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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Variedades: Entre Vales, longa-metragem de Philippe Barcinski estará nas telas do cinema em maio


Ângelo Antônio é um dos destaques do filme Entre Vales


Luís Alberto Alves

 Ângelo Antônio é o protagonista do filme, que tem participação especial do ator uruguaio Daniel Hendler. Entre Vales é uma coprodução do Brasil, Uruguai e Alemanha, rodado em Paulínia (SP) e cooperativas de reciclagem e aterros sanitários de São Paulo e Rio de Janeiro.

O filme ganhou o II Prêmio Itamaraty para o Cinema Sul-Americano e o Prêmio do Público, no 8º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo 2013. Ele narra a história de Vicente, economista pai de Caio e marido de Marina, dedicada dentista. Ele tem vida comum em casa e no trabalho até que uma perda seguida de outra o levam a uma jornada de desapego. Uma história que aborda a fragilidade do homem e sua capacidade de se recriar.

 Ângelo Antônio, Melissa Vettore, Inês Peixoto, Daniel Hendler e Matheus Restiffe formam o elenco do longa, com fotografia de Walter Carvalho e lançamento nos cinemas em 8 de maio, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília e Salvador.

 Ambientado em lixões, aterros sanitários e cooperativas de reciclagem, e amparado em extensa pesquisa. O filme percorre o complexo universo do lixo e das perdas, algumas das principais preocupações da contemporaneidade e apresenta, através de uma história envolvente, atual e necessária, uma metáfora do lixo e da reciclagem, numa abordagem artística a partir de camadas humanas, (des) cobrindo as emoções enterradas e escondidas na vida das grandes metrópoles urbanas.

Entre Vales é produzido pela Polo de Imagem, Aurora Filmes e Degrau Filmes, com diversos patrocínios. Philippe Barcinski recebeu mais de 60 prêmios por seus trabalhos com os curtas  A EscadaPalíndromo e A Janela Aberta e com o longa-metragem Não Por Acaso, que tem Rodrigo Santoro e Leonardo Medeiros no elenco. Participou dos principais festivais internacionais, como Cannes, Berlim e Rotterdam, e teve seus trabalhos exibidos em TVs como Sundance Channel, Channel Four e Chanel Plus. Dirigiu ainda programas e séries para TV Globo, MTV, TV Cultura e ARTE.

Ficha Técnica
Brasil/Uruguai/Alemanha, 2012, 80 min, cor. Direção: Philippe Barcinski
Roteiro: Fabiana Werneck Barcinski e Philippe Barcinski   
Empresas produtoras: Polo de Imagem, Aurora Filmes e Degrau Filmes
Empresas coprodutoras: Cordón Films (Uruguai) e Augenschein Filmproduktion (Alemanha). Produção: Malu Viana Batista, André Montenegro, Rui Pires e Philippe Barcinski. Produção Executiva: André Montenegro e Malu Viana Batista.  Coprodutores: Micaela Solé (Uruguai), Luciana Dolabella (Alemanha), Jonas Katzenstein (Alemanha), Maximilian Leo (Alemanha) e Ângelo Antônio.
Fotografia: Walter Carvalho, abc
Direção de Arte: Marcos Pedroso 
Montagem: Leopoldo Joe Nakata
Fotos Still: Ding Musa
Distribuição: Imovision



Variedades: Filarmôrnica de Pasárgada se apresenta em Guarulhos




O grupo é formado por alunos da ECA/USP e já acompanhou vários artistas de renome


Redação

 A Filarmônica de Pasárgada, grupo formado em 2008 por alunos da ECA-USP, em São Paulo, faz apresentação gratuita na Tenda do Bosque Maia na tarde deste sábado, Jardim Maia, Guarulhos, Grande SP.

 A orquestra, um projeto financiado pelo ProAC, traz influências de muitos galhos da árvore musical brasileira e mostra seu trabalho a partir das 16 horas.
O grupo gravou seu primeiro disco, “O Hábito da Força”, pelo selo Coaxo do Sapo, de Guilherme Arantes.

  Além de ter participações de Luiz Tatit, Ná Ozzetti, Lurdez da Luz, entre outros, o disco foi produzido por Alê Siqueira. Em 2013, a Filarmônica participou das gravações do disco “Imprensa Cantada”, de Tom Zé.

Serviço: O Bosque Maia fica na Avenida Paulo Faccinni, s/nº, Jardim Maia,Guarulhos, Grande SP. O evento é gratuito.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Túnel do Tempo: Plano Marshall



Plano econômico para reconstruiu os países afetados pela Segunda Guerra Mundial

Luís Alberto Alves

Socorro: No dia 3 de abril de 1948 é lançado o  Plano Marshall, programa financiado pelos EUA para reabilitar a economia dos países afetados pela segunda guerra mundial.

