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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Economia: Suspensão de prova de vida vai até abril, diz presidente do INSS

 

Órgão incentiva beneficiários a regularizem a situação o quanto antes


Agência Brasil 

Arquivo

A obrigatoriedade da prova de vida anual para beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) seguirá suspensa até o fim de abril, disse hoje (23) o presidente do instituto, Leonardo Rolim.

“A partir de maio, volta a ser obrigatório”, afirmou Rolim, que participou nesta segunda de uma transmissão ao vivo pelo canal da Secretaria da Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, no YouTube.

A prova de vida anual, obrigatória para que aposentados e pensionistas do INSS não tenham seus benefícios bloqueados, está suspensa desde março do ano passado, em razão da pandemia de covid-19. A suspensão vem sendo prorrogada desde então.

Antes do anúncio desta terça-feira (23), um decreto publicado em 20 de janeiro havia prorrogado a suspensão da obrigatoriedade até fevereiro. Segundo Rolim, 5,3 milhões de beneficiários deixaram de fazer a prova de vida no ano passado, sem que tivessem seus benefícios bloqueados.

Prova de vida digital

Na transmissão desta terça, foi anunciada a ampliação de um projeto piloto que permite a 5,3 milhões de beneficiários realizarem o procedimento por meio digital. O serviço está disponível no aplicativo MeuGov.br, que pode ser baixado em celulares com sistema operacional Android e iOS.

Apesar da suspensão da obrigatoriedade ter sido novamente prorrogada, o INSS incentiva que os beneficiários regularizem a situação o quanto antes.

Veja abaixo o vídeo divulgado pelo órgão com um passo a passo para  fazer a prova de vida digital.

 

 

Economia: IBGE abre inscrições para 180 mil vagas de recenseador

 

Emprego é temporário e deve durar três meses

Agência Brasil 

Agência IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abre hoje (23) inscrições para 181.898 vagas para recenseador do Censo Demográfico 2021. Os empregos são temporários, inicialmente por três meses, e têm remuneração atrelada à produtividade, ou seja, ao número de domicílios visitados e de pessoas recenseadas.

O trabalho do recenseador envolve a visita a domicílios e a aplicação do questionário do Censo aos moradores desses locais e exige o ensino fundamental completo.

As vagas são para 5,3 mil municípios e o local de trabalho deverá ser escolhido no momento da inscrição, que deve ser feita até 19 de março pela internet. O valor da taxa de inscrição é de R$ 25,77.

A seleção será feita através de prova a ser realizada no dia 25 de abril. No site do Censo é possível obter informações sobre o processo seletivo e também será possível simular o salário de recenseador.

Agente censitário

Também estão abertas inscrições, até 15 de março, para os processos de seleção de agentes censitários supervisor (16.959 vagas) e municipal (5.450). Os agentes supervisionam o trabalho dos recenseadores e devem ter o ensino médio completo.

Os agentes censitários municipais terão a remuneração de R$ 2.100. Já os supervisores ganharão R$ 1.700. Ambos empregos são temporários, com duração inicial de cinco meses e carga horária semanal de 40 horas.

A inscrição também é feita pela internet e custará R$ 39,49. A prova para esses cargos será aplicada no dia 18 de abril, o que permite que o candidato concorra tanto para recenseador quanto para agente censitário.

O Censo é realizado a cada dez anos e estava previsto para o ano passado, mas acabou sendo adiado para este ano devido à pandemia de covid-19.

A pesquisa pretende visitar os mais de 70 milhões de endereços do país, com o objetivo de conhecer informações como as características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.

Artigo: Estudo: 55% das brasileiras não sabem identificar seu período fértil

 

O percentual também é alto entre as mulheres que estão tentando engravidar


Redação/Hourpress

Freepik

Para as mulheres que estão tentando engravidar, o período fértil é o mais importante momento do ciclo. Porém, nem todas as mulheres sabem identificar quando estão no período fértil. Conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 55% das brasileiras não sabem identificar o período. Sendo que entre as mulheres que estão tentando engravidar, pelo menos 52% não conseguem reconhecer quando estão no período fértil.

