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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Geral: Enxaqueca em crianças é associada à falta de atenção


Luís Alberto Alves
A enxaqueca não acomete somente adultos. A doença é comum em crianças e a prevalência na infância varia entre 3,76% e 17,1% no Brasil, podendo ser causa de déficits de atenção e pior desempenho escolar, bem como interferir nas relações familiares e sociais.

Devido a frequente procura de crianças no Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias (SITC), da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp), Campus São Paulo, pesquisadores do mesmo setor decidiram estudar a atenção visual de crianças recém-diagnosticadas com enxaqueca e crianças em tratamento preventivo da enxaqueca e compara-las a um grupo controle saudável.

A neurologista-chefe do Setor de Cefaleias e autora do estudo, Thais Rodrigues Villa, explica que a queixa de dificuldades escolares é comum em crianças com enxaqueca, e os pais e os professores referem que essas crianças parecem desatentas em casa e na sala de aula.

Desta forma, foram analisadas 82 crianças de 8 a 12 anos de idade divididas em três grupos distintos: 30 crianças com enxaqueca sem tratamento, 22 crianças em tratamento e 30 crianças controle saudável.

Para a análise, as crianças analisadas estavam livres de dor e sintomas de enxaqueca nos três dias que antecederam a avaliação e foram submetidas a avaliações médicas e neuropsicológicas.

Os 30 participantes do grupo sem tratamento haviam sido recém-admitidos no Ambulatório de Cefaleias na Infância do Setor de Investigação e Tratamento das Cefaleias da Unifesp e todos foram diagnosticados com enxaqueca. A média de dias de dor de cabeça por mês foi de 5 dias, sem uso prévio de qualquer tratamento preventivo para enxaqueca.

Já os participantes do grupo que estava realizando tratamento preventivo da enxaqueca eram pacientes regulares do ambulatório, com média de 6 dias de dor de cabeça por mês antes do tratamento, que teve início de 4 a 6 meses antes da avaliação. Esse tratamento era realizado com medicações indicadas para prevenção das crises de enxaqueca, e eram tomadas diariamente. As crianças em tratamento tinham que estar livres de dor e sintomas de enxaqueca nos dois meses anteriores à avaliação.

Já o grupo formado por crianças sem dor de cabeça foram selecionados por meio de questionários preenchido pelos pais em duas escolas públicas de São Paulo.

As crianças com enxaqueca sem tratamento tiveram um desempenho significativamente pior em testes de atenção visual em comparação com o grupo controle e o grupo de crianças submetidas ao tratamento preventivo da enxaqueca. Os participantes que nunca trataram a enxaqueca apresentaram déficits de atenção seletiva e alternada.

Durante os testes de atenção, crianças com enxaqueca apresentaram altos níveis de impulsividade. Já aquelas em tratamento apresentaram níveis inferiores de impulsividade e ansiedade e o desempenho de atenção semelhantes ao grupo controle saudável, destacando o benefício do tratamento eficaz das crianças com enxaqueca.

Em comparação com crianças que não receberam nenhum tratamento, as crianças que receberam melhoraram seu desempenho escolar e receberam menos queixas de pais e professores sobre déficits de atenção.

“É necessário investigar o déficit de atenção em crianças com enxaqueca e procurar ajuda especializada para o tratamento preventivo da dor de cabeça, quando este for indicado. Com um tratamento eficaz, é possível que o equilíbrio cerebral seja restabelecido e observamos melhora dos sintomas da enxaqueca e, consequentemente, dos déficits de atenção associados à doença”, conclui4 Thais.

Economia: Saldo positivo de US$ 1,996 bilhão de outubro foi o melhor para o mês desde 2011


Redação
 A balança comercial brasileira alcançou um superávit de US$ 12,244 bilhões no acumulado entre janeiro e outubro deste ano, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na tarde desta terça-feira (3). O resultado reflete US$ 160,545 bilhões em exportações e US$ 148,301 bilhões de exportações.

