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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Veículo: Peugeot Boxer 4x4 Concept: O desafiador



Luís Alberto Alves/Hourpress

  • Com estilo expressivo e materiais inovadores, a PEUGEOT BOXER, do alto dos 720 mil exemplares vendidos desde seu lançamento, se transforma para o Salão de Veículos de Lazer (VDL) 2019 em um aventureiro disposto a encarar qualquer desafio. A PEUGEOT apresenta assim sua visão intensa e excitante de um veículo de lazer, vocacionado a trilhar novos caminhos depois de passar por um profundo processo de personalização, disponível nas cores WANDERLUST GREEN, MINT, Alcantara Cinza GREVAL e mineral natural branco. Herdeiro do PEUGEOT RIFTER 4x4 CONCEPT, ele também foi projetado para explorar todos os terrenos graças à transmissão integral DANGEL, aos pneus específicos e à altura livre do solo elevada.

  • Para que a experiência seja total, o espaço habitável de 10 m² é equipado para acomodar até 3 pessoas durante um longo período de tempo. E para ir ainda mais longe, ela carrega uma mountain bike elétrica PEUGEOT eM02 FS Powertube e uma canoa canadense no rack de teto. O PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT fará sua estreia mundial no Salão de Veículos de Lazer que será realizado no parque de exposições de Le Bourget, de 28 de setembro a 06 de outubro de 2019, em Paris.

 

Desafio #1: Reinventar os códigos
O primeiro desafio foi romper com o universo convencional dos camping-cars e ilustrar a visão da marca PEUGEOT para esse tipo de veículo. Nesse segmento voltado para a liberdade, ele se destaca por um estilo forte, proporcionando uma aventura repleta de sensações.

A imersão na natureza é total graças à carroceria na cor WANDERLUST GREEN. Com essa tonalidade acetinada e perolizada, fica fácil integra-se à natureza. Alguns pontos da carroceria são salientados por notas de MINT refrescantes e adesivos oblíquos em DARK CHROME contornam e afinam a parte traseira.

A nova grade é esculpida no mais puro estilo da Marca, com detalhes em CAST IRON brilhante. O destaque fica com a robustez da parte inferior da carroceria, em harmonia com  a proteção dianteira e com as molduras de para-lama onduladas. As proporções dianteiras passaram por uma profunda evolução com a viseira de para-brisa. O aspecto prático está sempre presente e as áreas de acesso ao para-brisa ou ao motor, pelo para-choque dianteiro, também foram retrabalhadas.

Chegar ao acampamento no meio da noite vai ser tão fácil como em pleno dia: a exploração noturna será iluminada por 8 módulos de LED oriundos do PEUGEOT 508 e diretamente integrados à carroceria acima do para-brisa.

Construído sobre um PEUGEOT BOXER L3, os 6m de comprimento serão otimizados de modo a proporcionar aos aventureiros um espaço de convívio de 10m², idealmente projetado para 3 pessoas habitarem confortavelmente.

Foram previstas quatro áreas distintas, incluindo uma copa/cozinha, um espaço noturno, um banheiro e o posto de condução. Os inúmeros espaços de arrumação facilitam o transporte de todo o equipamento necessário para a vida quotidiana e à prática de esportes radicais!

O interior é como um casulo relaxante, com tons claros repousantes que contrastam com o exterior. A madeira torna o ambiente mais acolhedor e os estofados e acabamentos são uma exclusividade deste conceito. A malha técnica esportiva está lado a lado com o tecido de Alcantara® CINZA GREVAL, com inspiração nos novos estofados dos PEUGEOT e-208 GT, 508 HYBRID GT, 508 SW HYBRID GT e 3008 HYBRID4, inclusive nos painéis das portas. Logos BOXER na cor MINT são acrescentados utilizando a técnica de transfer têxtil, utilizada pelas grandes marcas de têxteis. Os cintos deixam a monotonia de lado e adotam a mesma tonalidade. As saídas de ar não deixam por menos e também se rendem ao MINT.

Outro suplemento de conforto está no teto inteiramente recoberto de tecido.

O acabamento cromado das maçanetas e dobradiças das portas é substituído pelo CAST IRON acetinado, um trabalho esmerado nos mínimos detalhes.