Os dados por estado demonstram que, no Distrito Federal, pelo menos 52% das mulheres sabem quando estão no período fértil. Em Minas Gerais e em São Paulo, o percentual é de 49%. Já no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, o percentual cai para 47% e 46% respectivamente. O estado em que menos mulheres sabem quando estão no período fértil é o Sergipe, com 34% das participantes.

O estudo também constatou que entre as mulheres mais jovens, dos 18 aos 29 anos, o percentual das que não sabem identificar o período fértil é mais alto, do que nas outras faixas etárias (59% dos 18 aos 24, e 55% dos 25 aos 29). Todavia, o corpo apresenta sintomas quando está ovulando, mas essa informação é desconhecida por 52% das participantes do estudo. Nem sempre os sintomas são tão claros, e por isso tantas mulheres desconhecem a informação. 

Rondônia, é o estado em que mais mulheres sabem que o corpo apresenta sintomas de ovulação, com 64% das entrevistadas. Já em Santa Catarina, e no Paraná, pelo menos 53% sabem sobre esses sintomas. Em São Paulo, pelo menos metade da população tem esse conhecimento. E no Rio de Janeiro, esse percentual cai para 48%. O estado com o menor percentual de mulheres que sabem que a ovulação apresenta sintomas é o Pará, com 34% das participantes.

Saúde: Tratamento para pacientes com Diabetes não será coberto pelos planos de saúde

 

Apenas 18 contribuições concordaram com a decisão preliminar da ANS em não incorporar o procedimento


Redação/Hourpress

Freepik

Em um momento em que as doenças crônicas são fatores de risco para a COVID-19, o tratamento cirúrgico para pacientes com Diabetes Tipo 2 - que não conseguem o controle da doença por meio de medicamentos - não terá a cobertura dos planos de saúde.
Isso porque durante a 543º reunião da diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde (ANS), realizada no dia 10 de fevereiro, a área técnica manteve a recomendação de não inclusão do procedimento no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde. A decisão final, no entanto, será emitida pelos diretores da ANS e deverá ser anunciada definitivamente na próxima reunião, no próximo dia 24.

"A não recomendação da cirurgia metabólica demonstra que a ANS está deixando de ouvir a comunidade científica, entidades médicas e a população que sofre com a doença", declarou o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, uma das entidades que contribuiu cientificamente para a inclusão do tratamento no rol da ANS, Fábio Viegas.

Ele destacou ainda que o último estudo global - publicado recentemente pelo The Lancet e que analisou fatores de risco em 204 países e territórios — revelou que a crise global de doenças crônicas e a falha da saúde pública, em conter o aumento de fatores de risco altamente evitáveis, deixaram as populações vulneráveis a emergências agudas de saúde, como a covid-19.

Números da consulta pública - Em novembro, a ANS abriu uma Consulta Pública para ouvir a sociedade civil sobre os pareceres técnicos de atualização do rol. A cirurgia metabólica foi o procedimento cirúrgico que mais recebeu contribuições. Das 1552 contribuições, 99% eram favoráveis à incorporação, de acordo com levantamento feito com os dados disponibilizados pela ANS.

Entre as entidades que enviaram contribuições favoráveis estão a ADJ - Diabetes Brasil, Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), sociedades médicas como Sociedade Brasileira de Diabetes e Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Além disso, contou com a contribuição de profissionais vinculados à Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal e do Paraná, a Hospitais como o Sírio Libanês, Hospital Universitário Santa Terezinha e Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Moinhos de Vento, e a pesquisadores da Universidade de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) , Faculdades Integradas do Vale do Itajaí (Univale), entre outras.

Apenas 18 contribuições concordaram com a decisão preliminar da ANS em não incorporar o procedimento ao rol. Destas, 14 contribuições foram feitas por planos de saúde.

Ele ainda destacou que a cirurgia bariátrica já existe no rol de procedimentos obrigatórios da ANS. "A incorporação visa apenas ampliar o acesso para os portadores de diabetes tipo 2. Sendo assim, não seria um procedimento inédito oferecido pelas operadoras, dispensando a adoção de novas tecnologias e treinamentos para as equipes que atuarão na ponta", reforça Viegas.