Em igual período do ano passado, a balança comercial registrava déficit de US$ 1,921 bilhão. No acumulado de 12 meses, ou seja, entre novembro de 2014 e outubro deste ano, o saldo positivo alcança US$ 10,115 bilhões.

Se considerados apenas os resultados de outubro de 2015, o saldo da balança foi positivo em US$ 1,996 bilhão. Foi o melhor desempenho para o mês desde 2011, quando o saldo havia sido de US$ 2,362 bilhões. Em outubro do ano passado, por exemplo, o déficit comercial chegou a US$ 1,179 bilhão.

As remessas de produtos industrializados acumulam US$ 81,708 bilhões entre janeiro e outubro, ou seja, 50,9% de todas as receitas de exportação no período. Os produtos básicos responderam por US$ 74,854 bilhões de exportações (46,6% do total). Os destaques no acumulado do ano foram automóveis e motores para veículos (US$ 4,330 bilhões), aviões (US$ 2,894 bilhões) e derivados de alumínio (US$ 2,192 bilhões).

Os produtos básicos foram responsáveis por US$ 74,854 bilhões de exportações entre , como as commodities agrícolas. No caso complexo soja (grão e farelo), as exportações chegaram a US$ 25,150 bilhões no acumulado do ano.

Os dados do Mdic mostram aumento de 53,9% no volume de petróleo exportado (US$ 14,410 bilhões) entre janeiro e outubro. Já a importação do óleo combustível registra queda de 52,3% entre janeiro e outubro (US$ 18,936 bilhões), em relação ao mesmo período de 2014. Com isso, o déficit representado pelo petróleo caiu de US$ 13,768 bilhões, em 2014, para US$ 4,526 bilhões, em 2015.

Os principais destinos das exportações brasileiras neste ano foram a Ásia (US$ 53,762 bilhões), a América Latina (US$32,816 bilhões) e a União Europeia (US$ 28,599 bilhões). Entre os países, a China é o nosso principal comprador (US$ 31,362 bilhões); seguida por Estados Unidos (US$ 20,317 bilhões) e a Argentina (US$ 10,877 bilhões).

Economia: Aluguel mostra tendência de crescimento acima da inflação para o fim de 2015



Redação
O VivaReal, portal de anúncios de imóveis líder no Brasil, apresenta o DMI-VivaReal, com análises referentes a indicadores do setor imobiliário no mês de outubro. Neste período, a amostra contemplou 30 cidades em diferentes regiões do País e considerou mais de 3 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel.

No mês de outubro, o valor médio do m² para aluguel valorizou em 2,1% - acima do IGP-M acumulado do período de 1,89%. Quando analisamos as cidades mais desvalorizadas, Brasília se destacou com queda de 6,0% seguida por Sorocaba (-4,9%), Rio de Janeiro (-3,8%) e Guarulhos (-3,6%).

"A tendência de queda nos valores nominais dos aluguéis começa a ser revertida com uma alta de 2,1% em um único mês, representando uma valorização real do aluguel, consequência do aumento da demanda. A expectativa é que o último trimestre do ano feche em valorização, o que não acontecia desde o terceiro trimestre de 2014”, explica Lucas Vargas, Vice-Presidente Executivo do VivaReal.

Valor do m² para venda cresce abaixo da inflação em outubro
Em outubro o valor médio do m² para venda no Brasil teve crescimento de 0,1% - abaixo do IPCA acumulado para o mês de outubro (0,78%).


Entre os mercados estudados Florianópolis (+2,5%), Joinville (+2,1%), Campinas (+1,8%), Vitória (+1,1%), e Salvador (+0,9%) apresentaram valorização real para venda no período. O índice também teve como destaque a desvalorização do preço em algumas capitais do país. Brasília (-4,8%) e João Pessoa (-1,4%) foram as duas maiores quedas do período. “Mesmo não acompanhando a inflação, o mercado continua a crescer. Analisando individualmente as cidades, podemos detectar a tendência de que a oferta e demanda se equilibrem e que os preços estabilizem no médio prazo”, comentou Vargas.

