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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Geral: Cinco itens para checar antes de viajar de carro

 Com as viagens de férias chegando, fazer a manutenção preventiva e cuidar da documentação são essenciais para evitar surpresas ao pegar a estrada

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É importante checar periodicamente o nível de óleo lubrificante do motor


Redação/Hourpress

Fim de ano já chegou e com ele as férias escolares de verão, período em que as famílias aproveitam para viajar e ter o merecido descanso. Por isso, é essencial prestar atenção em certos itens do carro para não ter surpresas durante a viagem. A Zapay, startup de tecnologia focada em facilitar a vida dos proprietários de veículos, separou 5 dicas importantes para colocar na lista de revisão do carro antes de colocar o pé, ou melhor o pneu, na estrada.

1- Óleo de motor e filtros

É importante checar periodicamente o nível de óleo lubrificante do motor, especialmente antes de pegar a estrada. O óleo garante que o veículo funcione de forma correta, mantendo todas as partes móveis do motor lubrificadas, e ainda auxilia no controle de temperatura junto ao sistema de arrefecimento. O prazo de substituição do óleo deve ser seguido à risca, de acordo com o manual do fabricante. Na revisão de férias, verifique o nível de óleo e faça a troca completa, e não se esqueça de substituir também o filtro a cada troca de lubrificante.

 2 - Pneus

A calibragem, como é conhecida a verificação do nível de pressão do pneu, deve ser realizada a cada 15 dias, e também antes de viajar. Geralmente, há uma etiqueta na parte interna da porta do motorista, ou na portinhola do bocal de abastecimento do tanque de combustível, que indica a pressão de enchimento. Lembre-se sempre de aferir enquanto os pneus estiverem frios, e não se esqueça também de calibrar o estepe. Antes de viajar, veja também o nível de desgaste dos pneus e avalie se chegou a hora de substituí-los. Para isso, verifique a marca conhecida como “TWI” que fica nos sulcos dos pneus. Caso a altura da banda fique igualada a esta marca, é necessário realizar a troca. Procure também por possíveis bolhas ou trincas nas laterais dos pneus, que podem provocar estouro repentino e perda de controle do veículo. Andar com os pneus carecas, além de inseguro, configura infração grave.

 3 - Sistema elétrico

Outro item importante da revisão de férias, é a verificação dos sistemas de iluminação do veículo. Certifique-se de que os faróis e lanternas estejam com todas as lâmpadas funcionando corretamente, incluindo os fachos alto e baixo, luz de posição, luzes indicadoras de direção (luzes de seta), luz de ré e de neblina. Lembre que circular com lâmpadas queimadas é considerado uma infração média. A checagem do estado da bateria do veículo também se faz necessária. Ela tem vida útil média entre 3 e 4 anos, e deve ser substituída de acordo com a recomendação de amperagem prevista no manual do veículo.

 4 - Freios

Um dos principais sistemas de segurança dos veículos, os freios, devem receber a máxima atenção na hora da revisão de férias e da manutenção preventiva. A checagem do nível de desgaste das pastilhas, o estado dos discos e tambores de freio e a integridade do fluido de freio tem a indicação de troca prevista no manual do fabricante por intervalo de tempo ou quilometragem. Caso a luz indicativa de falha no sistema ABS permaneça acesa no painel, é essencial procurar um mecânico para a realização do diagnóstico antes de pegar estrada. 

 5 - Documentação

Além das medidas mecânicas preventivas, é essencial incluir a checagem das documentações do veículo e do motorista. Lembre-se de que os prazos de validade da CNH foram alterados durante a pandemia. É importante também conferir se há débitos veiculares e realizar o pagamento antes de viajar. No site da Zapay  é possível consultar se há algum débito, basta digitar a placa do carro. Caso haja pendências, como multas, licenciamento ou IPVA em aberto, é possível realizar o pagamento facilitado e com segurança pela plataforma da Zapay.

Geral: O ser humano gosta de sofrer e a psiquiatria explica o motivo

 O objetivo da obra é mostrar ao leitor o caminho para alcançar a plenitude e estabilidade psicológica

  Divulgação



Redação/Hourpress

Os mais de 30 anos de experiência de Nelio Tombini na área psiquiátrica o permitiram conviver com os principais tipos de transtornos psicológicos e emocionais, mas não só isso. Durante esse período, ele pôde perceber a capacidade que a mente humana tem de piorar toda e qualquer situação vivenciada. 

