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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Variedades: Exposamba: eleição da melhor nova composição do Brasil recebe 2,8 milhão de votos em três semanas



Redação

 A Exposamba, maior mostra de sambas do Brasil, já recebeu, em apenas três semanas, 2.802.797 votos nas composições que concorrem ao título de melhor nova composição do País. A votação teve início 6 de setembro e seguirá aberta até 15 de outubro. As 800 músicas inscritas estão disponíveis no portalhttp://www.fabricadosamba.com para receberem os votos nesta primeira fase, que irá selecionar os 160 compositores que seguirão na disputa.

 No dia 4 de outubro será divulgada nova parcial do concurso. A partir do dia 11 de outubro, os concorrentes saberão diariamente em que posição estão no ranking.

 Após esta primeira fase, os 160 escolhidos irão se apresentar em São Paulo, ao vivo, demonstrando suas composições. “Decidimos possibilitar ao candidato a chance de concorrer sem a necessidade de se deslocar para outra cidade ou outro Estado. Isso evita que na primeira fase haja custos de transporte, alimentação e hospedagem. Os que passarem à segunda fase, aí sim, terão de mostrar a composição, em unidades do Sesc São Paulo”, afirmou o diretor-presidente da Fábrica do Samba e idealizador da Exposamba, José Maria Monteiro.

 A procura pela Exposamba foi grande. Cerca de 1.000 sambas tentaram inscrições. Os 200 que “sobraram” não respeitaram algum ponto do regulamento: não completaram a inscrição ou continham erros de forma ou problemas de conteúdo.

 As cinco primeiras composições vencedoras da Exposamba, tanto as classificadas pelo júri quanto as classificadas pela votação pela internet, receberão como prêmio, por ordem de classificação, os valores brutos de, respectivamente, R$35.000, R$25.000, R$20.000, R$15.000 e R$10.000, podendo haver pagamento de mais de uma premiação ao mesmo participante caso haja coincidência entre a escolha do júri e da votação pela internet. “Compositor Revelação” e “Melhor Intérprete” escolhidos pelos músicos da orquestra receberão como premiação os valores brutos de R$7.500 cada.
                                                                      Fase a fase
 Dos 800 vídeos que participarão da fase inicial, os 160 mais votados na internet (www.fabricadosamba.com) passarão para a fase seguinte, de Seleção, que acontecerá no Sesc, na capital paulista, e será presencial.
 Entre os 160, 40 serão escolhidos por júri técnico para as semifinais. Nas votações poderá haver coincidência de escolhas pelo júri e pelo voto popular. Na final concorrerão até 20 sambas, escolhidos por júri técnico (dez) e por votação popular (dez).
                                                                       Atrações
  A Exposamba realizou sua primeira e segunda edições nos anos de 2012 e 2013. Com mais de 2.200 inscritos, quase R$500 mil em prêmios distribuídos e centenas de novos talentos revelados, chega à 3ª edição com uma agenda cheia de atrações.

  Além da disputa entre os novos compositores, estão marcadas apresentações de música instrumental e encenações em homenagem a personalidades do samba que seriam centenárias em 2014.




Variedades: Carol Castro visita salão de beleza para superprodução




 
Carol foi ao salão para passar por superprodução
Redação


Ontem (25), os profissionais do Salão CKamura, em São Paulo, receberam a Carol Castro. Evandro Angelo foi responsável pelo make e Isac Muniz pelos cabelos da musa.

 Evandro nos contou sobre os segredos desta produção:
Para pele utilizou apenas o BBCream da kiehl’s, nos olhos pretos, bem marcados, ele intensificou o olhar com cílios postiços. O Blush Orgasm da Nars deu vida às maçãs do rosto e, para tornar o make discreto, Evandro deixou a boca mais apagada. 

"Foi a primeira vez que maquiei a Carol e adorei, ela é extremamente simpática. Curtimos muitos, pois ela adora cantar, e ficamos ouvindo a playlist do iphone dela, que por sinal era muito boa”, explicou Evandro.