Desafio #2 : respeitar e explorar seu meio ambiente

A ecoeficiência e a sustentabilidade estão na essência do PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT. A escolha dos materiais foi alvo de um trabalho específico: a mesa, a bancada de trabalho e a pia são de mineral natural branco ARAGONITE, que associa a dureza da pedra natural à beleza da cerâmica, enquanto o piso consegue a façanha de ser feito com materiais 100% reciclados e 100% recicláveis! A composição dos plásticos utilizados obedece às seguintes proporções: 85 % provêm de reservatórios de carro, 10 % de garrafas de leite e 5 % de frascos brancos (garrafas de sabão, por exemplo). Os 50 kg de plástico reciclado que compõem o piso permitem uma economia de 75 kg de CO2 em relação a um piso de plástico convencional. Essa aplicação de longo prazo evita que o plástico seja reciclado em novos objetos descartáveis.

Para explorar a natureza de maneira respeitosa, a PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT cumpre todas as normas de despoluição mais recentes, adotando o FAP e o sistema SCR, bem como as últimas normas Euro 6 em vigor.

A PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT é muito mais do que uma simples expressão de estilo. Ela circula com a mesma facilidade no saibro, na lama, na neve e em caminhos pedregosos.

A transmissão 4x4 DANGEL se faz por acoplamento viscoso e caixa de transferência na frente. Ela é acionada por meio de três interruptores situados ao alcance das mãos, do lado esquerdo do painel de instrumentos. Três modos de condução estão disponíveis:

  •  2WD - que permite rodar com tração simples, para uma condução no dia-a-dia;
  •  4WD - no qual a própria transmissão se encarrega de enviar a potência às rodas traseiras em caso de perda de motricidade;
  •  Lock - bloqueia o eixo traseiro, útil para transposições extremas e cruzamentos de pontes;

Os 4 pneus de alto desempenho reforçam a eficácia das 4 rodas motrizes. PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT está equipado com pneus off-road, fornecidos pela BF Goodrich, que aliam solidez, resistência, beleza, além de proporcionar uma excelente motricidade.

A altura livre do solo da PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT foi aumentada em 30 milímetros na traseira, possibilitando transpor a maioria dos obstáculos.
Nem mesmo as encostas mais íngremes conseguem detê-lo: a motorização BlueHDi 165, com caixa de câmbio manual de 6 marchas desenvolve um torque confortável de 370Nm.

Para uma aventura sem limites, uma canoa canadense em nogueira inspirada nos mesmos códigos estilísticos da PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT é transportada no rack de teto, feito sob medida para preservar a abertura das claraboias. A escada lateral ajusta-se à caixa de rodas e garante um acesso fácil ao rack de teto, preservando ao mesmo tempo o acesso aos equipamentos laterais.

Enfim, a mountain bike PEUGEOT eM02 FS Powertube pode entrar em ação. Essa mountain bike elétrica pertence à última geração de eBikes da PEUGEOT. A bateria compacta, diretamente integrada no quadro, confere um estilo fluido e elegante. Polivalente, com dupla suspensão, ela é a companheira ideal para os percursos mais exigentes. Seu lugar está garantido na traseira da PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT, em um suporte de bicicleta com engate de reboque. Com sua cor MINT, idêntica às inserções coloridas do veículo, contrasta sutilmente com as portas preto mate.

A nova tela de navegação de 9 polegadas, sensível ao toque, permite inserir as dimensões do veículo e evitar as estradas que não se adaptem ao seu tamanho. Essa navegação, compatível com o aplicativo de trânsito WAZE, permite a conexão simultânea de dois telefones e transmite as imagens de duas câmeras HD multivisão, na frente e atrás, proporcionando um domínio perfeito sobre o entorno.

Desafio #3: Exaltar os melhores predicados

O último desafio consistia em cercar-se de parceiros de referência em suas áreas de atuação, instigando-os a pensar fora da caixa.

A transmissão integral foi desenvolvida com a DANGEL, parceiro histórico da Marca e especialista reconhecido em transmissões 4X4. O logo da Dangel adota a cor MINT para esse projeto.

A BRAVIA MOBIL projetou o layout dos espaços da PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT. Juntamente com as equipes de Cores e Materiais da PEUGEOT, eles realizaram toda a transformação interna, bem como a instalação dos equipamentos necessários para o dia-a-dia a bordo do veículo. A Bravia é uma empresa familiar criada em 2005, especializada em projetos de veículos de lazer premium destinados aos usuários mais exigentes.

