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terça-feira, 30 de março de 2021

Chumbo quente: Renúncia de comandantes militares aumenta pressão sobre Bolsonaro

 


É um recado direto de que as bravatas do presidente não encontrarão eco nos quartéis

Luís Alberto Alves/Hourpress

A renúncia, nesta terça-feira (30) dos comandantes do #Exército (Edson Leal Pujol), da #Marinha (Ilques Barbosa Júnior), e da #Aeronáutica (Antônio Carlos Moretti Bermudez), em protesto contra a demissão, ontem (29) do general Fernando Azevedo, da chefia do Ministério da Defesa, vai trazer complicação para o presidente #Bolsonaro (Sem Partido).

Com grande influência sobre as #Forças Armadas, Azevedo enfatiza que a politização das Forças Armadas não será aceita. Segundo ele, os #militares seguirão o seu papel constitucional, ou seja, não apoiarão qualquer medida totalitária imposta pelo presidente #Bolsonaro.

Esta renúncia conjunta dos comandantes das #Forças Armadas é um recado direto de que as bravatas do presidente não encontrarão eco nos quartéis, principalmente na véspera de aniversário de 57 anos do golpe militar que retirou do poder o presidente eleito democraticamente #João Goulart em 1964.

Os militares deixam bem claro que o papel das #Forças Armadas, neste momento, é ajudar a salvar vidas. É tão grave a situação que em seis dias, o Brasil registra a morte de 314.268 pessoas e 12,5 milhões de casos de covid-19.

Em termos simbólicos, nunca na história da República, o #Brasil teve a renuncia, de uma só vez, de três comandantes das #Forças Armadas. É uma grave crise para o (des)governo #Bolsonaro resolver. Por outro lado é um duro golpe contra os seguidores do presidente que fazem protestos nas portas dos quartéis exigindo intervenção militar.

Não é descartado que ocorra o fim da lua de mel entre os parlamentares do Centrão, por enquanto base de apoio do governo na Câmara dos Deputados. Já cresce o desejo entre boa parte dos grandes empresários de encurtar o mandato de #Bolsonaro, via pedido de Impeachment.

 


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