Redação
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Segundo a
OMS (Organização Mundial de Saúde), em média 30% das pessoas com mais de 65
anos de idade sofrem quedas ao longo do ano, chegando a 42% em pessoas com
mais de 70 anos. Um dado alarmante para a população da terceira idade e seus
familiares, visto que em alguns casos, estas quedas podem manter os idosos
acamados pelo resto das suas vidas.
Além disso, a síndrome pós-queda (muito comum nestes casos) inclui dependência, perda de autonomia, confusão, imobilização e depressão, que levarão a restrições ainda maiores nas atividades diárias. Só nas últimas décadas, fraturas e lesões de medula aumentaram 131%. Por isso, é importante estar atento as condições em que vivem estes idosos, e embora existam diversos fatores que contribuam para as quedas, é importante mudar alguns hábitos na rotina da casa. A estatística da OMS ainda prevê que caso não sejam tomadas medidas preventivas no futuro imediato, os números de lesões causadas por quedas será 100% mais alto no ano de 2030. De acordo com estes dados, o Dr. Rodrigo Peres, Diretor da Central da Fisioterapia, revela que modificar comportamentos de risco contribuirá para que o número de fraturas e lesões em decorrência das quedas diminua. Degraus estreitos, escada escorregadias, tapetes soltos e iluminação insuficiente são os principais vilões dos idosos, que também precisam de atenção redobrado no banheiro, que tem sido o campeão de queda, em virtude do piso molhado. Deixar o ambiente mais espaçoso, facilitando a locomoção do idoso é um grande passo. Mas, é importante destacar que exercícios que unem força e equilíbrio são grandes aliados na luta contra as quedas. Pensando na prevenção e na diminuição do número de quedas em idosos, Peres indica treinamento especifico através da fisioterapia, uma vez que o fortalecimento muscular adequado favorece a postura e mantém as articulações estáveis, diminuindo o risco de desequilíbrio. |
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segunda-feira, 29 de junho de 2015
Geral: O envelhecimento da população , um desafio para a sociedade
Economia: Corretores de imóveis, de vilão a super herói
Ficou mais difícil para vender imóveis no Brasil em 2015 |
Redação
O novo agente de vendas tem uma missão a
cumprir: compreender de fato as necessidades do cliente e propor a compra do
imóvel ideal. Quem garante é Rogério Santos, 27 anos de mercado imobiliário e à
frente do primeiro outlet de imóveis do mundo. Ele ainda enfatiza: esse mesmo
agente será avaliado pelo seu cliente conforme a qualidade do atendimento e da
venda que propuser. Assim como já acontece nos Estados Unidos, os melhores
corretores são superstars, disputados pelas melhores empresas.
Ao contrário dos profissionais aventureiros
que entraram no mercado há 4 ou 5 anos, com a onda evolutiva da demanda
entrando em extinção, o corretor moderno não tem que entender de assuntos que
envolvam apenas o produto, mas precisam conhecer as inseguranças das incorporadoras,
a qualidade dos acabamentos, aa mudanças de zoneamento da cidade e a possível
valorização do imóvel e da região. Não é à toa que vemos hoje uma profusão
de blogs e redes sociais de corretores com bastante conteúdo – é preciso
mostrar ao mercado que se entende realmente do assunto, para não ficar para
trás.
Para o novo momento,
Rogério dá algumas dicas:
Informação – o mundo globalizado e online pede que o
novo profissional tenha conhecimentos sobre vários assuntos. Negócios,
indicativos, mercado financeiro, tendências do mercado imobiliário e, claro,
cultura geral. “Ninguém quer colocar algo tão importante como a compra de um
bem imóvel nas mãos de quem não mostra firmeza e conhecimento”, explica
Rogério.
Empreendedorismo – o corretor é um profissional liberal
e, portanto, tem que pensar como uma empresa, definindo metas, buscando
crescimento profissional, ampliando a atuação, conhecendo sobre seu negócio. “É
preciso que o corretor tenha iniciativa própria, saiba o que quer vender,
entenda do seu produto e tenha uma visão empreendedora, só assim conseguirá se
destacar”, garante o especialista.
