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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Variedades: Festival Teen 2020 Live Show divulga ordem e horário das apresentações

 

Evento ainda traz mais uma novidade

Redação/Hourpress

Divulgação

Os fãs já estão em contagem regressiva para o Festival Teen 2020 Live Show que, amanhã, dia 3, a partir das 11h dá início as mais de oito horas de transmissão ao vivo com muita música e entretenimento.

Ordem e horário dos shows

 11h – Abertura geral com squad

12h – Pepê Barbosa

12h20 – Mharessa

12h40 – Lucas Andrade

13h – Julia Gomes

13h20 – Lucas Burgatti

13h40 – Bibi Tatto

14h – Taby

14h30 – BFF Girls

15h10 – João Guilherme

16h10 – Vitão

17h10 – MC Jottapê

18h10 – Pedro Sampaio

 Bibi Tatto entra para o line-up de shows no time dos rising stars

 Os últimos dias têm sido agitados na carreira da cantora e influencer. Logo após ser confirmada como parte do squad oficial de apresentadores do Festival Teen 2020 Live Show, lançou seu novo single “Aquela Série” que fará parte de seu show, já que acaba de entrar para o time de rising stars. Com ela, o evento passa a contar com 12 shows em mais de oito horas de transmissão ao vivo.

Bibi é uma jovem com a carreira multiplataforma em ebulição e crescendo a cada dia. Ela foi considerada pela revista Glamour uma das jovens mais influentes do Brasil, e pela revista Veja um dos 20 jovens brasileiros de maior destaque.

No squad do Festival Teen 2020 Live Show, Bibi está ao lado outros seis apresentadores, os influencers Juju Franco, Lucas Burgatti, Pepê Barbosa, Duda Pimenta, Gustavo Paz e Lucas Rangel. Um verdadeiro dream team da internet com um poder gigante de influência e engajamento.

Festival Teen 2020 Live Show

O Festival Teen 2020 Live Show, a primeira edição 100% digital, será transmitido no dia 3 de outubro, a partir das 11h, pelo canal Festival Teen TV no YouTube. O terceiro ano do festival traz ao palco as maiores estrelas da música, artistas que são acompanhados por milhões de jovens no YouTube. O line-up 2020 conta com Pedro Sampaio, VitãoMC JottapêJoão Guilherme e BFF Girls.

Pela primeira vez, o Festival Teen 2020 Live Show reservou um espaço em seu line-up para os rising stars. Jovens artistas que poderão mostrar seu talento, muitos deles assumindo pela primeira vez um palco para um show ao vivo: Lucas AndradeMharessa, TabyJulia Gomes, Lucas BurgattiPepê Barbosa e Bibi Tatto

Além das atrações musicais, o Festival Teen 2020 Live Show ganhou seis hosts oficiais que representam grandes nomes de uma nova geração com uma poderosa influência nas redes sociais: Lucas Burgatti, Pepê Barbosa e Bibi Tatto – fazendo jornada dupla, já que também se apresentam cantando entre os rising stars –, Lucas Rangel, Juju FrancoDuda Pimenta e Gustavo Paz.

 

Festival Teen 2020 Live Show

Data: 03 de outubro de 2020

Horário: Transmissão ao vivo a partir das 11h, horário de Brasília.

Transmissão pelo YouTube: https://www.youtube.com/festivalteen

 

Line-up: Vitão, Pedro Sampaio, MC Jottapê, João Guilherme e BFF Girls.

Rising stars: Lucas Andrade, Mharessa, Taby, Julia Gomes, Lucas Burgatti, Pepe Barbosa e Bibi Tatto.

Squad de apresentadores: Juju Franco, Bibi Tatto, Lucas Rangel, Lucas Burgatti, Pepê Barbosa, Duda Pimenta e Gustavo Paz.

