o cumprimento de metas do Mapa e para combater desvios na administração pública.

Economia: Início de janeiro sinalizam alta para gasolina e etanol

 Após baixa em dezembro, preço da gasolina sobe 1,59%; etanol aumenta 2,74%

   EBC

Todas as regiões brasileiras registraram alta no preço dos combustíveis


Redação/Hourpress

O último Índice de Preços Ticket Log (IPTL) apontou que 2023 iniciou com a gasolina e o etanol em alta em todo o País. O preço médio nacional para o litro da gasolina fechou os primeiros dias do ano a R$ 5,35, um acréscimo de 1,59%, se comparado a dezembro. Já o etanol foi comercializado a média de R$ 4,44, com alta de 2,74%.    

“Após oscilações, o preço do litro da gasolina fechou dezembro de 2022 com redução de 1% no comparativo com novembro e média anual de R$ 6,34. De acordo com o IPTL, quando comparamos o preço atual com janeiro de 2022, há um recuo de 22% no preço médio desse combustível. Já o etanol, vem registrando aumentos consecutivos em todo o País desde novembro e acréscimos mais elevados, quando comparado a gasolina”, destacou Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil. 

Todas as regiões brasileiras registraram alta no preço dos combustíveis. O acréscimo mais expressivo para a gasolina foi identificado no Centro-Oeste, de 2,13%, onde o preço passou de R$ 5,21 em dezembro para R$ 5,32 em janeiro. Porém, a média mais cara para o combustível foi encontrada no Norte, a R$ 5,52, com acréscimo de 1,19%. A média mais baixa foi registrada nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 5,17. 

Maior

Já o Nordeste apresentou o maior aumento do País para o litro do etanol, de 4,75%, que passou de R$ 4,23 para R$ 4,43. O preço médio mais caro foi registrado nos postos do Sul, a R$ 4,65, com alta de 2,29%. Bem como em dezembro, o etanol mais barato entre as regiões foi encontrado no Centro-Oeste, a R$ 4,09, mesmo apresentando o segundo maior acréscimo no preço, de 2,97%. 

Na análise por Estados e Distrito Federal, apenas seis registraram queda no preço da gasolina: Acre (-1,59%); Rio Grande do Norte (-1,13%); Paraíba (-0,68%); Pernambuco (-0,56%); Maranhão (-0,11%); e Tocantins (-0,04%). Já para o etanol, recuos foram identificados somente em Roraima, de -2,80%, e no Rio Grande do Norte, de -1,15%. 

Ainda entre os Estados, o acréscimo mais expressivo para a gasolina neste início de ano foi registrado nas bombas de abastecimento do Ceará, de 7,25%, que passou de R$ 5,37 para R$ 5,76. Já Roraima comercializou o litro do combustível pela média mais alta do País, a R$ 5,96. O preço médio mais baixo para a gasolina foi encontrado na Paraíba, a R$ 4,93. 

Média

Com 12,46% de aumento no preço do etanol, em relação a dezembro, a Bahia se destacou com a maior alta entre os Estados e comercializou o combustível a R$ 4,64. Ainda assim, o Pará liderou o ranking do preço médio mais alto para o etanol, de R$ 5,19; e o Mato Grosso comercializou o combustível pela média mais baixa, de R$ 3,87. 

“Assim como em dezembro, o etanol segue sendo economicamente mais vantajoso para abastecimento apenas no Mato Grosso. Ao optar pelo etanol, o motorista conta com um combustível ecologicamente mais viável para o abastecimento. Por ser produzido a partir da cana-de-açúcar ou milho, o etanol é capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, conclui Pina. 

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.

 

Opinião: Desigualdade social, exclusão e polarização política

 É o tecido social que se esgarça, o diálogo que se rompe

    Pixabay

Essa desigualdade pode ser percebida em cada grupo ou setor social 


*André Naves

 

A polarização político-eleitoral, que tantos males traz ao desenvolvimento nacional, é uma consequência da nefasta desigualdade social existente em nosso país. Essa desigualdade pode ser percebida em cada grupo ou setor social que se encastelou em bolhas ideológicas incomunicáveis, formadas a partir de diferentes conjunturas e percepções da realidade de cada um.

 

Condições materiais extremamente distintas levam a incomunicáveis torres de marfim habitadas por setores sociais cada vez mais apartados uns dos outros: é o tecido social que se esgarça, o diálogo que se rompe, e realidades diversas são ignoradas.

 

Com grupos incomunicáveis, a representação política, que deveria ser democrática, e, portanto, deveria contar com a participação de todos, se torna exclusiva dos setores sociais que possuem influência política. Dessa forma, grupos politicamente dominantes predam os recursos públicos, instituindo políticas públicas exclusivistas e ineficientes, geradoras de privilégios, desvios e deturpadoras das prioridades sociais. Esse mecanismo excludente determina a menor transparência das relações políticas, impulsionando a corrupção.


Excluídos

 

A desigualdade social leva à políticas públicas corruptas e excludentes. Nascidas no seio da desigualdade social, políticas públicas exclusivistas promovem ainda maior exclusão de setores populacionais já historicamente excluídos, marginalizados ou precariamente incluídos.

 

Ora, políticas públicas que privilegiam injustamente certos grupos dominantes em detrimento de outros geram sentimentos e ações de ressentimento e revanchismo por parte daqueles excluídos. Onde deveria haver uma relação social de cooperação, vicejam os males da competição destrutiva. Onde os valores do progresso e da inclusão deveriam florescer, a reação à exclusão é a tônica.

 

A desigualdade social gera a polarização política que, por sua vez, determina estruturas sociais excludentes que realimentam a desigualdade!

 

Para que a polarização política seja minimizada, faz-se urgente reduzir ao máximo as desigualdades sociais por meio de políticas públicas inclusivas, que ajudem na construção de estruturas sociais sustentáveis, emancipatórias e justas. Dessa maneira, será possível concretizar e aprofundar os Direitos Humanos: cada indivíduo e a coletividade poderão contar com a efetiva e real igualdade de oportunidades!

 

*André Naves é Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; Mestre em Economia Política.