Os produtos industrializados, segundo o Dieese, tiveram pequeno reajuste de 0,14% |
Luís
Alberto Caju
De acordo com o Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), no mês passado o custo
de vida na cidade de São Paulo registrou variação de 0,34%. A taxa deste mês
reduziu -0,27 percentual (p.p.) em relação à de maio (0,61%). Segundo o Dieese,
os grupos que apresentaram as maiores altas foram: Habitação (0,86%), Saúde
(0,49%) e Transporte (0,48%).
Os subgrupos da Habitação (0,86%)
apresentaram taxas pequenas e semelhantes para locação, impostos e condomínio (0,06%)
e operação do domicílio (0,10%). O subgrupo da conservação (4,97%) teve os
maiores reajustes de preços, especialmente na mão de obra da construção civil
(8,90%).
A elevação de 0,49% no grupo Saúde contribuiu
com 0,07 p.p. no resultado da inflação de junho. Os maiores aumentos foram
observados na assistência médica (0,61%), consequência principalmente da alta
nos seguros e convênios (0,68%) e exames laboratoriais (0,80%). O subgrupo dos
medicamentos e produtos farmacêuticos (-0,03%) praticamente não apresentou
variação nos preços.
O
grupo Transporte registrou taxa positiva de 0,48%, consequência do aumento no
valor das passagens do transporte coletivo de 4,31%, aplicado somente nas três
primeiras semanas do mês, pois, em 24 de junho, a tarifa retroagiu aos valores
de maio. Já o subgrupo individual apresentou queda de -1,26%, principalmente
devido à diminuição nos preços dos combustíveis (-2,46%).
Os
subgrupos que compõem a Alimentação (0,01%) apresentaram variações distintas:
os produtos in natura e semielaborados tiveram deflação de -0,45%; já entre os
produtos da indústria alimentícia (0,14%), houve pequeno reajuste; por fim, a
alimentação fora do domicílio (0,79%) apresentou alta acentuada - refeições
principais (0,89%) e lanches (0,66%). A maioria dos produtos in natura e
semielaborados teve variações negativas: legumes (-4,92%), aves e ovos
(-3,29%), hortaliças (-2,40%), raízes e tubérculos (-1,73%) e grãos
(-0,31%). Apenas as frutas (1,11%),
leite in natura (1,10%) e carnes (0,22%) apresentaram taxas positivas.
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