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quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Economia: Comércio e serviços de São Paulo perdem mais de 300 mil empregos

 

Somente na capital paulista, serviços ficam sem 99.279 vagas


Agência Brasil 

Arquivo

Os setores do comércio e de serviços do estado de São Paulo perderam 308.727 empregos formais de janeiro a agosto de 2020. O comércio teve uma redução de 134.708 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa queda de 5%. A área mais impactada foi o varejo, com déficit de 104.333 vagas. O setor de serviços teve retração de 174.019 vagas a menos e um recuo de 2,81% nos primeiros oito meses do ano. 

Quando a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (Pesp), da FecomercioSP, divulgada hoje (7), considera o período de março (início da pandemia de covid-19) a agosto, os empregos formais no comércio tiveram saldo negativo de 120.241 vagas e os serviços, de 240.788 vagas, com reduções de 4,52% e 3,84%, respectivamente.

Segundo a entidade, mesmo com os resultados negativos, o comércio já dá sinais de recuperação com saldos positivos de empregos com carteira assinada em julho (7.122) e em agosto (15.339). No setor de serviços, em agosto o saldo chegou a 15.635 novas vagas e um crescimento de 0,26%.

Recursos emergenciais

“Apesar da queda mais acentuada no comércio nos oito primeiros meses do ano, é o setor que encabeça a retomada agora, tanto pelo impacto dos recursos emergenciais na economia, a partir de maio, quanto pela flexibilidade no atendimento e no retorno físico dos consumidores de muitas áreas do varejo. Os comerciantes também estão em vantagem na concorrência pela demanda, exemplificada pela maior busca dos consumidores por produtos nos supermercados do que serviços de restaurantes”, disse a FecomercioSP.

A pesquisa indica, ainda, que na capital paulista os serviços tiveram redução de 57% dos empregos, com a eliminação de 99.279 vagas. No comércio da cidade houve perda de 57.287 empregos (42% do saldo negativo estadual) formais. O destaque negativo é para o varejo que demitiu 41 mil funcionários, principalmente das lojas de roupas e acessórios (-12,4 mil).

O saldo positivo ficou por conta dos serviços administrativos e de saúde humana, resultando em um saldo final positivo de 3.545 empregos formais em agosto, com um avanço de 0,13%.

“O resultado do mês é residual, tendo em vista a retração do setor em São Paulo, e, mais do que isso, sinaliza para uma recuperação lenta nos próximos meses, impactados agora pelo reajuste dos hábitos de consumo das famílias depois da pior fase da pandemia”, finalizou a FecomercioSP.

Artigo: Como construir uma reserva financeira para os filhos

 

Especialista explica que para começar o "pé de meia" é mais importante planejar do que ter muito dinheiro


Carlos Terceiro
Clasf
Um dos assuntos que pode preocupar pais e mães logo no ínicio da vida dos filhos é como construir um "pé de meia". Afinal, ter essa reserva dedicada aos filhos é muito importante para suprir alguma emergência no decorrer da infância e até mesmo, para proporcionar uma experiência com alto custo e que não seria possível arcar se os pais não tivessem guardado dinheiro por determinado tempo.

Em razão disso, uma dúvida comum que surge nessa situação é sobre onde aplicar o dinheiro para ter bons rendimentos, sem correr o risco de ter algum prejuízo. Para isso, Carlos Terceiro, CEO e fundador da Mobills, dá as dicas abaixo sobre organização e planejamento das finanças.

1. Onde aplicar o dinheiro?

Se for uma reserva de curto prazo, as opções mais sugeridas são Tesouro Selic e CDBs de curto prazo, pela maior segurança e liquidez desses ativos. Mas, como estamos pensando em uma reserva de médio ou longo prazo, é possível investir em ativos com menor liquidez e maior rentabilidade, como CDBs, LCI e LCA de médio ou longo prazo, Fundos DI, fundos de investimento, entre outros. A escolha fica a critério de cada perfil de investidor.