Custo do procedimento - Segundo dados do Estudo de Impacto Orçamentário apresentado pela SBCBM para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), incorporar a cirurgia metabólica custaria aos planos de saúde 10 centavos por usuário/mês. Técnicos da agência refizeram os cálculos e encontraram 18 centavos por usuário, apesar de se basearem em estudos dos próprios planos de saúde que têm se posicionado contrários à incorporação.

Para a SBCBM, os cálculos divergem pois a ANS se baseou em pacientes com obesidade mórbida submetidos a cirurgias ultrapassadas feitas através de cortes no abdome, diferentemente do modelo utilizado atualmente que se baseia na cirurgia feita por videolaparoscopia, que é mais segura e mais custo-efetiva.

Em outro estudo apresentado para demonstrar a custo-efetividade da cirurgia, os pesquisadores da SBCBM calcularam o custo para se melhorar e estender a vida dos portadores de diabetes, contabilizando apenas a resolução plena da doença. Isso significa que não foi levada em consideração a economia com a redução de complicações ocasionadas pelo Diabetes como amputações, transplantes de rins, hemodiálise e tratamentos de visão.

Importante ressaltar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou a cirurgia metabólica para pacientes com IMC entre 30 kg/m² e 34,9 kg/m² em 2017, através da resolução 2.172/2017.

Diferentemente da análise feita pela ANS, o processo no CFM envolveu a análise criteriosa das evidências, e a participação de especialistas de diferentes sociedades médicas. Definiu-se que pessoas com menos de 10 anos de doença, com idade entre 30 e 70 anos, com pelo menos 2 anos de tratamento sem êxito, podem submeter-se ao tratamento cirúrgico.

"Sendo dever do estado e do CFM regular o exercício médico, e um direito do cidadão que contribui para os planos de saúde, não incorporar essa tecnologia ao Rol de procedimentos obrigatórios poderá ter efeitos imprevisíveis nas relações entre os usuários e os planos de saúde, com aumento da judicialização e uma série de consequências indesejáveis", afirma o cirurgião e ex-presidente da SBCBM, Marcos Leão Vilas Bôas, - autor da contribuição feita durante a consulta pública da ANS em nome da SBCBM no ano passado.

Repercussão - Para o diretor presidente da ADJ - Diabetes Brasil, Gilberto Soares Casanova, o tratamento cirúrgico do diabetes, para quem não responde ao tratamento clinico, pode ser um ótimo recurso para as pessoas com diabetes. "A cirurgia metabólica tem 13 estudos randomizados e controlados que comprovam as vantagens dos procedimentos cirúrgicos. Negar o acesso, é negligenciar a vida", enfatiza Casanova.

Já o presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), Luiz Carlos Von Bahten, destacou na contribuição da entidade que a cirurgia metabólica reduz a incidência do surgimento de várias complicações do Diabetes Tipo 2. "Entre elas a insuficiência renal, doença vascular periférica, retinopatia diabética, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e outras. Contribui, dessa forma, para melhora da qualidade de vida e reduz a mortalidade à longo prazo desses indivíduos", reforça Bahten.

Comprovação científica - A cirurgia para o diabetes ou metabólica é indicada para pacientes com diabetes tipo 2, diagnosticado há menos de 10 anos, com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 kg/m² e 34,9 kg/m², entre 30 e 70 anos de idade e que não conseguem controlar a glicemia com o tratamento clínico medicamentoso.

O procedimento é realizado por videolaparoscopia, através de pequenos furos na parede abdominal. Essa alteração promove a passagem mais rápida do alimento do estômago para o intestino e traz mudanças metabólicas como a aceleração da produção de hormônios, que atuam no pâncreas melhorando a produção de insulina, o que normaliza os níveis de glicose no sangue.

Os estudos têm demonstrado benefícios a médio e longo prazo para a qualidade de vida destes pacientes como, por exemplo, que 45% dos pacientes entram em remissão do diabetes (deixam de tomar medicamentos e insulina) já no primeiro ano de cirurgia.