Ver a corretagem como carreira – há algum
tempo, acabava trabalhando com imóveis quem não tinha uma carreira, ser
corretor era a segunda opção. Mas isso mudou: “é preciso que o corretor tenha
vontade de fazer carreira, ampliar portfolio e se especializar”. O mercado de
imóveis pode remunerar melhor do que muitas profissões, mas o trabalho é árduo
e a formação e inteligência de mercado são fundamentais.
Atualização – é preciso manter-se no topo, acompanhando o
mercado e a tecnologia, através de aplicativos, redes sociais, além de estar
atualizado das tendências de produto e consumo.
Para ele,
essa fase de crise é uma grande oportunidade de readequação e de
aprendizado para o crescimento, que deve acontecer na sequência: “vamos passar
por uma reinvenção do mercado, em que a informação será ponto crucial para o
sucesso na carreira”. Segundo ele, ainda, estamos vendo mais autonomia do
consumidor final com relação as suas decisões de compra, estabelecimento de
valores e de qualificação dos produtos imobiliários, além da forma com a qual é
feita a intermediação: “é preciso trabalhar como parceiro do consumidor, passar
confiança e conhecimento. Assim, é possível fidelizar”, garante.
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Variedades: Clássica leva “O Sétimo Selo” aos cinemas brasileiros em julho
O filme Sétimo Selo estará nesta mostra |
Redação
Filmes que marcaram a história do cinema e que
são fundamentais para todos os cinéfilos estão no Clássica:
cópias restauradas em digital (DCP) dos clássicos do cinema internacional ao
circuito comercial do país.
Os sete
primeiros filmes do catálogo do Clássica serão lançados um a um, mensalmente, a
partir de julho, em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília,
Curitiba, Florianópolis, Salvador, Porto Alegre, João Pessoa e Santos.
O primeiro lançamento será O Sétimo Selo, do diretor Ingmar Bergman em
23 de julho.
O Sétimo
Selo
Um filme
de Ingmar Bergman
1957,
Suécia, p&b, 96min., DCP
Elenco: Max Von Sydow, Gunnar Björnstrand, Nils Poppe, Bibi Andersson, Bengt
Ekerot, Åke Fridell, Inga Gill, Gunnel Lindblom
Diretor de
Fotografia: Gunnar Fischer
Montagem: Lennart Wallén
Som: Aaby Wedin
Música: Erik Nordgren
Figurino: Manne Lindholm
Maquiagem: Nils Nettil
Produção: Ab Svensk Filmindustri
Direção e
Roteiro: Ingmar Bergman
Título
original: Det sjunde inseglet
Sinopse: O cavaleiro Antonius Block retorna das Cruzadas para uma Suécia
devastada pela peste negra e pela Inquisição. Ao seu redor apenas sofrimento e
destruição. Em suas andanças, Antonius encontra a morte, que o desafia para uma
partida de xadrez.
A obra de
Ingmar Bergman, um dos maiores gênios do cinema mundial e o grande nome do
cinema escandinavo, traz entre suas principais marcas autorais os
questionamentos profundos sobre a fé e a existência de Deus, dramas com fortes
raízes nas teorias da psicanálise, e a utilização dos mesmos atores em
diferentes obras. O “Sétimo Selo” é seu filme mais icônico e agrupa todas as
características que o tornaram célebre. Vencedor do prêmio do Júri no Festival
de Cannes de 1957.
O Clássica vai
apresentar, do cinema do sueco Ingmar Bergman, além de O Sétimo Selo (1957),
tambémMorangos Silvestres (1957). Do italiano Federico
Fellini, serão duas de suas obras-primas: A Doce Vida(1960)
e 8½ (1963). O Clássica trará ainda,
de Pier Paolo Pasolini, Mamma Roma (1962); e do diretor
alemão Werner Herzog, Nosferatu - O Vampiro da Noite (1979)
e Fitzcarraldo (1982).
Uma
parceria entre as empresas FJ Cines e Zeta Filmes.
A
distribuidora FJ Cines está há mais de 40 anos no mercado cinematográfico,
sempre direcionou sua atuação para o cinema independente e principalmente nos
clássicos europeus dos anos 1950-70. Também grande exibidora no passado,
focou-se nos grandes diretores que o público brasileiro começava a ter acesso
durante as poucas mostras e festivais existentes no final dos anos 1970 e
início dos 1980 - como Federico Fellini, Visconti, Antonioni, Rossellini,
Bertolucci e as grandes comédias de Totó.