2. Como começar a guardar? Qual o momento ideal?

Essa resposta depende da situação financeira em que a pessoa se encontra. Se possui dívidas, o indicado é que o foco seja em quitá-las o quanto antes, adiando assim a formação da reserva. Agora, se não tem dívidas, o momento ideal é o agora! Se sobrou algum dinheiro deste mês, destine à reserva financeira. Não sobrou? Sinal de que algo está errado. Você deve rever seus gastos para manter o saldo mensal positivo. No mais, tenha como prioridade esse objetivo, colocando em seu planejamento uma determinada quantia estipulada por você que será destinada para sua reserva.

3. Só quem já tem muito dinheiro pode começar uma reserva financeira?

O quanto você gasta é mais importante do que o quanto você ganha, pois não adianta de nada você ganhar muito dinheiro se no fim do mês está com o balanço financeiro negativo devido os gastos que superam a renda. Qualquer pessoa, com um bom planejamento financeiro, pode e deve começar uma reserva financeira. Se estiver longe dos 20% recomendados a serem separados da sua renda líquida mensal para esse objetivo, tente 15%, 10%, 5%, ou mesmo 1%. O importante é que crie o hábito, priorize esse objetivo e busque formas de cortar gastos e aumentar renda para conquistar a reserva financeira em um menor tempo.

4. Qual o valor mínimo que devo guardar por mês?

Não existe valor mínimo, existe um valor que se adequa à realidade e objetivo financeiro de cada pessoa ou família. Para ter uma ideia do valor a ser guardado, o indicado é que defina o valor total a ser poupado e o tempo em que deseja formar essa poupança. Com base nisso, basta dividir o valor da poupança pelos meses do período, totalizando assim na quantia mensal necessária a ser economizada.

Carlos Terceiro, CEO e fundador da Mobills.

Saúde: Como viver e cuidar dos portadores de Alzheimer

 

O apoio familiar é fundamental para quem tem essa doença

Redação/Hourpress

Arquivo

A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que, geralmente, atinge pessoas com mais de 65 anos e afeta as funções cognitivas, como a memória do paciente. A doença é grave e cada vez mais comum na sociedade, sendo a grande responsável por mais da metade dos casos de demência.

Segundo a Alzheimer’s Disease International (ADI), organização mundial de suporte aos portadores da doença e seus familiares, cerca de 36 milhões de indivíduos são portadores da enfermidade no mundo e as projeções apontam um crescimento de 85% de casos até 2030. Por isso, em 2017, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou um Plano de Ação Global, adotado por 194 países, para combater a doença e ressaltar a necessidade urgente de respostas por parte da saúde pública em relação ao cuidado e apoio às pessoas com demência.

Por causa da condição grave da doença, o apoio familiar é fundamental para quem possui Alzheimer. Mas ser cuidador pode ser uma tarefa difícil e frustrante que exige estrutura familiar para atender o paciente e garantir qualidade de vida, carinho e atenção de modo a tornar o cuidar um ato de puro amor.

Como cuidador e familiar, o que posso fazer?

  • Aposte no afeto e não se afaste, a doença é progressiva sendo necessário o acompanhamento médico e familiar. O paciente precisa de suporte e, acima de tudo, receber o carinho dos seus familiares;
  • Não se culpe ou se sinta impotente pela doença, mas busque fazer o possível para ajudar;
  • Busque informações sobre a doença, a melhor maneira de compreender o familiar portador de Alzheimer é entender suas limitações e dificuldades. Além de entender como se comportar em determinadas situações.
  • Procure apoio em entidades especializadas em Alzheimer. É importante conversar sobre a situação com quem enfrenta o mesmo.

Além do tratamento médico, com o apoio familiar, os prejuízos da doença podem ser enfrentados e diminuídos. Ajude quem precisa da sua ajuda!

Saúde: Cirurgia bariátrica cresce no Brasil

 

Procedimento hoje é bem menos invasivo e está entre os que registram o menor índice de intercorrência


Redação/Hourpress

O Liberal

Entre 2011 e 2018, o número de cirurgias bariátricas realizadas no Brasil aumentou 84,73%, passando de 34.629 para 63.969, segundo balanço feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (SBCBM). Segundo especialistas, esse crescimento pela procura da cirurgia de redução de estômago se deve ao grande avanço das técnicas médicas e uso da tecnologia no procedimento, o que que reduziu drasticamente o tempo de internação e os riscos de alguma intercorrência.