Além disso, a cirurgia metabólica é uma ferramenta eficaz para prevenir complicações graves do diabetes como a insuficiência renal, a retinopatia diabética, acidentes cardiovasculares e os problemas de úlcera e gangrena dos membros inferiores que levam muitos pacientes a ter de amputar parte da perna.

Dados sobre Diabetes Tipo 2 - O diabetes é uma doença que afeta 16,5 milhões de brasileiros (Dados da Federação Internacional de Diabetes), provocando mais de 54.877 mortes em 2010 e chegando a 61.398 no ano de 2016, havendo um crescimento de 12%, segundo os dados do Ministério da Saúde de 2018. De acordo com um estudo da Universidade de São Paulo, 77% das pessoas com diabetes tipo 2 não aderem ao tratamento.

Saúde: Governo de SP poderá endurecer quarentena a partir de sexta-feira (26)

 

Medidas de restrição de mobilidade para tentar reduzir o avanço da covid-19 no Estado de São Paulo


Redação/Hourpress

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A gestão do governador João Doria deve anunciar nesta quarta-feira (24), medidas de restrição de mobilidade para tentar reduzir o avanço da covid-19 no Estado de São Paulo.

A informação é do coordenador-executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo, em entrevista coletiva ao lado do governador Doria, na segunda-feira (22).

Segundo Gabbardo, um estudo foi entregue nesta segunda-feira ao Governo do Estado e as medidas devem ser anunciadas amanhã (24) e implantadas na sexta-feira (26).

“O Centro de Contingencia entregou hoje (22) ao governador algumas recomendações, são recomendações extraordinárias além do que está previsto no Plano São Paulo, então o governo está fazendo a análise dessas recomendações, preparando os atos no ponto de vista jurídico e conforme foi anunciado pelo governador anteriormente essas medidas serão anunciadas na quarta-feira para já estarem em vigor na sexta-feira”.

A restrição de mobilidade será um dos principais focos, segundo Gabbardo

“Então essas são recomendações que obviamente vão tratar da redução da mobilidade, de redução da movimentação das pessoas e que é o que a gente pode fazer nesse momento, reduzir essa taxa de transmissibilidade. Independentemente de ser variante ou não ser variante a forma da gente reduzir essa transmissibilidade é a mesma”, disse.

Gabbardo não detalhou quais seriam as medidas, mas deve haver alterações significativas em horários e circulação que podem, mesmo que indiretamente, impactar em transportes públicos, como em ônibus, trens e metrôs.

Segundo o coordenador, desde o início da pandemia em março de 2020, São Paulo atingiu nesta segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021, o maior número de pessoas internadas em UTI ao mesmo tempo em todo o Estado de São Paulo: 6410 internações.

Artigo: As aventuras e desventuras femininas no mercado de tecnologia

 

Na prática, isso contribui, inclusive, para que muitas mulheres se sintam excluídas em relação a seus colegas

Sarah Batista e Beatriz Tollotti
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Se tornar uma profissional de TI é uma missão difícil para a maioria das mulheres que se aventuram nesse mercado. Isso ocorre não pelo fato de não existirem vagas disponíveis, mas por uma severa questão cultural enraizada em nossa sociedade de que essa é uma área mais voltada para homens.

Dos mais de 580 mil profissionais no país, apenas 20% são mulheres, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Apesar dessa dura realidade, muitas profissionais do ramo já conseguem enxergar uma luz no fim do túnel para acabar com essa diferença.

As dificuldades começam muito cedo, quando a maioria das meninas em idade escolar são desencorajadas nas matérias mais voltadas à exatas, como física e matemática. Depois, já nas universidades, é comum se depararem com salas majoritariamente masculinas, fazendo com que muitas desistam dos cursos muito antes de sonharem com a formatura.

