Dinheiro é o estopim das brigas de casal |
*Reinaldo Domingos
Quando falamos de finanças para os casais, é importante cuidado para evitar brigas, pois é muito comum. Para se ter ideia, pesquisa do SPC Brasil aponta que 16,7% dos brasileiros casados afirmam que a maneira como eles gastam o próprio dinheiro é motivo de briga dentro de casa. Assim, a primeira dica é sempre muito diálogo. O mais adequado é construir um orçamento familiar. A partir deste momento, deve haver a definição de quem paga o quê. É possível ter uma conta conjunta para que esses compromissos sejam pagos.
Porém, acredito que seja essencial avaliar a possibilidade de cada um ter sua conta corrente, para questões relacionadas a pagamentos, definindo os limites, pois cada um pode ter seus próprios gastos. Já, quando o assunto é investimento se faz em conjunto, se poupa mais dinheiro e obtém melhores resultados.
Outro ponto que deve ser tratado de forma diferenciada é em relação à aposentadoria. Esse investimento deve ser para cada um, lembrando que, quem não construir sua aposentadoria, um dia, terá que pedir dinheiro para alguém, certo? O segredo, então, é colocar tudo na mesa, nunca esquecendo que o assunto mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. É muito comum os sonhos serem deixados de lado, mas, acredite, esse é o erro capital de milhões de casais.
É importante estar atento, colocando sempre, no mínimo, três sonhos – curto (até um ano), médio (de um a dez) e longo prazo (acima de dez anos) –, todos acompanhados de informações básicas, como quanto custa, quanto será guardado e em quanto tempo se pretende realizar. Caso contrário, não serão sonhos, e sim verdadeiros pesadelos para os casais, podendo “esfriar o relacionamento”.
É preciso reforçar que, mesmo tendo contas separadas, quando se opta pelo casamento, é preciso não discriminar quem ganha mais ou menos. Trata-se de uma família e, neste caso, a receita deve ser pensada e somada para todos que dela participam. Assim, se deve definir um limite de gasto para cada um e fazer com que ele seja respeitado. Caso isso não ocorra, deverá ser motivo de diálogo.
Veja algumas orientações:
Quando falamos de finanças para os casais, é importante cuidado para evitar brigas, pois é muito comum. Para se ter ideia, pesquisa do SPC Brasil aponta que 16,7% dos brasileiros casados afirmam que a maneira como eles gastam o próprio dinheiro é motivo de briga dentro de casa. Assim, a primeira dica é sempre muito diálogo. O mais adequado é construir um orçamento familiar. A partir deste momento, deve haver a definição de quem paga o quê. É possível ter uma conta conjunta para que esses compromissos sejam pagos.
Porém, acredito que seja essencial avaliar a possibilidade de cada um ter sua conta corrente, para questões relacionadas a pagamentos, definindo os limites, pois cada um pode ter seus próprios gastos. Já, quando o assunto é investimento se faz em conjunto, se poupa mais dinheiro e obtém melhores resultados.
Outro ponto que deve ser tratado de forma diferenciada é em relação à aposentadoria. Esse investimento deve ser para cada um, lembrando que, quem não construir sua aposentadoria, um dia, terá que pedir dinheiro para alguém, certo? O segredo, então, é colocar tudo na mesa, nunca esquecendo que o assunto mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. É muito comum os sonhos serem deixados de lado, mas, acredite, esse é o erro capital de milhões de casais.
É importante estar atento, colocando sempre, no mínimo, três sonhos – curto (até um ano), médio (de um a dez) e longo prazo (acima de dez anos) –, todos acompanhados de informações básicas, como quanto custa, quanto será guardado e em quanto tempo se pretende realizar. Caso contrário, não serão sonhos, e sim verdadeiros pesadelos para os casais, podendo “esfriar o relacionamento”.
É preciso reforçar que, mesmo tendo contas separadas, quando se opta pelo casamento, é preciso não discriminar quem ganha mais ou menos. Trata-se de uma família e, neste caso, a receita deve ser pensada e somada para todos que dela participam. Assim, se deve definir um limite de gasto para cada um e fazer com que ele seja respeitado. Caso isso não ocorra, deverá ser motivo de diálogo.
Veja algumas orientações:
1.
Recomendo reuniões frequentes entre o
casal para debater as finanças, porém, diferente do que ocorre frequentemente,
esse não deve ser um momento apenas de tensão, mas sim de projeção;
2.
Estabeleçam sempre sonhos de curto,
médio e longo prazo, lembrando que também se deve ter objetivos coletivos e
individuais;
3.
Um ponto que geralmente é foco de
divergências é o padrão de vida que o casal leva, assim, faça um diagnóstico
financeiro e, com os números reais da vida financeira, ajuste o padrão dentro
dessa lógica;
4.
Outro motivo de briga é o fato de um
dos parceiros ser mais acomodado, é importante entender que cada um possui um
estilo, assim, recomendo a busca de um meio termo, com regras bem estabelecidas
e não ficar batendo sempre na mesma tecla;
5.
O ponto fundamental é que, quando só
um dos parceiros trabalha externo, também deve se ter a preocupação com a vida
financeira em longo prazo, no caso aposentadoria;
6.
Caso tenham filhos, é preciso
inclui-los na conversa sobre dinheiro e, mais do que isso, também devem chegar
a um acordo sobre como será a educação deles em relação ao dinheiro;
7.
Se um dos parceiros fez alguma ação
errada em relação ao dinheiro, lógico que haverá um nervosismo inicial, por
isso, tente deixar o debate para um momento no qual já conseguiu se acalmar um
pouco e refletir sobre o ocorrido. Contudo, não finja que nada ocorreu, guardar
pode causar “estouros” futuros;
8.
Lembrem-se, é nas dificuldades que
vemos com quem realmente podemos contar. Assim, em caso de crise financeira, em
vez do distanciamento, o ideal é buscar estar mais perto de quem gostamos.
*Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP
Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros
(Abefin), autor dos livros Terapia Financeira, Papo Empreendedor, Eu mereço ter
dinheiro, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções
infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática
de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do
país.
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