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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Túnel do Tempo: Saddam Hussein expulsa americanos da ONU



Luís Alberto Alves

ONU: Em 30 de outubro de 1997, Saddam Hussein decide expulsar do Iraque os membros americanos da comissão da ONU encarregada de inspecionar projetos militares iraquianos.

Radiografia de Sampa: Rua Pedro de Américo



Luís Alberto Alves

O pintor Pedro Américo de Figueiredo e Melo nasceu na cidade de Areias, Paraíba do Norte, no dia 29 de abril de 1845. Tinha apenas 11 anos de idade quando foi contratado pelo desenhista da missão exploradora do naturalista Louis Jacques Brunet, para percorrer os sertões da Paraíba, Pernambuco e Ceará, e fixar aspectos da natureza e da vida do interior do Brasil. 

 Em 1854 transferiu-se para o Rio de Janeiro e ali cursou o Colégio Pedro II e, em seguida, a Academia de Belas-Artes. Durante o curso de arte conquistou 15 medalhas de ouro e prata, vários diplomas e aprovações com louvores. Em 1859 recebeu do imperador uma pensão para estudar na Europa. Matriculou-se então, ao mesmo tempo, na Academia de Belas Artes de Paris e na Sorbonne. Nesta, recebeu o diploma de bacharel em Ciências Sociais. 

 De regresso ao Rio de Janeiro em 1864, inscreveu-se no concurso para professor da Academia de Belas-Artes que venceu com a tela "Socrates Afastando Alcebíades do Vício". Desgostoso, porém, com as críticas que lhe faziam os jornais, voltou à França ali permanecendo até 1870, quando foi designado para reger uma cadeira na Academia. 

Deixou numerosas telas, dentre as quais: "A Batalha do Havaí", "Paz e Concordia", "Ines de Castro", "Catarina de Ataide" e "Grito do Ipiranga". Foi ainda deputado provincial e escritor de largos méritos. Faleceu em Florença, em 07 de outubro de 1905. A Rua Pedro Américo (foto) fica ao lado do edifício Andraus, Centro de SP.

Geral: Pesquisadores debatem fosfoetanolamina apontada como eficaz contra o câncer



   
Agência Senado
Audiência pública nesta quinta-feira (29), no Senado, permitiu amplo debate sobre a fosfoetanolamina sintética, a substância que vem sendo divulgada como eficaz no tratamento de diversos tipos de câncer e motivando uma enxurrada de ações judiciais iniciadas por pacientes que reivindicam o fornecimento da droga. Durante quase seis horas, falaram mais de 15 convidados, entre os quais os envolvidos nas pesquisas, gestores do governo federal e pacientes que falaram sobre os ganhos obtidos com a terapia experimental.
O representante do Ministério da Saúde, secretário da área de Ciência e Tecnologia, Adriano Massuda, confirmou que a pasta já criou uma força-tarefa para acompanhar os estudos com a substância e conceber estratégias para a produção. O representante do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Gelsio Luiz Quintela Mendes, manifestou a disposição do órgão em participar dos ensaios clínicos.
Os pacientes querem antes de tudo a garantia de entrega das cápsulas da substância, atualmente interrompida. Por força de decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, a Universidade de São Paulo (USP), por meio do Instituto de Química em São Carlos, está obrigada a cumprir as mais de 1.200 liminares já expedidas. Nesse instituto, as cápsulas vinham sendo produzidas em pequena escala, com distribuição a pacientes.
Os representantes do governo, por sua vez, mostraram boa vontade em acelerar procedimentos para os testes clínicos, necessários para o registro definitivo do medicamento, assim como para garantir a sua produção. Já os pesquisadores querem a garantia da supervisão desses testes, que incluem o monitoramento de dados de pacientes, para avaliação da eficácia e da segurança do uso da substância.
A audiência foi realizada em conjunto pelas Comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e Assuntos Sociais (CAS). Assinaram os pedidos os senadores Ivo Cassol (PP-RO), que dirigiu os trabalhos, e ainda Ana Amélia (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF), que preside a CCT.
- Conseguimos comover e, ao mesmo tempo, trazer os demais senadores para a realidade dos fatos. Tivemos depoimentos consistentes e verdadeiros, inclusive de pacientes que estão utilizando a fosfoetanolamina. Não é justo que, por uma coisa ou outra na USP, a droga não esteja sendo produzida. E não é apenas a USP que pode produzir – disse Cassol, avaliando a audiência.