Política: Adolescentes negros defendem políticas contra desigualdade e preconceito


Luís Alberto Alves
Coordenador do Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef destacou que 70% dos adolescentes que são assassinados no Brasil são negros
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Mesa redonda em parceria com o UNICEF para discutir a desigualdade Étnico-Racial, Direitos e Cidadania
Mesa-redonda abordou temas como maioridade penal, educação, aborto e violência contra jovens negros
Adolescentes e jovens negros defenderam políticas públicas contra a desigualdade e o preconceito, em mesa-redonda sobre "Desigualdade Étnico-Racial, Direitos e Cidadania", promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), nesta terça-feira (3).O debate foi sugerido pelo presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a pedido do próprio Unicef.
O coordenador do Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef no Brasil, Mário Volpi, destacou os principais pontos de desigualdade que incidem sobre os jovens negros no Brasil. O primeiro desses pontos seria a violência. “Indicadores mostram que 70% dos adolescentes que são assassinados no Brasil são negros”, apontou. “Precisamos que o País investigue cada um desses assassinatos”, disse. Ele defendeu a aprovação, pela Câmara, do projeto de lei que acaba com o auto de resistência (PL 4471/12) - registro pelo qual policiais justificam mortes durante prisões ou perseguições de suspeitos. Já aprovado pelas comissões, o projeto aguarda votação pelo Plenário.
Ele também chamou atenção para a desigualdade na educação. “O sistema educacional ainda é muito eurocêntrico, centrado na figura do branco, e o adolescente negro não se identifica com os conteúdos desenvolvidos”, alertou. Conforme ele, é importante que o País coloque em prática aLei 10.639/03, alterada pela Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Volpi ressaltou ainda que a gravidez na adolescência incide mais sobre as adolescentes negras, e que são necessárias políticas para lidar com a questão. Ele defendeu ainda a criação de mecanismos de participação de adolescentes e jovens negros na política. “O Brasil precisa recuperar o seu sistema nacional de participação social, espaços que fortaleçam a democracia no País”, afirmou.
                                                                                História africana
O estudante Luiz Otávio Pantoja, membro do Coletivo Nacional de Juventude Negra - Enegrecer, de Macapá (AP), ressaltou os principais resultados do I Encontro Nacional de Adolescentes Negros, que está sendo realizado em Brasília até quarta-feira. Segundo ele, uma das demandas dos adolescentes negros é a implementação da lei que determina que a história dos povos africanos seja estudada nas escolas. “A raiz do Brasil está sendo desvalorizada”, apontou. De acordo com o deputado Bacelar (PTN-BA), 52% dos municípios brasileiros ainda não colocaram a lei em prática, alegando falta de recursos.
Já a estudante Maria Richelle Chagas Ramos, 16 anos, também de Macapá, salientou o preconceito sofrido pelas pessoas que praticam religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda. “Não podemos sair com nossas roupas brancas, porque somos julgados e agredidos verbalmente.’”, disse. “Na escola, não podemos fazer projetos sobre religiões de matriz africana”, completou. “Estamos em busca de igualdade e respeito.”
O secretário de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Ronaldo Barros, considera essencial distribuir riquezas para assegurar direitos, como está sendo feito, por exemplo, por meio do Bolsa Família. Ele acredita que há uma reação conservadora da sociedade a políticas do governo nesse sentido. Barros defendeu ainda a criação de cotas na Câmara para assegurar a participação política dos negros.
                                                                              Mobilização
Andréia Crispim, membro da coordenação do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal (Cedeca/DF), criticou a proposta que reduz a maioridade penal para 16 anos, no caso de crimes hediondos (PEC 171/93) - já aprovado pela Câmara e em tramitação no Senado. “A redução da maioridade penal é uma forma de extermínio da juventude negra”, afirmou.
O deputado Paulão (PT-AL), que foi membro da CPI da Violência contra Jovens Negros e Pobres, que encerrou seus trabalhos em julho, considera fundamental que a juventude negra se mobilize contra a PEC 171/93. Ele também defendeu a alteração no modelo de polícia brasileiro, que tem abordagens diferenciadas nos bairros de classe média alta e na periferia. “Muitos jovens desarmados são feridos na periferia e mortos no caminho para o hospital”, citou.
Já o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que também foi membro da CPI, defendeu a mudança na política de enfrentamento das drogas. Segundo ele, hoje a guerra às drogas é uma “guerra aos negros pobres”.
Ele defendeu ainda a legalização do aborto. “O aborto clandestino é a principal causa de morte de mulheres negras e pobres”, observou. "Eu não vou ter filho de estuprador", disse a estudante e rapper Prethaís, 17 anos, do Distrito Federal, que criticou o projeto de lei que dificulta o acesso à pílula seguinte por mulheres vítimas de violência sexual, recentemente aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (PL 5069/13)
Durante a reunião, diversos adolescentes ressaltaram que, a despeito de o tema estar sendo debatido na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, os negros representam a maioria da população brasileira.