Publicado pela Citadel Editora, o novo título do médico e escritor é um trocadilho com esta mentalidade: Não deixe a vida te maltratar. Segundo Tombini, não é a vida que aflige a pessoa e sim ela que desdenha da própria existência. “A vida só dá o troco”, afirma e completa: “se você não cuidar da sua vida, tudo vai ficar mais difícil”. 

Mais que falar sobre a autossabotagem, o objetivo da obra é mostrar ao leitor o caminho para alcançar a plenitude e estabilidade psicológica. Se a mente tem a capacidade para maltratar o ser, por que não teria também o poder de alcançar um estado de felicidade? 

Lembremos que é do veneno da cobra que se  
cria o soro para combater a picada do próprio  
animal. O veneno combatendo o veneno. 
(Não deixe a vida te maltratar, pg. 1) 

Nas páginas deste lançamento, o psiquiatra também aborda assuntos como os “viciados em trabalho”, ou workaholics, síndrome de burnout, bipolaridade, escravidão psicológica e a toxidade do pensamento positivo. Todos temas que se conectam no mesmo ponto: fazem com que momentos ruins se sobressaiam aos bons e tornem qualquer adversidade em um monstro de sete cabeças. 

Como uma sessão de terapia, Tombini oferece no livro reflexões e percepções para que o leitor compreenda com mais intimidade os próprios sentimentos, saiba lidar com eles e aprenda a ter controle para tomar decisões. Para Dr. Nelio, é preciso semear o autoconhecimento emocional para colher os frutos da felicidade sem passar por uma enxurrada de infelicidade. 

Ficha técnica 

Título: Não deixe a vida te maltratar 
Subtítulo: A busca da (in)felicidade 
Autor: Nelio Tombini 
Editora: Citadel 
ISBN/ASIN: 978-65-5047-192-7 
Páginas: 192 
Preço: R$ 54,90 
Onde comprar: Amazon 

Geral: Retrospectiva das esquisitices do ano de 2022

 Mas Putin não admite a guerra para a população russa

    EBC

O ditador Putin não admite que trava guerra com a Ucrânia


Francisco Gomes Júnior

Conclui-se que 2022 foi um ano atípico e considerado, por muitos, um ano ‘um tanto esquisito’. Em cada um dos principais fatos de 2022, uma esquisitice para acompanhar. Vamos relembrá-los: 

 

  1. Putin invade a Ucrânia para anexar territórios à Rússia. Ele quer redesenhar o mapa da Rússia, retomar o desenho mais próximo que consiga da União Soviética. A guerra tem duração imprevisível, milhões de ucranianos deixaram seus lares e fugiram como foi possível, milhares de mortos e feridos, um país semidestruído. Mas Putin não admite a guerra para a população russa e diz tratar-se de uma “Operação Especial” em um esforço retórico que na era digital soa risível. Não bastasse os horrores da guerra, fomos brindados com frases misóginas do então deputado conhecido como “Mamãe Falei” dirigidas às mulheres ucranianas. Um parlamentar viajou até a fronteira da guerra para fazer fotos, lives e divulgar turismo sexual. Foi cassado pela pressão popular. Tudo muito bizarro.

 

  1. No campo tecnológico, o ano foi marcado pelo início das operações do 5G no Brasil, o que irá melhorar a qualidade e velocidade das conexões de internet. No entanto, houve um arrefecimento global do setor de tecnologia e gigantes do setor, as denominadas big techs (Facebook/Meta/Instagram/WhatsApp, Twitter, Apple e Google) anunciaram milhares de demissões de funcionários. O Twitter foi comprado, depois de muitas negociações, por Elon Musk, o CEO da Tesla e diretor da Space X, por 44 bilhões de dólares. Mas, como parece que em 2022 tudo acontece sem muito sentido, Musk demite funcionários, descobre que as demissões impedem a operação do Twitter, recontrata boa parte dos empregados e diz que a rede irá adotar a irrestrita liberdade de expressão. Um mês depois, ele bane perfis de jornalistas que lhe dirigem críticas. No Brasil se perde milhões de seus usuários para um novo aplicativo chamado Koo, que chega acompanhado das piadas da 5ª série e trocadilhos com seu nome.

