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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Geral: Higiene do sono e seu impacto na melhora da qualidade de vida

    Arquivo Hourpress


Radiografia da Notícia

Comer muito, tomar café e ficar muito tempo exposto à luz artificial são alguns exemplos clássicos de hábitos que interferem nesse processo

Nesse contexto, a chamada “higiene do sono”, hoje, é apontada pelos médicos como a estratégia de saúde pública

A quem desconhece o tema, a higiene do sono é um conjunto de medidas cotidianas que produz efeitos benéficos

Dr. Lucas Padial

A qualidade do sono é altamente influenciada por nossos hábitos e atividades diárias. E isso também inclui a rotina na hora de dormir! Ou seja, como nos comportamos nos momentos que antecedem o nosso merecido descanso. Comer muito, tomar café e ficar muito tempo exposto à luz artificial são alguns exemplos clássicos de hábitos que interferem nesse processo fisiológico tão importante e necessário.

Nesse contexto, a chamada “higiene do sono”, hoje, é apontada pelos médicos como a estratégia de saúde pública mais eficaz para o tratamento de diversos distúrbios do gênero, como o sonambulismo, a insônia, o terror noturno, dentre outros. Não apenas para o tratamento, mas também a manutenção do nosso bem-estar diário

A quem desconhece o tema, a higiene do sono é um conjunto de medidas cotidianas que produz efeitos benéficos que melhoram o ato de adormecer e colaboram para um boa noite de sono. Portanto, é algo válido a todas as pessoas que buscam uma melhor qualidade de vida, além, é claro, de quem já sofre com problemas para dormir.

Medidas

Deitar-se quando sentir sono, por exemplo; evitar o uso de eletrônicos (celular, notebook, televisão), assim como atividades físicas intensas e o consumo de bebidas alcoólicas são algumas das medidas que fazem parte desse protocolo. 

Há também aspectos que demandam certo autoconhecimento e, até mesmo, disciplina, pois o sono é um comportamento e requer ritmicidade. Dessa forma, é importante estabelecer horários regulares para acordar e dormir, além de entender/respeitar o seu cronotipo. Isto é, identificar se você é uma pessoa mais matutina ou vespertina e, com base nisso, adequar melhor a sua rotina da vida ao sono.

Estímulos sensoriais, inclusive, podem ajudar nesse processo. Ou seja, uma temperatura agradável, um som que inspire tranquilidade, um cheiro gostoso, assim como a textura e maciez dos lençóis da sua cama, dos seus travesseiros... Tudo isso ajuda a transformar o seu local de descanso em um ambiente agradável e que induza ao sono.

Abaixo, listo aqui, de forma bastante resumida, algumas medidas simples a quem deseja trabalhar a própria higiene do sono, em busca de mais qualidade de vida e, até mesmo, como forma de prevenir possíveis distúrbios futuros.

O que evitar:

  • Exposição excessiva à luz artificial;
  • Comer muito antes de dormir ou alimentos mais “pesados”;
  • Ficar pensando em excesso. Tente “esvaziar a mente” no momento de dormir;
  • Tomar café, energético e outras bebidas estimulantes, principalmente à base de cafeína e taurina;
  • Alimentos como chocolate, refrigerante e até chás que também possuam cafeína;
  • Bebidas alcoólicas antes de dormir;
  • Cigarro antes de dormir, pois também pode ser um estimulante que impede a sonolência e induz fragmentação do sono (assim como o café, chocolate etc.);
  • Usar aparelhos eletrônicos (celular, notebook, televisão) antes de dormir;
  • Atividades físicas intensas logo antes de dormir. O ideal é fazer isso durante o dia;

O que fazer:

  • Manter a temperatura do quarto agradável;
  • Deitar-se apenas quando sentir sono;
  • Transformar o quarto em um ambiente agradável e que induza ao sono (temperatura, som, cheiro, textura da cama e travesseiros);
  • Estabelecer horários regulares para acordar e dormir. Sono é um comportamento e requer ritmicidade;
  • Respeitar seu cronotipo. Existem pessoas matutinas, mas existem as vespertinas. Entender seu ritmo ajuda a adequar melhor a rotina da vida ao sono;
  • Não dormir durante o dia. Cochilar até no máximo 45 minutos desde que distante do horário de dormir.

*Dr. Lucas Padial é otorrinolaringologista especialista em Medicina do Sono com atuação no Hospital Paulista e na Clínica Jamal.

