Que a preguiça em excesso é prejudicial à saúde
todos sabem, porém a maioria desconhece que o sedentarismo responde por 13%
das mortes no Brasil. Segundo o médico fisioterapeuta Rodrigo Peres, 80% da
nossa população é composta de sedentários.
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As crianças são as mais sedentárias |
No País,
a inatividade é a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos
casos de diabetes tipo 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos
casos de câncer de cólon. O número é um dos maiores da América Latina, onde
11,4% das mortes são causadas pelo sedentarismo.
Para o
fisioterapeuta coordenador da Central da Fisioterapia, Rodrigo Peres a
atual situação da população brasileira se dá por conta da evolução
tecnológica. “Atualmente, os jovens são os mais afetados pelo sedentarismo,
pois estão mais envolvidos com a tecnologia”.
Conforme
aponta o Ministério da Saúde, 64% da população estão com excesso de peso e
um grupo que também merece uma atenção especial são as mulheres, que por
conta das vidas agitadas devido às jornadas de trabalho dentro e fora de
casa, apareceram na pesquisa como sendo mais sedentárias que os homens.
Para a Organização Mundial da Saúde
(OMS) uma solução para diminuir e até mesmo acabar com o sedentarismo é a
prática de pelo menos 30 minutos de exercícios físicos por dia, já que a
inatividade é o quarto principal fator de risco de mortalidade em todo o
mundo, perdendo apenas para diabetes, tabagismo e hipertensão.
O Dr. Rodrigo sugere que o primeiro
passo para a mudança tem que ser na alimentação, com a diminuição de
refeições gordurosas e o aumento de ingestão de proteínas e fibras. “Os
exercícios mais indicados para se livrar da inatividade são caminhadas,
ciclismo, natação, alongamentos e hidroginástica por não causarem problemas
às articulações”, indicou.
Os
especialistas da Central da Fisioterapia ainda alertam sobre a diferença
entre a atividade física do exercício físico, isso porque, a atividade é
qualquer movimento que fazemos no decorrer do dia e o exercício é
basicamente quando fazemos uma ação coordenada.
“As atividades cotidianas podem,
quando feitas de forma coordenada, contribuir de uma forma muito
significativa para sair do sedentarismo", finalizou.
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