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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Internacional: Rússia promete reprimir manifestações contra a guerra à Ucrânia

 

Manifestantes podem enfretar "graves consequências judiciais"





A violência será utilizada contra manifestantes contra a guerra na Ucrânia


Agência Brasil 

As autoridades russas anunciaram hoje (22) que reprimirão qualquer manifestação "não autorizada" que se realize na Rússia contra a guerra na Ucrânia, onde Moscou lançou uma ofensiva militar de grande envergadura, nesta madrugada .

O Ministério do Interior, o Ministério Público e o Comitê de Investigação russos advertiram os cidadãos russos contra qualquer ação de protesto.

O Comitê de Investigação destacou que os participantes em concentrações sobre "a situação tensa em matéria de política externa" ou em distúrbios enfrentarão processos judiciais.

Ucrânia

"Recordamos que os apelos para participar e a participação direta em tais ações não-autorizadas trarão graves consequências judiciais", alertou.

Por sua vez, o ministério público indicou ter feito "advertências" às pessoas que incitam à participação em manifestações de protesto contra a guerra na Ucrânia.

O Ministério do Interior avisou que as concentrações serão "ilegais" e que a polícia "tomará todas as medidas necessárias para garantir a ordem pública".

Prisão

Algumas contas nas redes sociais emitiram apelos aos cidadãos russos para se concentrarem hoje à noite em Moscou e em São Petersburgo para protestar contra a guerra.

A oposição russa foi, contudo, dizimada nos últimos dois anos e os seus líderes foram presos ou obrigados a exilar-se.

O principal opositor ao Kremlin, Alexei Navalny, está atualmente na prisão, no âmbito de um processo que ele considera político e enfrenta novas acusações num julgamento iniciado há vários dias e no qual incorre numa pena de prisão de mais dez anos.

Mortos

Navalny declarou-se hoje contra a guerra russa na Ucrânia.

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar com três frentes sobre a Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Luhansk", no Leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira (21), e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.

ataque foi de imediato condenado por toda a comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico-Norte (Otan), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.


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