 

  1. A política mundial teve como destaque a morte da Rainha Elizabeth II e o trono passou para o agora Rei Charles (não confundir com Ray Charles). O Reino Unido despediu-se de sua monarca e revelações bombásticas feitas em um documentário por Harry e Meghan lançaram fagulhas contra a monarquia. Nos EUA tivemos a tradicional eleição de meio de mandato, onde se esperava uma derrota dos democratas para conservadores, sobretudo, seguidores de Trump. Contrariando as previsões, as eleições foram equilibradas e a margem a favor dos republicanos muito inferior ao previsto. Trump continua contestando a eleição de Biden e mais de 950 pessoas que invadiram o Capitólio foram presas. Na China o presidente Xi Jimping conquistou um terceiro mandato e como outros líderes chineses desde Mao, deverá ocupar o cargo de forma vitalícia. 

 

  1. E o Brasil? Ano de eleições. Disputa acirrada e vitória de Lula. Bolsonaro mantém o discurso de não aceitar o resultado das eleições e fica em silêncio. Dá-se início a loucura para manter Bolsonaro no Poder. Orações e vídeos em frente a quartéis. Quando um carro do exército sai às ruas, é aplaudido e a esperança de intervenção militar reacende. Com o passar dos dias, pede-se a intervenção alienígena e surgem teorias conspiratórias de todos os tipos, inclusive de que Lula estaria morto e o que se tem é um sósia em seu lugar. As fotos dos perfis de Bolsonaro passam a ser interpretadas por supostamente conter mensagens subliminares, assim, um copo de plástico verde significa que o exército vai fazer algo, a caneta de ponta cabeça significa outra coisa e assim por diante. De concreto, partidos e apoiadores de Bolsonaro começam a negociar cargos com Lula e o caminhão de mudança já carrega os pertences no Palácio. 

 

Um ano cheio de esquisitices e que ainda pode reservar alguma coisa para os últimos dias. Como aqueles filmes baratos de terror que sempre dão o susto final antes dos créditos aparecerem na tela.

Francisco Gomes Júnior, presidente da ADDP (Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor) 

Chumbo quente: Quem financiou homem bomba em Brasília?

Geralmente militares das Forças Armadas têm o domínio desta técnica

  Pixabay



Luís Alberto Alves/Hourpress

Preso recentemente, o gerente de posto de gasolina no interior do Pará, George Washington de Oliveira Sousa, ainda não confessou à polícia de Brasília, onde foi detido, como obteve R$ 170 mil para utilizar na compra de armamento e artefatos para fabricar bombas que iria explodir próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília e numa estação de energia elétrica na cidade satélite de Taguatinga.

Segundo ele  assumiu em depoimento à polícia, a ideia era provocar falta de energia e pânico quando um caminhão tanque cheio de combustível fosse para os ares espalhando labaredas de fogo semeando o caos, para forçar intervenção militar do Exército, visando impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de janeiro.

Dinheiro

O mistério que intriga nesta investigação é como Sousa conseguiu R$ 170 mil para colocar em prática este projeto maluco. Vendeu carros? Fez empréstimo em banco? Obteve esse dinheiro ao se desfazer de algum imóvel? De onde veio este dinheiro? A Polícia Civil de Brasília já trabalha com a hipótese de que alguém o financiou. Mas quem é essa pessoa ou pessoas?

Outro detalhe é o know how para fabricar detonador que funciona remotamente a 60 metros para acionar o dispositivo para explodir o artefato. Isto não se aprende na internet. É preciso de aula prática, de pessoa que domina essa técnica. Geralmente militares das Forças Armadas têm o domínio deste tipo de manejo. Ele admitiu que alguém no acampamento de manifestantes bolsonaristas próximo  ao QG do Exército lhe passou essas coordenadas.

Gases

Trabalhar com a hipótese de que Sousa agiu por conta própria, para tentar impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro, é infantilidade. Existe alguém “graúdo” que agiu nos bastidores. Cabe à polícia prendê-lo o mais rápido possível. Em tempo: a Constituição Federal classifica de terrorismo “usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos químicos, nucleares u outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa. A pena prevista para este tipo de crime varia de 12 a 30 anos de prisão.

