É um recado direto de que as bravatas do presidente não encontrarão eco nos quartéis
Luís Alberto Alves/Hourpress
A renúncia, nesta terça-feira (30) dos comandantes do #Exército (Edson Leal Pujol), da #Marinha (Ilques Barbosa Júnior), e da #Aeronáutica (Antônio Carlos Moretti Bermudez), em protesto contra a demissão, ontem (29) do general Fernando Azevedo, da chefia do Ministério da Defesa, vai trazer complicação para o presidente #Bolsonaro (Sem Partido).
Com grande influência sobre as #Forças Armadas, Azevedo enfatiza que a
politização das Forças Armadas não será aceita. Segundo ele, os #militares seguirão o seu papel
constitucional, ou seja, não apoiarão qualquer medida totalitária imposta pelo
presidente #Bolsonaro.
Esta renúncia conjunta dos
comandantes das #Forças Armadas é um
recado direto de que as bravatas do presidente não encontrarão eco nos quartéis,
principalmente na véspera de aniversário de 57 anos do golpe militar que
retirou do poder o presidente eleito democraticamente #João Goulart em 1964.
Os militares deixam bem claro que o
papel das #Forças Armadas, neste
momento, é ajudar a salvar vidas. É tão grave a situação que em seis dias, o
Brasil registra a morte de 314.268 pessoas e 12,5 milhões de casos de covid-19.
Em termos simbólicos, nunca na
história da República, o #Brasil
teve a renuncia, de uma só vez, de três comandantes das #Forças Armadas. É uma grave crise para o (des)governo #Bolsonaro resolver. Por outro lado é
um duro golpe contra os seguidores do presidente que fazem protestos nas portas
dos quartéis exigindo intervenção militar.
Não é descartado que ocorra o fim da
lua de mel entre os parlamentares do Centrão, por enquanto base de apoio do
governo na Câmara dos Deputados. Já cresce o desejo entre boa parte dos grandes
empresários de encurtar o mandato de #Bolsonaro,
via pedido de Impeachment.
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