Descoberta
em 1971 na União Européia, a Diarréia Epidêmica Suína (PEDv) se espalhou
pela Europa e Ásia nos anos seguintes e, recentemente, foi detectada pela
primeira vez nos Estados Unidos, México, Peru e Colômbia, de acordo com
divulgação realizada em abril pelo Mapa (Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento). A doença, causada por um coronavírus, possui
características epidêmicas e gera preocupação nos produtores por sua alta
taxa de mortalidade que, em certos grupos suínos, pode atingir níveis de
80% a 100% da população infectada.
A PEDv
apresenta sintomas semelhantes aos da Gastroenterite Transmissível (TGE),
como diarréia aquosa, vômito, desidratação, falta de apetite, cólica e/ou
dor abdominal e, nos surtos mais agudos e graves, depressão e letargia. A
doença também apresenta um tempo de incubação maior, que pode variar de
três a quatro dias. A transmissão ocorre via fecal/oral ou via fômites e os
animais infectados podem transmitir a doença em um período que varia de
sete a nove dias. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos, o vírus é fatal apenas para suínos jovens e não representa ameaça à
saúde humana ou à segurança dos alimentos.
Ainda
não existe vacina aprovada contra o vírus PEDv nos Estados Unidos e Europa.
No entanto, é importante que os produtores brasileiros adotem programas de
biosseguridade para prevenir a disseminação da doença no país. Entre estas
iniciativas, está o uso de produtos que promovam a total limpeza e
desinfecção dos ambientes mais suscetíveis à contaminação, como instalações
de criação, abate e transporte, assim como recipientes de água e comida.
Uma das
soluções mais eficazes para desinfecção dos ambientes utilizados para
criação animal é DuPont™ Virkon® S, reconhecido globalmente e presente no
mercado há 25 anos. A linha de desinfetantes oxidantes é dirigida ao
mercado de suínos e aves, combatendo mais de 500 patógenos causadores de
doenças, inclusive diversos coronavírus. DuPont™ Virkon® S estabeleceu
novos padrões em diversos aspectos da biosseguridade, sendo o desinfetante
recomendado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO) para fortalecer os planos de contingência de doenças.
Outras
iniciativas importantes para prevenção da doença incluem o cuidado com a introdução
de novos animais no rebanho, que devem ser de origem certificada e
confiável, e mantidos isolados dos demais por, pelo menos, 15 dias. Além
disso, é necessário extremo controle de acesso aos criatórios, garantindo
que pessoas e veículos que possam ter passado por outros locais de criação
sejam devidamente limpos e desinfetados. No caso da identificação de
quaisquer sinais clínicos compatíveis com a PEDv, o criador deve
imediatamente procurar o veterinário do serviço oficial (federal ou
estadual) para realização dos exames laboratoriais que comprovam a doença e
adoção das medidas de controle para evitar a disseminação do vírus.
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