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Hourpress


Túnel do tempo: Sarney reajusta piso salarial

     EBC


Redação/Hourpress

Em 28 de dezembro de 1987, o  presidente José Sarney do Brasil eleva o piso salarial em 25%, contra os 33% indicados pelo Ministério do Trabalho.

Raio X de Sampa: Conheça a história da Rua Carmelo Damato




 

Luís Alberto Alves/Hourpress

Carmelo Damato nasceu em 1896 e faleceu em setembro de 1968. Foi engenheiro da Prefeitura de SP e major da reserva da Força Pública (atual Polícia Militar). Participou da Revolução Constitucionalista de 1932 A Rua Carmelo Damato (foto) fica no bairro de Planalto Paulista, Zona Sul de Sampa.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Geral: Não se brinca com causas sociais

E mulheres que denunciaram nos últimos anos terem sido vítima de assédio sexual foram condenadas a chibatadas

 Divulgação

Será que o dinheiro do Catar cauterizou a mente de Ludmilla?


Francisco Gomes Júnior 

Estamos em plena Copa do Mundo na Catar, um país com leis rígidas, comandado por uma monarquia absolutista e com histórico de desrespeito de direitos humanos. Antes do início da competição, foi amplamente noticiado mundialmente que milhares de trabalhadores que ergueram os estádios para a Copa morreram por maus tratos e condições de trabalho análogos à escravidão.

Além das mortes, o Catar é um país onde a comunidade LGBTQIA+ não tem seus direitos humanos respeitados. Para começar, ser gay no Catar é crime, de acordo com o Código Penal do país, punível com prisão de até 5 anos, além de outros castigos.

A situação das mulheres não é muito diferente, só podem realizar certas atividades, como dirigir ou viajar, com autorização do marido. E mulheres que denunciaram nos últimos anos terem sido vítima de assédio sexual foram condenadas a chibatadas, enquanto o abusador saiu ileso.

Este cenário de desrespeito a direitos humanos básicos já era conhecido quando a FIFA, de forma duvidosa, escolheu o Catar para sediar a competição, em detrimento dos EUA que concorria para ser a sede e teve que contentar-se com sediar parcialmente a Copa de 2026. E, se o país apresenta esse modo de vida, tendo seus hábitos e costumes no que para nós soa como práticas medievais, o que nos resta é não compactuar com tal postura.

Perdas

Marcas que se associaram à Copa do Catar foram bastante criticadas, uma vez que defendem em suas publicidades a diversidade e a inclusão e patrocinam evento em um país onde isso não é respeitado. Cientes da contradição, buscam minimizar as perdas à sua imagem.

E se a imagem de uma marca é fundamental no mundo corporativo, muito mais importante atualmente é a marca pessoal que cada celebridade carrega. O mundo evoluiu em seus conceitos e atualmente não basta uma atitude ser respaldada legalmente, ela deve ser ética e moral. No mundo das empresas essas práticas são conhecidas como “Compliance”, e, na esfera individual, a credibilidade de artistas, influenciadores de mídias sociais é determinada pelos seus atos.

Por esse cenário, artistas como Dua Lipa, Rod Stewart, Mel C. e Shakira recusaram-se a apresentar-se no Catar durante a Copa do Mundo, mantendo a coerência com as posições que defendem em seu dia a dia. Do lado brasileiro, Ludmilla aceitou fazer show no país, apesar de ser habitualmente militante da causa LGBT e casada há três anos com a dançarina Brunna Gonçalves.

Danos

A cantora vem recebendo uma crescente onda de críticas nas redes sociais, onde se aponta a contradição entre seu discurso e a prática adotada. Ludmilla posicionou-se dizendo então que durante o ano de 2023 auxiliará cinco instituições sociais que defendam a diversidade sexual e inclusão, buscando com isso reduzir eventuais danos que sua imagem possa sofrer.

Mas, como se disse, embora não se tenha nenhum problema legal apresentar-se no Catar, o público atual dá muito valor à conduta do artista fora do palco e não aceita de forma passiva a contradição entre o que se fala e o que se faz. Os danos à imagem serão inevitáveis, fica a impressão de que em nome de prestígio e vaidade próprios, houve a concordância em negociar princípios que até então se defendia.

Francisco Gomes Júnior - Sócio da OGF Advogados. Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP).