Mau agasalhados, debaixo de chuva ou frio, lixeiros ganham míseros R$ 1.300,00 |
Luís
Alberto Caju
Desigualdade – Já imaginou debaixo de chuva ou
frio, mal agasalhados, correrem vários quilômetros, por dia ou noite, pegando
sacos de lixo nas ruas para jogá-los dentro do caminhão que segue a sua frente,
em marcha reduzida, mas em velocidade? Tudo para no final do mês receber
míseros R$ 1.300,00, enquanto jogadores de futebol ganham, na grande maioria,
altos salários. Essa é a dura rotina dos lixeiros em São Paulo. Alguns clubes
pagam R$ 450 mil, caso de Valdivia no Palmeiras. Já
o policial para expor a vida em risco todos os dias tem remuneração de R$
2.500,00, que após os descontos podem chegar a R$ 1.800. O médico, responsável
por salvar vidas numa mesa de cirurgia, tem salário base de R$ 2.950,00.
Homofobia ao inverso – Considerei deprimente a quebra de
imagens de santos durante a marcha das vadias no Rio de Janeiro, semana
passada, num protesto contra a visita do Papa Francisco ao Brasil. Os vândalos
também chutaram crucifixos amontoados no chão da avenida. O mais curioso é que
poucos veículos de comunicação deram destaque a este absurdo. Parece que o pau que bate em Francisco não é
o mesmo que bate em Chico. Respeito às crenças de cada um precisa ser
mantido. Daqui a pouco um bando de
maluco desses resolve invadir os templos religiosos em forma de protesto e
teremos guerra religiosa no Brasil.
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