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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Artigo: Será que agora entenderemos a importância do sono?

 

Segundo alguns analistas, esse mercado deve atingir mais de US$100 bilhões até 2023


*Rafael Moura
Arquivo
A vida nas cidades passou por inúmeras transformações ao longo da história. Nos últimos anos, passamos a assistir as construtoras investindo em apartamentos cada vez menores, com até 60m² e batendo recordes em locais compactos. O menor apartamento do País mede 9,8m² e está localizado em Curitiba. Esse movimento, aconteceu devido a diminuição de membros da família média e também, por conta da correria do dia a dia, que transformou os lares em dormitórios para um descanso rápido, após um dia corrido dentro de qualquer metrópole.

E isso estamos falando apenas nas mudanças das cidades. Além das mudanças de infraestrutura, com os dias cada vez mais apertados, problemas relacionados a saúde mental e ao sono também se tornaram mais comuns. A insônia, por exemplo, já é um dos principais problemas da sociedade e segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), ela afeta mais de 73 mil pessoas no país.

Uma noite mal dormida pode acarretar outros tipos de sintomas, como ansiedade, estresse, indisposição e dificuldades em focar nas atividades do dia ou ainda, de relacionar-se com outras pessoas. Porém, por mais comum que estes problemas pareçam, a relação deles com o sono passou a ser mais discutida durante o período que atravessamos no Brasil.

A pandemia do novo coronavírus traz novamente a importância dos nossos lares à tona. Além disso, o cuidado com aspectos psicológicos também foi pautado pelos grandes veículos de imprensa. Notamos como a nossa rotina afeta diretamente o sono e aprendemos que dormir bem traz benefícios para a saúde e para o bem estar.

Será que agora entenderemos a importância do sono? O levantamento "Será que os brasileiros estão mais sonolentos na quarentena?" mostra que 50% dos brasileiros afirmaram estar mais preguiçosos durante a pandemia e ainda, 46% dos respondentes avaliaram que a qualidade de vida deles piorou neste período.

Uma hipótese é que um dado esteja relacionado ao outro. Embora a população do mundo todo esteja atravessando uma crise que trouxe adversidades, para o mercado, economia, ciência e saúde pública, faço um convite para que cada leitor busque mais cuidados com a saúde mental e a do sono, procurar rotinas que ofereça momentos de relaxamento e de descontração.

Pensando em um momento pós pandêmico, acredito que a indústria do sono deverá alavancar. Segundo alguns analistas, esse mercado deve atingir mais de US$100 bilhões até 2023, mas a crise deve fazer subir ainda mais esse valor, devido a mudança no consumidor e o interesse da população por artigos e produtos voltados ao sono e ao relaxamento.

Não é a toa que, assim como outro setores, o do sono também ganhou um impulso nas novas soluções para dormir melhor, com uma população de cerca de 80% que afirma ter problemas na hora de dormir (ABS), às empresas de olho nesse público ficaram ainda mais esperançosas.

Nos Estados Unidos, a indústria já movimenta cerca de US$ 40 bilhões. Entre as principais frentes de negócio no que se diz respeito a produto estão melhorias para o quarto, mudança na rotina, novos medicamentos e produtos alternativos, como por exemplo, os florais. Alguns exemplos são os umidificadores, controladores de som, iluminação e temperatura, produtos para o banho, travesseiros, colchões especiais e tecnologias em produtos e aplicativos que monitoram sono.

Saber que a má qualidade do sono afeta aspectos cognitivos, emocionais e psicológicos, nos traz ainda mais responsabilidade para toda essa indústria que tem como propósito melhorar a vida dos brasileiros. Aprendemos que permanecer no mercado é então nosso principal desafio durante uma crise, mas também temos a certeza que elas não são capazes de atrapalhar nossos melhores sonhos. É preciso também repensar nossas ações e anseios e traçar novos desafios, para que nossa saúde e bem estar não entrem em colapso.

*Rafael Moura é fundador e CEO da I wanna sleep, Retail Tech focada em sono e relaxamento.
 

Economia: Impacto da pandemia é maior em pequenas empresas

 

Levantamento confirma dificuldades do setor


Luís Alberto Alves/Hourpress

Arquivo/Hourpress

Um estudo recente do Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, fez um raio x da situação das pequenas empresas afetadas pela crise econômica. A 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios” analisou a situação de 6.470 estabelecimentos, entre Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. 84% dessas empresas tiveram seu faturamento reduzido no período; 40% delas têm pagamentos atrasados e, para se adaptar ao momento, 59% mudaram sua forma de atuação.