O cinema alemão dos anos 1970 com Herzog e
Fassbinder e a Nouvelle vague francesa também foram lançados com enorme sucesso
de público e crítica. E grande parte da filmografia do sueco Ingmar Bergman,
até então desconhecido no Brasil, foi lançada em cinema primeiramente e depois
em DVD e TV. Com a digitalização, a FJ Cines voltou a trazer os clássicos em cópias
restauradas e a realizar sessões especiais em diversos cinemas do Brasil.
A Zeta
Filmes, criada em 1998 em Belo Horizonte, é uma produtora cultural que se
dedica a realização de festivais de cinema, mostras, curadorias e exposições
audiovisuais. Realiza o Indie Festival há 15 anos em Belo Horizonte e São
Paulo, e também o Fluxus Festival que promove exposições de artistas
audiovisuais. A Zeta começou a atuar também, nos últimos dois anos, como
distribuidora de filmes internacionais independentes no circuito comercial
brasileiro. Distribuiu filmes premiados como Ida, ganhador do
Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2015; importantes diretores do cinema
contemporâneo como Apichatpong Weerasethakul, Danis Tanovic e Tsai Ming Liang;
novos diretores como Alex Ross Perry, Denis Côté e Amat Escalante, além de
filmes autorais em 3D como Caverna dos sonhos esquecidos, de Werner
Herzog e Contos da Noite, de Michel Ocelot.
A Doce
Vida - estreia: agosto 2015
Um filme
de Federico Fellini
1960,
Itália, p&b, 174 min., DCP
Elenco: Marcello Mastroianni, Anita Ekberg, Anouk Aimée, Yvonne Furneaux,
Alain Cuny, Annibale Ninchi, Magali Noël
Diretor de
Fotografia: Otello Martelli
Montagem: Leo Cattozzo
Música: Nino Rota
Figurino: Piero Gherardi
Produtores: Giuseppe Amato e Angelo Rizzoli
Produtor
Executivo: Franco
Magli
Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli
Direção: Federico Fellini
Título
original: La Dolce Vita
Sinopse: Federico Fellini nos guia em um passeio pelas dores, delícias e
pela frivolidade da burguesia romana dos anos 1960. No centro desse passeio
está Marcello Rubini, jornalista e colunista social, e suas aventuras
profissionais e amorosas. Neste mundo marcado pelas aparências e por um vazio
existencial, ele freqüenta festas, conhece os tipos mais extravagantes e
descobre um novo sentido para a vida.
Vencedor
da Palma de Ouro no Festival de Cannes 1960 e do Oscar de Melhor Figurino em
1962. Primeira colaboração de Federico Fellini e Marcello Mastroianni, seu
alter-ego cinematográfico. Essa parceria é retomada em 8 1/2, de 1963. “A Doce
Vida” é extremamente influente e referenciado em diversos filmes posteriores,
como o recente ”A Grande Beleza”, de Paolo Sorrentino.
NOSFERATU
- O VAMPIRO DA NOITE -
estreia: setembro 2015
Um filme
de WERNER HERZOG
1978,
Alemanha/França, cor, 103 min., DCP
Elenco: Klaus Kinski, Isabelle Adjani, Bruno Ganz,
Roland Topor, Walter Ladengast
Diretor de
Fotografia: Jörg Schmidt-Reitwein
Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus
Música: Popol Vuh
Produção,
Roteiro e Direção: Werner Herzog
Título
original: Nosferatu: Phantom der Nacht
Sinopse: Em Nosferatu - O Vampiro da noite o diretor Werner Herzog
homenageia dois mestres: o escritor Bram Stoker, cujo livro Drácula é a espinha
dorsal do roteiro de Nosferatu, e F. W. Murnau, autor e cineasta do movimento
impressionista alemão e diretor de Nosferatu, de 1922. A narrativa acompanha o
vampiro Conde Drácula, o agente imobiliário Jonathan Harker e sua noiva Mina.
“Nosferatu”
coloca as obras de dois dos maiores e mais premiados diretores do cinema
alemão, Murnau e Herzog. Vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim de
1979 por sua direção de arte, considerado pelo crítico de cinema Roger Ebert um
dos grandes filmes da história do cinema.