A pia, a bancada e a mesa são fornecidas pelas KERROCK, enquanto que a ALPINE, especialista em equipamentos multimídia embarcados, encarregou-se do sistema de infoentretenimento e navegação.

Finalmente, foi a Startup SASMINIMUM que desenvolveu o revestimento do piso, derivado do projeto "Le Pavé". Criada em 2017 por arquitetos, a empresa propõe um sistema de produção inédito que transforma resíduos triturados em material sólido e resistente sem adição de produtos químicos ou resina. O produto obtido é 100% reciclado e 100% reciclável. Tal como garimpeiros, eles buscam constantemente novas fontes de resíduos plásticos não valorizados junto de empresas de reciclagem que aderiram ao projeto.  Assim, a matéria que utilizam é separada por cor e certificada como sendo não-tóxica.

A PEUGEOT BOXER 4x4 CONCEPT fará sua estreia mundial no Salão de Veículos de Lazer que será realizado no parque de exposições de Le Bourget, de 28 de setembro a 06 de outubro de 2019, em Paris.

Túnel do Tempo: Nascimento do velejador Amyr Klink



Luís Alberto Alves/Hourpress


Em 25 de setembro de 1955 nascia o brasileiro Amyr Klink. Um dos mais respeitados navegadores do mundo, que realizou em 1984, a primeira Travessia do Atlântico Sul a Remo em Solitário, viagem contada no livro "Cem dias entre céu e mar". 

Raio X de Sampa: Conheça a história da Alameda Lorena



Luís Alberto Alves/Hourpress

O nome da Alameda Lorena (foto) é homenagem ao capitão-general Bernardo José de Lorena, cujo nome serviu de inspiração para batizar a povoação de Lorena, fundada em 1705, no Estado de São Paulo, que antes se chamava Nossa Senhora da Piedade de Epacaré.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Geral: PMs serão ouvidos em investigação sobre morte de Ágatha


Ágatha foi ferida com um tiro nas costas na noite de sexta-feira

Agência Brasil
A Delegacia de Homicídios da Capital ouviu ontem(22), no Rio de Janeiro, dois policiais militares que participaram da ação realizada no Complexo do Alemão, no momento em que um disparo matou a menina Ágatha Félix, de 8 anos. Segundo a Polícia Civil, as armas dos PMs serão recolhidas para confronto balístico.
Ágatha foi ferida com um tiro nas costas na noite de sexta-feira, quando estava dentro de uma kombi com o avô, na comunidade Fazendinha, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.
De acordo com relatos de moradores pelas redes sociais, o tiro teria sido disparado por militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que atiraram contra ocupantes de uma motocicleta em fuga. Em entrevistas à imprensa, familiares da menina também afirmam que não havia confronto no momento do disparo.
Um projétil foi retirado da vítima no hospital. Posteriormente, fragmentos de projétil foram retirados de seu corpo com a ajuda de um scanner, no Instituto Médico Legal.
A Polícia Civil já ouviu parentes da menina, o motorista da kombi em que ela estava e outras testemunhas. Também foi realizada perícia no veículo. Ao longo da semana, os investigadores devem fazer uma reprodução simulada do crime.
A Corregedoria da Polícia Militar abriu um processo de investigação sobre a atuação dos policiais envolvidos no episódio.
Em nota, o governo do Rio diz que lamenta "profundamente" a morte da menina e que houve queda 21% no número de homicídios dolosos nos primeiros meses do ano.

Denúncia à ONU

A morte de Ágatha Félix levou movimentos sociais de favelas do Rio de Janeiro e a organização não governamental Justiça Global a denunciarem o governador Wilson Witzel e o Estado Brasileiro ao Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Direitos Humanos. A denúncia afirma que a "morte de Ágatha é consequência direta da política de abate imposta pelo governador às favelas do Rio".
Assinam o pedido os movimentos Papo Reto, Fórum Grita Baixada, Instituto Raízes em Movimento, Fórum Social de Manguinhos, Mães de Manguinhos, Movimento Moleque, Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência e Arquitetxs Faveladxs.
O assassinato de Ágatha também gerou críticas à política de segurança pública por parte da Ordem dos Advogados do Brasil, da Anistia Internacional no Brasil e da Defensoria Pública do Estado do Rio.
"As mortes de inocentes, moradores de comunidades, não podem continuar a ser tratadas pelo governo do Estado como danos colaterais aceitáveis. A morte de Ágatha evidencia mais uma vez que as principais vítimas dessa política de segurança pública, sem inteligência e baseada no confronto, são pessoas negras, pobres e mais desassistidas pelo Poder Público", disse a seccional fluminense da OAB. 

