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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Chumbo quente: Passe livre para a escravidão

É a porteira aberta para todo tipo de absurdo



*Luís Alberto Alves/Hourpress

A extinção do ministério do Trabalho significa passe livre para a escravidão. Com ele, os maus patrões já cometiam barbaridades; agora vão deitar e rolar, pois não terão o rigor da fiscalização para sanar irregularidades.

Jornadas acima de 12 horas entrarão na ordem do dia, como já ocorrem na construção civil e comércio, principalmente no segmento de açougues, onde balconistas cortam carne por mais de 14 horas, principalmente nos finais de semana. As empregadas domésticas terão aumento na jornada, talvez no batente de 20 horas diárias.
Luís Alberto Alves

Não recolhimento do FGTS, do dinheiro repassado à Previdência Social ou mesmo da parte do Imposto de Renda ao Leão. É a porteira aberta para todo tipo de absurdo. A diferença é que o trabalhador não terá ninguém para reclamar e resolver a situação. Os sindicatos estão com as pernas quebradas.

Mais curioso nesta triste história, é que os militares durante a ditadura de 1964 mantiveram o ministério do Trabalho em funcionamento. Não mexeram nas regras. Endureceram com sindicalistas, nomeando interventores, porém sem destruir as conquistas de quem derrama o suor para o progresso desta nação.

Igual plateia de puxa-sacos, parte dos brasileiros aplaude as medidas adotadas pelo futuro governo. Talvez acreditem que eles não serão atingidos, só os “petistas”. Esquecem que a regra é válida para todos os trabalhadores. O sinal verde para explorar é válido para qualquer empresa. Infelizmente sentirão o peso da escravidão.

Nos grandes centros ainda é possível resistir aos desmandos dos maus patrões. E nos locais afastados, no sertão, onde quem manda na cidade é o famoso “coroné”, dono de tudo por ali? A lei do chicote reinará absoluta. O funcionário ou escravo irá receber salário de miséria, sem direito a férias, 13º salário, adicional de insalubridade e o descanso remunerado.

Infelizmente as pessoas só aprendem sob sofrimento. Igual criança e adolescente que desprezam os conselhos dos pais. Depois que batem a cabeça é que reconhecem o quanto estavam errados. Muita gente sentirá saudade da época em que a fiscalização do ministério do Trabalho punia as empresas ruins, desobedientes à Lei. Época que não existia truculência governamental.

*Luís Alberto Alves é diretor de redação do hourpress.com. br e jornalista há mais de 30 anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação de SP. É expert em Política Internacional, Segurança Pública, Economia, Música, Veículos, Gospel Music, Sindicalismo e Meio Ambiente. É grande estudioso de Black Music, arranjador e músico de formação clássica.






Fundo do baú: Ronaldo e os Barcellos e o megasucesso "Feliz Aniversário"



No meu blog blackmusicworld escrevi a história deles


Luís Alberto Alves/Hourpress

União da fome com a vontade de comer. A essência do grupo de pagode Ronaldo e os Barcellos. O hit "Feliz aniversário" da década de 1990 fez muito sucesso nas rodas de samba e nas rádios. Letra simples, porém de arranjo incrementado. A novidade é que Ronaldo é o pai do restante dos quatro componentes do grupo. No meu blog blackmusicworld escrevi a história deles, inclusive do Ronaldo, com passagem na maioria das grandes bandas de Black Music. Ou seja, não é um aventureiro. É músico de formação. 
https://www.youtube.com/watch?v=R51GD-LAmdc

https://www.youtube.com/watch?v=90ZE6MHgj_4

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Fundo do baú: O samba de Natal do Balansamba


Luís Alberto Alves/Hourpress

Alguém se lembra desta pérola do auge do Pagode em 1986, "Brilho Colossal"? Era o grupo Balansamba cantando uma canção trazendo como tema o Natal. Época que o Pagode ainda tinha cozinha de primeira, sem a nojeira que existe hoje, cheio de arranjos pobres e total falta de criatividade. 


https://www.youtube.com/watch?v=wpK084s53bo

Política: Paulo Guedes promete mexer no vespeiro Sistema S


A entidade diz que chegou o momento de uma discussão “franca e transparente com o governo”

Agência Brasil
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem (17) que pretende horizontalizar os impostos, acabando com isenções e subsídios, cortando inclusive verbas do Sistema S, que deve sofrer redução em torno de 30%, podendo chegar a 50% dos repasses. “É a contribuição, como vamos pedir o sacrifício do outro sem dar o nosso?”, questionou.
Paulo Guedes para uma plateia de empresários na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), no evento Encerramento das Atividades 2018 e Perspectivas 2019. Também participaram do almoço o prefeito do Rio Marcelo Crivella e o governador eleito do estado, Wilson Witzel.
O futuro ministro disse que também é necessário fazer uma reforma do Estado e garantir um novo eixo de governabilidade, com a retomada do pacto federativo, e “corrigir a hipertrofia do governo federal”. “Nós queremos recompor o federalismo, descentralizar recursos para os estados e municípios. Levem os recursos, levem as atribuições”.