MAMMA
ROMA - estreia: outubro 2015
Um filme
de PIER PAOLO PASOLINI
1962,
Itália, p&b, 106 min., DCP
Elenco: Anna Magnani, Ettore Garofolo, Franco Citti, Silvana Corsini
Diretor de
Fotografia: Tonino Delli Colli
Direção de
Arte: Flavio Mogherini
Montagem: Nino Baragli
Música: Carlo Rustichelli
Produção: Alfredo Bini
Direção e
Roteiro: Pier Paolo Pasolini
Sinopse: Mamma Roma deseja abandonar a prostituição para começar uma vida nova,
vendendo frutas na feira e criando seu filho adolescente, Ettore. Mas Ettore,
cercado por más influências e furioso ao descobrir a ocupação de sua mãe, cai
em um mundo de criminalidade e se torna vítima da violência policial,
frustrando os sonhos de Mamma Roma. Uma visão dramática e, às vezes, irônica,
da Itália, repleta de referências à arte e a religião do país.
Pier Paolo
Pasolini é o diretor mais polêmico da história do cinema italiano, autor de
filmes como “Teorema” e “Saló”. Poeta e intelectual, Pasolini tecia referências
à história do cinema e da arte em suas obras.
MORANGOS
SILVESTRES -
estreia: novembro 2015
Um filme
de INGMAR BERGMAN
1957,
Suécia, p&b, 91min., DCP.
Elenco: Victor Sjöström, Gunnar Björnstrand, Ingrid Thulin, Bibi Andersson
Folke Sundqvist, Björn Bjelvenstam, Jullan
Kindahl, Gunnar Sjöberg, Gunnel Broström, Naima Wifstrand
Diretor de
Fotografia: Gunnar Fischer
Montagem: Oscar Rosander
Som: Aaby Wedin
Música: Erik Nordgren
Figurino: Manne Lindholm
Produção: Allan Ekelund
Direção e
Roteiro: Ingmar Bergman
Título
original: Smultronstället
Sinopse: Isak Borg,respeitado professor de Medicina, e é convidado por sua
universidade de formação, na cidade sueca de Lund, para a cerimônia de
comemoração pelos seus 50 anos de carreira. Isak viaja com a sua nora,
Marianne, que passa por uma crise em seu casamento, e durante o percurso é
obrigado a enfrentar o vazio de sua existência. Um delicado e poético filme
sobre a mortalidade e o passado.
“O Sétimo
Selo” e “Morangos Silvestres” contam com o trabalho de cinematografia de Gunnar
Fischer, mestre da imagem em preto e branco e grande colaborador de Bergman e
de Carl Theodore Dreyer. Morangos Silvestres traz a última performance do ator
e diretor Victor Sjostrom, maior influência pessoal e ídolo de Ingmar Bergman.
Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim de 1959 e do Globo de Ouro de
Melhor Filme Estrangeiro em 1960, indicado ao Oscar de melhor roteiro.
FITZCARRALDO - estreia: dezembro 2015
Um filme de WERNER HERZOG
Um filme de WERNER HERZOG
1982,
Alemanha/Peru, cor, 158 min., DCP
Elenco: Klaus Kinski, Claudia Cardinale, José
Lewgoy, Miguel Ángel Fuentes, Paul Hittscher, Huerequeque Enrique Bohorquez,
Grande Otelo
Diretor de
Fotografia: Thomas Mauch
Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus
Música: Popol Vuh
Produtores: Werner Herzog, Lucki Stipetic
Roteiro e
Direção: Werner Herzog
Sinopse: Brian Fitzgerald sonha alto e busca concretizar seus sonhos na
pequena cidade de Iquitos, na Amazônia Peruana, em meio à corrida da borracha.
O fã de óperas e de Enrico Caruso, Fitzcarraldo, como é chamado pelos peruanos,
decide desbravar uma nova rota de extração de borracha nos rios amazônicos, mas
para chegar a seu destino, precisa de um grande feito: transportar um enorme
barco à vapor por terra, em uma região montanhosa da floresta.
