Postagem em destaque

Crônica: Surpresas desagradáveis pregadas pelo tempo

Pixabay   Os seus quatro filhos se encontravam bem encaminhados Astrogildo Magno O   tempo não preocupava Justino. Não dava bola para ...

segunda-feira, 13 de abril de 2020

Chumbo Quente: De repente todos são iguais






As Patricinhas das Zonas Sul deste imenso Brasil perceberam que viajar para os lugares top de linha não é mais motivo de ibope



Luis Alberto Alves/Hourpress


O coronavírus igualou todas as pessoas, invadiu o organismo de ricos, pobres, brancos, negros, famosos, desconhecidos. Ninguém escapou de suas garras. Não perdoou nem os médicos, acostumados com em ver o beijo gelado da morte nos rostos dos pacientes.

Até o jornalismo da Rede Globo, em horário nobre, “percebeu” a importância dos garis, policiais, caminhoneiros, profissionais da saúde, funcionários de supermercados, porteiros de prédios, todos ignorados e retratados de forma preconceituosa em suas novelas e programas de humor.

As Patricinhas das Zonas Sul deste imenso Brasil perceberam que viajar para os lugares top de linha não é mais motivo de ibope. A faxineira da favela, geralmente humilhada pelos ricaços, agora virou artigo de luxo. Ela pode levar ou trazer o coronavírus aos seus familiares.

O dinheiro, que sobra nas contas desta elite global, por enquanto não pode comprar a cura desta doença, que mata na rede dos SUS e dos hospitais de milionários. O mesmo caixão lacrado serve para todos, mesmo que mais decorado, porém com a chapa de zinco servindo com isolante contra o coronavírus.

Essa pandemia serviu para igualar pessoas que se achavam acima do bem e do mal. Mesmo que esta doença atinja em cheio o povão e isso vai acontecer, os ricos estarão no mesmo barco. Afinal de contas, burguês ainda não aprendeu a lavar pratos nem cozinhar arroz no micro-ondas. Nem Karl Marx imaginava um comunismo deste tipo!

Saúde: Portadores de epilepsia sofrem com efeitos do estresse na quarentena

Pacientes epilépticos têm maior propensão à depressão e à ansiedade


Agência Brasil 

A ansiedade e o estresse podem prejudicar os pacientes com epilepsia durante a crise da pandemia do novo coronavírus, afirmou o vice-presidente da Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), Lécio Figueira. De acordo com o médico, o isolamento social e a quantidade elevada de informações diárias, nem sempre verdadeiras, são fatores que afetam o emocional.
Figueira afirmou ainda que o ambiente de estresse elevado contribui para a baixa da imunidade e influencia o surgimento de crises nos portadores da doença. 
“Isso só faz mal. A informação deve ter o tom de que, sim, deve haver preocupação. Mas a notícia boa é que [quem é acometido por crises epilépticas] não corre um risco maior do que a população em geral. A preocupação maior que se deve ter é em manter a cabeça em ordem, cuidar da saúde mental. Nos pacientes com epilepsia isso é fundamental para não ter piora com ansiedade e estresse. O paciente com epilepsia tem mais propensão à depressão e à ansiedade. O ponto mais relevante é assegurar que eles tem que se cuidar mas sem aumentar o nível de estresse deles”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Fatores de risco

O neurologista do Hospital das Clínicas e do Hospital Samaritano de São Paulo contou que especialistas e pesquisadores de epilepsia têm analisado os casos de covid-19 e, até o momento, não há indicativos de que a epilepsia seja fator de risco. Dados do Ministério da Saúde indicam que dos 39 pacientes com doenças neurológicas que morreram, apenas um tinha menos de 60 anos. Para o médico, isso reforça que os outros fatores de risco parecem ser mais importantes do que o fato de ser acometido pela doença neurológica.
“Pacientes que têm mobilidade limitada, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC), demência, alzheimer, parkinson, problemas musculares ou dificuldades de movimentação, de respiração e de deglutição alterada podem sofrer um impacto maior, já que possuem uma capacidade de respiração e de movimentação insuficiente”, informou o médico. Figueira apontou ainda que pessoas que fazem uso de medicações imunossupressoras  - usadas para controlar doenças como esclerose múltipla - também podem ser considerados no grupo de risco.
O médico citou o Boletim Epidemiológico número 8, do Ministério da Saúde, que destaca os fatores de risco entre as mortes causadas por covid-19. O primeiro é a cardiopatia, seguido de diabetes e pneumopatia. Em quarto lugar, doença neurológica. Mas, neste caso, como a maioria é de pacientes com mais de 60 anos, ele acredita que as mortes não sejam relacionadas diretamente a esse tipo de enfermidade.