Firjan

A Firjan divulgou, no início da noite desta segunda-feira, nota a respeito da declaração do futuro ministro da economia sobre cortes de recursos no Sistema S. De acordo com a nota, a palestra de Guedes foi uma “oportunidade de compreender os desafios do país e da equipe econômica ao longo dos próximos quatro anos” e os comentários de Guedes precisam ser encarados como “parte deste desafio, o, em especial de uma discussão mais ampla sobre o papel das entidades de representação empresarial num cenário de necessidade de redução de custos e resgate da competitividade do país”.
A entidade diz que chegou o momento de uma discussão “franca e transparente com o governo” e está clara a disposição do futuro ministro em dialogar. “É evidente que, como parte desta interlocução, será possível expor o papel fundamental desempenhado pelas entidades que compõem o Sistema S na formação da mão de obra e na parceria em áreas críticas e habitualmente desassistidas como saúde e educação.”
A nota também diz que é importante que as lideranças empresariais se mostrem sensíveis e para oferecer sua contribuição para o maior de ajuste das contas da União, mas que será importante que o Governo esteja aberto a “ouvi-las para compreender, em toda a sua dimensão, o papel social inestimável das instituições que integram o Sistema S em todo o Brasil”.

Internacional: Violência custou mais de US$ 14 trilhões para economia mundial em 2017


Agência Brasil
Crianças sírias perto de um abrigo para pessoas deslocadas
Crianças sírias perto de um abrigo para pessoas deslocadas - Foto: Al-Issa/Unicef/ONU
A conclusão faz parte do relatório The economic value of peace 2018 (O valor econômico da paz 2018, em tradução livre), elaborado por pesquisadores do grupo Vision of Humanity, vinculados ao Institute for Economics and Peace (IEP) - organização não governamental e sem fins lucrativos com sede em Sydney, na Austrália.
Ainda de acordo com o estudo, no acumulado de 2012 a 2017, com a intensificação de conflagrações como a da Síria, a do Afeganistão e a do Iraque, o aumento dos efeitos da violência nos resultados econômicos ao redor do globo chegou a 16%.
Além disso, nos últimos 60 anos, o crescimento econômico per capita dos países onde a paz predomina tem sido três vezes maior do que o daqueles em que há pontos de conflitos.
Na última década, as regiões mais pacíficas chegaram a ser sete vezes mais prósperas do que os territórios com níveis mais elevados de violência, provando, segundo os pesquisadores, que a deterioração da paz sacrifica o progresso dos países.

Brasil

No estudo, o Brasil aparece em 10º lugar na lista de países nos quais os altos índices de homicídio consomem parte expressiva do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com os autores do documento, esse tipo de crime absorveu 9% do PIB brasileiro, no ano passado.
O Brasil também se encontra entre os dez países onde a população mais sente medo de circular pelas ruas à noite. Segundo os pesquisadores, ao todo, 64% dos brasileiros são tomados por um sentimento de insegurança nessa circunstância, o que leva o país a ocupar a 5ª posição no ranking, junto com o Afeganistão.
Crianças sírias passeiam entre prédios danificados e ruas cheias de ruínas
Crianças sírias passeiam entre prédios danificados e ruas cheias de ruínas - Foto: Unicef/Souleiman
No ranking geral, o Brasil fica em 37ª colocação, tendo gasto US$ 401,639 milhões (R$ 1,56 bilhão), ou US$ 1.904 per capita (R$ 7.425), proporcionais a 13% do PIB. Se acrescidos do chamado "efeito multiplicador" relacionado à violência, que inclui repercussões como o dinheiro que é afastado de áreas como saúde, educação, infraestrutura e cultura para a segurança ou a quantia despendida por uma família para um enterro de uma pessoa assassinada, chega-se a um total de US$ 511,364 milhões de dólares (R$ 1,99 bilhão).
A Síria, país que mais arcou com os custos econômicos da violência em 2017, centraliza 68% de seu PIB para esses segmentos. Enquanto a Suíça, situada na outra ponta, canaliza apenas 1%.