                                               Método

Um dos pesquisadores foi o professor aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, da USP, que desenvolveu método próprio para sintetizar a fosfoetanolamina, que imita a natural produzida pelo corpo humano, atuando para reforçar os mecanismos de defesa contra as células comprometidas. Além de explicar como a droga funciona, ele rebateu que durante as pesquisas não tenham sido realizados testes clínicos com pessoas.
Segundo Chierice, esses testes foram feitos em hospital em Jaú (SP), por meio de convênio com a USP, entre 1995 e 2000. Disse que os trabalhos seguiram as regras que se aplicavam à época, do Ministério da Saúde, antes que as pesquisas passassem a ser reguladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo ele, os estudos foram publicados e desfrutam de reconhecimento internacional. Sobre os relatórios produzidos no hospital, disse não saber o destino dado após o fim do convênio.
- O hospital nos usou como trampolim para ser hospital de pesquisa e deixou acabar. Não tem um dado clinico [hoje], mas tem muita gente que tomou [a substância] – disse.
Outro pesquisador, que continua na ativa em São Carlos e foi nos últimos anos o responsável direto pela produção das cápsulas distribuídas aos pacientes, confirmou que o laboratório local não está apto a produzir na quantidade demandada pelo conjunto de liminares que se multiplicaram desde a divulgação mais intensa sobre a droga na mídia.
- Não somos uma fábrica, somos um laboratório. O que tem de ser feito é sair da universidade, fabricar em outro local onde se possa aumentar a produção – afirmou.
Depois, em entrevista, ele confirmou informação divulgada por Cassol na audiência, que os pesquisadores estão dispostos a conceder autorização para a produção ser feita por outros laboratórios. Segundo ele, o grupo tem apenas uma condição: que seja montado um instituto para que esse mesmo grupo possa continuar atuando em conjunto, na pesquisa de outros fármacos. Além disso, reforçou o interesse do grupo na supervisão dos testes clínicas, agora segundo os critérios da Anvisa.
- Como tem muita gente contra, temos que tomar esse cuidado; de repente, podem boicotar uma pesquisa dessa e botar tudo a perder – observou.

                                               Casos

Médicos da mesma rede de pesquisa apresentaram resultados da aplicação da droga em pacientes sob seus cuidados, com apresentação de exames de imagem e vídeos mostrando evolução positiva no tratamento. Um dos pacientes que relataram diretamente sua história médica foi a psicóloga Bernadete Cioffi, de São Paulo. Contou que teve câncer de mama e nenhuma das terapias a que se submeteu foi eficaz.
Com metástase óssea e já em tratamento paliativo, ela disse que passou a usar a fosfoetanolamina em setembro. Agora, já não precisa mais de cadeira de rodas e nem bengala usa. Também parou de usar medicamentos para as dores, que lhe causavam efeitos adversos, como relatou.
- Vim de São Paulo de avião, sozinha. Não precisei de nenhum suporte no aeroporto. O que quero é pedir às senhoras e senhores que não tirem de nós essa chance com a substância. Que eu possa continuar com o uso do ‘fosfo’, pelo menos para que eu não volte ao analgésico – disse, relatando que no momento só dispõe de duas cápsulas.

