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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Veículos: Fiat Mobi celebra meio milhão de unidades produzidas

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Radiografia da Notícia

Desenvolvido com um design jovem e pensado cuidadosamente para encarar as avenidas e ruas com muito estilo

O Mobi é a prova de que tamanho não é documento

Os números impressionantes não se limitam apenas à produção

Luís Alberto Alves/Hourpress

Sucesso de vendas, modelo é líder da sua categoria e um dos veículos mais vendidos do Brasil  

Desenvolvido com um design jovem e pensado cuidadosamente para encarar as avenidas e ruas com muito estilo e presença, o Fiat Mobi chegou ao mercado brasileiro em 2016 e, desde então, se tornou um símbolo de praticidade e claro, mobilidade. Agora, ele celebra mais uma conquista: o impressionante marco de 500 mil unidades produzidas.  

“O Mobi é a prova de que tamanho não é documento. Chegar à marca de meio milhão de unidades produzidas é a comprovação de que, apesar de ser um carro compacto, ele tem um espírito de gigante. Desde seu lançamento, o Mobi tornou-se uma boa escolha para quem busca um carro econômico, prático e cheio de estilo. Isso fica evidente em seu número de vendas, já que ele tem estado sempre entre os veículos mais comercializados do Brasil”, afirma Herlander Zola, vice-presidente sênior da Fiat na América do Sul.  

Os números impressionantes não se limitam apenas à produção, mas também às vendas. Inclusive, no último mês (setembro) foram mais de 6 mil emplacamentos, o que colocou o modelo como sétimo veículo mais vendido do Brasil. Além disso, no acumulado do ano ele já tem quase 52 mil unidades comercializadas e está na sexta posição. E não é só por aqui que ele faz sucesso. O êxito do Mobi transcendeu as fronteiras brasileiras. Tanto é que o modelo é exportado para outros 12 países da América Latina. 

O nome "Mobi" não foi escolhido por acaso. Ele surge de um estudo aprofundado da Fiat sobre a vida nas cidades e o desejo de criar um carro que fosse um verdadeiro aliado da mobilidade urbana. O termo é diretamente relacionado à vocação do carro à mobilidade, enfatizando a capacidade do veículo de se mover com facilidade nas áreas urbanas. 

Fabricado no Polo Automotivo Stellantis de Betim (MG), o Mobi foi apresentado como novo conceito automotivo, divertido para dirigir, funcional e muito econômico. Aliás, o seu consumo de combustível é um dos mais baixos entre os veículos projetados e produzidos no Brasil. Vale dizer que ele é o único hatch de sua categoria capaz de rodar mais de 700 km com um tanque de combustível graças às recentes evoluções técnicas do seu conhecido motor Fire. Ele pode rodar até 15 km/l com gasolina, segundo o Programa de Etiquetagem Veicular. 

 

Veículos: Renault anuncia oito novos veículos

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Radiografia da Notícia

A Renault tem a ambição de vender um modelo na versão híbrida ou elétrica a cada três veículos comercializados

Uma nova plataforma modular do Renault Group extremamente flexível e adaptada

O Niagara Concept personifica perfeitamente este sopro de modernidade

Luís Alberto Alves/Hourpress

A marca Renault apresenta seu “International Game Plan 2027”, em linha com o plano estratégico Renaulution.

Até 2027, a Renault vai investir 3 bilhões de euros para lançar oito novos modelos fora da Europa, incluindo cinco veículos nos segmentos C e D, para posicionar a marca nos segmentos de maior criação de valor.

 A Renault tem a ambição de vender um modelo na versão híbrida ou elétrica a cada três veículos comercializados fora da Europa até 2027.

Esta ofensiva de produtos será baseada em duas plataformas, que vão agregar valor para os clientes e permitir que a marca tenha ganhos de competitividade:

o  Uma nova plataforma modular do Renault Group extremamente flexível e adaptada a diferentes fontes de energia, destinada a quatro regiões diferentes: América Latina, Norte da África, Turquia e Índia;

o  Uma plataforma Compact Modular Architecture (CMA) para os segmentos D e E, baseada na Coreia do Sul em parceria com a Geely.

·Em 2027, a marca Renault ambiciona duplicar o preço líquido por veículo vendido fora da Europa, em comparação com 2019.