Geral: escorpiões podem ajudar no avanço da ciência

    Divulgação


Radiografia da Notícia

* Toxina é usada no desenvolvimento de medicamentos e tratamentos de doenças crônicas

*  Os escorpiões desempenham papel relevante no controle biológico de organismos problemáticos, como baratas e lacraias

A peçonha de algumas espécies, como o escorpião-marrom (Tityus bahiensis), é objeto de estudo em descobertas científicas

Redação/Hourpress

O Brasil registra cerca de 200 mil acidentes por ano envolvendo escorpiões. Apesar de representar um desafio para a saúde pública mundial, o veneno desse aracnídeo desperta o interesse da ciência, sobretudo nos estudos das doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer. Para além da reputação negativa, Fabrício Escarlate, professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (Ceub), esclarece que os escorpiões desempenham papel relevante no controle biológico de organismos problemáticos, como baratas e lacraias.
 
Embora a imagem mais associada ao escorpião seja a do Tityus serrulatus, popularmente conhecido como escorpião-amarelo, o docente do Ceub explica que o grupo é diversificado, abrangendo espécies que, muitas vezes, não representam risco significativo à saúde humana.  “A picada do escorpião ocorre através do aguilhão, localizado na ponta da cauda, e a toxicidade da peçonha pode variar. Algumas espécies possuem toxinas extremamente reativas, causando lesões graves, enquanto outras não afetam os humanos.”
 
Escarlate explica que o aumento na oferta de recursos em áreas urbanas, como resíduos orgânicos e entulho, favorece a proliferação de escorpiões, especialmente o escorpião-amarelo, adaptado a esses ambientes. "A limpeza desses locais é essencial para evitar a presença excessiva desses aracnídeos e reduzir os riscos de acidentes", alertou.
 
A peçonha de algumas espécies, como o escorpião-marrom (Tityus bahiensis), é objeto de estudo em descobertas científicas. O especialista frisa que no Brasil, pesquisas sobre a composição bioquímica dessa peçonha são recentes e instituições como o Instituto Butantan investigam o potencial farmacológico e neurológico dessas toxinas: “A peçonha tem uma neurotoxicidade que pode ser explorada para desenvolver medicamentos e tratamentos para doenças como o Alzheimer".
 
Em caso de acidentes

As picadas de escorpião costumam causar dor intensa, vermelhidão, inchaço e coceira no local afetado. Em algumas pessoas, a dor pode ser insuportável, enquanto em outras é mais controlável. O professor do Ceub alerta que, em casos graves, pode surgir febre e, em situações extremas, choque anafilático. Por isso, a recomendação é procurar atendimento médico imediato após o acidente. Os soros antivenenos para picadas de animais peçonhentos disponibilizados exclusivamente através do Sistema Único de Saúde (SUS).

Túnel doThomas Edison inventa a lâmpada

    Arquivo Hourpress


Redação/Hourpress


Em 21 de outubro de 1879, o norte-americano Thomas Edison testa com sucesso a primeira lâmpada elétrica de filamento de carbono. 


quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Crônica: A felicidade do desempregado


EBC


Batia nas portas, mas elas não se abriam

Astrogildo Magno

Marlon ficou muito tempo longe do mercado de trabalho. A idade e o excesso de experiência não eram atrativos para novos empregos. Neste período sobreviveu com trabalhos temporários e ajuda financeira de amigos que fez em mais de 50 anos de vida.

Batia nas portas, mas elas não se abriam. Sempre recebia o não como resposta. Não adiantava apresentar currículo, ser hábil nas entrevistas com os profissionais de RH. Acabava ouvindo o não e os clichês como “seu currículo ficará em nossos arquivos para novas oportunidades”.

Num final de semana, a sua esposa Cintia, sempre preocupada com a saúde do casamento de mais de 40 anos, com três filhos, todos formados em Medicina, procurou um amigo da família. Para que ele ajudasse o seu amado. Pela primeira vez, Marlon ouviu a inebriante resposta: “pode começar a trabalhar hoje”.....

Astrogildo Magno é cronista

 


Geral: Minha escova de dentes está certa?


Pixabay


 Radiografia da Notícia

* Cirurgiã dentista aponta os principais cuidados - quase sempre negligenciados - para escolher e preservar nosso item de higiene mais importante


É muito importante manter a escova de dentes sempre limpa e seca


E, por fim, não seque a escova em toalhas de rosto!


Redação/Hourpress

 

Quem nunca deu aquela batidinha da escova de dentes na toalha de rosto antes de guardar? Quem não tem dúvidas de qual o melhor tipo de cerda? Por essas e outras dúvidas, a Dra. Diana Fernandes, Cirurgiã Dentista pela Associação Brasileira de Odontologia, preparou o guia abaixo com as recomendações de compra, uso e troca desse objeto tão vital à saúde da nossa boca.

 

Como limpar e guardar a escova?