Considerando a importância dos pequenos negócios e conhecendo profundamente o comportamento financeiro dessas empresas, para ter uma avaliação prática e estratégica das principais dificuldades das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) no período, a Celero, startup paranaense que domina a automação financeira no País, através de um software exclusivo, analisou o perfil e as mudanças de inúmeras empresas cadastradas, e constatou que, em algumas situações, as dificuldades financeiras são ainda maiores do que o revelado pelo levantamento do Sebrae.

A startup comparou o valor das dívidas acumuladas por 20% das empresas analisadas, e concluiu que o impacto financeiro no caixa das organizações foi avassalador. As dívidas acumuladas cresceram onze vezes na comparação entre os meses de março e julho de 2019 e o mesmo período de 2020.

A pesquisa da Celero aponta outras dificuldades que as PMEs enfrentam. De acordo com os índices, as contas pagas depois do vencimento aumentaram 259% no período analisado. O prazo para quitação dessas dívidas também aumentou, enquanto em 2019 a média de pagamento em atraso era de 3 dias, neste ano, passou para 7 dias. Em casos extremos, envolvendo setores como o de turismo e eventos, os atrasos dos pagamentos de contas chegaram a 45 dias. Inclusive, muitas dessas empresas não têm previsão para a quitação, ou seja, atualmente não reúnem condições de saldar seus compromissos financeiros.

Parte desse reflexo é o efeito cascata da inadimplência de seus credores. Entre as PMEs analisadas, o termo receitas “não recebidas” teve um impacto importante, com aumento de 230% em relação ao mesmo período do ano anterior. A pesquisa confirma que muitos desses empreendedores não conseguiram encontrar alternativas para se orientar na crise e retomar a lucratividade. Diante da falta de perspectivas de alguns setores para a adimplência, esse efeito dominó impacta toda a cadeia, tornando o cenário ainda mais preocupante.

Atualmente, no Brasil, aproximadamente 88% dos CNPJS são PMEs, responsáveis por um fluxo significativo na geração de renda e emprego, fatores extremamente relevantes para a recuperação do País. “Ocorre, porém, que essas empresas são as menos qualificadas e profissionalizadas no quesito gestão. Estima-se que 85% desses empreendedores não saibam a importância da gestão financeira que, naturalmente, não é só pagar contas. Entre as PMEs que fecham as portas, 6 em cada 10 alegam desconhecer os problemas de gestão”, ressalta João Tosin, CEO da Celero.

Mas, não saber como administrar esses resultados através de ajustes financeiros e de gestão é dúvida frequente no setor. O especialista em Finanças, Auditoria e Controladoria, João Augusto Betenheuzer, CFO da Celero, avalia que a pandemia agravou essa deficiência em muitas PMES, porém, já sofrem com impactos negativos da administração falha há muito mais tempo. “Muitos gestores, dessas PMEs, têm dificuldades de assimilar os aspectos da burocracia, e não sabem como driblar esse quesito. Além disso, o desconhecimento das rotinas financeiras e tributárias são fatores adicionais para dificultar a gestão” relata Betenheuzer.

No Brasil, as dificuldades atingem todos os setores, e a reação diante da crise e, também, das complexidades que envolvem o empreendedorismo, são regularmente voltadas à gestão estratégica. “Conhecer o segmento em que atua; entender quanto é o custo operacional da empresa; estar atento às medidas governamentais ou de mercado, que possam desafogar o negócio e, além disso, ter foco para acompanhamento diário, são as principais regras para o gerenciamento de qualquer negócio”, explica o especialista.

O planejamento para enfrentar a atual situação e ter resultado durante e no pós-crise, exige medidas desde já. Não é possível esperar e, muito menos, agir sem planejar.

Como nasceu a Celero?

A Celero foi lançada oficialmente em 2016, mas está no mercado desde 2014, iniciando sua trajetória como uma consultoria financeira chamada J2 Consulting. Com a disciplina e trabalho que qualquer empreendimento exige, João Tosin, João Augusto Betenheuzer e Pedro Chaves remodelaram o negócio e lançaram, dois anos depois, a Celero: startup, inovadora, com serviços de gestão e automação para o departamento financeiro das empresas.

Hoje, a startup oferece, através de tecnologia, um departamento financeiro online para PMEs de todas as regiões do País. Pioneira nesse nicho de mercado, sua plataforma é a única do mundo que automatiza toda a rotina financeira, transformando fotos ou imagens de documentos em relatórios financeiros e operações bancárias. A tecnologia, inclusive, pode ser utilizada sem a exigência de nenhum conhecimento técnico do setor, diferencial que facilita a vida dos empreendedores, impactados muitas vezes pela burocracia e desconhecimento das rotinas financeira e tributária do Brasil.