Variedades: Guarulhos (SP) recebe 13º Salão de Artes Visuais a partir deste sábado

Salão vai reunir obras de vários artistas de São Paulo


Redação

 Começa neste fim de semana a 13ª edição do Salão de Artes Visuais de Guarulhos (SP). Até o dia 26 de outubro o Adamastor Centro abrigará 77 obras de 33 artistas, que poderão ser vistas pelo público diariamente, das 9 às 22 horas, exceto nos feriados. A entrada é gratuita.

 A abertura oficial acontece neste sábado (27), a partir das 19 horas, e contará com palestras das professoras doutoras Ana Hoffmann e Andréa Tavares. Ambas fazem parte do Júri Técnico de Seleção e Premiação do Salão de Artes, assim como a professora doutora Marta Strambi, que será responsável pela palestra no encerramento da mostra, no dia 25 de outubro.

 Artistas de Guarulhos, Limeira, Campinas, Santos, Itu, Praia Grande e Sorocaba, em São Paulo, e Curitiba, no Paraná, estão entre os 33 selecionados para a exposição. As inscritas são das categorias: pintura, fotografia, desenho, gravura, arte tridimensional e arte digital. 

 Os premiados na edição deste ano participarão do programa de exposição 2015, que promoverá mostras exclusivas em espaços da Secretaria de Cultura. Além da escolha do júri técnico, o público também poderá escolher suas obras prediletas através da votação online, que será disponibilizada em breve.

 Grupos e escolas interessados em visitar o Salão podem entrar em contato com a Seção de Artes Visuais da Secretaria de Cultura e agendar uma visita monitorada. O telefone de contato é 2451-5184.

 Os artistas selecionados para o Salão de Artes Visuais de Guarulhos são: Adriel Visoto, Alba Corte, Alexandre Wagner, Anna Paes, Beatriz M. Jayme, Briza, Daniela Eorindjian, Edilaine F. Brum, Ernesto Ferro, Estefânia Gavina, Fabíola Chiminazzo, Fabíola Notari, Jorge Medeiros, Juliana Meres, Júlio César de Souza, Luís Teixeira, Márcia Gadioli, Marquetto, Maurício Mallet, Mô, Neiliane Araújo, Ortiz, Pola Fernandez, Rafael Coutinho, Rafael Saraiva, Regina Martins, Roberta Segura, Sérgio Pinzón, Thais Ueda, Tiago Bassani, Viviane Vallades, Wesley Souza e Zannin Junior.

Serviço: O Centro Adamastor fica na Avenida Monteiro Lobato, próximo à Avenida Paulo Faccini, bairro Macedo, Guarulhos (SP), tel.: (11) 2451/5184.

Variedades: Livro conta a história do político Adhemar de Barros




Livro retrata vida do político, que se tornou símbolo de corrupção
Redação

 Em tempos de política e eleições, nada melhor para refrescar a memória da política brasileira do que a biografia de um de seus políticos mais emblemáticos. Esperto, oportunista, difícil de definir se pertencia à direita ou à esquerda ou mesmo ao centro, amigo dos militares durante a ditadura quando lhe convinha e também inimigo deles conforme suas venetas, Adhemar de Barros, nascido em 1901 na cidade de Piracicaba, SP, e falecido em Paris em 1969, foi um grande personagem, digno de um livro como este.

 Adhemar – Fé em Deus e pé na tábua (Geração Editorial, 368 págs., R$ 34,90) de autoria do jornalista Amilton Lovato, é um livro que faz justiça ao perfil desse personagem, a um só tempo divertido e por várias vezes astuto e corrupto comprovado, que reinou por longo tempo na política paulista, sem alcançar dimensões brasileiras, mas exercendo grande influência, por seu estilo imprevisível, espontâneo, populista e sem marca ideológica definida. Um estilo que se baseou na esperteza e na habilidade “vira-casaca” de ir se adaptando aos ventos da política conforme as necessidades circunstanciais. No mar de indefinição ideológica que reina no país até hoje, a história de Adhemar parece profetizar tempos em que o oportunismo seria mesmo a regra e ninguém mais se importaria com ideologia alguma, visto que o eleitor brasileiro é um notório adepto de personalidades, não de partidos.