É muito importante manter a escova de dentes sempre limpa e seca. Depois da escovação, dê pequenas batidas na escova para retirar o excesso de água, então guarde-a bem seca na vertical.

É importante que a escova fique num lugar o menos úmido possível, longe do vaso sanitário e sem contato com outra escova.

Tampinhas que protegem a cabeça da escova são bem-vindas. E, por fim, não seque a escova em toalhas de rosto!

 

Qual o momento de trocar a escova?

As trocas devem ser feitas a cada 3 meses. Independentemente do tipo de escova que você usa, as cerdas podem ficar desfiadas e desgastadas, perdendo efetividade para a remoção da placa bacteriana.

Em casos de resfriados ou COVID-19, troque de escova assim que sarar.

 

Escova elétrica ou comum?

O que realmente importa é a técnica no momento da escovação, mas a escova elétrica pode ser indicada como primeira opção para pacientes com mobilidade reduzida, em casos de doenças neurológicas ou até mesmo para pacientes que usam aparelho ortodôntico fixo.

 

Como posso escolher a melhor escova?

As que eu mais recomendo são as escovas com cabeça pequena, arredondada ou triangular, pois conseguem atingir áreas mais difíceis da boca. As de cerdas duras tendem a machucar a gengiva de pacientes que não usam uma técnica de escovação mais suave e tranquila.

 

Qual a diferença entre escovas duras, médias, macias ou extra-macias e quais suas indicações?

As escovas de cerdas maiores e mais duras são mais indicadas a quem usa próteses dentárias, já que se tratam de estruturas rígidas, que acumulam restos de alimentos com facilidade.

Já as escovas com cerdas macias são recomendadas para a maioria dos pacientes porque, para uma boa escovação é necessário higienizar a região da gengiva, e escovas duras, além de machucar, dependendo da força e hábito do paciente, podem desgastar os dentes, provocando a retração gengival e sensibilidade.

 

Como as escovas de dentes devem ser transportadas?

As capinhas protetoras são a melhor opção, desde que tenham furinhos para as cerdas "respirarem". Pequenas bolsinhas ou caixinhas também são opções.

Geral: Hábitos saudáveis podem interferir mais na dor lombar do que postura

     Pixabay


Radiografia da Notícia

* Lombalgias podem ter diversas causas e tratamentos distintos, mas médico especialista garante que a maior profilaxia tem a ver com uma vida que valorize a saúde integral


*A presença de febre com dor lombar pode indicar uma infecção, como osteomielite ou abscesso espinhal


Perda de peso não intencional associada à dor lombar pode ser um sinal de câncer ou infecção


Redação/Hourpress

 

Companheira de uma grande parcela da população global, a dor na lombar, região inferior da coluna vertebral, é a principal causa de incapacidade, segundo revelou um estudo patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates em mais de 180 países.

 

O Dr. André Mansano, Médico Intervencionista da Dor, referenda o estudo e avalia que esse tipo de dor vem aumentando na população mundial. "As dores lombares tornaram-se uma pandemia", opina ele.

 

Das dores agudas - aquelas que alertam para algum problema físico pontual - até as dores crônicas, a lombalgia tem um grande espectro de gravidade e de intensidade de dor.

 

"As principais causas de dores lombares são os músculos, a degeneração do disco intervertebral, a artrose entre as articulações das vértebras da coluna (facetas lombares), a artrose ou inflamação da articulação que fica entre o sacro e a bacia (articulação sacroilíaca) e lesões nos ligamentos da coluna", resume o especialista.

 

O Dr. Mansano reconhece que, apesar dos exames básicos para avaliar quadros de coluna, como radiografias, tomografias e ressonâncias, nem sempre os laudos identificarão a raiz da dor lombar. "É extremamente frequente encontrarmos hérnias de disco na ressonância de pacientes que sequer sentem dores. Portanto, muita cautela ao interpretar esses exames", avisa.

 

Mais que a postura, o dia a dia

 

Na visão do Dr. Mansano, a postura, que no passado parecia ser a maior influenciadora das dores lombares, já não é mais a dona de todos os créditos. Para ele, evitar a presença dessas dores tem mais a ver com os tão falados hábitos saudáveis. "Controle do peso, alimentação balanceada, controle do estresse e atividades físicas regulares são fundamentais", elenca ele, ao acrescentar que evitar o tabagismo, incluindo cigarros eletrônicos, também é fundamental, já que quem fuma tem até 4 vezes mais chances de ter hérnias de disco.

 

Quando procurar um médico para cuidar de uma dor lombar?