·      O Niagara Concept personifica perfeitamente este sopro de modernidade nos mercados internacionais, antecipando a futura geração de modelos de produção em série que serão lançados até 2027 fora da Europa. Todos serão concebidos com o DNA da Renault, sendo adaptados às necessidades dos clientes locais.

·      O Novo Kardian é o primeiro dos oito modelos de produção em série a ser revelado.

Nova plataforma modular do Renault Group tem vocação mundial

 Para aumentar ainda mais a competitividade e maximizar as sinergias nos mercados internacionais, a Renault vai adaptar seu catálogo graças a uma nova plataforma modular do Renault Group com vocação mundial. Ela será montada em quatro regiões industriais: América Latina, Turquia, Marrocos e Índia. Com uma arquitetura ajustável e flexível, esta plataforma permite uma diversidade de:

o  Comprimentos dos veículos entre 4 e 5 metros

o  Entre eixos, com quatro medidas possíveis de 2,60 m a 3 m

o  Módulos traseiros, com três comprimentos diferentes

o  Fontes de energia e novas motorizações, oferecendo mais eficiência em termos de consumo e emissões de CO2: combustão interna, flexfuel (E85), GLP, mild hybrid advanced de 48 v (híbrido leve) e full hybrid (híbrido completo), com tração dianteira ou 4x4.

 

A grande flexibilidade desta plataforma vai permitir oferecer aos clientes carrocerias e silhuetas bastante diferentes. Para compreender as várias possibilidades de veículos baseados nesta nova plataforma do Renault Group, basta olhar o Novo Kardian, um SUV compacto do segmento B, ao lado do Niagara Concept, uma picape equipada com a nova tecnologia de motorização E‑Tech híbrida 4x4. Esta plataforma vai contar com uma arquitetura elétrica e eletrônica de última geração, compatível com todas as regulamentações em vigor atualmente e em um futuro próximo.


"A própria arquitetura desta nova plataforma modular do Renault Group é extremamente flexível e competitiva. Com ela, poderemos oferecer modelos que agregam muito mais valor, eficiência e tecnologias relevantes aos nossos clientes em todo o mundo. Ela é um diferencial competitivo para que possamos nos destacar e avançar em nossa ofensiva mundial, graças a uma ampla gama de veículos. Estes produtos vão exibir um design fiel à nova identidade de marca da Renault, oferecendo tecnologias de motores adaptados a diferentes necessidades, além de baixo consumo, prazer de dirigir, um alto nível de conforto e comodidade, que fazem parte do DNA da nossa marca."
Bruno Vanel, Vice-Presidente de Performance de Produto da marca Renault

Plataforma CMA é dedicada aos segmentos topo de linha na Coreia do Sul

 

A plataforma CMA - Compact Modular Architecture – faz parte da parceria firmada entre o Renault Group e o Geely Holding Group, em 2022. Esta plataforma vai servir de base aos veículos topo de linha dos segmentos D e E, nas versões versão 4x2 e 4x4, comercializados principalmente com motorizações híbridas. Estes veículos serão desenvolvidos pelo centro de engenharia de Seul e serão produzidos na fábrica de Busan. O primeiro veículo da Renault Korea Motors desenvolvido com base nesta plataforma será apresentado no fim do primeiro semestre de 2024.

  Niagara Concept representa nova ofensiva internacional

 Com o Niagara Concept, a Renault está iniciando uma nova etapa de sua história nos mercados internacionais, trazendo um sopro de modernidade. Com uma forte personalidade bastante forte, linhas exuberantes e decididamente modernas, este conceito antecipa o futuro estilo da gama de veículos Renault baseado na nova plataforma modular do Renault Group. O Niagara Concept é ao mesmo tempo robusto e potente, sofisticado e repleto de tecnologias, fazendo um convite para viajar sem limites.

 Com curvas generosas e detalhes esculpidos, ele representa os valores da Renault e reflete sua nova linguagem de design, ao mesmo tempo emocional e tecnológica. A grade frontal é robusta e contemporânea, esculpida como se fosse um mineral com efeito único em 3D. As letras que formam o nome Renault têm um acabamento em estilo "pixel art", fortemente inspirado na cultura pop. A assinatura luminosa em forma de sobrancelhas é vibrante, expressiva e decididamente tecnológica.

