Como fazem as grandes estrelas, Cauby chegou de limousine |
Luís
Alberto Caju
Os 83 anos comemorados na segunda-feira (10),
Cauby Peixoto dividiu com os 65 anos de carreira artística. A festa, no Castelo
Avalon, em Mauá, Grande SP, teve vários convidados e lindas canções, entre as
quais “Conceição”, o cartão de visita de Cauby. Em atividade desde a década de
1940, ele chegou a ser considerado pela imprensa norte-americana o Elvis
Presley brasileiro.
Roberto Reis (idealizador da festa), Moacir Franco e Diva |
O DNA da música está no sangue de sua família:
o tio, pianista Nonô, acompanhava a cantora Carmem Miranda nas apresentações em
cassinos e popularizou o samba nos teclados, depois sacramentado por Ed Lincoln
na década de 1960.
Seu primo era o sambista Ciro Monteiro, famoso
pelos sambas sincopados e batucada em caixinhas de fósforos. Os irmãos Moacyr,
Araken (trompetista) e Andyara (cantora) trilharam o mundo artístico. Na época em que os cantores da época vestiam
terno e gravata, Cauby já se antecipava ao mundo da moda que iria explodir da
década de 1990 em diante: tênis, calça jeans e blusas de cores fortes.
Teve a primazia de gravar o primeiro rock em
português, “Rock and Roll em Copacabana”, autoria de Miguel Gustavo. Mas tudo isso não resistiria ao tempo, sem a
voz de timbre grave e aveludado, marcantes em inúmeras baladas românticas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário