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Crônica: A construção de um grande amor
Não sabia como falar de amor com uma mulher Astrogildo Magno Natalino era autodidata. Escolado pela universidade da vida, aos 12 anos de ida...

quinta-feira, 5 de março de 2015
Geral: Voos noturnos podem custar 50% mais caros
Geral: Educação convoca escolas para discutir violência contra as mulheres
Redação
A
Secretaria da Educação do Estado colocou na agenda das 5 mil escolas estaduais
a discussão sobre a violência contra as mulheres. Por meio da articulação dos
professores mediadores - um educador capacitado para identificar
vulnerabilidades na rede e traçar estratégias preventivas -foi sugerido que as
unidades convoquem os alunos para participarem de jogos, palestras, espetáculos
e rodas restaurativas para formar uma rede de proteção aos casos de agressão
contra o universo feminino. A ação é em homenagem ao Dia Internacional das
Mulheres, celebrado no dia 8 de março.
A
ideia é que, além dos estudantes, pais e responsáveis também participem das
atividades. Cada unidade tem autonomia para criar a programação e participar da
mobilização é voluntária. É o caso da Escola Estadual Jardim Cipava II, em
Osasco, umas das que aderiu. Durante toda a semana, com auxílio da mediadora e
dos professores de Artes e Filosofia, o assunto será tema de uma peça teatral
com alunos da unidade. Nos Centros Estadual de Educação de Jovens e
Adultos (CEEJA), a discriminação contra as mulheres e o papel do sexo feminino
na sociedade são temas das oficina de março.
Na
Escola Estadual Clara Mantelli, na Zona Leste da capital, rodas de discussão
serão focadas no tema "violência doméstica". O objetivo é esclarecer
às mulheres a importância da denúncia a favor da segurança dentro da própria
casa, com o lema "quebre o silêncio".
"Nas
últimas décadas foram inúmeras as conquistas femininas, como o direito ao voto
e a entrada no mercado de trabalho. A educação paulista deve muito às mulheres,
que são a maioria entre os nossos servidores, professores, diretores e
dirigentes. Discutir a violência de gênero e promover a conscientização sobre
os danos na escola é confirmar o papel de multiplicador de uma nova cultura
desempenhado pelas unidades de ensino", afirmou o secretário da Educação,
Herman Voorwald.
Geral: A relação do jovem com a bebida alcoólica
* Dra. Karina A. P. Leite Calderoni
De acordo com um
levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 3% da
população brasileira, equivalente a 4 milhões de pessoas, acima de 15 anos é
considerada dependente do álcool.
O estudo divulgado
em 2014 alerta que cerca de 3,3 milhões de pessoas morreram em 2012 por causa
do álcool, o que representa 6% de todas as causas de morte registradas no
mundo.
O caso do estudante
universitário que faleceu aos 23 anos no interior de São Paulo após uma parada
cardíaca, causada por um coma alcoólico depois de beber 25 doses de vodca, nos
faz refletir como está a relação do jovem brasileiro com o consumo de bebidas alcóolicas.
A adolescência e a
juventude são caracterizadas por traços como: imediatismo, busca por novas
sensações, inconsequência, necessidade de quebrar regras e testar limites, ou
seja, a fase é um fator de risco para o uso do álcool.
Quanto mais cedo é
o início do consumo de bebidas alcoólicas, maiores são as complicações sociais,
educacionais e relacionadas à saúde. Estudos têm mostrado que consumo de
bebidas na juventude acarreta consequências nas funções executivas, como:
memória, atenção e planejamento. É preciso também levar em conta que o cérebro
do adolescente ainda está em formação, consequentemente, o uso abusivo de
álcool nessa fase influencia no amadurecimento cerebral e cognitivo.
A OMS destaca o
Brasil negativamente com a alta taxa de 12,2% da população que bebe grandes
quantidades de uma só vez, sendo que a média mundial é de 7,5%. Para a
Organização Mundial da Saúde, o consumo de mais de 6 doses em uma única ocasião
é considerado abusivo.
É uma
característica da adolescência e do início da fase adulta a busca e construção
de uma nova identidade, portanto a necessidade de autoafirmação é algo natural
desse período. No entanto, alguns jovens associam o uso de álcool a uma ideia
de força, de ser adulto, de se destacar perante o grupo social, ou seja, como
uma forma de reafirmar essa nova identidade.
A forma como a
pessoa enxerga o uso de álcool e seus efeitos influencia o padrão de uso. Os
jovens em geral esperam que, ao beber, ficarão mais desinibidos, sociáveis e
com maior integração ao grupo. Além disso, a influência dos amigos ou colegas e
uma visão positiva dos pais sobre o consumo da bebida alcóolica também
influencia o uso dos filhos.
A dificuldade dos
pais em colocar limites e regras para seus filhos, o ambiente familiar
conflituoso, famílias que pouco conversam, pais que não acolhem ou ouvem as
necessidades emocionais dos filhos também são fatores de risco para o uso
nocivo de álcool. A sociedade atual tem valorizado aspectos como imediatismo,
busca pelo prazer, tendência a quebrar regras, também contribuindo para esse
quadro.
O consumo de
bebidas alcoólicas está banalizado, pois em geral, o álcool é visto como fator
de integração social entre as pessoas, associado a momentos de prazer e
diversão, de fácil acesso, baixo custo e aceito socialmente. No entanto, ao
mesmo tempo em que isso ocorre, a visão que se tem das pessoas com problemas
relacionados ao álcool, como os dependentes do álcool, é extremamente negativa.
Os jovens recebem a mensagem de que é bom e positivo beber, mas não têm a
habilidade de medir as consequências negativas que podem ter quando se passa
para um uso abusivo.
Adolescentes e
jovens adultos com ansiedade, depressão, hiperatividade, personalidade
impulsiva, alta busca por novidade e dificuldade de evitar danos têm maior
propensão ao uso abusivo de bebidas alcoólicas do que os demais.
O histórico
familiar de alcoolismo aumenta a chance da pessoa desenvolver problemas com
álcool. Filhos de alcoolistas têm risco 4 a 10 vezes maior de ter esse tipo de
problema se comparados com quem não tem histórico familiar de alcoolismo.
A juventude é uma
fase de sensações exacerbadas e muito intensa, por isso deve ser bem dirigida e
o acompanhamento dos pais é indispensável. Afinal, a cautela não torna a vida
tediosa.
*Dra. Karina A. P. Leite Calderoni é médica psiquiatra, especialista em dependência química e
sócia-fundadora da Clínica Sintropia
Geral: Empresa incentiva capacitação profissional de surdocegos
Redação
Já são mais de 250 os casos de registrados no
Brasil, de acordo com o Grupo Brasil de Apoio ao Surdocego e Múltiplo
Deficiente Sensorial, entidade que luta pela inclusão e qualidade de vida de
pessoas surdocegas. E muita gente ainda não sabe o que é a doença, uma condição
única e não a junção de surdez com cegueira, como se costumou pensar durante
muito tempo. As causas podem ser desde acidentes graves; a síndrome de Usher ou
a surdocegueira congênita, resultante de doenças como a rubéola ou de
nascimentos prematuros.
A história do Gabriel do Nascimento, que
adquiriu a surdocegueira muito cedo e cuja família teve que se adaptar para
conviver com as limitações do menino, é um exemplo. Hoje um adolescente,
Gabriel desde cedo mostrou habilidades artísticas táteis e o desejo de poder
viver da própria arte. Com o atendimento da UHelp, está se profissionalizando
como artesão, ele já está participando de oficinas com uma designer, Dayse
Tarricone, com acompanhamento de uma guia intérprete, para conseguir o tão
sonhado diploma.
“Nosso objetivo é que o Gabriel seja
independente e possa ter seu próprio caminho, explica Vanessa Dias”, Diretora
da UHelp. O projeto vai custar, ao todo, R$23.603,00, e, ao longo do processo,
a prestação de contas será disponibilizada mensalmente no site. A história do
Gabriel será substituída em breve por outro caso de profissionalização de
surdocego, o de Camila Pereira, que quer fazer um curso de informática. Por
meio do processo da UHelp, Camila vai conseguir o equipamento que permitirá a
ela fazer um curso de informática e ser capacitada para ensinar outros
surdocegos por meio da Organização Grupo Brasil.
