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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Artigo: Saúde mental: qual o papel da suplementação?

 

Os transtornos mentais estão associados a alterações fisiológicas e metabólicas

Redação/Hourpress

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No Brasil, a saúde mental exige constante atenção, afinal, 30% da população sofre com o estresse diariamente. Pesquisas da OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmam que 2 milhões de brasileiros são portadores do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e revelam que 5,8% dos brasileiros sofrem de depressão, valor acima da média mundial (4,8%).  Além da depressão, outro quadro emocional que compromete a qualidade de vida de cerca de 10% dos brasileiros é a ansiedade.
 
Somado a isso, um estudo conduzido por Pfefferbaum e North (2020) comprovou que a pandemia no novo coronavírus foi um agravante para várias pessoas que já lutavam contra esses distúrbios. E para algumas pessoas, a adaptação à rotina de isolamento social e o medo da doença foi gatilho para o desenvolvimento de psicopatologias.
 
Saúde mental e física: um ciclo de interdependência
Os transtornos mentais estão associados a alterações fisiológicas e metabólicas. O estresse, por exemplo, pode gerar reações como  a redução do número e da formação de neurônios, diminuição da memória e da cognição, redução da imunidade, aumento da pressão arterial, alterações da microbiota intestinal, modificação da absorção de nutrientes, entre outros, como explica a nutricionista e consultora da Naiak Karla Maciel.
 
Ela explica: “Os impactos da saúde mental não excluem a saúde física: na verdade, as duas são interdependentes e igualmente importantes na busca por qualidade de vida. Por isso, pensar em estratégias que auxiliem na modulação dessas desordens e dos sintomas gerados por elas é fundamental”.
 
Como a alimentação e a saúde mental se relacionam?
Que a prática frequente de atividades físicas, cessação do tabagismo, redução do consumo do álcool e uma alimentação saudável e equilibrada são importantes aliados da saúde física, todo mundo já sabe. No entanto, esses fatores também contribuem imensamente na busca do equilíbrio emocional. “ Esses hábitos auxiliam na modificação positiva das emoções, inclusive nas desordens mentais, proporcionando melhora dos seus sintomas e, inclusive, reduzindo a morbidade e mortalidade”, explica Karla.

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