Política: Dilma Bolada não tem financiamento do PT, afirma publicitário


Luís Alberto Alves
Audiência pública com o criador do perfil Dilma Bolada, Jeferson Monteiro
Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados

Jeferson Monteiro disse que críticas a Dilma não tiveram relação com fim de contrato entre o PT e agência de comunicação

O publicitário também negou que haja relação entre o fim do contrato entre a Pepper e o PT e as suas recentes críticas à presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, houve apenas uma manifestação de frustração com os rumos do governo.

O deputado Alexandre Leite (DEM-SP), autor do convite a Jeferson Monteiro, questionou se ele tem relação com as investigações da Operação Acrônimo, que apura supostas irregularidades na campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

O deputado Leo de Brito (PT-AC) reforçou que o publicitário Jeferson Monteiro foi à CPI para colaborar e disse que o perfil Dilma Bolada não é fake, nem faz apologia à violência. “Tem os seus excessos, mas não vamos transformar isso no fim do mundo. Não adianta discutir um possível financiamento do blog se não há prática criminosa. Não faz sentido criminalizar um perfil de humor”, criticou Brito.
Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados

Jeferson Monteiro disse que críticas a Dilma não tiveram relação com fim de contrato entre o PT e agência de comunicação
O publicitário também negou que haja relação entre o fim do contrato entre a Pepper e o PT e as suas recentes críticas à presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, houve apenas uma manifestação de frustração com os rumos do governo.
O deputado Alexandre Leite (DEM-SP), autor do convite a Jeferson Monteiro, questionou se ele tem relação com as investigações da Operação Acrônimo, que apura supostas irregularidades na campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).
O deputado Leo de Brito (PT-AC) reforçou que o publicitário Jeferson Monteiro foi à CPI para colaborar e disse que o perfil Dilma Bolada não é fake, nem faz apologia à violência. “Tem os seus excessos, mas não vamos transformar isso no fim do mundo. Não adianta discutir um possível financiamento do blog se não há prática criminosa. Não faz sentido criminalizar um perfil de humor”, criticou Brito.