                                                Anvisa

O presidente da Anvisa. Jarbas Barbosa Júnior, salientou a importância de regras e controles para desenvolvimento de medicamentos, sobretudo para os testes clínicos em humanos.  Segundo ele, o processo é complexo e visa garantir não só a eficácia para a doença, mas também a segurança quanto a efeitos adversos e mesmo de letalidade. Segundo ele, os critérios adotados são equivalentes aos dos países que adotam as melhores práticas.
Também afirmou que nunca chegou ao órgão qualquer pedido de autorização para testes clínicos com a fosfoetanolamina. Deixou claro, contudo, que o órgão confere prioridade a toda pesquisa e ensaio químico desenvolvido no país, e que esse tratamento será naturalmente adotado diante de eventual solicitação de testes com a droga experimental.
- Toda inovação radical, de substância fabricada no pais, é considerada uma prioridade e passa para o primeiro lugar da fila. O objetivo é estimular a inovação no país – salientou.
Jailson Bittencourt de Andrade, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, observou que a questão da fosfoetanolamina já está na pauta de debates nacional, inclusive nos três poderes da República, e alcançou também o exterior. Revelou que já havia sido solicitado a dar entrevista para grande jornal estrangeiro sobre o tema. Adiantou a disposição em trabalhar em parceria com outros ministérios e salientou que a pasta pode colaborar com sua rede de 16 laboratórios para a produção imediata da substância, se for o caso.
A senadora Ana Amélia citou nota emitida pela USP em que a instituição entre outros pontos, destaca que não foram realizados estudos clínicos e, portanto, ainda não é possível assegurar a eficácia e a segurança do uso da fosfoetanolamina. Por isso, salientou, o debate deve ser feito com racionalidade. Sobre a mesma nota, destacou trecho que a instituição se mostrou pouco comprometida com o desenvolvimento dos estudos.

Geral: Portaria autoriza transferência de recursos de loteria para santas casas


Santa Casa de SP

  • Brasília
Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil
O Ministério da Saúde autorizou a transferência de R$ 5,7 milhões de recursos arrecadados com a loteria Timemania para as santas casas de Misericórdia, entidades hospitalares sem fins econômicos e entidades de saúde de reabilitação física de portadores de deficiência. A autorização está em portaria publicada na edição de hoje (30) do Diário Oficial da União, que traz a lista completa das 200 instituições beneficiadas.

A transferência de recursos é feita anualmente. De acordo com o estabelecido em legislação, 3% da arrecadação com a Timemania deve ir para o Fundo Nacional de Saúde que destinará os recursos, exclusivamente, para as entidades citadas.

Parte da arrecadação da loteria é destinada também ao Fundo Penitenciário Nacional, ao Ministério do Esporte, aos Clubes de Futebol, à Seguridade Social, entre outros.

Geral: PM reforça segurança do Rio com mais 700 policiais durante o feriadão

Da Agência Brasil

A Polícia Militar do Rio reforçou a segurança nas praias da zona sul da capital fluminense para conter novas ações violentas (Tomaz Silva/Agência Brasil)
A Polícia Militar atuará na orla com policiais especializados em aglomerações e armamento não-letalTomaz Silva/Agência Brasil
A Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro informou hoje (30) que mais de 700 policiais de diferentes batalhões trabalharão na orla do Rio durante o feriadão de Dia de Finados. Parte da Operação Verão, a iniciativa, de acordo com a PM, tem por objetivo intensificar as revistas e abordagens em ônibus, de modo a reduzir a incidência de roubos e ações de vandalismo. 

Nas praias, atuarão policiais do Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos (BPGE), capacitados para trabalhar em aglomerações e com armamento não-letal e uso progressivo da força.

As três delegacias da orla da zona sul também estão com equipes reforçadas para agilizar o atendimento às ocorrências. No período, a Secretaria Especial de Ordem Pública e a Guarda Municipal trabalharão com 300 agentes, distribuídos por sete tendas localizadas entre os postos 6 e 9.

A movimentação nas estradas também deve ser grande. As concessionárias que administram as rodovias prepararam um esquema especial para evitar acidentes e engarrafamentos. A CCR Via Lagos, administradora da rodovia que liga o Grande Rio à Região dos Lagos, reforçou as equipes de socorro para liberar pistas rapidamente em caso de acidentes ou panes mecânicas.