Medicamentos

O vice-presidente da ABE acrescentou que pessoas com epilepsia estão enfrentando dificuldades de acesso aos medicamentos de uso contínuo que precisam de receita médica por causa da restrição dos atendimentos médicos. “Como as consultas são de rotina, a primeira orientação foi remarcar. O problema é que os pacientes têm que ter acesso ao médico para pegar a receita, não se vende esse remédio sem a receita controlada”, disse.
Lécio Figueira lembrou que, por causa da crise do novo coronavírus, uma regulamentação recente do governo permite a consulta por telemedicina e prescrição de medicamentos por assinatura eletrônica. Apesar da medida facilitar a aquisição de remédios, nem todos os pacientes estão conseguindo o acesso. “Isto está funcionando, mas com alguma dificuldade. Na semana passada eu falei em uma live da Associação Brasileira de Epilepsia que vários estados estão reclamando que não conseguiram fazer isso funcionar. Os meus pacientes conseguiram, fiz várias orientações e eles conseguiram, mas não está fácil ainda”, revelou.

Prazo de receita

O neurologista destacou uma outra medida tomada por alguns governos estaduais que permite a extensão do prazo das receitas de remédios de alto custo, que é de três meses. “Imagine que a cada três meses tem que levar uma baita papelada para autorizar. Eles autorizaram a renovação automática desses remédios de alto custo. Teve um esforço grande para facilitar o acesso, mas, ainda assim, é muito complexo. São muitas mudanças em tão pouco tempo em um contexto caótico. Não deu tempo de todo mundo se adaptar”, completou.

Saúde: Governo de adota orientação educativa em quarentena

Os fiscais vão explicar aos comerciantes e a clientes a adesão às regras determinadas pelo Governo 


Redação/Hourpress


O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (13) que fiscais da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo vão fazer orientações educativas a comércios e serviços que estão descumprindo a quarentena.
A ação vai contar com apoio da Polícia Militar e usará dados de telefonia móvel para localizar pontos de aglomerações urbanas e pedir a dispersão das pessoas para reduzir o risco de contágio da COVID-19.
Veja também

“Serão centenas de profissionais que o Governo de São Paulo colocará junto a estabelecimentos comerciais e comunidades para orientação adequada e a obrigatoriedade de atenderem à quarentena”, disse o Governador. Ele também afirmou que as prefeituras também deverão usar as unidades municipais de Vigilância Sanitária para reforçar o programa.
As orientações educativas começam já a partir desta terça (14). Inicialmente, serão 200 fiscais do Estado envolvidos. As equipes receberão dados do Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo, que funciona em parceria entre o Governo de São Paulo e as principais operadoras para monitorar os índices de isolamento social e deslocamento urbano.
Estabelecimentos comerciais não essenciais que eventualmente estiverem abertos vão receber a visita da Vigilância Sanitária. Os fiscais vão explicar aos comerciantes e a clientes que a adesão às regras determinadas pelo Governo de São Paulo para a quarentena é obrigatória e que o fechamento de serviços não essenciais é uma necessidade.
Em um primeiro momento, a fiscalização fará uma advertência ao estabelecimento comercial. Se o proprietário não atender voluntariamente à recomendação para fechamento, haverá notificação para que órgãos municipais interditem o comércio. A PM vai acompanhar os técnicos da saúde estadual para suporte na ação.
Na capital, os técnicos da Coordenadoria em Vigilância em Saúde também farão parte das equipes educativas. O Governador também confirmou que a ação vai percorrer regiões que abrigam áreas de lazer ou concentram grandes grupos para impedir a aglomeração de pessoas.
“Os profissionais estão autorizados a orientar agrupamentos de pessoas em praças, avenidas ou outros locais para que se dispersem e não façam aglomerações. Elas colocam em risco a saúde e a vida das pessoas”, concluiu Doria.






Saúde: São Paulo registra mais 20 mortes por coronavírus



Desde a chegada da pandemia no Brasil, estado contabiliza 608 óbitos


Agência Brasil


De ontem (12) para hoje (13), o estado de São Paulo teve mais 20 mortes causadas pelo novo coronavírus (covid-19). Agora, já são 608 óbitos no estado desde a chegada da pandemia no Brasil.
Entre os mortos, 351 eram homens. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, os óbitos se concentram principalmente entre pessoas com 60 anos ou mais, totalizando 82,2%.
O estado tem 8.895 casos confirmados do novo coronavírus, em 167 municípios, sendo que em 65 houve o registro de pelo menos um óbito.

Hospitais de campanha

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, há 112 pacientes internados nos dois hospitais de campanha da cidade, sendo que 61 deles estão no hospital de campanha do estádio do Pacaembu e 51 no do Anhembi.
Dos pacientes internados no Pacaembu, 58 estão internados em leitos de baixa complexidade, e três estão na sala de estabilização, para pacientes em situação mais grave. Cinco pacientes tiveram alta e estão se recuperando em casa, enquanto 11 devem ser transferidos de outros hospitais para o hospital de campanha ainda hoje.
No Anhembi há 44 pacientes internados em situação de baixa complexidade e sete na sala de estabilização. Um paciente teve alta e o hospital aguarda a chegada de sete pacientes transferidos de outras unidades hospitalares.
Os hospitais de campanha da capital tratam pacientes de coronavírus de baixa complexidade e são hospitais fechados, ou seja, os pacientes só chegam ali transferidos de outras unidades.