 O Niagara Concept mostra logo de cara que tem potencial para as condições de rodagem mais extremas. Na frente, o protetor de cárter é proeminente e a distância em relação ao solo é mais alta. O veículo também conta com suspensão de longo curso e grandes ângulos tanto na frente como na traseira. Assim, ele ostenta todas as referências mais características do mundo das picapes.

 Verticalizada e imponente, a frente exibe uma forte personalidade. Os ombros largos acompanham a parte superior do contorno da carroceria, reforçando o aspecto de robustez do veículo. Já na traseira, a ligação entre a inclinação do teto e a coluna traseira recurvada confere ao modelo dinamismo e esportividade.

 O Niagara Concept apresenta camuflagem inspirada nas linhas e padrões do logo da marca. Este envelopamento gráfico destaca a versatilidade do veículo, com a cor verde que simboliza a aventura, o amarelo para a esportividade e cinza claro para o lado técnico, com um fundo na cor preta que simboliza a potência.

"O Niagara Concept materializa o estilo da futura gama internacional da marca Renault. Robusto e potente, com linhas exageradas e exuberantes, este conceito exploratório também é sofisticado e recheado de tecnologias, prometendo uma viagem sem limites."
Gilles Vidal, Vice-Presidente de Design da Renault

Baseado na nova plataforma extremamente flexível do Renault Group, o Niagara Concept oferece um excelente conforto a bordo. A motorização é eficiente graças à tecnologia E-Tech Hybrid 4x4 e um duplo ajuste técnico: a motorização mild hybrid advanced (48 v) na frente, complementada por um motor elétrico adicional na traseira. Por isso, o Niagara Concept é um modelo 4x4 com performance off-road otimizada. Esta motorização permite cobrir metade dos trajetos diários no modo 100% elétrico, com redução equivalente nas emissões de CO2.

 O Niagara Concept antecipa os futuros modelos de produção em série que serão lançados nos mercados internacionais da Renault até 2027.

Geral: GM confirma 800 cortes em São José dos Campos (SP)

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A greve contra as demissões entra em seu terceiro dia

Os cortes aconteceram apesar do acordo de layoff com garantia de estabilidade assinado pela GM

Os três sindicatos também enviaram carta ao governo Lula (PT), solicitando reunião com a Presidência e o Ministério do Trabalho 

Redação/Hourpress

Metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos realizaram um ato, em frente à fábrica nesta quarta-feira (25), contra as demissões realizadas pela montadora. Em gesto simbólico, eles penduraram cerca de 100 uniformes de trabalho com mensagens de luta na portaria da unidade. A GM informou ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região que 800 trabalhadores foram demitidos.

A greve contra as demissões entra em seu terceiro dia. Apenas ontem à noite, a empresa informou ao Sindicato o número de dispensados, que representa 20% da fábrica da cidade. Os cortes aconteceram apesar do acordo de layoff com garantia de estabilidade assinado pela GM, em junho.

A fábrica de São José dos Campos possui cerca de 4 mil trabalhadores e produz 150 carros por dia.

Um novo ato será realizado nesta quinta-feira (26), às 9 horas, na sede do Sindicato (Rua Maurício Diamante, 65, Centro, São José dos Campos), e seguirá pelo centro da cidade.

Reunião na Secretaria da Fazenda
Após cobrança dos sindicatos dos metalúrgicos que representam os trabalhadores da GM em São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, o Governo de São Paulo agendou uma reunião com as entidades.

O encontro ocorreu nesta quarta-feira (25), às 17 horas, com o secretário da Fazenda e Planejamento Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita, em São Paulo. As entidades ainda aguardam retorno sobre reunião com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Os três sindicatos também enviaram carta ao governo Lula (PT), solicitando reunião com a Presidência e o Ministério do Trabalho em caráter de urgência para discutir medidas em socorro dos trabalhadores.

“O varal de uniformes simboliza a luta em defesa dos empregos e chama a atenção da sociedade para que todos se unam a essa mobilização. Seguiremos firmes na greve e na batalha para cancelar os cortes arbitrários”, finalizou o vice-presidente do Sindicato, Valmir Mariano.

