O Estatuto da Família será alvo de discussão calorosa amanhã (7) na Câmara dos Deputados |
Luís Alberto Alves
A comissão especial que analisa o
Estatuto da Família (PL 6.583/13) ouve, nesta quarta-feira (7), o ex-ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, o arcebispo da Arquidiocese
do Rio de Janeiro Dom Orani Tempesta, os pastores Silas Malafaia e Cláudio
Duarte; e a presidente da Associação dos Direitos de Família e Sucessões
(ADFAS), Regina Beatriz Tavares da Silva.
A audiência, marcada para as 14
horas, foi proposta pelo relator do projeto, deputado Ronaldo Fonseca
(Pros-DF), que é pastor da Assembleia de Deus. O local do debate ainda não foi
definido.
Um dia antes, a proposta será
discutida com o relator durante um videochat realizado pela Coordenação de Participação
Popular da Câmara dos Deputados e transmitido, ao vivo, pela internet.
A proposta
O texto define como entidade familiar o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável. Também considera família a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes, por exemplo: uma viúva ou viúvo e seus filhos; um divorciado, uma divorciada ou mãe solteira com seus dependentes.
O texto define como entidade familiar o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável. Também considera família a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes, por exemplo: uma viúva ou viúvo e seus filhos; um divorciado, uma divorciada ou mãe solteira com seus dependentes.
O projeto propõe que a família
receba assistência especializada para o enfrentamento do abuso de álcool e
drogas. Também determina que o governo preste apoio às adolescentes grávidas, e
que seja dada prioridade na tramitação de processos em demandas que ponham em
risco a sobrevivência da entidade familiar.
No entanto, o que tem gerado
polêmica é a definição de entidade familiar como núcleo formado a partir da
união entre homem e mulher. A enquete realizada pela Câmara bateu recorde de
participação: em apenas 10 dias, mais de 400 mil internautas votaram contra ou
a favor do conceito.
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