Equipamentos policiais e militares

A pesquisa, que comparou dados de 163 países, constatou também que, no ano passado, US$ 5,5 trilhões (R$ 21,45 trilhões), equivalentes a 37% do total movimentado, foram gastos com forças militares. Em seguida, vieram os desembolsos direcionados a sistemas de segurança interna, que totalizaram US$ 3,8 trilhões (R$ 14,82 trilhões), correspondentes a 27% do montante e que englobam rubricas de orçamento relacionadas às polícias e à Justiça.
Os valores aplicados a instrumentos de segurança interna e militares preocupam os pesquisadores que defendem que os países busquem iniciativas de prevenção e contenção de episódios violentos, optando por uma diminuição nesse tipo de gasto. "A pesquisa mostra um elo claro entre um ambiente mais amplo para a paz positiva e o nível de gastos necessários para a conter a violência", escrevem. "A análise conclui que os países com os níveis mais elevados de paz positiva gastam 1% ou 2% de seu PIB em segurança interna, enquanto países com níveis medianos de paz positiva tendem a gastar mais."
Destroços de um prédio na cidade de Tabqa, província de Raqqa, na Síria
Destroços de um prédio na cidade de Tabqa, província de Raqqa, na Síria - . Foto: Unicef/Souleiman/Arquivo
Apesar de fazer soar o alarme dos estudiosos que assinam o diagnóstico, ambos recursos vêm sofrendo uma redução em países economicamente mais desenvolvidos, com o passar do tempo. A questão é que essa tendência pode ser revertida nos próximos anos, caso os Estados Unidos e a Europa ampliem o investimento público no setor militar. Isso representaria, em uma face extrema, repressão e cerceamento de direitos civis básicos das populações, na avaliação dos pesquisadores.
Além das verbas reservadas aos militares, são considerados na equação do custo da violência feita pelo IEP outros 16 componentes: gastos com segurança interna do país; agências de segurança; segurança privada; manutenção de forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU); gastos com Assistência Oficial para o Desenvolvimento (ODA, na sigla em inglês), iniciativa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); custos diretos e indiretos provocados por mortes decorrentes de conflitos violentos internos e externos, perdas econômicas acarretadas por migrações forçadas, devido à saída de pessoas do mercado de trabalho em decorrência dessa situação, o que impacta a produtividade da cadeia laboral; importação de armas de pequeno porte; terrorismo; homicídio; agressões violentas; violência sexual; medo da criminalidade; e custos indiretos do encarceramento.
Os indicadores são organizados em três classes: violência interpessoal; gastos com serviços de segurança e prevenção orientada; e custos relacionados a conflitos armados. Ficam de fora da análise, por exemplo, informações relativas a violência doméstica e recursos usados em agências de inteligência.

Geral: O grotesco de cada dia












Luís Alberto Alves/Hourpress

Algumas situações são grotescas. Parecem que as pessoas tomam determinadas atitudes pensando em gozar com a cara de alguém. Imaginou andar com o guarda-chuva fechado sobre a cabeça na chuva? O que dizer do atleta na piscina se refrescando com uma garrafa de água?

Neste campeonato de coisas absurdas, tem algo mais estranho do que alguém de óculos escuros, usando as mãos para se proteger dos raios do sol? E o rapaz que coloca uma perna sobre a cadeira para amarrar o tênis. Mas ele faz isso de outra forma.  E a enxurrada que se recusa a entrar no ralo? São mistérios da vida!!!

Fundo do baú: Al Hudson & The Soul Partners e a deliciosa balada "Baby Let Me Love You"


Conheça a história desse grupo musical entrando no meu blog blackmusicworld


Luís Alberto Alves/Hourpress

Quase final da década de 1970, nos bons bailes não faltavam a deliciosa balada "Baby Let Me Love You", que explodiu nas paradas através da banda Al Hudson & The Soul Partners. Lindo arranjo de teclados, nos quais Tim Maia sempre pegava algum detalhe para colocar em suas canções. Conheça a história desse grupo musical entrando no meu blog blackmusicworld. Por enquanto viaje nas asas de sua imaginação e mate a saudade das lindas festas, que hoje são escassas....

https://www.youtube.com/watch?v=BDAb1hxHFnY