Geral: Governo de São Paulo estuda punir empresas por agressões de seguranças


A semana passada, um outro vídeo mostra seguranças batendo com um bastão e usando uma arma de choque contra um homem acusado de furto


Agência Brasil

O governo de São Paulo estuda maneiras de punir as empresas por agressões cometidas por agentes de segurança privada. Segundo o governador do estado, João Doria, está sendo feita uma análise das possibilidades legais de responsabilizar estabelecimentos comerciais por esse tipo de abuso. “Nós estamos vendo, no âmbito daquilo que a legislação já confere, punir essas empresas que cometem essas irregularidades”, enfatizou.
Caso as leis atuais não ofereçam ferramentas suficientes, Doria disse que pode encaminhar sugestões de alteração na legislação para garantir a punição das empresas envolvidas em casos de agressão e tortura. “Se precisar reforçar, na Assembleia Legislativa, fortalecer [a legislação]”, acrescentou ontem (22) após participar da missa de aniversário do Arcebispo do São Paulo, Dom Odilo Scherer.

Denúncias

Durante este mês, denúncias de tortura em dois supermercados da capital paulista ganharam repercussão. A Polícia Civil começou uma investigação sobre o vídeo que circulava nas redes sociais mostrando um adolescente nu e amordaçado sendo chicoteado por seguranças do supermercado Ricoy, na zona sul paulistana. Após a divulgação do primeiro vídeo, surgiram outras imagens de maus tratos que teriam sido praticados no estabelecimento.
Os dois seguranças acusados de chicotear o jovem foram presos. Em nota, o supermercado afirmou que “todos os casos de agressão, discriminação ou violação dos direitos humanos devem ser punidos com o maior rigor da lei. Por isso o Ricoy está colaborando com as investigações de forma irrestrita e proativa”. O comunicado diz ainda que o supermercado nunca orientou “qualquer conduta que estimule a violência, a discriminação, a coação, o constrangimento ou a força desmedida e desnecessária”.
Na semana passada, um outro vídeo mostra seguranças batendo com um bastão e usando uma arma de choque contra um homem acusado de furto. O caso aconteceu no Extra Morumbi, na zona sul paulistana. O supermercado lamentou o fato e disse, por meio de nota, que proíbe o uso de qualquer tipo de violência. Um inquérito foi aberto no 89º Distrito Policial para apurar os fatos. A empresa de segurança Comando G8, responsável pelo serviço de guarda patrimonial do estabelecimento, afirmou que o funcionário citado foi identificado e afastado.
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Geral: Mancha de poluição avança e atinge 163 km do rio Tietê




Trecho do rio considerado morto e impróprio para o uso mais que dobrou nos últimos quatro anos, aponta Fundação SOS Mata Atlântica. A organização realizará um evento no próximo dia 26, em São Paulo, para debater o tema com governo estadual, Sabesp, especialistas e população


Redação/Hourpress

 Estudo da Fundação SOS Mata Atlântica, lançado às vésperas do Dia do Tietê (22 de setembro), traz um alerta: o trecho morto do maior rio do estado alcançou a marca de 163 km em 2019, um aumento de 33,6% em relação ao ano anterior (122 km) e muito longe da menor mancha de poluição já registrada na série histórica do levantamento, de 71 km em 2014. Os dados são do relatório Observando o Tietê 2019 -- O retrato da qualidade da água e a evolução dos indicadores de impacto do Projeto Tietê, divulgado pela Fundação na manhã desta quinta-feira (19).

O estudo indica que a condição ambiental do rio Tietê está imprópria para o uso, com a qualidade de água ruim ou péssima em 28,3% (os 163 km) da extensão monitorada, que totaliza 576 km -- de Salesópolis, na sua nascente, até a jusante da eclusa de Barra Bonita, na hidrovia Tietê-Paraná. O Tietê, maior rio paulista, corta o estado de São Paulo por 1.100 km, desde sua nascente até a foz no rio Paraná, no município de Itapura.

