Uso do sistema foi ampliado e hoje já disponibiliza mais de 50 serviços
Redação/Hourpress
Pixabay Os 2 mil componentes da Unidos da Ilusão faziam as arquibancadas balançarem Astrogildo Magno Lucinho gostava muito de carnav...
Redação/Hourpress
Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
O Projeto de Lei 1160/20 determina a interrupção, em caso de calamidade pública nacional aprovada pelo Congresso, dos pagamentos das parcelas de empréstimos consignados por pessoas físicas. Pelo texto, a suspensão valerá do início da vigência do estado de calamidade até 90 dias após seu fim.
A proposta, do deputado licenciado Darci de Matos, tramita na Câmara dos Deputados. O texto acrescenta um artigo à Lei do Crédito Consignado. O parlamentar apresentou a proposta motivado pela pandemia de Covid-19.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
Especialistas em saúde condenaram nesta quarta-feira (21), durante reunião virtual da comissão externa que acompanha o combate à Covid-19, o uso político das vacinas. Segundo eles, questionar a eficácia ou a obrigatoriedade da vacinação em massa põe em xeque a importância de programas de imunização e gera desconfiança na sociedade.
"Não podemos diminuir a confiança das pessoas na eficácia e na segurança das vacinas. Todo esse debate em torno da vacina contra a Covid -19 pode afetar o PNI [Programa Nacional de Imunizações], que conta com vacinas seguras, comprovadamente eficazes e gratuitas”, declarou o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.
Ele avalia que é preciso agir para que a desinformação não comprometa ainda mais a cobertura vacinal do País, que está em queda desde 2016 e não atinge nenhuma meta do calendário infantil desde 2018.
=> Obrigatoriedade de vacinas é alvo de debate nos Três Poderes da República
A vacinação contra a poliomielite – paralisia infantil – é um exemplo disso. Em 2015, foram vacinadas 98,29% das crianças com até 1 ano de idade. Em 2019, apenas 83,74% das crianças receberam a vacina e, até outubro deste ano, apenas 66% foram imunizadas.
Segundo a coordenadora-geral do PNI no Ministério da Saúde, Francieli Fantinato, a queda se deve ao próprio sucesso de campanhas de anos anteriores, as quais, segundo ela, criaram a falsa sensação de que não havia mais necessidade de se vacinar. Ela citou ainda questões técnicas, como horário de funcionamento das unidades de saúde e inconsistência de dados, mas reconheceu que a desinformação é um componente decisivo.
"Estamos montando um plano de comunicação para combater notícias falsas e o desconhecimento da população. Precisamos informar de forma efetiva, uma vez que a vacina é a melhor intervenção em relação às doenças imunopreveníveis”, disse.
Para a infectologista Cristiana Toscano o uso de estratégias de comunicação para enfrentar notícias falsas é urgente. "Temos a possibilidade de utilizar o debate sobre a vacina contra a Covid-19 para resgatar a confiança e o interesse da população por vacinas”, destacou.
"A BCG [tuberculose], que vinha alcançando os índices de satisfação, baixou para 63%; a hepatite B baixou para 54%; o rotavírus, para 68%; a meningocócica, para 68%, quando deveriam estar acima de 90%, pelo menos”, disse.
A declaração ocorre um dia após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está com Covid-19, anunciar um protocolo de intenções para compra de 46 milhões de doses da vacina.
"É um questão de conversar com o presidente. Não importa de onde seja a vacina. Se ela for certificada pela Anvisa, ela deve estar disponível para a população. Não podemos permitir a politização desse tema”, disse Westphalen.
Relator da Medida Provisória 1003/20, que autoriza a adesão do Brasil à aliança global de governos e fabricantes para garantir o desenvolvimento e o acesso de todos a uma vacina contra a Covid-19, o deputado Geninho Zuliani (DEM-SP) disse estar "decepcionado" com a atitude do presidente da República. "Não dá para, de forma ideológica, escolher qual vacina vamos tomar. Espero que ele possa voltar atrás na decisão.”