Variedades: Juçara Marçal apresenta-se pela primeira vez sozinha no palco na "Live #Fica Faroeste"

 

Cantora aproveita a ocasião para fazer a experimentação de uma ideia antiga

Redação/Hourpress

Divulgação

Neste domingo, dia 4 de outubro, a partir das 16h acontece a segunda edição da “Live #FicaFaroeste”. Entre as atrações, um show inédito e experimental de Juçara Marçal que, pela primeira vez, sobe ao palco desacompanhada de músicos ou uma banda. A apresentação da cantora contará com uma percussão e bases eletrônicas comandadas por ela mesma.

Juçara é conhecida por seu trabalho como parte dos grupos Vésper Vocal, A Barca e Metá Metá, e também tem uma brilhante carreira solo, no entanto, sempre acompanhada por músicos.

Além de Juçara, a “Live #FicaFaroeste” também conta com show de Tika, o artista plástico Renoir pintando um quadro ao vivo e o diretor da companhia, o paraense Paulo Faria, preparando um Caruru que será distribuído às pessoas em situação de vulnerabilidade social da Cracolândia. No comando das apresentações teremos a presença dos atores Mariana Melgaço e Pascoal da Conceição.

Esta edição ainda tem como tema a celebração o dia de Cosme e Damião, com a distribuição de doces para as crianças da chamada “Favelinha da Cracolândia”, e também o dia de São Francisco de Assis, fornecendo alimentação aos animais de estimação da população em situação de rua.

A realização da live, idealizada e produzida por voluntários da cena artística e política em caráter de urgência, tem como objetivo a arrecadação de recursos financeiros para evitar o despejo do teatro da Cia. Pessoal do Faroeste.

Vaquinhas garantiram o prazo para a solução

Assim que recebeu o aviso de despejo, voluntários deram início a primeira vaquinha online via portal Abacashi que arrecadou R$ 12 mil. Este dinheiro foi utilizado para um depósito em juízo comprovando o interesse da companhia em negociar o pagamento dos aluguéis atrasados. Com o estímulo da última live, realizada no dia 8 de setembro, foram arrecadados R$ 7 mil.

Live #FicaFaroeste – Cosme e Damião/ São Francisco de Assis

Data: 4 de outubro de 2020 (domingo)

Horário: 16h as 18h

Shows: Juçara Marçal e Tika.

Performance: artista plástico Renoir pinta um quadro ao vivo

Gastronomia: Paulo Faria prepara um caruru ao vivo

Apresentadores: Mariana Melgaço e Pascoal da Conceição

 

Transmissão pelos canais:

Facebook: https://www.facebook.com/CiaPessoaldoFaroeste

YouTube: https://www.youtube.com/user/pessoaldofaroeste

Instagram: https://www.instagram.com/cia.pessoaldofaroeste/

Internacional: Trump está com covid-19

 

Notícia abala mercados antes de eleições


Agência Brasil 

Reuters

Os investidores, já nervosos antes das eleições nos Estados Unidos (EUA) em novembro, agora têm outra coisa com que se preocupar: a saúde do presidente norte-americano.

O diagnóstico de covid-19 de Donald Trump desencadeou nesta sexta-feira (2) uma liquidação nas ações e no petróleo e um aumento na demanda por portos seguros tradicionais - como ouro e títulos.

"O presidente dos Estados Unidos está com uma doença que mata pessoas. As pessoas estão se livrando do risco por causa disso", disse Chris Weston, chefe de pesquisa da Pepperstone.

Mas para onde vão os investidores a partir de agora depende, em grande medida, de como o presidente dos EUA lidará com a doença que matou mais de 1 milhão de pessoas em todo o mundo.

"Esta é uma nova incerteza em um mundo que já está confuso, o que não é o melhor", disse Chris Bailey, estrategista europeu da Raymond James.

Se seus sintomas forem leves e ele se recuperar rapidamente, os mercados podem se estabilizar e Trump pode usar a experiência para projetar sua imagem como um guerreiro na campanha contra seu adversário democrata, Joe Biden.

Mas se, aos 74 anos, Trump ficar muito doente e precisar ser hospitalizado, como aconteceu com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ou se o vírus se espalhar para outros membros de seu governo, os investidores ficarão alarmados.