O publicitário Jeferson Monteiro, criador do perfil Dilma Bolada na internet, negou nesta quinta-feira (29), na Câmara dos Deputados, que preste serviço ao Partido dos Trabalhadores (PT) e afirmou que atua de maneira independente: “Eu escrevo o que eu quero na hora em que eu quero no perfil. Não faz sentido dizer que recebo pelo PT, se já passei um mês sem atualizar o perfil”. Monteiro depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos.
Ele confirmou que a sua empresa, Moj Comunicação, possui um contrato de R$ 20 mil com a agência Pepper para fazer trabalhos de monitoramento de redes e estratégia para os clientes da empresa. Questionado pelo deputado Sandro Alex (PPS-PR) se a matéria publicada pela revista Época informando que o PT pagava a Moj Comunicação por meio da agência Pepper era verídica, Monteiro negou.
De acordo com Monteiro, o contrato com a Pepper é confidencial e, portanto, detalhes não podem ser revelados, mas ele se propôs a entregar à CPI os dados sobre a movimentação financeira da sua empresa. E informou o que seu contrato com a Pepper vai até março de 2016.
                                                                     Críticas a Dilma
“O que eu disse foi algo pessoal, e nada teve a ver com o trabalho [da agência Pepper]; e fiz o monitoramento que sempre faço. O que expus foi em relação ao governo ter tomado atitudes com as quais eu me surpreendi, como a demissão do ministro Renato Janine Ribeiro, que poderia iniciar uma reforma da educação de base. Eu não poderia continuar apoiando da forma como fazia, mas defendo o mandato dela”.
                                                                   Operação Acrônimo
Monteiro negou que tenha sido processado e afirmou que toda a documentação de seu contrato com a agência Pepper, que prestou serviço ao PT, está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e não há qualquer irregularidade. O publicitário disse que o assunto é parte do reconhecimento pelo perfil Dilma Bolada, que lhe garantiu o contrato com a Pepper.
O deputado Fábio Sousa (PSDB-GO) criticou as postagens feitas pelo Dilma Bolada contra a jornalista Raquel Sheherazade e a ex-senadora Marina Silva.
Monteiro reconheceu que perdeu a cabeça ao fazer acusações ao senador Aécio Neves (MG), depois de ser acusado de receber dinheiro do mensalão por um perfil fake da campanha do PSDB.
“Com 18, 19 anos, eu tinha uma cabeça equivocada, formada pela mídia, como achar engraçado chamar mulher de vagabunda. Era assim que eu pensava. É isso que é tradicionalmente ensinado pela mídia”, alegou. Ele afirmou que passou do limite ao ofender a jornalista do SBT e que, atualmente, não responde a provocações. “Eu já falei de todo o mundo, inclusive do Lula”, explicou.
                                                                   Colaboração
A presidente da CPI, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), informou que o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) pediu desligamento da comissão por motivos pessoais. Segundo ela, Jean Wyllys produziu vídeo criticando a condução dos trabalhos da CPI e acusando os seus integrantes de serem do “baixo clero”.
A deputada ressaltou que não existe baixo ou alto clero na Câmara: “Se fomos eleitos, todos aqui somos iguais. Sempre estive disposta a propor uma agenda do País e não de grupos partidários”.


Variedades: Obras primas compostas em campos de concentração estreiam no Brasil


Evento acontecerá no teatro Anne Frank, no Clube A Hebraica, em São Paulo

Redação

Espetáculo 'Tesouros Musicais do Holocausto' chega a São Paulo com apresentação especial em novembro. O consagrado Maestro Ilya Stupel, da Orquestra Filarmônica de Lemberg, uma das mais importantes do mundo, fará a regência do Concerto

 Parece incrível, mas compositores judeus, em campos de concentração, em guetos, perseguidos, produziram músicas magníficas - muitas delas plenas de esperança e alegria. Através de ampla pesquisa internacional foram descobertas mais de 2.500 obras de autoria desses compositores. Uma seleção dessas obras faz parte do projeto 'Tesouros Musicais do Holocausto' que será apresentado no dia 13/11, às 21h, no Teatro Anne Frank, no Clube A Hebraica, em evento aberto ao público da cidade.

O concerto, liderado pelo Maestro Ilya Stupel, com a participação do Maestro Ricardo Calderoni, celebra os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Eles regerão a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, a mais antiga do Brasil, referência nacional em programas sinfônicos e operísticos.