As equipes e viaturas estarão dispostas em bases operacionais especiais, espalhadas por pontos estratégicos da Via Lagos, equipadas com guinchos, veículos de inspeção e ambulâncias UTI e de resgate. Estima-se que 167 mil veículos trafeguem pela rodovia até terça-feira (3).

Concessionária responsável pela administração da BR-101 RJ/Norte, entre a Ponte Rio-Niterói e a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, a Autopista Fluminense espera receber mais de 459 mil veículos entre hoje e terça.

Em nota, a concessionária informou que os trevos de Manilha e Itaboraí receberão sinalização especial, a fim de permitir que o tráfego flua melhor. 

Economia: Dia da Poupança - quem poupa realiza mais sonhos





Reinaldo Domingos
No dia 31 de outubro comemora-se, no Brasil e no mundo, o Dia da Poupança. A data foi estabelecida em 1924, durante um congresso internacional de Economia, na Itália. No Brasil é comemorada desde 1933. Porém, apesar de passados 78 anos em que a importância de poupar é relembrada anualmente no Brasil, as estatísticas de endividamento do brasileiro demonstram que o hábito de poupar seja para comprar ou para reservar para imprevistos ou para uma aposentadoria digna, ainda não foi totalmente assimilado. 

"Brasileiros compram primeiro para depois tentar pagar. E muitas vezes compram o que não precisam e deixam de realizar sonhos porque não poupam", explica Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) que criou a Metodologia DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar) de Educação Financeira, na qual estão baseados seus livros para crianças, jovens e adultos e obras didáticas usadas em diversas escolas do país.

Para Domingos, esse problema preocupa porque atinge pessoas de diferentes faixas etárias e níveis sociais e culturais, e porque a população brasileira está envelhecendo sem se preparar financeiramente para essa fase da vida. "De um lado temos muitos jovens, alguns em seus primeiros empregos e salários, já endividados, de outro temos os aposentados, que em sua grande maioria depende de parentes ou de continuar trabalhando para viver, já que não possuem poupanças", alerta Domingos.

A falta de domínio da situação financeira leva a um hábito comum que é esperar sobrar algum dinheiro no orçamento mensal para realizar os sonhos. Tem também o poupador que guarda dinheiro sem um objetivo definido. "Quem não poupa realiza menos sonhos e quem poupa sem um propósito tem grande probabilidade de gastar este dinheiro aleatoriamente, sem nem perceber", diz o educador financeiro.

Seja qual for o perfil do consumidor, Domingos diz que reservar parte do que se ganha para realizar sonhos é possível desde que se tenha foco e disciplina. O ideal é definir três sonhos materiais - de curto (um ano), médio (até 10 anos) e longo (mais de 10 anos) prazos. Ele recomenda que entre esses sonhos estejam a liquidação de dívidas (caso as tenha) e o próprio sonho da aposentadoria digna, da independência financeira.

Deve-se calcular quanto seria necessário poupar por mês para a realização desses sonhos dentro dos prazos pretendidos. O valor a ser poupado deve entrar no orçamento. Ou melhor, deve ser priorizado. Isso significa que o valor a ser poupado para os sonhos deve ser descontados dos ganhos (da receita) e com o saldo restante é que se define o real orçamento ou padrão de vida que o indivíduo ou a família terá de adotar se quiser garantir a realização de seus sonhos. Para essa readequação de orçamento, recomenda-se um balanço anual da situação financeira, um diagnóstico de gastos diários durante 30 dias - para identificar para onde está indo cada centavo e facilitar a escolha de corte de supérfluos -, além do controle mensal do orçamento.

Esse é um exercício que leva o indivíduo ou a família a um esforço de corte de gastos, porém, motivados pela certeza de que serão recompensados com a realização dos sonhos. Isso está relacionado com o conceito DSOP de Dívida de Valor: aquelas que se contrai porque há o desejo de ampliar o patrimônio, diferentemente da Dívida sem Valor, que não agrega nenhum valor à vida das pessoas e pouco a pouco vai minando a saúde financeira. "Pensar sobre isso antes de consumir faz grande diferença no saldo bancário e na satisfação pessoal ao longo da vida", diz Domingos.