Geral: GP São Paulo de F1 terá reciclagem do óleo lubrificante usado pelas equipes

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O resíduo, vilão para o meio ambiente, será coletado 

O evento acontece nos dias 3, 4 e 5 de novembro

A lei brasileira prevê* que todo OLUC deve ser coletado e destinado para o rerrefino

Redação/Hourpress

O OLUC, como é conhecido, é aquele óleo preto que sai das máquinas e motores quando é feita a troca do óleo. Se ele for descartado de maneira incorreta, pode se tornar um risco para o meio ambiente e para a saúde, por conta do alto poder de contaminação do solo, da água e do ar. Segundo a AMBIOLUC, entidade que representa o setor, um único litro de óleo lubrificante usado é capaz de contaminar 1 milhão de litros de água.

A lei brasileira prevê* que todo OLUC deve ser coletado e destinado para o rerrefino, uma espécie de reciclagem do material, que faz com que ele se transforme e seja vendido novamente no mercado como óleo puro, transparente e de ótima qualidade para a produção de lubrificantes.

Como funcionará no GP São Paulo de F1

O projeto prevê a instalação de tambores na área de boxes, para a coleta do óleo lubrificante usado das escuderias, durante todo o período da etapa brasileira. A equipe Lwart é responsável pelo manuseio, armazenagem e transporte à fábrica da empresa localizada em Lençóis Paulista/SP, uma das plantas mais modernas do mundo para rerrefino de óleo lubrificante usado.

Com isso, o destino correto desse resíduo está garantido e o GP São Paulo de F1 recebe o Certificado de Destinação Final, documento de valor legal que assegura a conformidade com as normas ambientais.



Geral: Calor eleva consumo de energia elétrica no começo de outubro

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* Crescimento de 4,2% na primeira quinzena do mês resulta do maior uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado

No período, o Brasil utilizou 67.627 MW médios, volume 4,2% maior na comparação com o mesmo período do ano passado

O mercado das distribuidoras locais, também chamado de regulado, apresentou crescimento de 7%

Redação/Hourpress

As temperaturas mais elevadas, que impulsionaram o consumo de energia elétrica em agosto e setembro, também influenciaram as duas primeiras semanas de outubro em boa parte do país, segundo dados preliminares do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. No período, o Brasil utilizou 67.627 MW médios, volume 4,2% maior na comparação com o mesmo período do ano passado.
 

O mercado das distribuidoras locais, também chamado de regulado, apresentou crescimento de 7%, puxado principalmente por um uso maior de ventiladores e ar-condicionado. Já o mercado livre, no qual a indústria e grandes empresas podem escolher o seu fornecedor, houve um leve recuo de 0,2%, provocado por uma demanda menor em ramos como a fabricação de veículos e a indústria têxtil.
 

 

Consumo por ramo de atividade econômica
 

Entre os 15 setores da economia monitorados pela CCEE, as maiores altas nas duas primeiras semanas de outubro foram registradas na extração de minerais metálicos, na indústria de bebidas e nos ramos de comércio e serviço. Os dados preliminares, porém, mostram que mais da metade dos setores acompanhados teve retração, entre eles a fabricação de veículos, têxteis e a indústria química, segmentos que têm bastante representatividade na demanda do mercado livre.

 

 

Consumo por região
 

O calor registrado em quase todos os estados provocou um consumo maior de energia elétrica no Acre, que teve uma carga 25,8% maior na comparação com o mesmo período do ano passado, no Maranhão (19%), no Mato Grosso (17,8%) e no Amazonas (16,6%). As reduções foram registradas pela CCEE no Amapá (-3,6%) e no Ceará (-3,7%), além do Tocantins (-11,3%), onde a Câmara de Comercialização ainda apura os dados preliminares.

 


Geração de energia
 

As hidrelétricas forneceram 46.784 MW médios para o Sistema Interligado Nacional – SIN, um crescimento de 9,1% frente a igual período do ano passado. Os parques eólicos produziram 13.720 MW médios, leve avanço de 0,7%, enquanto as fazendas solares geraram 2.830 MW médios, aumento de 45,7%. Esse cenário positivo para a geração de energia limpa e renovável contribuiu para um recuo de 18,4% na produção das térmicas.