De acordo com o cirurgião gastro e especialista em cirurgia robótica, Adilon Cardoso Filho (CRM GO 9616), a cirurgia de gastroplastia no passado era aberta, bastante agressiva e o paciente precisava ficar muito tempo acamado, havia um risco maior de ocorrência de hérnia. Anos depois veio a cirurgia de vídeo, que já reduziu muito essas intercorrências. “Com advento de técnicas mais avançadas e o uso de tecnologia, como a cirurgia robótica, conseguiu-se nos últimos 12 anos reduzir o tempo de internação hospitalar, em geral, para apenas um dia e já com a introdução de dieta líquida restrita, ao passo que no passado era necessário um dia inteiro de internação em UTI e outros dois ou três dias em quarto de enfermaria. Dependendo do tipo de trabalho do paciente, ele pode voltar a rotina normal em uma semana”, afirma. 

De acordo com o especialista, a cirurgia de redução do estômago tem índice de complicações mais baixo até do que a cirurgia de vesícula, que é um procedimento rotineiro e muito feito no País, com um índice de complicação de 0,25. “Já a gastroplastia tem um índice de 0,23. Então é um baixíssimo grau de complicação, diante de um enorme ganho de qualidade de vida do paciente”, salienta Adilon Filho.

Opções de técnicas
O médico esclarece que são autorizados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) alguns procedimentos de cirurgias bariátricas ou de redução estomacal. Entre os mais conhecidos estão o bypass, em que o estômago do paciente é parcialmente grampeado; há a sleeve, cirurgia por videolaparoscopia que retirada de parte do estômago, sendo, portanto, um procedimento irreversível; e o Duodenal Switch, que mescla a técnica do Sleeve com desvio de parte do intestino.

Segundo o cirurgião gastro Adilon Cardoso Filho, a escolha da técnica adequada dependerá não apenas do tipo de obesidade, mas sim do perfil do paciente e que ganhos esta ou aquela técnica pode trazer para o mesmo. “Por isso a definição de qual procedimento a ser adotado dependerá de uma ampla conversa entre paciente e o profissional médico de sua confiança”, afirma o especialista, que acrescenta que todos os procedimentos têm seus prós e seus contras. “O paciente quando entra no tratamento totalmente ciente do que irá ser seu futuro pós-operatório ele consegue fazer uma decisão mais madura, segura em relação a escolha do procedimento e a disciplina que deverá ter após a cirurgia”, conclui.

Indicação
De acordo com o médico Adilon Cardoso Filho, o perfil de pacientes que as sociedades científicas internacionais especificam como indicados para passarem pela cirurgia de redução de estômago foge muito pouco do que os convênios de saúde optam em custear. Conforme o especialista, além do IMC (Índice de Massa Corporal), a indicação para a cirurgia também passa pela ocorrência de comorbidades relacionada à obesidade. Confira a seguir os perfis de pacientes que são indicados a submeter à gastroplastia.

- Para pacientes com IMC entre e 30 e 35, apenas alguns têm indicação para cirurgia, especialmente aqueles com diabetes de difícil controle;

- Há indicação da cirurgia para aqueles com IMC entre 35 e 40 (obesidade tipo 2), que tenham outros problemas de saúde relacionados à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, comorbidades psicológicas, artropatias e outras limitações funcionais;

- Pacientes com IMC superior a 40 e até 50 (grau 3 de obesidade ou obesidade mórbida), que já tenham tentado outros tratamentos clínicos sem resultado e mesmo que não tenham nenhuma comorbidade relacionada ao ganho de peso também  têm indicação para cirurgia;

- Os que têm IMC acima de 50 e até 60, os super obesos, têm indicação absoluta para a realização da cirurgia e estes pacientes em sua grande maioria já vêm acompanhados de várias comorbidades.

