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quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Crônica: A vida é boa, mas prega surpresas

Inhoque delicioso, crédito Freepik

 Apesar de fã de massas, jamais cometia abusos com bebida alcoólica

Astrogildo Magno

Gino gostava de comida italiana para manter viva as raízes da terra natal de seus pais, a Itália. Tudo que se tratava de massa, ele colocava sobre a mesa e devorava velozmente. Com 1,90, os seus olhos azuis seduziam as mulheres, principalmente quando estacionava a sua Ferrari verde garrafa na porta dos restaurantes de grife.

Não tinha do que reclamar da vida. Bem casado, era pai de três filhos, todos casados e bem resolvidos na vida profissional. Nenhum deles entrou pelo caminho errado. Estudaram em bons colégios e entraram na USP (Universidade de São Paulo) para no futuro brilhar na área escolhida para garantir dinheiro na conta corrente.

Jatinho

Cuidava da saúde. Apesar de fã de massas, jamais cometia abusos com bebida alcoólica. Detestava fumo e drogas. Dormia religiosamente 8 horas para levantar de bom humor. Também adorava viajar. Evita voos comerciais. Fazia as suas tours ao lado da esposa, Cristina, no seu jatinho particular. Driblava os aborrecimentos de saguões de aeroportos.

Porém num determinado dia, o seu médico o alertou que algo estava errado com o seu check up. O doutor lhe fez diversas perguntas e uma delas chamou atenção: às vezes sentia falta de ar por causa de fortes dores no peito, que pareciam vir do coração. Não ligou. Em uma tarde ensolarada de domingo estava comendo inhoque e de repente a forte dor no peito e formigamento no braço lhe atacaram. Perdeu os sentidos e sentiu o chão sumir embaixo dos seus pés.....

Astrogildo Magno é cronista

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