Entre junho e agosto, alguns dos melhores
especialistas brasileiros em depressão vão visitar diversas cidades do País
para discutir os aspectos mais importantes do diagnóstico e do tratamento
da doença, que atinge mais de 350 milhões de pessoas em todo mundo1,
segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde ).
O diagnóstico precoce, aliado a um
tratamento eficaz, está diretamente relacionado ao controle da depressão.
Esse será um dos temas discutidos nos encontros, que fazem parte de um
programa de educação continuada para profissionais de saúde promovido pela
Pfizer.
Para muitos pacientes, reconhecer o
momento certo de buscar ajuda, ou seja, identificar quando os sentimentos
negativos representam mais do que uma simples tristeza, é um dos grandes
desafios da doença. Neste sentido, as respostas do paciente a nove
perguntas feitas pelo médico podem ser uma ferramenta valiosa para auxiliar
no diagnóstico precoce.
São elas:
1. Tem
pouco interesse ou pouco prazer em fazer as coisas?
2. Sente-se ‘para baixo’, deprimido ou sem perspectiva?
3. Tem dificuldade para dormir, permanecer dormindo ou dorme mais do que de
costume?
4. Sente-se cansado ou com pouca energia?
5. Tem falta ou excesso de apetite?
6. Sente-se mal consigo mesmo ou acredita que é um fracasso, ou que
decepcionou sua família ou você mesmo?
7. Tem dificuldade para se concentrar em atividades simples, como ler
jornal ou ver TV?
8.
Apresenta lentidão para se movimentar ou falar, a ponto de outras pessoas
perceberem? Ou, ao contrário, está tão agitado ou inquieto que fica andando
de um lado para o outro muito mais do que de costume?
9. Pensa
em se ferir de alguma maneira ou acredita que seria melhor estar morto?
Para falar mais sobre a importância do diagnóstico precoce da depressão e
as atualidades no tratamento da doença, sugerimos entrevista com a médica
Cecília Freitas, doutora em psiquiatria.
Quando se fala no tratamento da doença, o
objetivo é atingir a remissão – ausência total de sintomas e recuperação da
funcionalidade do paciente, restaurando sua capacidade plena de atuação,
como retornar ao trabalho, reassumir hobbies ou resgatar relacionamentos
pessoais.
A evolução no entendimento da depressão e
o conhecimento cada vez mais aprofundado dos fatores relacionados a ela
possibilitou o desenvolvimento de tratamentos mais modernos, eficazes e
seguros. Os antidepressivos de 3ª geração com ação dual conseguem equilibrar
a disponibilidade de dois neurotransmissores importantes na depressão: a
noradrenalina e a serotonina.
Um exemplo é Pristiq (desvenlafaxina), que
age como inibidor de recaptação de noradrenalina (NE) e serotonina (5HT),
substâncias do sistema nervoso que são diretamente relacionadas ao
mecanismo da depressão. A psicoterapia aliada a medicamentos
antidepressivos são armas necessárias para recuperar a funcionalidade do
paciente, restaurando sua capacidade plena de atuação, como retornar ao
trabalho, reassumir hobbies ou resgatar relacionamentos pessoais. Isto
refletirá em significativa melhoria da qualidade de vida.
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