Preservar a memória do Holocausto e homenagear esses mártires é o objetivo desse espetáculo para orquestra e vozes que chega aos país por intermédio da Brasil Produções, em parceria com a Unesco e com o apoio da Embaixada de Israel, do Yad Vashem, da A Hebraica, da Prefeitura de Campinas, da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e da Conib. "Todo este reconhecimento reforça a relevância e riqueza desses verdadeiros tesouros musicais e históricos", diz Sabetai Calderoni, CEO da Brasil Produções.
"Estamos celebrando 70 anos da libertação dos campos de concentração, mas, ainda hoje, a intolerância e as guerras persistem e, em vários países, até se agigantam", completou Sabetai.

                                                                 Turnê 2016
Para o próximo ano, o espetáculo terá turnê nacional com a participação de músicos da Orquestra Filarmônica de Lemberg (também conhecida como Lviv). Fundada pelo maestroFranz Mozart, filho de W.A. Mozart, é considerada uma das mais importantes da Europa. No Brasil, ela dividirá o palco com músicos da Orquestra Sinfônica de Campinas.

Entre as 2.500 obras encontradas,  há partituras que foram escondidas por seus autores antes de serem capturados pelos oficiais do governo alemão. "Nas regiões conflagradas foram achados baús de metal com partituras desses compositores. O regente Paul Kletzki (1900 - 1973) foi um dos que usou essa estratégia. Ele perdeu familiares nos campos de concentração e, após a guerra, nunca mais compôs, dedicando-se somente à regência e alcançou fama nos Estados Unidos. Belíssimas, composições dele só foram descobertas após seu falecimento", explicou o maestro Ricardo Calderoni, que também é diretor artístico do projeto.

Neto de sobrevivente do Holocausto, ele relata ainda que muitas das peças, de autoria de grandes artistas, foram encontradas em campos de concentração. Pesquisas realizadas na Itália, Alemanha, Áustria, Polônia e República Tcheca ampliaram a coletânea. "Parte dos compositores não sobreviveu à opressão nazista. Muitos que foram libertados ou escaparam sequer tiveram a oportunidade de rever e executar suas obras. É muito inspiradora a imensa força interior desses artistas: 'Podem aprisionar nosso corpo, mas nosso espírito viverá sempre em liberdade'", conclui emocionado.

Alegria presente nas composições
Ao contrário do que se poderia supor, as obras selecionadas para a apresentação no Brasil não são melancólicas, como antecipa o maestro Stupel. "Ao escrevê-las, os músicos fugiam espiritualmente ao sofrimento e às péssimas condições de vida, criando peças cheias de esperança e alegria", diz. 
De acordo com ele, o valor simbólico das composições aumenta, em especial, porque muitas delas foram escritas sem que os autores tivessem os instrumentos à mão. "Muitos desenvolveram as partituras a partir do conhecimento e da vivência musical anterior ao aprisionamento. E, mesmo assim, as peças são lindas", completa Stupel, cujo pai e tio, ambos músicos eruditos, estiveram presos em campos de concentração. 


Serviço

Tesouros Musicais do Holocausto
Data: 13/11
Local: Clube A Hebraica - Teatro Anne Frank - Rua Hungria, 1000 - Pinheiros
Quanto:  De R$ 280,00 a R$ 800,00

Vendas: Bilheteria do clube A Hebraica ouhttp://www.ingressorapido.com.br

Variedades: 5ª MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA AMBIENTAL PREMIARÁ CURTAS METRAGENS REALIZADOS POR UNIVERSITÁRIOS E ESTUDANTES DE ESCOLAS TÉCNICAS E ENSINO MÉDIO


Redação

Curtas selecionados para a competição serão exibidos em salas de cinema da cidade de São Paulo durante a Mostra, em março de 2016

 A 5ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental lança o Concurso Curta Ecofalante, que premiará os melhores trabalhos realizados por universitários e estudantes de escolas técnicas e de ensino médio.

Podem participar trabalhos finalizados a partir de 2013, de até 15 minutos, com temáticas ambientais como: cidades, campo, energia, água, consumo, recursos naturais, mudanças climáticas, povos & lugares, ativismo, poluição e contaminação, políticas públicas socioambientais, economia verde, globalização, mobilidade, habitação, alimentação, vida selvagem, sustentabilidade, entre outras.