Nas empresas, a realidade não é diferente. Há muito mais homens do que mulheres atuando na área de TI. E a guerra dos sexos é bastante evidente. A valorização de ideias e opiniões é um dos problemas mais desanimadores para muitas profissionais do ramo. Infelizmente, é comum ver gestores, líderes ou até mesmo colegas que dão mais ouvido e importância a opiniões e conselhos vindos de homens do que de mulheres.

Na prática, isso contribui, inclusive, para que muitas mulheres se sintam excluídas em relação a seus colegas. A formação das famosas “panelinhas” dentro das empresas, desmotivam ainda mais. Tanto é que muitas acabam não resistindo à pressão.

Apesar disso, a luta pela diversidade, inclusão e igualdade entre homens e mulheres de TI tem conquistado pequenas vitórias. Um levantamento feito pela CNN Brasil Business, entre 2017 e 2020, mostrou que o número de mulheres contratadas em carreiras de tecnologia aumentou de 10,9% para 12,2%. Dentre todas as áreas deste segmento, a de finanças foi a que mais ganhou força, com 48% das vagas ocupadas por mulheres.

Por mais que esse aumento possa não parecer significativo, cada conquista deve ser celebrada. Afinal, o que não faltam são histórias e experiências difíceis enfrentadas por muitas mulheres que tentam entrar nesse ramo e também por aquelas que já estão no dia a dia da área.

Contudo, as dificuldades e empecilhos não tiram o brilho nos olhos das profissionais do setor. Muito mais do que apenas abstrair esses problemas, cada vez mais as mulheres vêm se impondo para conquistar espaço, crescer e serem valorizadas por seus conhecimentos e habilidades.

Por mais que essas dificuldades ainda estejam muito presentes no mercado, existe um lado muito bom em ser uma profissional de TI: poder trabalhar em uma área que preza pelo aprendizado constante, que cria produtos que fazem a diferença na vida das pessoas – e principalmente – poder ajudar e incentivar diversas mulheres que buscam conquistar seu espaço nesse ramo.

E uma boa forma de conquistarmos esse respeito é optando sempre por empresas que valorizam a diversidade e igualdade entre homens e mulheres, adotando ações como, por exemplo, ter a mesma quantidade de profissionais de ambos os gêneros e salários idênticos dentro dos mesmos cargos.

Além de se tornarem mais reconhecidas pelo mercado, empresas que valorizam diferentes opiniões tendem a desenvolver produtos e serviços muito mais inovadores e de alta qualidade, já que conseguem avaliar uma gama muito maior de visões e possibilidades. Ganha a empresa, a sociedade e os profissionais de todos os gêneros.

Sarah Batista e Beatriz Tollotti, profissionais de TI da PontalTech.

Geral: Pesquisa: 54% dos brasileiros deverão levar marmita para o trabalho

 

O uso da marmita será maior entre as classes C/D/E


Redação/Hourpress

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Uma pesquisa nacional encomendada pela VR Benefícios, empresa que é sinônimo de categoria em vale-alimentação e vale-refeição, mostra como as pessoas pretendem cuidar da alimentação. O estudo foi realizado pelo Instituto Locomotiva.

Sobe de 47% para 54% o número de pessoas que vai levar marmita. Ao avaliar estes dados de acordo com a classe social, fica mais claro que o uso da marmita será maior entre as classes C/D/E.

Também cresce de 10% para 17% a quantidade de pessoas que vai pedir lanches ou refeições por delivery, na hora do almoço. Diferentemente do que foi percebido no uso da marmita, a procura pelo delivery dobra nas classes A/B.

"A pandemia acelerou alguns comportamentos, como o crescimento muito forte do e-commerce e do delivery como forma de resposta à crise", explica Paulo Roberto Esteves Grigorovski, diretor executivo de Marketing e Serviços ao Trabalhador, da VR Benefícios. "Os estabelecimentos comerciais ampliaram seus serviços de entrega em domicílio ou iniciaram o delivery, além de expandir a aceitação de cartões", diz.

Em contrapartida ao crescimento do delivery, o levantamento mostra que as intenções de comer em restaurantes por quilo caem de 25% para 13%, provavelmente motivadas pela preocupação com a segurança.