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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Chumbo quente: No Rio de Janeiro, a violência vem do céu




As balas não escolhem quem atingir e geralmente acertam inocentes


Luís Alberto Alves/Hourpress

Não é mais novidade para ninguém que a cidade do Rio de Janeiro virou sinônimo de violência em qualquer época do ano. Antes, as balas perdidas encontravam as vítimas nos calçadões ou nos congestionamentos da Avenida Brasil ou as ruas que ficam nos pés dos morros.

Agora, ela vem do alto. O (des)governador Wilson Witzel (PSC/RJ) deu sinal verde para o helicóptero da Polícia sobrevoar áreas supostamente de riscos e atirar contra suspeitos. O problema é que dependendo da altura, todos os gatos são pardos. As balas não escolhem quem atingir e geralmente acertam inocentes, principalmente crianças.

Em vez de investimento para reduzir a violência, principalmente em educação e melhores salários na Segurança Pública, a opção ficou com a licença para exterminar. Nesta guerra, os pobres e negros são as bolas da vez. A morte deles não provoca passeatas ou discursos acalorados no Congresso Nacional. Não passam de números nas estatísticas.

Este helicóptero nunca vai sobrevoar os condomínios de luxo, onde na maioria das vezes moram os tubarões que mandam no crime organizado. Essa minoria influente dificilmente é atingida, principalmente pela Justiça, que no Brasil, sempre, é manipulada pelo dinheiro.

*Luís Alberto Alves é diretor de redação do hourpress.com. br e jornalista há mais de 30 anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação de SP. É expert em Política Internacional, Segurança Pública, Economia, Música, Veículos, Gospel Music, Sindicalismo e Meio Ambiente. É grande estudioso de Black Music, arranjador e músico de formação clássica.
 #violênciaRiodeJaneiro

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