"O que está me deixando preocupado mais do que qualquer outra coisa é o ponto de interrogação sobre a legitimidade do processo eleitoral", disse David Arnaud, administrador de fundos de renda fixa da Canada Life Asset Management, sobre o diagnóstico de Trump.

A notícia levou os investidores a se prepararem para um período de alta volatilidade, com a maioria concordando que os mercados permanecerão tensos no futuro próximo.

Os indicadores de volatilidade avançavam, com o amplamente observado VIX subindo para quase 29 pontos, ante patamar de cerca de 27 pontos na quinta-feira.

Artigo: Alimentação perderá mais de R$ 177 bilhões em 2020

 

Com o consumo em baixa, a quantidade de empresas também diminui

Redação/Hourpress

Arquivo

Mesmo com a reabertura gradual dos serviços e atividades relacionadas à alimentação e bebidas no Brasil, o setor sofrerá até o final deste ano uma queda de 22% em suas receitas, em comparação a 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.

Segundo o levantamento, enquanto os gastos com alimentos e bebidas, tanto no domicílio quanto fora dele, chegaram a R$ 806,7 bilhões no ano passado, a projeção para 2020 é de que caiam para R$ 629,5 bilhões.   

A análise do consumo de alimentos e bebidas especificamente fora do domicílio apresenta cenário similar, com um declínio de 14,8%. Os brasileiros gastarão neste ano R$ 192,8 bilhões (4,7% do orçamento), contra R$ 226,4 bilhões em 2019 (5,2% do orçamento).      

Com o consumo em baixa, a quantidade de empresas também diminui. De acordo com o IPC Maps, entre abril de 2019 e abril de 2020, o número de serviços de alimentação — que inclui restaurantes, bares, lanchonetes e ambulantes —, reduziu de 1,4 milhão para 1,2 milhão de unidades instaladas no País, ou seja, uma retenção de 10,9% em apenas um ano.      

Esse é apenas um recorte da pesquisa IPC Maps, finalizada em maio último, que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012, com a maior retração desde 1995. Caso interesse, podemos disponibilizar a íntegra do estudo com dados nacionais e/ou regionais, divididos por setores econômicos e classes sociais, tanto de 2020 quanto de anos anteriores.

Política: Nova lei do ISS entra em vigor com liminar do STF limitando sua eficácia

 

A nova lei busca viabilizar o recolhimento do imposto nos mais de 5,5 mil municípios brasileiros


Redação/Hourpress

Arquivo

A Lei Complementar 175, publicada no fim de setembro, alterou o regime do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). A nova lei busca viabilizar o recolhimento do imposto nos mais de 5,5 mil municípios brasileiros. A antiga Lei Complementar 157/16, assim como eventuais legislações municipais dela decorrentes, já haviam sido alvo de decisão liminar concedida pelo Ministro Alexandre de Moraes (STF) na ADI 5.835 para determinar a suspensão de suas disposiçõe acerca do local de incidência do ISS, dada a dificuldade de sua aplicação.

Para o advogado Fábio Cury, especialista em Direito Tributário e sócio do escritório Urbano Vitalino Advogados, a nova legislação tenta superar as inconsistências da Lei 157/16 quando define o que se entende por “tomadores” dos serviços sobre as atividades de planos de saúde, leasings, consórcios e cartões de crédito. Mas o texto dá margens para questionamentos judiciais.

“A nova lei estabeleceu que os tomadores dos serviços de administração de fundos são seus cotistas, quando se sabe que tais serviços são prestados aos próprios fundos, nos termos da legislação civil e regulamentos da CVM. Em síntese, o que se buscou foi sistema eletrônico em que as informações sobre tais tributos se concentrarão de maneira a facilitar e racionalizar a arrecadação”, explica o advogado.

Ele lembra ainda que a liminar concedida no STF ainda está em vigor para suspender a alteração do local de incidência do ISS nos serviços em questão. “Além disso, ainda será necessário que os Municípios regulamentem a matéria por suas legislações ordinárias. Como as mudanças são profundas, contudo, é de rigor que os Contribuintes já passem a avaliar os procedimentos para sua futura adequação ao novo regime de arrecadação”, finalizou Cury.

