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segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Economia: Congresso de tecnologia discute automação e robotização na indústria



A automação requer gerenciamento, não é colocar e retirar peças


Luís Alberto Alves/Hourpress


A indústria agrega valor ao equipamento com a robotização, ao adotar o ciclo de tecnologia que hoje consiste em equipamentos automatizados, visto que os robôs trabalham mais tempo do que o homem. Neste caso, a economia brasileira está inserida no mercado global e não pode ficar distante desta postura de mercado.

Diversos profissionais que participam do Congresso de Tecnologia em Máquinas e Equipamentos Industriais, patrocinados pela Abimei (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais), realizado de 14 a 16 de outubro, em São Paulo, reconhecem a carência no País de cultura de tecnologia.

De acordo com o engenheiro Ricardo Molino, “é difícil pensar em robôs numa situação desta, porque a robotização é parte deste processo. A automação em parte precisa obedecer a determinados trâmites”. Segundo ele, é preciso adquirir essa cultura de funcionamento, do contrário o processo não funciona.

A automação requer gerenciamento, não é colocar e retirar peças. É preciso instruir o funcionário de como obedecer a determinadas regras. “É muito difícil o novo conceito entrar na mente deste empregado. É preciso atenção para desenvolver o processo”, disse.

Por outro lado é difícil encontrar trabalhadores com este perfil no mercado, visto que falta equipe técnica para atender a essa demanda. “Algo comum no Exterior, mas ainda difícil no Brasil”, explicou.

Na avaliação de outro engenheiro, Edvaldo Rosa, “automação não é vinculada à alta produção, porque é importante o gerenciamento do processo. O gargalo dela é a falta de funcionários treinados, que não têm acesso à informação nos eventos deste segmento industrial”, frisou.

Para o engenheiro Carlos Palugan, no sistema de automação ou robotização a produção é constante, pois não ocorre interrupção, quando o funcionário precisa ir ao banheiro ou fazer suas refeições.

 “A diferença deste tipo de trabalho em relação à mão de obra humana é inexistência de “cansaço”, porque máquinas não reivindicam salários ou qualquer tipo de benefícios para o exercício de suas funções”, destacou.

Porém, todos os profissionais presentes neste evento reconhecem que o homem ainda é necessário para fazer as programações e colocar essas máquinas em funcionamento. Num futuro não muito distante é possível que reduza ainda mais a influência humana para o desempenho delas no chão de fábrica.

Entretanto neste tipo de processo industrial, de linha de produção automatizada ou robotizada, poucas máquinas poderão ocupar o espaço antes nas mãos de diversos trabalhadores, como ainda ocorre atualmente.

Hoje, segundo o engenheiro Marco Latarola, as empresa visam as máquinas que realizam atividades complexas, que na esfera automatizada gera mais velocidade na produção de peças e com grande nível de acerto, pois elas não perdem a atenção no desempenho de suas funções.


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