Saúde: Covid-19: Brasil tem 1,3 mil mortes e 23,4 mil casos confirmados


Número de casos confirmados da doença soma 23.430

Agência Brasil

O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (covid-19) subiu para 1.328, um acréscito de 105 óbitos nas últimas 24 horas. A nova totalização foi divulgada pelo Ministério da Saúde hoje (13). O resultado marca um aumento de 9% em relação a ontem.
São Paulo concentra o maior número de casos (8.895) e de mortes (608), com mais da metade do total contabilizado na atualização. Em seguida, os estados com os maiores números de mortes são Rio de Janeiro (188), Pernambuco (102), Ceará (91) e Amazonas (71).
Além disso, foram registradas mortes no Paraná (31), Maranhão (27), Santa Catarina (24), Minas Gerais (23), Bahia (22), Rio Grande do Norte (17), Rio Grande do Sul (16), Distrito Federal (15), Pará (15), Espírito Santo (14), Goiás (15), Paraíba (13), Piauí (8), Amapá (5),  Sergipe (4), Mato Grosso do Sul (4), Mato Grosso (4), Alagoas (3),  Acre (3), e Roraima (3) Rondônia (2). Tocantins é o único estado onde ainda não houve morte.
Já o número de casos no país somou 23.430. O número representa um crescimento de 6% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 22.169. A taxa de letalidade do país ficou em 5.7%.

Perfil

No perfil das vítimas, 58,9% eram homens e 41,1%, mulheres. Do total, 74% tinham acima de 60 anos e 75% apresentavam algum fator de risco, como cardiopatia, pneumopatia, diabetes e doenças neurológicas.
Já os casos confirmados nas últimas 24 horas totalizaram 1.261, menos do que ontem, quando foram 1.442. O resultado é também menor do que os registrados na última semana, quando chegaram a ser agregados às estatísticas 2.210 novos casos na quarta-feira (8).
No coeficiente de incidência (número de casos por 1 milhão de habitantes), Amazonas lidera (303), seguido por Amapá (281), Distrito Federal (209), Ceará (196), São Paulo (192) e Rio de Janeiro (186). Todas essas unidades da Federação estão mais de 50% acima da média nacional (111), na categoria de “emergência” de acordo com a escala do  MS.
As capitais com maior incidência são Fortaleza (573), São Paulo (518), Manaus e entorno (482), Macapá (391) e Florianópolis (345). Na consideração por área de saúde, ganha destaque também na área central, no Amapá, com índice de 348, além de Rio Negro e Solimões, no Amazonas, com 305.
As hospitalizações por covid-10 totalizaram 4.926. No entanto, ainda há 31.605 pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em investigação, dependendo de testes para averiguar se são casos de infecção por novo coronavírus ou não.

Túnel do Tempo: Tomada de Istambul em 1204


Luis Alberto Alves/Hourpress

Em 13 de abril de 1204, Istambul, capital do Império Bizantino, foi tomada pelos cruzados da 4ª cruzada e saqueada por três dias. Um reino latino que durará 57 anos foi fundado após a ocupação durante a qual milhares de pessoas morreram.

Raio X de Sampa: Conheça a historia da Avenida Coronel Sezefredo Fagundes



Luis Alberto Alves/Hourpress


O coronel Sezefredo Fagundes, nasceu em Bragança Paulista, SP, em 1868. Muito jovem ainda ingressou nas fileiras da Guarda Nacional, chegando ao posto de coronel comandante da 76ª Brigada. Como tal tomou parte em diversos acontecimentos políticos administrativos do Estado. Cooperou com a Companhia Telefônica Bragantina na instalação dos serviços telefônicos interurbanos, de cuja companhia recebeu pelos serviços prestados, significativa concessão telefônica. 

Político de projeção, quer no município de Juquerí, onde exerceu por diversas legislaturas o cargo de presidente da Câmara, quer na Capital onde desfrutava de grande prestígio, dedicou-se ao bairro de Santana, tomando parte ativa em todos os seus empreendimentos públicos. 

Participou da criação da Paróquia do mesmo bairro, trabalhou ativamente na construção da nova Matriz, que era desmembrada da Santa Ifigênia. Cooperou também no serviço de construção das adutoras do Cabuçu, cujas vieram servir o bairro de Santana; da estrada para a velha Cantareira, manancial de abastecimento de águas da Capital, cooperou também na estrada da Cachoeira. Pertenceu ao Partido Republicano Paulista, que era o partido situacionista da época. Faleceu no dia 12 de maio de 1932.

A Avenida Sezefredo Fagundes, foto, que fica no Jardim Tremembé, Zona Norte 


 era conhecida anteriormente pelo nome de "Estrada de Juqueri"