Economia: Em julho, 4,4 milhões de lares sobreviveram só com auxílio emergencial

 

Efeito da pandemia continua mais severo entre os idosos


Agência Brasil 

EBC

Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Pela primeira vez, desde o início da pandemia, o auxílio emergencial compensa em média mais que a diferença entre a renda efetiva e a habitual. Ou seja, entre os que permaneceram empregados, a renda média com o auxílio já é maior do que seria habitualmente”, disse, em nota, o economista Sandro Sacchet, autor da pesquisa intitulada “Os efeitos da pandemia sobre os rendimentos do trabalho e o impacto do auxílio emergencial: os resultados dos microdados da PNAD Covid-19 de julho.”

Segundo o estudo, em geral, os trabalhadores receberam em julho 87% dos rendimentos habituais (4 pontos percentuais acima do mês anterior) – R$ 2.070 em média, contra uma renda habitual de R$ 2.377. A recuperação foi maior entre os trabalhadores por conta própria que receberam em julho 72% do que normalmente recebiam, contra 63% em junho, alcançando rendimentos efetivos médios de R$ 1.376.

Já os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada receberam em julho 85% do habitual (contra 79% no mês anterior). Trabalhadores do setor privado com carteira e funcionários públicos continuaram a obter, em média, mais de 90% do rendimento habitual.

De acordo com o levantamento, a redução da diferença entre a renda efetiva e a habitual foi generalizada pelas regiões do país. No Nordeste, a renda efetiva subiu de 81,3% do habitual em junho para 86,7% em julho, enquanto o Centro-Oeste continua a região menos impactada (89,7%).

Conforme o estudo, o efeito da pandemia continua mais severo entre os idosos (83,5%) e menor entre os mais jovens (88,6%), e o impacto na renda foi menor entre aqueles com ensino médio ou superior (85,7% para trabalhadores com médio completo e 89,4% para aqueles com ensino superior).

Artigo: Saiba quais são os malefícios do tabaco à saúde bucal

 

O consumo contínuo da substância também aumenta as chances de desenvolver formas mais graves de covid-19


Redação/Hourpress

Pixabay

No dia 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. O tabaco influencia diretamente na saúde bucal, estando algumas lesões associadas ao seu consumo e outras a alterações sistêmicas. A pandemia de covid-19 acendeu novo alerta sobre os malefícios do tabaco, já que o consumo de cigarros cresceu durante o isolamento social, segundo dados de pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – cerca de 34% dos fumantes brasileiros declararam ter aumentado o número de cigarros fumados. Ao mesmo tempo, as possibilidades de tratamento bucal estão limitadas neste período, o que reforça a necessidade de conscientizar a população acerca dos riscos envolvidos no uso da substância.

Estomatite nicotínica, pigmentação das mucosas pelo tabaco e o câncer de boca são algumas das doenças associadas diretamente ao consumo do tabaco. O tempo de uso e a frequência são determinantes no desenvolvimento destas lesões, principalmente no caso do câncer de boca. “A estomatite nicotínica se apresenta como uma placa única e difusa, com áreas avermelhadas e localizada no céu da boca, tendo sua origem relacionada ao calor produzido pelo uso do tabaco. Tal alteração é totalmente reversível, bastando cessar o hábito de fumar”, destaca Fábio de Abreu Alves, presidente da Câmara Técnica de Estomatologia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Já as pigmentações pelo uso do tabaco, um dos principais fatores estéticos, são encontradas geralmente na gengiva e levam mais tempo para sumir, geralmente em até três anos após cessar o uso contínuo da substância.  

O tabaco também está relacionado ao mau hálito e à pigmentação amarelada dos dentes, ocasionados principalmente pelo alcatrão presente no cigarro. Outro problema frequente nos pacientes tabagistas é a doença periodontal, caracterizada por alterações das gengivas, o que os torna mais suscetíveis a perdas dentárias.

“O fumo acelera a evolução da doença periodontal, pois também diminui a resposta imunológica do paciente”, acrescenta Benedicto Bassit, presidente da Câmara Técnica de Periodontia do CROSP.

Os perigos do narguilé e do cigarro eletrônico

Mas os cigarros tradicionais estão longe de serem os únicos vilões dessa história. Estudos preliminares apontam que o uso contínuo do narguilé pode causar câncer de boca e de lábio em jovens.

