Luís Alberto Alves/Hourpress
Em 17 de outubro de 1979 , Madre Teresa de Calcutá recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo trabalho humanitário que desenvolveu durante toda a vida.
Na faculdade enfrentou a ira de professores que não gostavam de suas opiniões Astrogildo Magno Mais um ano que começa. Renovação de sonhos...
Luís Alberto Alves/Hourpress
Em 17 de outubro de 1979 , Madre Teresa de Calcutá recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelo trabalho humanitário que desenvolveu durante toda a vida.
Luís Alberto Alves/Hourpress
Pedro Doll nasceu no bairro de Santo Amaro, Zona Sul de SP, em 17 de outubro de 1834. Foi grande proprietário de terrenos em Santana, Zona Norte. Vereador em Santo Amaro de 1883 a 1887.
Em janeiro deste último ano pediu exoneração, por ter transferido a sua residência para outro município. Em 1902 foi Provedor da Mesa Administrativa da Comissão encarregada da construção da Capela Santa Cruz, no Alto de Santana. Faleceu neste bairro em 06 de outubro de 1912. A Rua Pedro Doll (foto) fica em Santana, Zona Norte.
Prestes a completar 30 anos, Marcela serviu-se do seu retorno de saturno, aquele momento conhecido na astrologia por ser a hora do amadurecimento, em que se toma conta das próprias limitações e de seus pontos fontes para florescer. E todo esse processo serviu para que ela o desfrutasse da maneira mais artística possível para lançar um EP que transparece esse momento de mudança, que foi intitulado, obviamente de Retorno de Saturno.
A questão é que Marcela continuou esse processo de amadurecimento durante toda a fase de lançamento do EP e percebeu que estava hora de assimilar todas as sugestões, críticas, estímulos, direcionamentos para construir o que realmente ela queria pra sua música, os elementos gostaria e de ser principalmente, ser mais proativa em seus posicionamentos e a releitura de Assum Preto é o primeiro resultado dessa jornada. “A proposta dessa versão foi trazer a melodia da voz nordestina para o universo paulista dos integrantes. A harmonia vem com uma pegada mais jazzística e instrumentos que conversam com o cenário urbano”, conta Marcela.
Sempre atual, a poesia de Assum Preto, relata o sofrimento de um pássaro que foi mutilado dos olhos para que passasse a cantar melhor. Suas palavras e melodias ecoam pelas mentes e corações nordestinos, que conhecem a beleza de uma paisagem bucólica, comum no sertão após as chuvas. Mas, essa é uma das canções que fala aos corações de todos, de qualquer parte do país, e que pode tocar não apenas a alma de gerações mais antigas, mas também do público da Nova MPB.
Paulistana, Marcela bem buscando aqui cada vez mais versatilidade e regionalidade. Para ela, a releitura de Assum Preto é uma forma de unir de forma harmônica novos elementos musicais e novos estilos com o ritmo e a história marcante da canção para que possamos refletir com diferenças olhares para ela.
Assum Preto é livre, mas não voa. Sendo assim, sua liberdade de fato não existe, afinal ele está preso ao lugar. A canção é construída a partir de metáforas, no entanto a cegueira do pássaro é física, enquanto o lamento do personagem o mostra desolado por estar privado da presença da amada. Para Marcela, no entanto, Assum Preto trouxe ainda uma outra percepção, “Essa música acabou sendo rearranjada no ápice da pandemia. O verso ‘mil vezes a sina de uma gaiola, desde que o céu, ai, pudesse olhar’ foi algo que me tocou profundamente naquele momento, pois eu me sentia o próprio assum preto, já que isolada no meu apartamento, longe da minha família, muitas vezes eu era consolada pela vista bonita do dia e isso me inspirou muito a deixar a canção com uma versão mais áspera e mais urbana também”, explica Marcela.
‘A música traz ainda uma forte percepção da real crueldade humana, pois de fato, cegar os pássaros com espinhos de laranjeiras, para que pudessem cantar mais. Era uma prática para encantar os turistas que passam pelas cidades, na tentativa de vendê-los. Logo, o Baião nordestino expressa não só os mais diversos sentimentos, como também fortes mensagens que precisam ser ouvidas.
Por fim, e quantos não fazem do sofrimento um combustível para aprimorar sua inspiração? Quantos não fazem do canto uma forma de suportar as mazelas da vida? Assum Preto continua tão atual quanto ao dia em que foi criada. Ela fala de liberdade, de sofrimento, de beleza e escuridão, de amores perdidos e de injustiça.
O presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniu com ministros de gabinete nesta terça-feira (13) para debater possíveis restrições adicionais para enfrentar uma segunda onda do novo coronavírus que atinge o país.
A França, como os vizinhos Reino Unido e Espanha, luta para descobrir como desacelerar a disseminação do vírus e aliviar a pressão sobre um sistema de saúde novamente sobrecarregado, enquanto mantém a economia de US$ 2,71 trilhões ativa e protege os empregos.
O país relatou mais de 1.500 pacientes de covid-19 em unidades de tratamento intensivo UTIs) nessa segunda-feira (12), um nível que não era visto desde o fim de maio.
Macron fará pronunciamento em rede nacional amanhã (14) à noite, e seu primeiro-ministro, Jean Castex, se recusou a descartar lockdowns locais.