 Com uma abundância de informações documentadas, Amilton Lovato nos relata a vida de Adhemar desde os seus primórdios. Filho de um importante fazendeiro de café de São Manoel, SP, ele pertencia à classe dominante (a despeito de ter conquistado a fama de populista anos depois), tendo se formado médico na Europa. Tendo família rica, poderia ter seguido como médico, mas a Revolução Constitucional de 1932 o atraiu, e nela foi promovido a capitão médico. Sua oposição ao governo ditatorial de Getúlio Vargas, no entanto, durou até que, no exílio, fosse anistiado pelo ditador. Anistiado por este, elegeu-se deputado por São Paulo em 1934, e, mesmo São Paulo se opondo a Getúlio, ele conseguiu ser nomeado interventor federal pelo governo.

  Militando primeiro na famosa UDN, Adhemar apoiou o brigadeiro Eduardo Gomes a Presidente da República e fundou um partido, PRP, seguido por outro, PSP, fundindo partidos menores. Não se tratava senão de uma prática conhecida na política brasileira: um pequeno partido a serviço de uma personalidade cuja maior característica é o ego, o personalismo, nada além de um veículo para galgar postos na política, e veículo que não o amarrava ideologicamente a nada ou ninguém. Adhemar era um temperamental, um personalista caprichoso, ainda que um temperamental com senso de humor, bonachão, o que o popularizava.

 Foi governador de São Paulo entre 1947 e 1951,  outra vez apoiando Vargas e fazendo Lucas Garcez seu sucessor. A lealdade partidária não era mesmo com ele, pois se celebrizava pelas declarações intempestivas em que se colocava à frente ou à margem das deliberações partidárias, constituindo um problema para o qual só ele mesmo era a solução, espertamente. 
Em 1954, deparou-se com um personalista tão grande e arbitrário quanto ele, Jânio Quadros, que se elegeu prefeito de São Paulo. Ainda arriscou a Presidência da República, mas perdeu para Juscelino Kubitscheck em 1955. Seus negócios duvidosos acabaram dando-lhe condenação de dois anos de prisão por peculato. Sua saída foi refugiar-se no Paraguai e na Bolívia, sendo posteriormente absolvido. Em 1957,   elegeu-se prefeito de São Paulo. Ele sabia não sair da política e só se manter à distância enquanto lhe convinha. Mas sofreu mais duas grandes perdas: em 1960, a eleição de governador para Carvalho Pinto, e em 1960,  a eleição à presidente da República para Jânio Quadros.

 A imprensa o tinha por claramente corrupto (sofreu sistemática perseguição do jornal O Estado de S.Paulo), mas sua corrupção não parecia diminuir sua aceitação popular, sua simpatia, o que indicava certa complacência do povo para com suas atitudes: era a famosa “caixinha do Adhemar”, com que compraria votos para suas conveniências. Seu carisma e suas vitórias consecutivas na política pareciam confirmar o slogan de “rouba, mas faz”. Ele tinha humor e réplicas prontas que ficaram famosas no anedotário político. O título do livro é um provérbio que ele repetia, para justificar sua opção pela ação cega.

 Entre 1963 e 1966, tornou-se de novo governador de São Paulo, dessa vez derrotando Jânio Quadros, que depois da famosa “renúncia” perdera seu eleitorado. Mas surgiu então a revolução de 1964, instaurando os militares no poder, e o Marechal Castelo Branco foi premiado com o epíteto de “cabeça chata” pelo irreverente Adhemar, o que fez com que São Paulo entrasse em guerra surda com o governo federal. O apoio que Adhemar deu ao Golpe Militar de 1964 foi, como tudo em sua carreira, ambíguo, pois a suposta revolução viu por bem exilá-lo naqueles anos em que foram exilados também governadores como Carlos Lacerda, Leonel Brizola, Miguel Arraes, JK, e quaisquer políticos que ostentassem uma vaga oposição ao regime vigente.