Já os cigarros eletrônicos ou vaporizadores, cada vez mais populares, embora não apresentem a maioria dos elementos químicos de um cigarro convencional, também oferecem riscos de câncer e outros males. De acordo com os especialistas da CT de Estomatologia do CROSP, os líquidos utilizados nos cigarros eletrônicos, uma vez aquecidos, se transformam em substâncias cancerígenas associadas ao câncer de pulmão. Além disso, pesquisas também têm investigado uma nova doença pulmonar relacionada ao consumo desses dispositivos, que pode causar sintomas como dificuldades para respirar, dor no peito, febre, tosse e vômito.

O tabaco e a covid-19

Com a limitação das possibilidades de atendimento odontológico, por conta da pandemia, a situação se torna ainda mais complicada para o fumante. “Mesmo no caso de pacientes não fumantes, a falta de acompanhamento profissional pode levar à diminuição na qualidade dos cuidados bucais e aumento de cárie e doença periodontal, principalmente. Quando o paciente é fumante, a situação sempre pode ser mais complicada. A única maneira de diminuir de fato o impacto do fumo na saúde bucal é parar de fumar. Mas uma higiene bucal muito criteriosa pode amenizar um pouco os efeitos do manchamento dental”, afirma Marcelo Cavenague, secretário da CT de Periodontia do CROSP.  

A frequência e duração do uso do tabaco podem trazer consequências não só para os pulmões ou a cavidade oral, mas também pode aumentar o risco do indivíduo desenvolver infecções virais, como, por exemplo, a covid-19.

“Essas pessoas acabam possuindo um comprometimento maior do seu sistema respiratório e, por conta disso, o fumante apresenta maior chance de desenvolver sintomas graves do coronavírus. O melhor tratamento ainda continua sendo a prevenção, conscientizando a população e tomando medidas para desestimular o uso do tabaco”, frisa Alves.

Sobre o CRO-SP

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) é uma autarquia federal dotada de personalidade jurídica e de direito público com a finalidade de fiscalizar e supervisionar a ética profissional em todo o Estado de São Paulo, cabendo-lhe zelar pelo perfeito desempenho ético da Odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente.


Saúde: Mudanças de temperatura afetam o sistema imunológico

 

Os mais vulneráveis são crianças, idosos e portadores de doenças crônicas


Redação/Hourpress

Freepik
Após o Brasil passar por uma onda histórica de frio, com temperaturas negativas e neve na região Sul, os dias de sol e calor voltam a surgir. Com isso, espirros, tosses e alergias também aparecem. Em épocas de variações climáticas, é preciso saber como proteger o sistema imunológico, principalmente durante a pandemia de Covid-19.

"O tempo frio e o aumento da poluição lesionam diretamente a mucosa do nariz, ressecando-a. Isto aumenta o risco de invasão de vírus e bactérias, e pode desencadear crises de asma, rinite e até ataques cardiovasculares", explica o pneumologista da DoctoraliaCiro Kirchenchtejn .

Além do tempo frio, o confinamento causado pelo coronavírus faz com que a exposição ao sol diminua, interferindo diretamente na produção de vitamina D, essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico. "Se durante o isolamento o indivíduo aumentar o consumo de álcool ou tabaco, também pode ter seu sistema imunológico prejudicado", alerta o pneumologista.

Ainda segundo o especialista, é importante reforçar a atenção aos hábitos que afetam diretamente o bom funcionamento no nosso corpo. "Ao invés de consumir produtos industrializados, as pessoas devem dar preferência aos alimentos in natura, fontes diretas de fibras e vitaminas que garantem a integridade das nossas defesas. Crianças, idosos e portadores de doenças crônicas merecem cuidados redobrados, pois são os mais vulneráveis neste período", revela Kirchenchtejn.

Para ajudar na proteção, é importante estar com a saúde em dia. "Todos devem ser vacinados para os agentes mais comuns, como a gripe e o pneumococo, e manter acompanhamento médico, a fim de garantir a estabilidade e a melhora das doenças crônicas", reforça o pneumologista.

Coronavírus

O frio pode aumentar a resistência do vírus no meio externo, como em corrimões, mesas e balcões. "Por isso, é fundamental manter o uso de máscaras e a higiene frequente das mãos, principalmente antes de levá-las ao rosto, além do isolamento social, pois a transmissibilidade é ainda maior com a junção de tempo frio e aglomeração em locais fechados", orienta o Dr. Ciro Kirchenchtejn.

