Crise prejudicou construção civil |
Redação
Chama a
atenção o resultado da pesquisa realizada com 1693 usuários do Imovelweb, um
dos principais portais de classificados online do mercado imobiliário do País.
Nela, ao contrário do que se espera num período de crise, 70% dos respondentes
afirmam que pretendem concretizar a compra ou a locação ainda em 2015.
Os 30% dos
consumidores que postergaram a negociação para o próximo ano afirmaram que os
principais motivos foram: economia instável (31%), os imóveis devem estar mais
baratos em 2016 (24,5%), medo de não conseguir aprovação do financiamento
(10%), medo de perder o emprego (6%).
Dentre o
público que adiou a transação, 48% afirmaram que manterão os mesmos parâmetros
de busca, enquanto 33% irão alterar o valor de imóvel, 23% a localização, 12% o
número de dormitórios e 10% a metragem.
Os
apartamentos lideram as buscas, com cerca de 56%, seguidos por casas, com
aproximadamente 40%. As mulheres estão à frente pela procura de imóveis, com
54%, sendo que as famílias com duas e três pessoas são a maioria, com 31% e
26%, respectivamente.
A renda
familiar predominante está na faixa de até R$ 3.940,00 (38%) e de R$ 4.428,00 a
R$ 7.880,00 (33%). Sobre a forma de pagamento, 65% dos usuários não pretendem
pagar à vista. Mas dos que farão a transação sem financiamento, 7% usarão o
FGTS, 6% recursos da poupança e 22% outra forma de aplicação.
Em relação
ao número de transações efetuadas, 33% já comprou um ou mais imóveis
anteriormente e 29% está na primeira compra. Sobre aluguel, para 14% é a
primeira vez, contra 24% que já realizaram a locação. O principal fator que
motiva a busca de um segundo imóvel, seja para compra ou locação, é o tamanho.
Cerca de 35% afirmaram que é maior e 23,5% que é menor.
A internet
para esses usuários ganha cada vez mais importância na compra e locação de
imóveis. Entre os fatores destacados pelos entrevistados como diferencial,
estão agilidade, praticidade, comodidade, maior abrangência nas buscas e
possibilidade de comparar preços na hora.
Diante desse
cenário não é de se estranhar que cada vez mais as visitas estão sendo feitas
diretamente aos imóveis do que aos estandes de vendas: enquanto 70% afirmam ter
visitado o imóvel desejado, 67% nunca foram a um estande de vendas.
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