Nos demais 413 km monitorados (71,7%), o rio apresentou qualidade de água regular e boa, condição que permite o uso da água para abastecimento público, irrigação para produção de alimentos, pesca, atividades de lazer, turismo, navegação e geração de energia. Já o impacto positivo dos investimentos em coleta e tratamento de esgotos nos municípios da bacia ficam evidentes por meio da redução do trecho com condição de água péssima -- contido neste ciclo de monitoramento a 18 km, entre o Cebolão, no encontro dos rios Tietê e Pinheiros, até Barueri.

Os dados apresentados foram medidos em 99 pontos de coleta monitorados mensalmente, entre setembro de 2018 e agosto de 2019, por 84 grupos de voluntários do Observando os Rios, projeto da Fundação SOS Mata Atlântica que conta com o patrocínio da Ypê e apoio da Sompo. Os pontos analisados estão distribuídos em 73 rios das bacias hidrográficas do Alto Tietê, Médio Tietê, Sorocaba e Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que abrangem 102 municípios das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Sorocaba.

Segundo Malu Ribeiro, especialista em Água da SOS Mata Atlântica, a ampliação da mancha de poluição sobre o rio reflete os impactos da urbanização intensa, da falta de saneamento ambiental, da perda de cobertura florestal, da insuficiência de áreas protegidas e de fontes difusas de poluição, agravados por uma situação hidrológica crítica. Isso porque as chuvas deste período nas bacias do Alto e Médio Tietê registraram volumes 20% inferiores à média dos últimos 23 anos.

Ela explica que, em virtude do menor volume de chuvas, houve redução da carga de poluição difusa, proveniente de lixo e resíduos sólidos não coletados nos municípios, agrotóxicos, erosão e fuligem de veículos, entre outros. Porém, com menor volume e vazão, os reservatórios e rios também perderam a capacidade de diluir poluentes, resultando no agravamento das condições ambientais e na perda de qualidade da água. "Esse problema é um dos fatores que contribuiu para a piora nos índices de qualidade da água na região do Alto Tietê, no trecho da cabeceira, entre os municípios e Mogi e Suzano", diz.

Malu observa também que dois episódios atípicos, registrados nos meses de fevereiro e julho deste ano, após temporais que ocorreram na região metropolitana de São Paulo, também agravaram a condição ambiental do rio. "O grande volume de chuvas nesses episódios levou à abertura de barragens e a mudanças operativas no Sistema Alto Tietê, com exportação de enorme carga de poluição, de sedimentos e de toneladas de resíduos sólidos retidos nos reservatórios do Sistema para o Médio Tietê. Por conta disso, a prefeitura do município de Salto retirou mais de 40 toneladas de lixo do Parque Municipal de Lavras e do complexo turístico do Tietê, e ruas foram atingidas por espumas e lama contaminada", exemplifica.

"Rios e águas contaminadas são reflexo da ausência de instrumentos eficazes de planejamento, gestão e governança. Refletem a falta de saneamento ambiental, a ineficiência ou falência do modelo adotado, o subdesenvolvimento e o desrespeito aos direitos humanos", complementa a especialista.

Ela destaca também a urgência do aprimoramento de normas que tratam do enquadramento dos corpos d'água, estabelecendo metas progressivas de qualidade da água e excluindo os rios de classe 4 da legislação brasileira -- na prática, essa classe permite a existência de rios mortos, pois admite a existência de rios sem limites de diluição de poluentes.

Além disso, para ela é fundamental ampliar os serviços de saneamento básico e ambiental, e investir em serviços baseados na natureza, com a ampliação de áreas protegidas, de parques lineares e de várzeas, integrando essa "infraestrutura verde" à "infraestrutura cinza" (reservatórios e sistemas de recursos hídricos).

"Água Limpa para todos é uma grande causa da SOS Mata Atlântica e dos milhares de voluntários que realizam este levantamento. Agora, precisa ser também incluída na agenda de desenvolvimento de São Paulo e do Brasil. Por isso, continuaremos com o trabalho de monitoramento e a divulgação anual desses dados, nossa colaboração ao enorme desafio que é a recuperação do maior rio do estado", conclui.

