A aprovação de crédito diferenciado vai depender de acordo com as máquinas que o cliente precisa adquirir
Luís Alberto Alves/Hourpress
Hoje (6), a multinacional chinesa
Xushou Construction Machiney Group (XCMG), maior grupo de empresas na indústria
de maquinário da China, presente em 183 países, apresentou o seu mais novo
produto: o Banco XCMG, que começará a funcionar no início de março, com capital
inicial de R$ 100 milhões.
Segundo o presidente do Banco,
Roberto Pontes, um dos diferenciais do XCMG é apresentar taxas competitivas,
produtos financeiros de acordo com o perfil do cliente, além de colocar linhas
de créditos pré-aprovadas, que atenda suas demandas.
“Inicialmente o nosso foco será
composto de indústrias que comercializam mercadorias chinesas no Brasil e
América do Sul, num primeiro momento; seguidas daquelas que são brasileiras,
mas encontram dificuldades de obter recursos, principalmente no BNDES (Banco
Nacional e Desenvolvimento Social)”, explicou.
A aprovação de crédito diferenciado
vai depender de acordo com as máquinas que o cliente precisa adquirir. O
público alvo são setores atuantes na agricultura, construção civil,
pavimentação e locação de maquinário pesado.
“Em 2013, mesmo sob recessão, a
XCMG apostou na construção de uma fábrica em Pouso Alegre (MG, investindo US$
500 milhões (R$ 2 bilhões), onde são fabricadas máquinas pesadas, como
escavadeira, guindastes, retroescavadeiras, motoniveladoras e perfuratrizes”,
relembrou o CEO da empresa, Gu Shiying.
Entre os diversos produtos que
serão apresentados aos futuros clientes, estão leasing, capital de giro,
crédito ao consumidor, financiamento com uma nova plataforma de serviços no
país, além de grande integração do segmento industrial com as finanças.
O diferencial do Banco XCMG é tentar
romper o gargalo, através de linha de crédito, para os segmentos industriais exportadores,
apontando novas diretrizes no Comércio Exterior. “A ideia é dar suporte para
proteção de risco cambial, por meio de operações de Hedge contra possíveis e
eventuais oscilações nas cotações de moedas, atendendo ainda às necessidades
dos clientes quanto à gestão de riscos e à volatilidade dos preços de mercado”,
finalizou Pontes.
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