Em 50 anos de carreira, Eduardo Araújo gravou mais de 30 discos |
Luís Alberto Alves
Na quinta-feira (20), o roqueiro Eduardo Araújo receberá placa
comemorativa de sua entrada na Calçada da Fama do Rock, no Brasil, onde está
pequeno grupo formado por celebridades de reconhecida contribuição à história
deste gênero musical no País. Eduardo Araújo foi um dos ídolos da Jovem Guarda
na década de 1960, ao lado de Roberto Carlos, Erasmo e Wanderlea, entre outros.
Já gravou mais de 30 discos em 50 anos de carreira.
Ele começou a carreira no Rio de
Janeiro em 1960, apresentando o programa de TV Hoje é Dia de Rock e no ano
seguinte gravou seu primeiro disco, Eduardo Araújo. Considerado pioneiro do
Rock e da Soul Music, é amante incansável do folclore e da música regional, ao
mesclar Tropicália e MPB, com a Black Music, produzindo álbuns de Soul e Rock
Psicodélico de vanguarda naquela época, atraindo a atenção de DJs americanos,
europeus e asiáticos até hoje.
Aos 18 anos lançou o hit “O
Garoto do Rock”, primeira gravação do gênero no Brasil, com participação do
violonista Baden Powel e o grupo Os Cariocas como backing vocal. É de sua
autoria sucessos como: “O Bom”, “Vem Quente que Estou Fervendo” e “Rua Augusta”,
além de versões para “Juazeiro” e “Asa Branca”, de autoria de Luiz Gonzaga.
Poucos sabem, mas Eduardo Araújo foi padrinho musical de Tim Maia E Ronnie Von.