Radiografia de Sampa: Rua Álvares Penteado



A Rua Álvares Penteado fica no Centro velho de SP

Luís Alberto Alves


 Antônio Álvares Leite Penteado, conhecido como Conde Álvares Penteado, nasceu em Mogi Mirim (SP) em 1852. Como agricultor exerceu a sua atividade na cidade de Casa Branca, na Fazenda Palmares, considerada como fazenda modelo. Como industrial, fundou em São Paulo, as fábricas; Santana e Cia Paulista de Aniagens, ambas de fiação e tecidos de juta, cooperando assim para o desenvolvimento industrial do Estado.

 Em 1907, a Escola Prática de Comércio encontrava-se em sérias dificuldades financeiras, sem sede em que pudesse funcionar. Álvares Penteado, percebendo as grandes vantagens que poderia provir de um curso aperfeiçoado de comércio, em um gesto generoso cedeu à Escola Prática os recursos necessários.

 Deu-lhe terreno, belo edifício e mobiliário completo. Assim socorrida, iniciou a Escola sua existência, preparando centenas de moços para os trabalhos comerciais. Em homenagem a este gesto foi dado ao estabelecimento, o nome de "Escola de Comércio Álvares Penteado". Faleceu no ano de 1912.  A Rua Álvares Penteado fica no Centro velho de SP.


Geral: Belo Horizonte ainda pode ter chuva forte hoje




A chuva de ontem alagou o Aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte (MG)

Luís Alberto Alves

 Calor, umidade alta e a chegada de uma frente fria ao litoral do Rio de Janeiro foram os responsáveis pelo crescimento de nuvens muito carregadas sobre Belo Horizonte, que provocaram novos temporais no fim da tarde de ontem (2). A imprensa local noticiou que o aeroporto da Pampulha foi alagado, córregos transbordaram e carros foram arrastados pela enxurrada.

 Em apenas 3 horas, entre às 16h e às 19h, choveu 62,8 mm na região da Pampulha, pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia. Entre às 17h e às 18h, choveu 46,6 mm, o que tecnicamente caracteriza uma chuva muito intensa. A média de chuva em abril na região de Belo Horizonte fica em torno dos 61 mm. Na hora em que começou o temporal, a visibilidade no aeroporto baixou repentinamente para 500 metros.

 Por volta das 19 horas, a quantidade de descargas elétricas já havia diminuído bastante, indicando o enfraquecimento da instabilidade. Porém, estas nuvens carregadas ainda podem voltar a se formar nesta quinta-feira (3) e a capital mineira ainda poderá ter chuva de moderada a forte.


Geral: Polícia apoia obrigatoriedade de empresas de telefonia informarem localização de celular



O rápido rastreamento do celular permite encontrar logo a vítima
Luís Alberto Alves
 Representantes das polícias Federal e Civil e do Ministério Público Federal manifestaram apoio à proposta que obriga as operadoras de telefonia celular a informarem a delegados de polícia, no prazo máximo de duas horas, a localização dos aparelhos dos clientes - PL6.726/10, do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
 Um dos objetivos do projeto é permitir o resgate mais rápido, por exemplo, de pessoas que sofreram sequestro-relâmpago, a partir do sinal emitido pelo aparelho na rede de telefonia móvel.
 A proposta foi discutida nesta terça-feira (1º), em audiência pública promovida pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados, a pedido da relatora do projeto, deputada Margarida Salomão (PT-MG).
 De acordo com o texto, o delegado de polícia poderá pedir, verbalmente ou por mensagem eletrônica, diretamente à operadora de telefonia celular, a localização do aparelho. A solicitação só poderá ser feita nos casos de restrição da liberdade ou iminente risco para a vida de alguém; de desaparecimento de pessoa; ou de investigação criminal que dependa do imediato conhecimento da localização do infrator.
                                                                Autorização
 Segundo o diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Jorge Luiz Xavier, atualmente, a polícia só tem acesso à localização do celular de uma pessoa, em média, depois de oito horas em que o pedido é feito. Isso porque a solicitação é apresentada a um juiz, que ouve a opinião do Ministério Público. Depois, a autorização do juiz segue para a operadora, que ainda leva duas ou três horas para oferecer a localização do aparelho.
Jorge Xavier explicou que a demora dificulta muito a investigação, principalmente nos casos de sequestro-relâmpago.