Sobre o envolvimento dos voluntários nesta agenda, Romilda Roncatti, coordenadora do Observando os Rios, completa: "A metodologia do projeto permite agregar a percepção da sociedade aos parâmetros técnicos utilizados internacionalmente para medir a qualidade da água. Dessa forma, instrumentalizamos e empoderamos cidadãs e cidadãos para monitorar os rios no seu entorno, pois a poluição deles impacta diretamente a qualidade de vida e a comunidade, e também a propor o aprimoramento das políticas públicas e a gestão da água no país".

No dia 26 de setembro, a Fundação SOS Mata Atlântica realizará evento para debater com o governo do Estado de São Paulo, Sabesp, especialistas e população, estes dados, bem como as metas, ações propostas pelo governo e tecnologias para a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros, os principais rios paulistas. Saiba mais.

Geral: Em outubro começa XXIV Congresso de História da Medicina



O conhecimento da história da Medicina propicia a compreensão da profissão em sua totalidade


Redação/Hourpress

Com muito prazer e com muito carinho estamos engajados na organização do XXIV Congresso Brasileiro de História da Medicina, e a satisfação se amplia ainda mais porquanto ele retorna a São Paulo após 20 anos, e no mesmo local em que foi realizado o IV Congresso, que também tivemos a satisfação de organizar, a Associação Paulista de Medicina (APM). Aproveito para agradecer, nas pessoas de seu presidente Dr. José Luiz Gomes do Amaral e do diretor Cultural Dr. Guido Palomba, a todos da APM que estão atuando intensamente para fazer deste um grande e inesquecível evento.

O conhecimento da história da Medicina propicia a compreensão da profissão em sua totalidade, o lado ciência e o lado arte. Um Congresso de História da Medicina faz jorrar uma cascata de cultura e de humanismo, que são elementos vitais no arsenal do médico como verdadeiro artífice da cura nos moldes hipocráticos. A visão humanística é extremamente útil e importante ao médico e ao estudante de medicina, mormente hoje, em que se utiliza e se valoriza tanto a tecnologia. Saber utilizar os recursos humanísticos na prática médica é algo vital na arte de curar e através da história da medicina também se aprende isso.

A ocorrência conjunta do I Encontro das Academias de Medicina de São Paulo e do Rio Grande do Sul é uma parceria muito bem-vinda e frutífera, não apenas pela afinidade de seus membros, mas também porque vem enriquecer o temário científico do evento. Estou certo de que os participantes irão adorar o Congresso, que é uma oportunidade que ocorre na cidade de São Paulo para médicos, estudantes, historiadores e outros profissionais se abeberarem em temas interessantes e úteis, que irão enriquecer suas trajetórias profissionais.

Exercer a Medicina sem conhecer sua história é o mesmo que lavrar a terra sem olhar para o céu, sem saber de onde vem a água que irriga o solo ou a luz que é a fonte da vida.

Sejam todos bem-vindos

Lybio Martire Junior
Presidente do Congresso

Agende-se 
Data: 24/10/2019 até 27/10/2019

Horário: 08:00 até 18:00

Local: APM - Associação Paulista de Medicina

Cronograma de datas

24/10 – quinta-feira

20h - Palestra Inaugural: O Homem, o Médico e o Câncer, Fragmentos de uma História, com Dr. José Carlos do Valle (Academia Nacional de Medicina – RJ) e Coquetel.


25/10 – sexta-feira

8h às 18h – Palestras e Debates

20h às 22h – Solenidade de Abertura, Premiações e Palestra Magna: Hipócrates, a Tecnologia e o Rosto Humano na Medicina, com Dr. Nicolas Kastanos Hatzinicolis (Cos/Grécia) e Coquetel de Abertura.


26/10 – sábado

8h às 18h – Encontro das Academias de Medicina de SP e RS, Palestras e Debates

20h às 22h – Jantar dos Palestrantes - “Uma Noite Paulistana”.



27/10 - Domingo

9h às 12h – Visita aos Museus de História da Medicina da USP e Santa Casa de SP (contribuição R$ 10,00).

12h – Almoço de Confraternização, “Restaurante Bambu”, após as visitas aos museus.

Inscrições para Temas Livres e o Prêmio Carlos da Silva Lacaz até 26/08/2019  (regulamento no site)

Associados APM/SBHM/AMSP/AMRIGS - inscrições gratuitas

VAGAS LIMITADAS