Para o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), a afirmação demonstra "xenofobia ideológica e ignorância". “Não se pode colocar ideologia [nessa discussão]. O Ministério da Saúde já disse que vai apoiar qualquer vacina eficaz. Isso é xenofobia ideológica e ignorância. Quem conhece o mercado de vacinas sabe que uma das fábricas da Astra-Zeneca fica em território chinês.”
O laboratório AstraZeneca, juntamente com a Universidade de Oxford, é a principal aposta do governo federal para uma futura vacina contra o novo coronavírus.
Vice-líder do governo, o deputado Aluísio Mendes (PSC-MA) saiu em defesa de Bolsonaro. “Acho que há uma interpretação equivocada da fala do presidente", afirmou. Como a Coronavac será fabricada pelo Instituto Butantan, no Brasil, Mendes acredita que o presidente quis dizer que ela só será adquirida pelo Ministério da Saúde quando tiver a eficácia e a segurança comprovadas e seu uso liberado pela Anvisa. "Aí, sim, o governo brasileiro irá comprar a vacina. Estou vendo uma politização desse discurso, feita pela oposição e por alguns segmentos da sociedade.”
Luiz Gonzaga
Redação/Hourpress
Redação/Hourpress
As vendas no comércio do Estado de São Paulo em outubro tiveram aumento de 12,46%, segundo o índice IFECAP, produzido pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). A alta se deve ao Dia das Crianças e aos avanços no Plano São Paulo de retomada e reabertura da economia paulista.
Francisco Américo Cassano
O ano de 2020 está marcado pela pandemia que já consumiu várias vidas em torno do mundo - o que é extremamente lamentável -, mas, também, pelas consequências econômicas trazidas para a maioria dos países. Estas podem ser verificadas nas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), para o exercício de 2020, que relatam decréscimos de 4,9% no PIB mundial, de 8,0% no PIB dos EUA, de 12,8% no PIB da Espanha, e, para o PIB da China está previsto um crescimento em torno de 1% (antes da pandemia o Governo chinês projetava crescimento do PIB em torno de 6%).
Tais previsões, embora possam sofrer alterações até o final de 2020, despertam uma inquietação relevante: qual o segredo da economia chinesa para crescer em um ambiente tumultuado e com previsões tão contrárias ao crescimento?
Para se entender esse segredo é necessário retornarmos ao início do século XXI, quando Hu Jintao (Presidente da República Popular da China de 2003 a 2013) e Wen Jiabao (Primeiro Ministro de 2004 a 2013) iniciaram a definição de um novo modelo de crescimento, baseado no estímulo ao consumo interno e menor dependência das exportações.
Dessa forma, o novo padrão de desenvolvimento foi apoiado no fortalecimento do mercado interno e na diminuição da dependência externa (esta, principalmente, de importações tecnológicas). Os resultados ao longo do tempo foram significativos e os investimentos efetuados em Educação e em Infraestrutura se mostraram determinantes para que a dependência externa diminuísse (os produtos chineses mudaram de patamar e começaram a fazer frente aos países mais desenvolvidos) e o consumo interno se modificasse (a criação de zonas de livre comércio permitiu que produtos, até então desconhecidos da população de baixa renda, passasse a fazer parte dos novos hábitos de consumo).
Neste mês de outubro está prevista uma sessão plenária do Comitê Central do Partido Comunista Chinês para discussão de novas diretrizes do plano quinquenal a vigorar entre 2021 e 2025. No novo planejamento está previsto a aprovação da "Circulação Internacional", ainda sem muita divulgação externa, mas que permite considerarmos ser uma maior integração com o resto do mundo e uma reação às condições externas, principalmente dos EUA, mas que pode afetar, também, Coreia do Sul, Japão e alguns países da União Europeia.
Junte-se o que foi apresentado acima com o rápido controle da pandemia por parte do Governo chinês, que segundo relatos da imprensa mundial foi obtido após severas medidas de confinamento não verificadas em qualquer outro país e nem tão pouco imagináveis para a situação, e teremos a resposta para o segredo do crescimento chinês em momento atípico da economia mundial.
Francisco Américo Cassano é Doutor em Ciências Sociais - concentração em Relações Internacionais, Professor Ajunto e Pesquisador do tema Relações e Negócios Internacionais na Universidade Presbiteriana Mackenzie.