 O livro ainda conta com um posfácio sobre o famoso roubo do cofre do Adhemar que ficou em posse do Drº Rui, alcunha dada para sua famosa e conhecida amante Ana Capriglione. 
 Por todas as suas contradições, suas atitudes divertidas e contravertidas, seu braço corruptor e suas tiradas de grande repercussão, Adhemar tornou-se um dos mais ricos personagens da cena política brasileira. Assim revela Amilton Lovato com competência e sabor, em uma narrativa ágil, leve, fluente e ao mesmo tempo profunda e documental.
                                                        Amilton Lovato
 
Amilton Lovato, autor desta divertida e reveladora biografia, é formado em Direito pela PUC de Campinas, advogou por muitos anos e trabalhou no mercado editorial com livros comemorativos para empresas, mas não foi bem sucedido e voltou a advogar. No entanto, não deixou de lado seu sonho de ser jornalista e decidiu retornar com esse livro, biografando esse político que tanta importância teve na história política brasileira e hoje se encontra meio esquecido, embora o “adhemarismo”, seu legado, seja prática muito corrente, ainda que sob outros nomes, no cenário partidário brasileiro.

                                                        Entrevista com o autor
O personagem principal é uma figura folclórica da política brasileira. Ele foi o primeiro político a ter esse comportamento?
Não. Já havia personagens folclóricos em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e nos estados do Nordeste. Mas, em São Paulo, Adhemar inaugurou um estilo muito particular, pois até então a política por aqui era dominada por pessoas provenientes das famílias mais tradicionais, que mantinham uma rigidez própria desses setores.

Como foi o processo de apuração? A família ajudou?
Eu diria que a família não atrapalhou. Adhemar Filho, procurado, deu algumas dicas sobre o personagem, mas não quis conceder entrevista. Sua irmã, Mariazinha, agiu da mesma forma.
Por que você resolveu escrever sobre Adhemar de Barros?
Sempre achei Adhemar uma figura mal explorada. Existem vários livros sobre ele, mas todos, sem exceção, com algum tipo de viés. Os mais comuns são as teses acadêmicas, com foco na parte política. Também é possível encontrar obras escritas por amigos ou inimigos, que, conforme o caso, pretenderam elogiá-lo ou execrá-lo. Faltava, a meu ver, uma biografia isenta.

O livro é contra ou a favor do ex-governador?
Nem contra, nem a favor. Como eu disse, é uma obra isenta. Adhemar era uma figura controvertida, e o livro procura explorar amplamente suas ambiguidades.
Ele roubava, mas fazia mesmo?
Adhemar não tinha nenhum controle sobre o dinheiro público, defeito que lhe trouxe sérias consequências ao longo da vida. Além disso, criou uma caixinha alimentada com contribuições de fontes diversas, fato que ele próprio e seus partidários confirmaram em mais de uma ocasião. Mas era inegavelmente um realizador. Ele foi responsável pela construção do Hospital das Clínicas, pelas rodovias Anhanguera e Anchieta, pela eletrificação da Sorocabana.

Ele era corrupto ou desleixado com as contas?
Era desleixado, totalmente. Mas teve também contra si várias acusações de corrupção que deixou sem resposta.
Podemos dizer que Adhemar de Barros foi o criador do caixa 2 para as campanhas eleitorais brasileiras?
Não acredito que tenha sido o criador, mas foi quem aperfeiçoou a prática.