 

"Felizmente, a imensa maioria dos pacientes com dores lombares melhorarão espontaneamente em algumas semanas. Mas, alguns precisarão de atenção médica especializada, com sinais de que algo mais grave pode estar por trás dessas dores", informa o especialista, ao citar como críticas situações como:

 

  • Dor repentina e intensa, especialmente após um trauma ou lesão, que pode indicar fratura ou lesão grave;
     
  • Pessoas com histórico de câncer com dor lombar devem ser avaliadas com atenção, pois pode haver metástase para a coluna;
     
  • Perda de peso não intencional associada à dor lombar pode ser um sinal de câncer ou infecção;
     
  • A presença de febre com dor lombar pode indicar uma infecção, como osteomielite ou abscesso espinhal;
     
  • Perda de controle da bexiga ou intestino pode sugerir a síndrome da cauda equina, uma emergência médica;
     
  • Fraqueza ou dormência nas pernas que piora com o tempo pode indicar compressão da medula espinhal ou uma hérnia de disco grave;
     
  • Dor lombar que piora à noite e não melhora com repouso pode ser um sinal de câncer ou infecção;
     
  • Pacientes com mais de 50 anos ou crianças com dor lombar devem ser avaliados cuidadosamente, pois há um maior risco de doenças graves;
     
  • Uso prolongado de corticoides pode levar à osteoporose, aumentando o risco de fraturas na coluna.

Geral: Sexo durante a menstruação: fatos e benefícios que você não conhecia

                   Pixabay


Radiografia da Notícia

* Relações sexuais durante o período menstrual podem diminuir dores de cabeça, gerar melhores noites de sono e até mesmo engravidar, segundo ginecologista e obstetra da Febrasgo

 *A crença de que transar no período menstrual é garantia de que não irá engravidar é apenas um dos diversos mitos em torno do assunto, de acordo com a Dra. Karina Tafner, ginecologista e obstetra pela Febrasgo


Porém mulheres com ciclos mais curtos, ovularão mais cedo, o que pode acontecer logo após o final do período menstrual


Luís Alberto Alves/Hourpress


A lógica é atraente. Se você faz sexo durante a menstruação, então está bem longe do meio do ciclo - que é o período ovulatório -, então não irá engravidar, certo? Não necessariamente. "Em ciclos menstruais com duração média de 28 dias, a mulher irá ovular ao redor do 14º dia. Porém mulheres com ciclos mais curtos, ovularão mais cedo, o que pode acontecer logo após o final do período menstrual", explica a médica, detalhando que os espermatozoides podem viver dentro do trato reprodutivo feminino por até cinco dias, "esperando" a ovulação acontecer após a menstruação.

 

Ela revela ainda que nem todo sangramento vaginal é menstruação. "Mesmo se você sangrar regularmente, você pode ter um episódio de sangramento que poderá ser confundido com uma menstruação, aí a sua matemática mental será desviada, e você poderá acabar fazendo sexo quando estiver ovulando", previne a Dra. Karina.

 

Outro mito em torno do sexo durante a menstruação é de que seria contraindicado. A ginecologista desmente e reforça que, inclusive, pode ter um impacto positivo na saúde geral, como ciclos mais curtos devido a contrações uterinas durante o orgasmo; cólicas menos intensas, redução de estresse e até alívio da dor de cabeça.

 

"Além disso, é menos provável que a mulher precise de lubrificantes, porque o sangramento menstrual pode fazer essa função, melhorando o conforto", diz a Dra. Karina. Ela acrescenta ainda que as mulheres podem se sentir mais excitadas durante a menstruação por conta das mudanças hormonais do período e do aumento do fluxo sanguíneo na área pélvica.

 

Como tornar o sexo na menstruação uma experiência mais confortável

 

A ginecologista elenca uma série de ações que ajudam a afastar o senso comum que nega a apropriação do sexo durante a menstruação e curtir mais esse momento:

 

  • Converse com seu parceiro(a), diga como você se sente ao fazer sexo durante a menstruação e pergunte como a pessoa se sente. Algumas mulheres ou alguns homens podem não se sentir confortáveis e está tudo bem;
     
  • Remova absorventes internos antes das relações;
     
  • Coloque uma toalha escura na cama para evitar manchas no lençol ou faça sexo no chuveiro para evitar totalmente a bagunça;
     
  • Peça ao seu parceiro para usar preservativo para prevenir gravidez e DSTs;

 

Cuide da segurança

 

"É crucial praticar sexo seguro enquanto você está menstruada porque você ainda pode contrair ou transmitir uma IST, como o HIV. O vírus e outros patógenos podem estar presentes no sangue menstrual, portanto, use preservativo", recomenda a médica.

 

Ela diz ainda que as mulheres podem ficar mais propensas a algumas infecções em geral neste momento, conforme o pH da vagina se altera, podendo abrir espaço para vaginites e/ou cervicites como infecção fúngica.