Luís Alberto Alves
Ilusionista,
publicitário, escritor, blogueiro e um tremendo enganador, no bom sentido,
claro. Esse é Felipe Gonzalez, mágico que usa objetos simples como um par de
elásticos, algumas cartas de baralho, cordas e o seu grande dom de distrair as
pessoas para fazer truques capazes de atrair olhares de admiração até mesmo da
mais séria das pessoas.
Com participação cativa
no quadro “Os Picaretas”, atração do programa CQC, da Band, os números do
mágico ganharam repercussão nacional. O quadro tem mostrado ao público como
evitar ser enganado nas ruas por pessoas que usam habilidades manuais
inadequadamente. “Fui convidado para fazer algumas demonstrações de situações
reais, com câmera escondida, como forma de alertar a população”, disse.
No quadro do CQC, o
ilusionista utiliza truques que são comumente usados nas ruas por
estelionatários. “Minha participação no quadro tem intenção de orientar o público
a não cair em golpes. A mágica de verdade não deve ser praticada para enganar
as pessoas, mas sim trazer entretenimento. É uma pena que muitos utilizam esta
habilidade para ludibriar o próximo”, lembra Felipe.
Mais do que as
participações no CQC, o foco do trabalho desenvolvido pelo ilusionista é
divertir e impressionar as pessoas com os milhares de números de seu
repertório. Suas apresentações ocorrem de forma personalizada. Antes de cada
show, o mágico faz entrevistas com os participantes com o intuito de
identificar o perfil de público que deverá assistir a apresentação. Desta
maneira, Felipe consegue definir os números que serão exibidos e até incluir
nomes e informações diversas, focadas no que ele identificou durante essas
conversas prévias com os organizadores do evento.
“O truque tem que
acontecer bem diante de olhares curiosos para gerar aquele sentimento de que
estou fazendo o que parece impossível. A mágica desperta a criança de dentro de
cada um e eu fico muito feliz em trazer isso para a vida de tanta gente”, disse
o ilusionista.
Felipe, que tem como
ídolos inspiradores David Copperfield e Harry Houdini, começou a estudar
truques aos seis anos de idade. No entanto, foi em grupos de estudo
conceituados como o IBM (International Brotherhood of Magicians) que o
profissional buscou aperfeiçoamento. Para se aprofundar na arte, junto a outros
nomes importantes da mágica em São Paulo, Felipe fundou o CSI (Comunidade
Secreta de Ilusionismo) no início deste ano.
Hoje, o ilusionista é
especialista em mágicas do estilo Close-Up - modalidade realizada à curta
distância do espectador -, além de dominar números do estilo Mentalismo, que
consiste na movimentação de objetos sem aproximação física, previsões,
adivinhações e torções de metais. Uma série de vídeos que incluem as
apresentações de Felipe no CQC está disponível no link abaixo: http://www.youtube.com/user/ felipemagico
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