Apesar de pertencer à elite conservadora paulista, o ex-governador tinha ideias progressistas, como, por exemplo, a cota para estudantes negros. Como explicar isso? Quais eram as outras ideias progressistas?
Adhemar cresceu em São Manuel, na fazenda de seu pai, e teve contato desde cedo com as classes menos favorecidas. Sua família, apesar de abastada, tinha hábitos simples. Ele circulava com desenvoltura em todos os meios. Creio que isso tenha ajudado muito. A universalização da saúde e da educação era outra ideia progressista.
Getúlio Vargas foi um grande amigo ou inimigo?
Getúlio foi ardiloso em relação a Adhemar, como em geral com todos à sua volta. Ao nomeá-lo interventor, em 1938, ele tinha a intenção de manter o controle sobre São Paulo, o estado rebelde, por meio de um desconhecido que ficaria lhe devendo um enorme favor, e contra quem não haveria grandes oposições, pois se tratava de um paulista. Quando viu que Adhemar poderia ameaçar suas pretensões, tirou-lhe o apoio.

O que significava a figura de Jânio Quadros para Adhemar?
O grande rival. O antagonista. O inimigo político.
Podemos dizer que Adhemar de Barros fez uma escola na forma de governar e de se posicionar?
Sem dúvida. Ele influenciou muitos políticos de sua época.
Quem seriam os grandes herdeiros do adhemarismo?
No PSP, o partido de Adhemar, algumas figuras estavam se preparando para sucedê-lo, mas a ditadura militar instaurada em 1964 interrompeu esse processo, sufocando as influências civis e criando um hiato entre as gerações de políticos. Atualmente, não há herdeiros.

Como era o relacionamento com Ana Capriglione?
Era um romance que extravasava para o lado político. Com o passar do tempo, ela adquiriu uma força contra a qual não havia concorrência à altura. Para ser aceito por Adhemar, era preciso ser aceito por ela. Isso ocorreu principalmente no último mandato de Adhemar como governador, de 1963 a 1966.
Por que ela era chamada de Dr. Rui?
Não se sabe. Talvez Adhemar tenha inventado o codinome, por impulso ou para despistar. Mas mesmo isso seria contraditório, pois ele não fazia esforço nenhum para esconder o relacionamento.
E o roubo do cofre, podemos dizer que o dinheiro vinha mesmo do caixa 2 do ex-governador?
É a explicação mais provável.

 Serviço: 
 Adhemar – Fé em Deus e pé na tábua 
Autor:  Amilton Lovato
Gênero: Biografia
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6x23cm
Págs.: 368
Peso: 515g
ISBN:  9788581302508
Preço: R$ 34,90
Também disponível em e-book.


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Túnel do Tempo: Emerson vence 200 milhas de Nazareth





Luís Alberto Alves

Vitória:  Em 24 de setembro de 1989, Emerson Fittipaldi (foto) torna-se o primeiro piloto estrangeiro a ganhar o campeonato de fórmula Indy, nos EUA, ao vencer as 200 milhas de Nazareth.
http://brasil.planetasaber.com/web/img/pt-BR/shim.gif


Radiografia de Sampa: Rua Maestro Cardim





Luís Alberto Alves

 João Pedro Gomes Cardim, músico português, nasceu em Setubal nos meados do século XIX. Ao terminar os estudos veio para o Brasil estabelecendo-se no Rio Grande do Sul como professor de música. Quando estourou a guerra do Paraguai foi para lá como representante da Casa Salles de Porto Alegre, fornecedora do Exército brasileiro, escreveu um Te-Déum que foi cantado sob uma chuva de metralhadora projetada das baterias inimigas, em ação de graças por haver desaparecido a cólera que matava o Exército Imperial.

 Na viagem a Portugal esteve como regente de orquestra em Lisboa, escrevendo a música da peça sacra "Harpa de Deus", e a partitura da opereta "Joana do Arco". Mudando-se para o Porto escreveu as operetas "Argonautas" e "Nordeste & Cia". Partiu novamente para o Brasil. Consagrou-se também no teatro escrevendo a música da revista "O Bilontra", de Artur de Azevedo, e exercendo o cargo de mestre de capela da Catedral de São Paulo. A Rua Maestro Cardim (foto) fica no bairro da Liberdade, Centro.