Política: Livros podem ter isenção de impostos garantidos legalmente

 

Uma Proposta de Emenda à Constituição que garante imunidade tributária a livros, jornais, periódicos

Redação/Hourpress

EBC

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) conseguiu as 27 assinaturas mínimas para apresentar a proposta. Para Randolfe, a medida se torna ainda mais relevante depois que o Governo Federal apresentou o Projeto de Lei 3.887/2020, que se aprovado, taxará a indústria do livro em 12%.

 A PEC 31/2020 tem por finalidade consolidar a segurança jurídica sobre todas as políticas envolvendo o mercado do livro, segundo palavras do Senador:

 "É salutar que se constitucionalize a ideia macro de zerar a carga tributária geral incidente sobre os livros; mesmo que isso seja feito, na PEC, afastando-se a competência tributária do ente, e não zerando a alíquota propriamente. Tal fato é, em certa medida, uma realidade da interpretação jurídica atual, que já estende a imunidade a impostos, por interpretação teleológica objetiva, às demais espécies tributárias. Tornou-se imperioso solidificar este entendimento. Neste mesmo sentido, a própria imunidade tributária já é estendida aos livros eletrônicos, inclusive pelo próprio teor da Súmula Vinculante nº 57. Ou seja, não se trata exatamente de uma novidade no ponto, mas, novamente, de uma constitucionalização da prática judiciária".

 No documento de justificativa, o senador também cita o fato do escritor Jorge Amado ter sido o primeiro a propor isenção tributária sobre a indústria de livros, quando foi deputado constituinte em 1946. Na época, a proposta foi aprovada, sendo depois mantida pela Constituição de 1988.

 Se a PEC for aprovada, os governos federal, estaduais e municipais ficarão proibidos de gerar qualquer tipo de tributo sobre livros, jornais e periódicos, sejam esses físicos ou eletrônicos.

“O livro tem se tornado um instrumento primordial da evolução civilizatória. Ao resguardar a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão, os livros físicos e digitais asseguram a solidez dos próprios pilares das sociedades democráticas”, finaliza o Senador.

 O Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) é a favor deste Projeto de Lei. 

 Sobre o Conselho Federal de Biblioteconomia.

O Sistema CFB/CRB é composto pelo Conselho Federal de Biblioteconomia e pelos Conselhos Regionais de Biblioteconomia. O objetivo do Sistema CFB/CRB é atuar em prol da sociedade brasileira por meio da sua principal missão: fiscalizar o exercício profissional do bibliotecário, cuja operacionalização é feita pelos Conselhos Regionais.

Artigo: A solução está longe de acabar

 

A fome no Brasil um problema antigo que está cada vez mais presente no dia a dia da população


Redação/Hourpress

Arquivo

A fome é uma realidade para milhares de pessoas no Brasil e no mundo e com a crise causada pela pandemia do coronavírus esse problema está significativamente aumentando

Fome provém da falta de alimentos que atinge um número elevado de pessoas no Brasil e no mundo. Apesar dos grandes avanços econômicos, socias, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Atualmente cerca de 32 milhões de pessoas não tem acesso ao alimento, esse processo é resultado da desigualdade de renda e desigualdade social.

O Brasil é o maior país da América do Sul em área territorial e a maior economia da América Latina e suas diversidades climática favorece uma terra fértil capaz de produzir excedentes alimentares suficientes para toda população. O alimento é um direito de todos, mas diante de uma sociedade capitalista que privatiza tudo tirando o direito á alimentação das pessoas deixando-as em uma miséria total, em outras palavras que tem direito a uma alimentação digna passa a ser aqueles que têm poder de compra. 

Quatro de cada dez famílias não tem acesso a quantidade e qualidade de comida. Isso demostra que essa parcela da população precisa limitar o tipo ou a porção dos alimentos que vão á mesa, ou até passar a fome.

Segundo os dados das últimas Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) realizada em julho de 2017, último censo, mostra que a situação de fome piorou, os números são extremamente elevados, tendo em vista a extensão territorial do país que a apresenta grande potencial agrícola.