Mudança de hábitos
O cirurgião Adilon Cardoso explica que a meta do tratamento cirúrgico é sempre a de que o paciente perca 100% do excesso de peso. “Para alcançar tal objeto dependemos do efetivo engajamento do indivíduo ao tratamento. Quando o paciente sabe o quanto a cirurgia irá lhe custar em termos de mudanças de hábitos e ele se apresenta muito bem disposto a seguir essas mudanças, a meta de perda de 100% do excesso de peso é de fácil alcance”, afirma.

Se o paciente não está disposto a mudar seus hábitos alimentares e sua rotina de atividade física é melhor não operar, é o que sugere o médico Adilon Cardoso Filho ao frisar que o sucesso de qualquer tratamento de redução de peso passa necessariamente por uma profunda mudança no estilo de vida.

“A pessoa que quer e precisa passar por esse procedimento deve ter total ciência que a cirurgia isoladamente não irá resolver o problema. Se não houver essa disposição de mudança, a pessoa realmente precisa rever a sua decisão de fazer ou não a cirurgia. Por isso também faz parte do tratamento, além da cirurgia em si, uma assistência multidisciplinar com endocrinologista, nutricionista, fisioterapia, psicologia que ocorre antes e depois do procedimento cirúrgico”, destaca o especialista. Segundo ele, os tratamentos cirúrgicos e clínicos são complementares um ao outro, pois o paciente que é operado não estará curado definitivamente se não houver o acompanhamento do endocrinologista e de outras especialidades médicas. 

Artigo: Seis maneiras de avaliar o progresso do emagrecimento

 

Destacar que conferir os números na balança não é o único modo de observar se a dieta está surtindo efeito


Rodrigo Bomeny
Arquivo

Quando se começa uma dieta, um dos pontos que mais que traz ansiedade é a apuração do resultado. São os quilos a menos na balança que irão dizer se a nova prática alimentar e o novo estilo de vida estão realmente funcionando. Sem dúvida, mas não somente. O médico endocrinologista, especialista em emagrecimento, Rodrigo Bomeny, elenca a seguir diferentes formas para analisar e avaliar o progresso durante o processo de emagrecimento. As explicações fazem parte do Você+, método de acompanhamento multidisciplinar desenvolvido por Bomeny que foca no desenvolvimento de 5 Níveis considerados essenciais para a mudança do estilo de vida e emagrecimento.

Como dito, primeira maneira de avaliar o resultado do processo de emagrecimento é através da medição de peso. “É uma medida fácil, barata, rápida e que depende somente da balança, que pode ser a da sua casa mesmo”, diz o médico endocrinologista. Este critério apresenta algumas desvantagens, segundo Bomeny, tais como não oferecer uma análise da composição corporal, ou seja, não há uma distinção relativa ao que do peso medido é músculo ou gordura. “Deve-se levar em conta que a água constitui mais de 60% do corpo humano”, relata.

Além disso, a medição de peso na balança pode variar muito de um dia para o outro ou até no mesmo dia. “Por isso tome muito cuidado ao se pesar todos os dias. Pequenas variações (perda ou ganho de peso) podem significar simplesmente ser uma variação de líquido no corpo”, alerta o médico.

A segunda maneira é o Índice de Massa Corpóreo (IMC), que é obtido dividindo o peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado. Quanto maior o IMC, maior o sobrepeso e o grau de obesidade do indivíduo. Conforme Bomeny, por também levar em consideração o peso, este critério apresenta as mesmas limitações da medição via balança.

Do mesmo modo, o IMC não oferece a análise da composição corporal. Segundo o médico endocrinologista, uma pessoa pode ser considerada com sobrepeso através desse critério apresentando uma maior quantidade de músculos e não necessariamente de gordura. Já alguém com índice normal pode ter uma quantidade maior de gordura do que deveria.