                                                   Outras formas de poupar

- Evitar compras por impulso: os consumidores devem se fazer algumas perguntas antes de comprar - Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas?
- Pesquisar preço e comprar à vista: Tudo que se compra em prestações paga-se mais caro. Já quem pesquisa o melhor preço paga menos e aumenta a chance de comprar à vista e obter desconto.
- Pedir desconto: Se um produto custa mil reais e pode ser parcelado em 10 vezes de 100 reais, certamente à vista custará de 10% a 20% menos.
- Reter 10% dos rendimentos: para começar a construir a independência financeira, deve-se guardar 10% do que ganha. Com o tempo, pode-se partir para um plano de previdência privada para complementar o INSS.

                                                       Como investir o dinheiro poupado

Domingos explica que poupar é o ato de guardar dinheiro. Investir é direcionar o dinheiro poupado ou não gasto a algum tipo de investimento, que também deve estar atrelado ao prazo do sonho e ao perfil do investidor: conservador (não corre riscos), moderado (corre riscos somente em uma pequena parte do investimento) e arrojado (prefere correr riscos e ter mais retorno na aplicação).

Assim, para sonhos de curto prazo, ele recomenda a caderneta de poupança. Para sonhos de até 10 anos, os fundos de renda fixa ou variável são boas opções porque quanto maior o prazo de investimento, menor o imposto cobrado. Investimentos como CDB, títulos do tesouro direto, ouro, entre outros, requerem ajuda de profissionais especializados para avaliação de vantagens e riscos. Já os investimentos de longo prazo como ações na Bolsa de Valores, títulos do Tesouro Direto e previdência privada, exigem cuidado maior porque há punições tributárias caso queira resgatar a curto ou médio prazos. Mais informações: www.abefin.org.br .

Política: lançada na Câmara campanha de combate ao tráfico de drogas



Cocaína, uma das drogas com vários dependentes químicos no Brasil

Luís Alberto Alves
Um abaixo-assinado já está em circulação no País e também na internet reivindicando punições mais severas a traficantes, o fortalecimento do trabalho da polícia e da Justiça, a não descriminalização do consumo e do porte de drogas
Frente Parlamentar Mista de Combate às Drogas em parceria com o movimento Brasil Sem Drogas lançaram campanha que solicita ao Congresso Nacional mais rigor nas legislações relacionadas ao tráfico de drogas no Brasil.
Um abaixo-assinado já está em circulação no País e também na internet reivindicando punições mais severas a traficantes, o fortalecimento do trabalho da polícia e da Justiça, a não descriminalização do consumo e do porte de drogas, a obrigação de o Estado garantir tratamento adequado e humanizado aos dependentes químicos, entre outras medidas.
A representante do movimento Brasil Sem Drogas, Andreia Salles, afirmou que objetivo é recolher mais de dois milhões de assinaturas. "Nós vamos angariar assinaturas pela internet, que é um grande mobilizador. Senadores e deputados vão buscar assinaturas em suas bases junto a seus eleitores. E o nosso movimento, junto com outros movimentos, vão colocar bancas em praças públicas, em locais movimentados, para mostrar que a maioria da população não deseja a liberação das drogas. Esse é o principal objetivo da campanha".
O coordenador da frente, deputado Osmar Terra (PMDB-RS), está otimista quanto à campanha e ressalta que as drogas são o maior problema de segurança e saúde pública do País. “As drogas causam transtornos mentais que podem ser definitivos na vida de uma pessoa. A dependência química não tem cura, após se tornar dependente, as pessoas têm de fazer um enorme esforço para não usar drogas novamente. Isso atinge muito a juventude, em especial jovens e adolescentes. Então, nós precisamos ter um País com mais saúde e menos doença mental, inclusive. Uma forma disso ser reduzido, é restringir o acesso as drogas também".
Os interessados em apoiar o movimento Brasil Sem Drogas podem acessar o site www.fpdrogas.com. Lá é possível encontrar o abaixo assinado da campanha.