Os fiscais vão explicar aos comerciantes e a clientes a adesão às regras determinadas pelo Governo
Redação/Hourpress
O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (13) que fiscais da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo vão fazer orientações educativas a comércios e serviços que estão descumprindo a quarentena.
A ação vai contar com apoio da Polícia Militar e usará dados de telefonia móvel para localizar pontos de aglomerações urbanas e pedir a dispersão das pessoas para reduzir o risco de contágio da COVID-19.
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“Serão centenas de profissionais que o Governo de São Paulo colocará junto a estabelecimentos comerciais e comunidades para orientação adequada e a obrigatoriedade de atenderem à quarentena”, disse o Governador. Ele também afirmou que as prefeituras também deverão usar as unidades municipais de Vigilância Sanitária para reforçar o programa.
As orientações educativas começam já a partir desta terça (14). Inicialmente, serão 200 fiscais do Estado envolvidos. As equipes receberão dados do Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo, que funciona em parceria entre o Governo de São Paulo e as principais operadoras para monitorar os índices de isolamento social e deslocamento urbano.
Estabelecimentos comerciais não essenciais que eventualmente estiverem abertos vão receber a visita da Vigilância Sanitária. Os fiscais vão explicar aos comerciantes e a clientes que a adesão às regras determinadas pelo Governo de São Paulo para a quarentena é obrigatória e que o fechamento de serviços não essenciais é uma necessidade.
Em um primeiro momento, a fiscalização fará uma advertência ao estabelecimento comercial. Se o proprietário não atender voluntariamente à recomendação para fechamento, haverá notificação para que órgãos municipais interditem o comércio. A PM vai acompanhar os técnicos da saúde estadual para suporte na ação.
Na capital, os técnicos da Coordenadoria em Vigilância em Saúde também farão parte das equipes educativas. O Governador também confirmou que a ação vai percorrer regiões que abrigam áreas de lazer ou concentram grandes grupos para impedir a aglomeração de pessoas.
“Os profissionais estão autorizados a orientar agrupamentos de pessoas em praças, avenidas ou outros locais para que se dispersem e não façam aglomerações. Elas colocam em risco a saúde e a vida das pessoas”, concluiu Doria.
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