As inscrições podem ser feitas de 01 de novembro a 10 de dezembro de 2015, através do site www.ecofalante.org.br. Todos os filmes que completarem a inscrição no festival serão analisados pela comissão de seleção da mostra. Os critérios de seleção terão como base as qualidades artísticas, técnicas e a relevância temática da obra.

A Seleção Oficial do Curta Ecofalanteserá divulgada no site do festival em fevereiro de 2016. Os filmes selecionados concorrem aos seguintes prêmios: Prêmio Curta Ecofalante -Categoria Ensino Médio; Prêmio Curta Ecofalante – Categoria Ensino Técnico e Universitário; Prêmio Melhor Filme pelo Público.

Os curtas serão projetados durante a 5ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, que acontecerá em março de 2016 na cidade de São Paulo, e o público poderá escolher o melhor trabalho exibido. Os outros dois prêmios – Categoria Ensino Médio e Categoria Ensino Técnicos e Universitário – serão indicados por um júri nomeado especificamente para a seleção.

                                                     Competição LatinaCom a estreia do Concurso Curta Ecofalante, a Mostra, que já realiza uma Competição Latina, passa a ter dois programas competitivos, além dos outros não-competitivos – mostra contemporânea internacional, panorama histórico, homenagem, mostra escola e circuito universitário.

Este ano a Competição Latina recebeu um número recorde de inscrições.Num aumento de quase 80% em relação ao ano passado, foram inscritos 225 filmes, de 14 países da América Latina. As produções nacionais são grande maioria no grupo dos inscritos, seguidas pelas do México, Argentina, Colômbia e Peru. Participam ainda filmes da Bolívia, Chile, Cuba, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, e coproduções entre países da América e da Europa.

Os filmes selecionados também serão exibidos na quinta edição do festival, e concorrerão nas categorias de Melhor Longa-Metragem Pelo Júri, Melhor Curta-Metragem Pelo Júri e Melhor Filme Pelo Público.

Já foram premiados pela Mostra Ecofalante os filmes “Brasil S/A” (Brasil), longa de Marcelo Pedroso, o curta “Balada para Satã” (Argentina), de Antonio Balseiro e Carlos Balseiro, “A Lei da Água” (Brasil), produção de André D’Elia, na última edição, e “Deserto Verde” (Argentina), de Ulisses de la Ordem, e “Amazônia Desconhecida” (Brasil), de Daniel Augusto e Eduardo Rajabally em 2014.

                                                        Sobre a Mostra
Todo ano, a Mostra Ecofalante seleciona os melhores filmes nacionais e internacionais que tratam das questões contemporâneas do mundo, e provocam reflexão sobre a relação do ser humano com o meio ambiente. Desde sua primeira edição, em 2012, exibiu241 filmes para mais de 86 mil pessoas.

Além da Mostra principal, que acontece na capital paulista, uma versão pocket da programação itinera por cidades do interior do estado de São Paulo no segundo semestre, em parceria com o Sesc-SP, levando a reflexão e o debate a vários espaços. Já participaram 20 cidades paulistas.

Outra característica da Mostra Ecofalante é a promoção de debates sobre os temas socioambientais dos filmes – sóneste ano, mais de 10 mil pessoas já participaram das discussões.
                                                            Sobre a Ecofalante
ONG voltada para a educação por um desenvolvimento sustentável. Produz filmes de temática socioambiental, a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental e sua Itinerância, em parceria com o Sesc-SP.

Promove oficinas de formação para professores da rede pública de ensino das cidades participantes, sobre o uso do cinema na sala de aula, e temas específicos, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Realiza, durante o ano todo, sessões com filmes da plataforma Ecofalante para escolas de São Paulo e outros parceiros, como a Horta do Centro Cultural São Paulo e o Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (IDS).