Para quem utiliza esses dois jeitos de avaliar o progresso do emagrecimento e está com dúvidas sobre com qual frequência deve subir na balança para aferir o peso, Bomeny oferece algumas ponderações. De acordo com o especialista em emagrecimento, se a pessoa se sente mais segura e confiante se pesando todos os dias, ela deve fazê-lo. Por outro lado, se a pessoa é muito ansiosa, recomenda-se estipular um prazo mais longo entre cada medição. “Quando se inicia um processo de emagrecimento, algumas pessoas criam muito expectativa, acreditando que perderão muito peso rapidamente e, na maioria das vezes, não é o que acontece” explica.

Agora, quando já se obteve o resultado esperado, subir na balança com maior frequência é benéfico para a manutenção do peso. Neste caso, Bomeny recomenda que a pessoa estabeleça um peso sentinela, no qual a tolerância seja apenas de dois quilos para cima. O ultrapassamento desse valor é sinal para que a dieta se torne mais restritiva novamente.

O terceiro modo é através da bioimpedância. Diferentemente dos outros dois métodos, a bioimpedância avaliar a composição corporal do indivíduo. Conforme o especialista, isso é efeito por correntes elétricas de baixa intensidade, que, medindo as distintas resistências de cada tecido, conseguem estimar a porcentagem de músculo, osso, gordura e líquido presentes no corpo.

Apesar de ser rápida e não invasiva, a bioimpedância não é muito precisa. Segundo Bomeny, existem vários fatores que podem interferir no resultado, como: temperatura do ambiente, hidratação, ciclo menstrual (pode causar retenção de líquido); e ingestão de alimentos e prática de atividade física logo antes da medição. “Se a pessoa calcular a bioimpedância todo os dias, por exemplo, há a possibilidade de apresentar uma variação de 10% entre os resultados”, diz o médico endocrinologista, explicando que, assim como a medição na balança, as variações neste método ocorrem do acúmulo ou perda de líquido e não necessariamente de gordura.

A quarta maneira é através da mensuração das pregas cutâneas, por meio de um adipômetro, com o tamanho da dobra refletindo a quantidade de gordura subcutânea. Segundo Bomeny, apesar de rápido, barato, simples e de baixo custo, também é um expediente pouco preciso, que depende muito da destreza do avaliador.  “Se for executado por uma pessoa experiente, assemelha-se com a bioimpedância, nas limitações e benefícios”, afirma.

O quinto modo é o mais preciso. Trata-se da Densitometria de Corpo Inteiro - DEXA, único método que avalia diretamente todos os compartimentos corporais (ossos, músculos, água e gordura), sem inferir dados a partir da medida de apenas um compartimento. “Contudo, é também o mais caro, pois não faz parte da cobertura dos convênios médicos”, relata Bomeny.

A sexta e última forma de avaliar o progresso do seu emagrecimento é através de fotos comparativas. Apesar de não científica é um modo de extremo valor, de acordo com o especialista em emagrecimento. Primeiramente, porque é uma análise da realidade. “Visualmente é possível notar a diferença, se a roupa está mais larga se a barriga diminuiu, por exemplo”, diz. A análise das fotos serve também como motivação.

Ao utilizar esse método é preciso tomar alguns cuidados em relação às roupas que estiver trajando, o ângulo da tomada de foto, a incidência de luz e o horário, este em razão de maior ou menor retenção de líquidos. De acordo com Bomeny, qualquer disparidade entre as fotografias pode interferir na qualidade da comparação, mascarando o resultado do processo de emagrecimento. “Deve-se evitar ainda tirar fotos todos os dias e até semanalmente, porque as mudanças no corpo demoram para acontecer”, afirma.

Além de guiar-se pelas informações visuais, seja de qualquer espécie medição, seja de fotos comparativas, o médico endocrinologista sugere que se preste atenção ao que está sentindo. “Aqui, vale observar o que o emagrecimento está causando física e emocionalmente, como facilidade para se locomover, maior sensação de bem-estar, melhoria no sono, menos dor no corpo etc.”, diz. O mesmo vale para o que as pessoas estão dizendo a você. “Elogios e mensagens de aprovação de amigos, marido, esposa, familiares despertarão a certeza de que você está no caminho certo”, finalizou.

