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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Geral: Cuidado com a pele é essencial no Verão




No Verão os dias são mais longos e as temperaturas elevadas

Luís Alberto Caju

O dia 21 de dezembro marcou o começo do verão no Brasil, época em que os dias são mais longos que as noites. É a época também em que as temperaturas estão mais elevadas, o que atrai as pessoas para as praias, piscinas e atividades ao ar livre, promovendo um contato maior com o sol. Este é o momento em que todos precisam ter ainda mais cuidado com a pele, protegendo-a dos raios solares para evitar o surgimento do câncer de pele.

 De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pele ataca mais de 500 mil brasileiros por ano. Segundo o oncologista clínico, Fernando Sabino, a forma mais grave de câncer de pele, chamada melanoma, pode surgir através de uma simples pinta e pode levar ao óbito. “A principal causa do aparecimento do câncer de pele é a exposição exagerada ao sol. Então, é muito importante que as pessoas se protejam, usando óculos de sol, chapéus e, principalmente usando protetor solar nas partes do corpo que ficam expostas, não apenas no verão”, orientou.

Segundo ele, este é um hábito que precisa ser adotado diariamente. Os tipos mais comuns de câncer de pele são decorrentes da intensa exposição à luz do dia ao longo da vida, o que provoca um efeito cumulativo da radiação solar, por isso a importância da proteção. Outros fatores que devem ser levados em conta é a genética e a cor da pele.

 “Quem tem casos de câncer na família, têm possibilidade de desenvolver a doença. Isso não quer dizer que a pessoa vai necessariamente ter câncer, mas o risco existe”, ressaltou o médico. No caso da cor da pele, Fernando Sabino diz que a ocorrência de câncer de pele é mais comum nas pessoas mais claras.

 “As pessoas muito brancas têm pouca concentração de melanina, que protege o DNA da célula da pele. Então, quanto mais branco for o indivíduo, maior o risco de ele desenvolver a doença. Mas as pessoas negras também correm o risco de ter a doença, apesar de serem casos mais raros”, revelou.

 O médico ressalta que é fundamental observar pintas, manchas ou sinais, para reconhecer se algum deles pode ser “suspeito”. “É preciso observar se algum deles mudou de forma ou tamanho, se descamam, sangram, coçam ou ardem. Às vezes um aspecto que parece inocente pode ser um sinal de algo está acontecendo. Se você notar alguma diferença, é preciso procurar um dermatologista” aconselhou.


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