Werner
Herzog comandou o set de filmagens de “Fitzcarraldo” de maneira obsessiva e
ambiciosa, e seus conflitos com o ator Klaus Kinski permanecem de maneira
icônica na história da sétima arte. Por este filme, Herzog recebeu o prêmio de
melhor diretor no Festival de Cannes de 1982, e também foi indicado ao prêmio
de melhor filme estrangeiro no Globo de Ouro de 1983. O elenco de
“Fitzcarraldo” conta com atores brasileiros como José Lewgoy, Grande Otelo e
Milton Nascimento.
8½ - estreia: janeiro 2016
Um filme
de FEDERICO FELLINI
1963,
Itália, p&b,132min., DCP
Elenco: Marcello Mastroianni, Claudia Cardinale, Anouk Aimée, Sandra Milo,
Rossella Falk, Barbara Steele
Diretor de
Fotografia: Gianni Di Venanzo
Montagem: Leo Cattozzo
Música: Nino Rota
Produtor: Angelo Rizzoli
Roteiro: Federico Fellini, Ennio Flaiano, Tullio Pinelli, Brunello Rondi
Direção: Federico Fellini
Sinopse: Realidade e ficção se misturam em 8 1/2, filme mais
metalinguístico de Federico Fellini. Marcello Mastroianni interpreta Guido
Anselmi, diretor de cinema análogo a Federico, sofrendo de um caso terrível de
bloqueio criativo. Guido tenta realizar um filme de ficção-científica em um
balneário italiano enquanto lida com dificuldades artísticas, pessoais e
amorosas, um casamento em crise e várias paixões. 8 1/2 olha
para o cinema com uma mirada surrealista e pessoal.
“8 ½” é
considerado o maior filme de Fellini, e está entre os dez melhores filmes da
história do cinema de acordo com o British Film Institute. Vencedor dos Oscars
de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Figurino (P&B) em 1964.
Variedades: Vladimir Safatle é o próximo paciente do Dr. Kurtzman
O divã do Dr. Kurtzman é bem disputado |
Redação
Em uma mistura de sessão de terapia e talk
show, Facundo Kurtzman (Fábio Marcoff), escritor, filósofo e terapeuta
argentino formado na Universidade de Sorbonne, desvenda os mistérios de um
paciente por semana. Com o sofá cada vez mais concorrido, O Dr. Kurtzman também
tenta dar um fim nas coisas que sua mãe deixou para trás para viver uma grande
paixão.
Seu próximo paciente, em 30 de junho,
às 21h30, no Canal Brasil, é o filósofo e professorVladimir
Safatle.
A sessão se inicia com Safatle dizendo que já
fez análise duas vezes na vida: “na passagem dos 19 ou 20 e na passagem dos 40”
e que ele mesmo decidiu parar. Brinca que talvez, para ele, terapia seja algo
que deva ser feito de 20 em 20 anos.
Safatle
conta que, quando sua filha nasceu, trouxe para ele uma referência musical de
sua infância: as canções de Violeta Parra. Este momento é imediatamente
aproveitado pelo Dr. para tentar fazer um negócio, mas Safatle se mostra
bastante preparado para negociar.
A relação de Safatle com o Chile – país onde
nasceu, mas de onde saiu ainda bebê por conta do golpe de estado de Pinochet –
também entra em pauta, assim como sua visita à Disney, que ele faz questão de
dizer que “foi como pai”.
Como não poderia deixar de ser, a sessão
passeia por temas existenciais como liberdade, a possibilidade de dissociação
do pessoal e do profissional, a importância do pensamento em relação às ações e
a diferença entre violência e dominação.
Sobre Vladimir Safatle
É professor livre-docente do Departamento de
Filosofia da USP, professor-visitante das universidades de Paris VII, Paris VIII, Toulouse e Louvain, autor de A
paixão do negativo: Lacan e a dialética; Lacan; Cinismo e falência da crítica;
Fetichismo: colonizar o Outro, dentre outras obras. É um dos coordenadores da
International Society of Psychoanalysis and Philosophy, do Laboratório de
Pesquisa em Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (Latesfip) e presidente da
Comissão de Cooperação Internacional (CCint)
da
FFLCH-USP desde 2012, além de colunista da Folha de São Paulo e Carta Capital.