  "Os roubos com restrição de liberdade duram, em média, duas horas. Aqui no Distrito Federal, pelo menos, o prazo médio da restrição de liberdade da vítima vai de uma hora e meia a duas horas. Então, ainda que a vítima esteja com o celular, ou ainda que ela tenha o celular dentro do carro, ocultado, quando a gente consegue a autorização judicial, já é tarde demais para interromper a ação delituosa. Infelizmente, já tivemos casos em que houve morte sem que a gente pudesse interferir."
 O projeto original, que dava prazo de até quatro horas para que o juiz decidisse sobre o pedido da autoridade policial ou do Ministério Público, foi modificado pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, que já analisou a matéria.
 A deputada Margarida Salomão recomendou a aprovação do texto alterado, que permite ao delegado pedir diretamente à operadora a localização do celular.
                                                                  Abuso
 A maior ressalva apresentada pelos participantes da audiência pública em relação ao projeto é o risco de alguma autoridade policial cometer abusos por ter a permissão de pedir informações diretamente à operadora de telefonia, como explicou o gerente de Regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Nilo Pasquali.
  "É muito mais a questão de ter certeza de que a solicitação é legítima, é para um caso de fato, para evitar abuso. O acesso rápido à informação é muito útil para o propósito dela, mas ela pode também causar desvios. A única preocupação que se tem é ter mecanismos claros de poder saber, desde a origem, onde foi feita a solicitação, quem fez - o processo de responsabilização estar bem mapeado."
 Para controlar os pedidos de localização dos celulares feitos pelos delegados, o substitutivo da Comissão de Segurança Pública determina, entre outros pontos, que os delegados informem à própria Corregedoria da Polícia e ao juiz, no prazo máximo de 24 horas, que fizeram a solicitação à operadora de telefonia celular.


Geral: Especialistas descartam solução de curto prazo no abastecimento de água em SP



A água está virando produto raro em São Paulo

Luís Alberto Alves
 Especialistas constataram que não há solução de curto prazo para o risco de colapso no abastecimento de água em São Paulo. Autoridades públicas paulistas e do governo federal discutiram o problema da escassez de água no estado, em audiência pública nesta quinta-feira (3) da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.
 O intenso calor e a falta de chuvas no primeiro trimestre do ano provocaram queda inédita nos níveis dos reservatórios de água abastecidos pela bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, em São Paulo.
 O maior reservatório de água do Estado, o Cantareira, abastece quase 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana e nas regiões de Piracicaba e Campinas e pode entrar em colapso já no mês de julho, segundo relatório do Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão (Gtag), criado para acompanhar a crise.
 Na série histórica da pior seca de São Paulo, no início dos anos 50 (1952/53), a vazão registrada foi 26,53 metros cúbicos por segundo. De outubro a março a vazão registrada era de 16,4 metros cúbicos por segundo.
 Se houver o colapso, haverá necessidade de usar o chamado "volume morto" de água, que necessita de bombeamento para ser captado. O Gtag liberou o aumento da vazão no sistema Cantareira, e hoje alcança pouco menos do que 25 mil litros de água por segundo.
                                                                 Rio
Segundo o coordenador do programa Mananciais da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), Ricardo Guilherme Araújo, a solução emergencial é a captação de parte das vazões do Rio Paraíba do Sul para São Paulo para a recuperação dos níveis normais das represas que formam o sistema Cantareira.

 A bacia do Rio Paraíba do Sul, no entanto, é a principal fonte de captação de água para a Região Metropolitana do Rio de Janeiro e de algumas cidades paulistas da região. "É preciso um acerto político firmado em bases técnicas. Nós acreditamos que, sob o ponto de vista técnico, essa solução é plenamente justificada e não prejudica ninguém.
 A ideia é fazer uma interligação no reservatório do Jaguari, afluente do Paraíba do Sul, para Atibainha, que faz parte do sistema Cantareira. Isso daria uma segurança maior.
 
O assessor da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos de São Paulo, Rui Brasil Assis, garantiu que ninguém vai ser prejudicado. "Essa é uma questão muito polêmica, mas temos convicção que não prejudica nem o Vale Paulista nem o estado do Rio porque todas as vazões normatizadas pela ANA deverão ser observadas."
 O diretor da Ana (Agência Nacional de Águas ), Vicente Andreu Guillo, afirmou que em uma situação de crise devem ser consideradas todas as alternativas que ofereçam segurança à população. Mas assinalou que o assunto precisa ser negociado à luz dos diversos interesses e impactos que podem causar.
 Guillo apontou a necessidade de reformar a Constituição no trecho que trata da dominialidade das águas. O texto estabelece trechos de rio com propriedade federal e estadual, o que dificulta a solução de forma integrada dos problemas de recursos hídricos, como o caso atual.
 "Quem consigue entender. Se pegar o Paraíba do Sul, é um rio federal, o afluente Jaguari é estadual. Fazer uma transposição do Jaguari, que é estadual, para um reservatório, que é federal, que dá origem a um rio estadual, pequenininho, que depois vai formar um rio estado-federal, que é o Atibaia, que depois vai formar um rio federal, que é o Piracicaba, que depois vai desaguar no rio Tietê, que é um rio estadual, que depois vai desaguar em um rio federal, que é o Paraná. Quem entende isso?"
                                                                 Soluções  
 Entre as soluções emergenciais já adotadas em São Paulo está a concessão de bônus aos consumidores que economizarem energia elétrica. Segundo dados da Secretaria de Recursos Hídricos do estado de São Paulo, a campanha fez com que 76% dos consumidores paulistas reduzissem o consumo.