Saúde: Covid-19 já matou quase 120 mil no Brasil

 

Até o momento, 2.947.250 pessoas já se recuperaram da doença


Agência Brasil 


Arquivo

O Brasil atingiu 118.649 mortes em função da pandemia do novo coronavírus, conforme a atualização diária do Ministério da Saúde divulgada na noite desta quinta-feira (27). O resultado marca um aumento de 0,8% sobre ontem, quando eram contabilizados 117.665 óbitos desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 984 novos óbitos. 

Os casos acumulados chegaram a 3.761.391 Entre ontem e hoje as secretarias de saúde enviaram ao Ministério da Saúde informações sobre 44.235 novos diagnósticos de infecção pelo coronavírus. O total marca acréscimo de 1,2% sobre ontem, quando o painel do Ministério da Saúde trazia 3.717.156 casos acumulados.

Ainda de acordo com a atualização, 695.492 pessoas estão em acompanhamento e outras 2.947.250 já se recuperaram.

Covid-19 nos estados

Os estados com o maior número de mortes foram São Paulo (29.415), Rio de Janeiro (15.859), Ceará (8.265), Pernambuco (7.480) e Pará (6.102). As Unidades da Federação com menos óbitos até o momento são Roraima (586), Acre (607), Tocantins (635), Amapá (652) e Mato Grosso do Sul (800).

 

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 - Ministério da Saúde

Artigo: Três coisas que a pandemia deve ter te ensinado!

 

Existe uma diferença entre atender uma venda, oferecendo apenas o que o cliente pede

Eli Cintra
Arquivo

Desde o início de 2020, o mundo vem enfrentando problemas relacionados a saúde e por consequência financeiros, causados pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A situação foi tão grave que, em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou o estado da contaminação à pandemia. Com o mundo diferente, nós acabamos aprendendo mais, mesmo em meio à crise.

Negócios
Sua empresa vem enfrentando dificuldades nesse momento de crise? É possível que sim. Assim como a sua empresa, durante as quarentenas estabelecias pelos governantes, muitos negócios precisaram se reinventar: trabalhar de portas fechadas, aderir ao sistema home office, oferecer serviços de entregas, entre outras adaptações.

O consultor de negócios Eli Cintra*, da Jump Business School, elencou quais são as três coisas que todos já devem ter aprendido durante a crise. Fique atento!

1. A importância de um bom cadastro
Uma das primeiras coisas que os gestores aprenderam com a pandemia foi a importância de ter um bom cadastro de clientes. Esse cadastro deve ir além de informações como nome, endereço e telefone, abrangendo também as principais características desse cliente como:

  • Sua frequência de compra;
  • Como gosta de se relacionar (e-mail, whatsapp, ligação);
  • Quando deve ou não entrar em contato com o cliente.

Essas informações são fundamentais para que você mantenha o relacionamento com sua base de clientes, mesmo diante desse momento de crise.

2. Equipe de venda qualificada
Outro ponto de destaque, que já foi demonstrado durante a pandemia, é a importância de uma equipe de vendas realmente qualificada. Existe uma diferença entre atender uma venda, oferecendo apenas o que o cliente pede, e realmente ser um vendedor que sabe vender, abordar o cliente, construir interesses e alcançar suas expectativas.
Para que isso aconteça, treinar a equipe de vendas é fundamental. Empresas que não têm uma equipe de vendas bem qualificada estão passando por grandes dificuldades nesse momento.

3. Capacidade de adaptação
Empresas que souberam se adaptar bem à crise e de forma rápida foram as que menos sofreram os impactos da pandemia nos negócios. Em momentos de crise é preciso se reinventar.
É necessário ter uma alta capacidade de adaptação para gerar vendas no mercado seja ele como for.

Outras crises virão
A história do mundo é marcada por diversas crises que vem e vão. No momento, estamos enfrentando a crise causada pela pandemia do coronavírus. No entanto, quando ela acabar, outras crises virão. Não sabemos quando, nem quais serão os motivos. Mas, o certo é que todo negócio precisa pegar esses três aprendizados para enfrentar as próximas crises que virão.
Gostou dessas dicas? Acompanhe nosso blog para ficar por dentro de outras informações e ser um vendedor cada vez melhor.

 Eli Cintra - Consultor em Marketing, Gestão em Vendas e Treinador. Consultor Senior e fundador da JUMP – Business School, atuou por 15 anos como executivo prestador de serviço do Grupo Telefônica Vivo, estuda e trabalha há mais de 30 anos com vendas Transacionais e Consultivas.