Em média 15 pessoas morrem por dia de fome, ao todo até o último apontamento feito pelo IBGE, 5.653 pessoas morreram por desnutrição no Brasil. O Ministério da Cidadania fez em 2018, o Mapeamento da Insegurança Alimentar e Nutricional (MAPA InsAN). Os dados mostram que em média 427.551 crianças com menos de cinco anos que são atendidas pelo Bolsa Família tinham algum grau de desnutrição que é medido de acordo com o déficit de peso por idade ou altura.    

Para o Dr Caitano Neto presidente da Osead Brasil, ONG sem fins lucrativos que visa a inclusão social, valorizando a vida dos seres humanos, relata como é olhar para esse problema e a dificuldade de conseguir arrecadações para ajudar as regiões precárias: ”Acredito que o problema da fome está longe de acabar. Mesmo com programas sociais, federais e estaduais o problema da fome não é solucionado, se fazendo presente em pequenas, médias e grandes cidades. A fome no Brasil é um problema antigo e sua origem está ligada as extremas desigualdades do país, poisa forma em que se concentra a extrema riquezas nas mãos de poucos, mantém uma grande parcela da população na pobreza, aumentando os índices.  O Nordeste é uma das regiões onde o problema está maior concentrado, seguido da região Norte, já no Maranhão mais de 60% da população tem dificuldades para se alimentar, seguido de Piauí, Amazonas e Pará.

As Ongs têm papel fundamental nesse panorâmico em ajudar essa parcela da população que passa por dificuldades alimentares, mas é muito difícil conseguir ajuda financeiras nesse momento, até mesmo antes da pandemia as arrecadações já eram bem escassas, mas mesmo assim conseguia suprir necessidade. É importante olhar para o papel fundamental das ongs em penetrar em ambientes de difícil acesso principalmente do governo, para efetuar papel de ofertar o apoio rápido e eficiente a população carente.”

O IBGE classifica o problema em três níveis nomeados de “níveis de insegurança alimentar” são eles: Leve quando existe a preocupação com a quantidade e com a qualidade dos alimentos. Moderada existe limitação na quantidade de alimentos. Grave quando existe a fome decorrente da real falta de alimentos.

Representando os dados do DATASUS em média 6.371 mortes por ano e 17 mortes por dia decorrente de complicações de desnutrição, um número equivalente entre os anos de 2008 e 2017, conforme o ultimo dado de registro de 63.712 mortes ao todo.

Observando o Brasil a partir de 1980 até a atualidade nota-se a preocupação que os governantes têm em combater a fome no país, ora criando programas, ora modificando-os, sempre com o mesmo objetivo. Durante os últimos anos, aumentou o fornecimento de energia elétrica, tendo um considerável aumento de produtos alimentícios e de um enorme crescimento industrial, mas pouco disso serviu para combater a pobreza.

Em 2014, o país estava vencendo a guerra contra a fome, ocasionado pelos autos investimentos governamentais em beneficio de pequenos produtores rurais e políticas que incluíram a criação de um Conselho Nacional de Segurança Alimentar Nutricional (CONSEA), desenvolvida em parceria com a sociedade civil.

Entretanto a situação vem deteriorando desde 2015 em decorrência da crise econômica. Em 2018, o número de pessoas em situação de fome aumentou em 100 mil (para 5,2 milhões) devido ao aumento acentuado nas taxas de pobreza e desemprego e a cortes radicais nos orçamentos para agricultura e proteção social.

A pandemia da Covid-19 somou-se a essa combinação, as medidas de distanciamento social adotadas para conter a disseminação do vírus, evitar o colapso do sistema público de saúde, o fechamento dos estabelecimentos e das linhas de produção agravaram a crise econômica. O governo federal não tem apoiado as pessoas mais vulneráveis no enfrentamento da pandemia, apenas 10% distribuído de ajuda financeira prometida a trabalhadores e empresas pelo Programa de Apoio ao Emprego de Emergência (PESE), foi distribuído. Com as grandes empresas obtendo mais benefícios do governo do que trabalhadores deixa evidente a falta de preparo a assistência emergencial a população mais vulnerável.