"Nada deveria estar fora de cogitação quando você vê a situação que nossos hospitais enfrentam", disse Castex à Rádio France Info.
Os grandes jornais Le Monde e Le Figaro noticiaram que toques de recolher em locais que são focos da covid-19 são uma opção, já considerada no mês passado pelo Conselho Científico que orienta o governo.
As cinco maiores cidades francesas - Paris, Marselha, Lyon, Toulouse e Lille - estão entre as nove áreas metropolitanas já em alerta máximo, o que significa que bares e academias de ginástica estão fechados e os restaurantes operam sob condições sanitárias rígidas.
Dados de autoridades de saúde mostram que a proporção de exames positivos de covid-19 aumentou quase 12% em toda a nação - uma taxa abaixo de 5% mostra controle da proliferação, disseram especialistas em saúde.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, uma série de protocolos de segurança serão adotados pela Justiça Eleitoral no primeiro e no segundo turno das eleições municipais nos dias 15 e 29 de novembro, respectivamente. Elaborado por uma equipe de especialistas dos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês e por técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o plano de segurança sanitária para as eleições municipais de 2020 é focado em duas frentes: mesários e eleitor. Cartazes ilustrativos com o passo a passo da votação serão fixados nas seções eleitorais.
Horário de votação ampliado: 7h da manhã até as 17h. Até as 10h será preferencial para maiores de 60 anos. Máscaras: uso obrigatório, sem ela o eleitor não poderá votar. Caso seja necessário, o mesário pode pedir que o eleitor se afaste e abaixe a máscara para conferir a foto na identidade. Distanciamento: será exigido mínimo de 1 metro. Comida: não será permitido comer ou beber nada na fila de espera. A medida é para evitar que as pessoas tirem a máscara.
Álcool em gel: será distribuído em todas seções para que os eleitores limpem as mãos antes e depois da votação.
Caneta: o TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar presença no caderno de votação.
Mesários receberão máscaras e terão que trocá-las a cada quatro horas, usar álcool e uma proteção facial de acetato (face shield), que terá de ser usada o tempo todo.
Tanto mesários quanto eleitores que estiverem com sintomas da covid-19 no dia do pleito não devem comparecer ao local de votação. Posteriormente, a ausência poderá ser justificada na Justiça Eleitoral.
Pesquisa estima que mais de 236 mil crianças e adolescentes da rede municipal, estadual e privada de ensino possuem anticorpos para covid-19
A adesão total ou parcial às medidas recomendadas, como o distanciamento social, declarada foi de 98,2% e para o uso de máscara foi de 93%. Prevalência cresceu entre os estudantes da rede privada
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), apresentou nesta terça-feira (13/10) os resultados consolidados das fases de 1 a 4 do Inquérito Sorológico realizado até 17 de setembro, com crianças e adolescentes, de idades entre 4 e 14 anos, das redes municipal, estadual e privada de ensino da capital.
No último mapeamento, da Fase 4, foram realizadas 2.069 coletas, que apontaram um índice de prevalência médio de 16,0%, sendo 17,6% na rede municipal, 15,4 % na estadual e 12,6% na rede privada. Com base nos dados, estima-se que 236.841 alunos da capital já possuam anticorpos para covid-19.
Para a realização da pesquisa, por amostragem, foi utilizada a base de dados de alunos matriculados nas redes municipal (675.922 estudantes), estadual (565.891 estudantes) e privada (238.444 escolares), totalizando 1.480.257 alunos. Em cada fase do inquérito, foram sorteados seis mil alunos para testagem, ou seja, 24 mil sorteados no total - sendo que, nas fases 3 e 4, os sorteios incluíram igualmente alunos das redes estadual e privada. Nas quatros fases da pesquisa, foram efetivamente colhidas 9.428 amostras - 2.659 coletas na primeira fase; 2.518 na segunda fase; 2.182 na terceira fase e 2.069 coletas na última fase do inquérito.
Na testagem, foi utilizado o método imunocromatográfico IGM/IGG, com a análise a partir do soro centrifugado, em ambiente laboratorial. As amostras foram processadas no laboratório público da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) - LabZoo/Covisa.
Nesta fase 4, houve uma elevação da prevalência na rede privada, de 9,7% (fase 3) para 12,6% (atual), porém o índice ainda fica abaixo da prevalência nas redes estadual (de 15,4%) e municipal (17,6%). Na rede municipal, na quarta fase do inquérito, não há diferença significativa do índice de prevalência entre os alunos das faixas etárias de 4 a 5 anos, 6 a 10 anos e de 11 a 14 anos. De acordo com o inquérito, o número de crianças infectadas assintomáticas corresponde a aproximadamente o dobro do número de adultos infectados assintomáticos.
O detalhamento por raça e cor aponta índices de prevalência maiores em indivíduos da cor preta/parda em todas as fases do inquérito, variando entre 17,6% e 20,0%. Assim como na pesquisa com adultos, a prevalência entre os escolares segue sendo maior em estudantes de famílias das classes D e E.
A pesquisa mostra que, na rede privada de ensino, 30% dos alunos testados moram com pessoas com mais de 60 anos. Na rede pública, o número fica entre 26,0% e 29,6%.
A adesão total ou parcial às medidas recomendadas, como o distanciamento social, nas respostas declaradas, foi de 98,2%, na média entre as três redes escolares, e o uso de máscara de 93%.