Geral: Museu do Futebol comemora seis anos de história



O Museu do Futebol funciona no estádio do Pacaembu

Redação

 O Museu do Futebol – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, localizado no Estádio do Pacaembu – comemora seis anos de fundação nos dias 27 e 28 de setembro. A programação especial inclui entrada gratuita, jogos educativos, oficinas diversas e transporte gratuito (no sábado, dia 27) no trajeto entre as estações Clínicas e Barra Funda ao Museu, das 10h às 18h.

 No dia 27, das 11h às 15h45, na área externa do Museu, acontecerão oficinas e apresentações de Futebol Freestyle, modalidade que realiza manobras com bolas mexendo várias partes do corpo. Das 9h às 17h, serão as oficinas de origami, desenho, contação de histórias e futebol de mesa.

 As atividades educativas iniciam às 11h, com o “Faça Sua Camisa”, no cantinho educativo INS-PIRAR ao lado do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB). Na oportunidade, os visitantes poderão criar suas próprias camisas de times de futebol. A proposta da atividade é promover uma reflexão sobre os elementos inseridos nas camisas dos clubes ao longo da história do futebol, como os brasões, números, nomes e patrocínios.

 Às 14h acontecerá a brincadeira “Com que roupa eu vou?”, na sala Números e Curiosidades. O objetivo é que o visitante coloque em um boneco as diferentes vestimentas usadas pelos jogadores, juízes ou torcedores, de acordo com as mudanças que ocorreram na história do futebol.

 Todas as atividades educativas do Museu do Futebol também fazem parte da 8ª Primavera de Museus, coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura), que acontece anualmente na semana do início da estação.

 Na entrada principal do Estádio do Pacaembu, todos poderão admirar as técnicas de live paiting do artista Jerry Batista.  A pintura realizada em tempo real será em homenagem ao aniversário do Museu.

 No domingo, dia 28 de setembro, também haverá atividades educativas às 11h e às 14h. O Museu será fechado às 15h30, por conta do jogo entre Santos e Goiás no Pacaembu.

 Por fim, depois de um passeio no Museu, toda família é convidada a participar da terceira edição do projeto “Futebol da Gente” e contar suas histórias sobre futebol e infância.  A gravação ocorrerá das 9h30 às 17h, com intervalo das 12h30 às 13h.

 O projeto “O Futebol da Gente” é uma iniciativa do Centro de Referência do Futebol Brasileiro (CRFB) e visa registrar para o acervo do Museu histórias de pessoas comuns que revelem os laços afetivos que o futebol permite criar no dia-a-dia do brasileiro. Essa edição encerra o projeto. Os vídeos estarão acessíveis no Centro de Referência do Futebol Brasileiro, por meio do sitedados.museudofutebol.org.br .

 Desde sua inauguração, em 2008, o Museu do Futebol já recebeu 2,5 milhões de visitantes. Durante o mundial de 2014, 12 de junho até 13 de julho, recebeu 75.085 pessoas, sendo 32.841 estrangeiros. Recentemente entrou na lista dos cinco melhores museus do Brasil pelo site norte-americano TripAdvisor, um dos mais importantes sites especializados em viagens e turismo no mundo. 

                                                                       Serviço
Aniversário de seis anos do Museu do Futebol
Local: Museu do Futebol
Endereço: Praça Charles Miller
Data: 27 e 28 de setembro (sábado e domingo) 
Entrada: Gratuita nos dois dias
Horário de funcionamento: das 9h às 18h (bilheteria até as 17h) 
*No dia 28 o Museu fechará às 15h30, por conta do jogo entre Santos e Goiás. 
*Estacionamento no local com Zona Azul – R$ 5,00  válido por três horas na bilheteria do Museu.
Tel.: (11) 3664-3848