Novidades da temporada
No final
da segunda temporada, os estudantes de audiovisual que filmavam as sessões de
terapia deixaram o Dr. Kurtzman, dizendo que já tinham todo o material
necessário para seu trabalho de conclusão de curso. Surpreso, Kurtzman não
sabia como seu programa poderia continuar. Mas os estudantes ficaram todos de
DP.
A terceira
temporada começa com a volta dos estudantes à casa de Dr. Kurtzman, implorando
para que possam continuar seu projeto de graduação. Lá, descobrem que, após se
recuperar da fratura na bacia devido a uma queda no banheiro, Berta Kurtzman
(mãe do Dr.) viajou a Israel para receber uma grande homenagem: foi
nomeada “Embaixadora da Cultura e Tradição Judaica no Cone Sul” por uma
entidade filantrópica.
No baile
de comemoração da fundação, em um cruzeiro no mar morto, Berta conhece o Sr.
Kaminski - capitão do navio cuja catarata já avançada o impede de enxergar. É
amor à primeira vista, pelo menos por parte dela. Por isso, Berta decide ficar
em Israel.
Como
enviar os objetos de sua mãe sairia mais caro do que se ela comprasse coisas
novas, o Dr. Kurtzman terá de vender tudo a sua volta enquanto Berta desfruta
da vida. Para ajudá-lo com as negociações da casa, Naftali Kurtzman, sua
singular tia judia-chinesa, passa a residir com ele.
O Dr.
tentará convencer quem passar pela casa a comprar objetos, livros,
roupas, móveis, e o mais delicado, a casa que guarda grandes lembranças de
Kurtzman e que, além de tudo, possui grande valor histórico para a cidade de
São Paulo - e, quiçá, para o Brasil. Construída em tempos imemoráveis, a casa
já foi lugar de passagem de celebridades que vão do filósofo Jean Paul Sartre
ao cantor Roberto Carlos. O jardim da casa guarda um estranho mistério que se
revelará ao longo da temporada.
Em meio a
toda essa confusão, Kurtzman vai ter uma agenda repleta de convidados para seu
divã. Entre seus novos pacientes estão Luciana Genro, Rubens Ewald Filho, Luís
Miranda, Paulo Caruso, Mel Lisboa, Esmir Filho, Márcia Tiburi, Arthur
Veríssimo, Michel Melamed e Rita Cadillac. Todos em busca de tratamento –
inclusive o próprio médico.
As
entrevistas que se dão em sessões de psicanálise misturam ficção e realidade,
sempre com toques de humor. Os programas inéditos serão exibidos
terças-feiras, às 21h30, no Canal Brasil. Ainda é possível assistir ao programa
nas quartas-feiras, às 13h e domingos, às 16h seguintes à primeira exibição.
No Divã do
Dr. Kurtzman tem roteiro e direção de Matheus Parizi e Bruno Kott. O
psicanalista é interpretado por Fabio Marcoff e a produção executiva é de
Alberto Rangel.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Túnel do Tempo: Morte de Michael Jackson
Talento tragado por medicamentos para dormir |
Luís Alberto Alves
Pop: No dia 25 de junho de
2009 a Pop Music e a Black Music perdia para sempre o talento do cantor Michael
Jackson, aos 50 anos. Dependente de medicamentos para dormir, ele morreu
supostamente de overdose deste tipo de remédio. Decorridos seis do seu
falecimento, aumentou o faturamento de direitos autorais de músicas e filmes,
elevando o valor do patrimônio, que deixou para sua mãe e filhos.
Radiografia de Sampa: Rua Brazelisa Alves de Carvalho
Luís Alberto Alves
Brazeliza Alves de Carvalho nasceu em Piracicaba (SP), em 17 de março de 1877. Pertenceu a diversas instituições de caridade e religiosas.
Participou
todas as campanhas assistenciais, principalmente daquelas que se desenvolveram
no bairro dos Campos Elíseos,Centro, que
com sua família ajudou a fundar e onde residiu por muitos anos.
Faleceu
nesta Capital, em 30 de setembro de 1966. A Rua Brazelisa Alves de
Carvalho (foto) fica na Casa Verde, Zona Norte de SP.
Geral: Consumo de alimentos gordurosos no inverno prejudica a digestão
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