 Rodrigo Bomeny é graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com residência em clínica médica e em endocrinologia e metabologia pela mesma instituição de ensino.

 


Geral: Coronavírus fez infidelidade mais que dobrar no ambiente virtual

 

O tempo de conexão também aumentou, passando de uma média de 2 horas para atuais 3 horas


Redação/Hourpress

Portal Sergipano
O famoso "passear com o cachorro" de que todos falam e deu origem a tantos memes, hoje em dia não só serve para respirar um pouco, mas também para "abrir mão" da situação do lar familiar. Isso é demonstrado pelos dados de usuários do Gleeden, a plataforma de encontros extraconjugais líder mundial, projetada por e para mulheres. De acordo com esses dados, a maioria dos usuários aproveita a oportunidade para se conectar e bater um papo quando sai de casa para passear com o cachorro.

Desde o início do confinamento pelo coronavírus, a plataforma passou por um crescimento recorde: foi registrado um aumento de cadastros de 160%. Os mais de 6 milhões e meio de usuários de Gleeden resistem ao confinamento com base em chats e sexting (envio de imagens de conteúdo sexual por aparelhos eletrônicos) e se preparam para, quando esse período de alerta passar, voltar às suas infidelidades habituais.

O tempo de conexão também aumentou, passando de uma média de 2 horas para atuais 3 horas, ou seja, mais 50%, embora as ligações sejam mais curtas, dado o risco acrescido de ser "apanhado" em flagrante. Por esse motivo, os usuários utilizam mais o botão de pânico ou o agito para sair, que permitem sair do aplicativo com um leve movimento da mão ou navegar em modo discreto, para torná-lo mais seguro e privado.

Isso acontece porque morar juntos 24 horas por dia, sete dias por semana, especialmente quando você não está acostumado, pode ser difícil.

"Os dias de confinamento afetam os casais com base em diversos fatores: se há filhos envolvidos, se trabalham em casa, se a casa é maior ou menor ou se já havia problemas antes da quarentena", afirma a psicóloga clínica e especialista em sexologia, Laia Cadens.

Na China, país que passou pela situação de isolamento social antes de nós, há registros de ações judiciais de divórcio após a saída do isolamento forçado.

Nesse sentido, "a previsível crise econômica que se seguirá ao coronavírus reduzirá o número de divórcios: os casais não terão orçamento para ações judiciais, o que, por sua vez, continuará aumentando o número de infidelidades", finalizou a psicóloga.

Geral: Obra de arte homenageia entregadores de delivery em SP

 

A obra é um tributo à todos estes profissionais que vêm ajudando tanto o país a se manter durante este isolamento social

Redação/Hourpress

Divulgação

Repleta de cultura e diversidade, São Paulo é uma das maiores cidades da América Latina. É quase impossível andar pelos arranhásseis, viadutos, ruas e avenidas da capital paulista sem se encantar com alguma obra, seja uma escultura, um mural, intervenção ou qualquer outra forma de manifestação artística disponível na metrópole.

Para homenagear os entregadores de delivery que vêm se expondo e exercendo um papel essencial para que a sociedade continuasse funcionando normalmente nestes tempos de pandemia, a Dionisio.Ag, uma agência especializada em artes, produziu uma empena junto com o artista Apolo Torres, um dos principais nomes brasileiros da arte na atualidade.

Localizada em uma das avenidas mais famosas da zona norte da cidade, a Santos Dumont, a obra é um tributo à todos estes profissionais que vêm ajudando tanto o país a se manter pulsante durante este período de isolamento social. O projeto levou cerca de 7 dias para ser finalizado, desde todo o processo de preparação da superfície da parede e de produção, até a conclusão da obra. 

“A arte é uma forma de manifestação social, que dá voz e visibilidade para todos os tipos de lutas e pessoas. A produção dessa empena simboliza e representa muito. Ficamos muito felizes em contribuir de alguma forma para essa pluralidade cultural e para prestar essa homenagem junto com o Apolo Torres à todos os entregadores que vem sendo tão essenciais”, comentou Victor Barros, sócio-diretor da agência.