 

Geral: Convívio excessivo com o meio virtual afeta desenvolvimento da linguagem em crianças

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* A falta de interatividade como meio real, ou seja, com as pessoas de fato, é vista com preocupação pelos médicos

O documento tem como base mais 30 referências bibliográficas

Outras consequências relacionadas, segundo o Dr. Ferlin, são o sedentarismo

Redação/Hourpress

Tela do celular, tela do computador, tela do laptop, tela do tablet, tela do mini game, tela da TV... Num mundo cada vez mais digitalizado, as telas estão cada vez mais presentes em nossas vidas. 

No entanto, quando se trata de crianças, o convívio demasiado com esse 'mundo virtual' pode acarretar prejuízos futuros, especialmente ao desenvolvimento da linguagem.

A falta de interatividade como meio real, ou seja, com as pessoas de fato, é vista com preocupação pelos médicos, que sugerem limitar essa relação com as telas, até pelo menos os seis anos de idade.

Telas

Nota técnica divulgada no último dia 16, pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL), recomenda o tempo máximo de uma hora/dia para crianças com idades entre dois e seis anos. Aos menores, por sua vez, a recomendação é não fazer o uso de telas.

O documento tem como base mais 30 referências bibliográficas, entre estudos, teses e pesquisas publicadas pelo mundo, e é assinado por três especialistas, dentre eles o Dr. Gilberto Bolivar Ferlin Filho, otorrinolaringologista e foniatra do Hospital Paulista.

"As interações sociais exercem um papel fundamental no desenvolvimento cerebral ao longo da vida, repercutindo no aprendizado de linguagem, na capacidade cognitiva e até mesmo na constituição psíquica do indivíduo. Nesse contexto, a forma como os pais ou cuidadores interagem; a quantidade e qualidade desses diálogos; as brincadeiras, as leituras... tudo isso afeta diretamente a taxa de aquisição e o desenvolvimento da linguagem, sobretudo nos primeiros três anos de vida", destacou o médico. 

Frases

De acordo com ele, o atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem é frequente em bebês que ficam passivamente expostos às telas por períodos prolongados. "Estudos sugerem que a exposição excessiva a telas pode reduzir a interação verbal entre os pais e as vocalizações naturais das crianças, o que afeta as interações familiares cruciais para a aquisição e o desenvolvimento da fala e da linguagem, incluindo a aquisição de palavras, a formação de estruturas de frases e a compreensão da linguagem".

Outras consequências relacionadas, segundo o Dr. Ferlin, são o sedentarismo, a obesidade, a falta de concentração, isolamento social, distúrbios do sono, ansiedade, depressão e a irritabilidade. Ou seja, problemas comportamentais que costumam estar vinculados ao uso excessivo de mídias eletrônicas.

"Hoje em dia, um dos grandes desafios dos pais e dos educadores é criarem oportunidades de as crianças explorarem o mundo real que as cerca; os movimentos; as brincadeiras; os jogos e demais interações multissensoriais do seu ambiente. É uma competição difícil, tendo em vista o enorme grau de atratividade das mídias eletrônicas, mas é preciso insistir", destacou o especialista. 

Campanha 

A exposição excessiva às telas entre crianças é o tema central de uma campanha de conscientização promovida neste mês pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) com o apoio do Hospital Paulista. O objetivo é orientar pais, familiares e responsáveis, além de compartilhar conteúdos informativos com o público.

O assunto também foi pauta da 2ª Semana da Foniatria da ABORL-CCF, realizada entre os dias 16 e 20 deste mês, que contou com a participação de vários médicos especialistas em Foniatria, subespecialidade da Otorrinolaringologia responsável por diagnosticar distúrbios de linguagem humana e comunicação. 

Túnel do Tempo: Criação da Cruz Vermelha

 


Redação/Hourpress

A Criação da Cruz Vermelha ocorreu em 26 de outubro de 1863 e teve como principal articulador Jean Henri Dunant. A proposta era prestar, principalmente, serviços médicos aos feridos de guerra, combatentes ou civis. Ao se deparar com uma legião de homens feridos na Batalha de Solferino, vilarejo na Lombardia (Itália), Dunant amadureceu a ideia de criar a Cruz Vermelha.