A UHelp é
a primeira organização não governamental através da qual o usuário de internet
pode doar diretamente para um caso específico. Por meio de um cadastro no site www.uhelp.com.br, a pessoa pode doar dinheiro para ajudar os cases apresentados, ou
apenas votar em uma ou mais histórias, distribuindo os recursos já
existentes. Vanessa explica: “nós disponibilizamos 20% da meta de
atendimento de todos os casos e quem entra no site vota, de forma simples, em
apenas quatro passos para dizer a quem esse recurso deve ser destinado. Esse
valor poderá complementar as doações, fazendo as histórias acontecerem mais
rapidamente”, enfatiza.
O site da UHelp é acessível para quem tem
deficiência visual e auditiva. Além disso, toda votação e doação por meio do
site, sem que haja vínculo do internauta com a UHELP. “Nós queremos que a
pessoa continue entrando no site depois de votar ou doar para acompanhar o
desenvolvimento dos atendimentos e a prestação de contas. Por isso geramos
também conteúdo de interesse sobre o universo das pessoas com deficiência”,
explica Vanessa. Para quem quer doar valores, é possível usar cartão de crédito
ou débito e boleto bancário, por meio do sistema PagSeguro. As doações podem
ser feitas em cotas de R$20,00 a R$100,00.
Variedades: Série Destruindo relacionamentos
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A ficção é uma série de filmes comportamentais |
Redação
Destruindo
Relacionamento é uma série de ficção composta por filmes comportamentais e
humorísticos de até 5 minutos. A série mostra como os dilemas da vida a dois
podem se tornar cenas deliciosamente cômicas, sem tabus, sem mistérios. . Na
internet, teve o alcance de 600 mil views no Youtube e mais de
35mil Fãs no Facebook. Em menos de um ano, licenciou 10 episódios para o canal
Sony Chanel, sendo a primeiro licenciamento de conteúdo de ficção interbloco no
Brasil.
A identificação é inevitável. Todo mundo já
teve alguma D.R. e, de certa forma, teve lá seus motivos. Na série, das manias
esquisitas às calcinhas penduradas no banheiro, qualquer coisa pode desencadear
a Terceira Guerra mundial.
Online desde agosto/2013, D.R. está
conquistando um público cada vez maior e em 2014 estou na TV. A temporada 1 da
série está sendo licenciada pelo canal SONY, que além do SONY Channel, controla
também o AXN e o Sony SPIN. A supervisão de conteúdo, bem como as análises
comportamentais são conduzidas pessoalmente pelo médico psiquiatra Dr. Jairo
Bouer, figura conhecida da TV e do grande público quando o assunto é
relacionamentos. Convidados se revezam ao longo dos episódios, formando casais
muitas vezes imprevisíveis.
Com a primeira temporada toda no ar no canal http://destruindorelacionamentos.com, a equipe
dirigida por Felipe Ventura e Jackeline Salomão (idealizadores do projeto)
pretende lançar em março a temporada 2014 da série, que vai contar com
convidados pra lá de especiais como Julia Petit, Ben Ludmer, Nany People e
Ligia Mendes.
terça-feira, 3 de março de 2015
Radiografia de Sampa: Rua Galvão Bueno
Luís Alberto Alves
O Dr. Carlos Mariano Galvão Bueno nasceu em São
Paulo (SP), em 10 de janeiro de 1834. Feitos os seus estudos preparatórios
matriculou-se na Faculdade de Direito, colando grau em 1860. Em 1867 foi
nomeado interinamente professor de filosofia e retórica do antigo curso anexo,
em 1874, professor catedrático de filosofia do mesmo curso.
Tornou-se famoso como professor criterioso e
culto. Em 1877, publicou tratado de filosofia, que logo se popularizou entre a
classe acadêmica. Morreu afogado em 24 de maio de 1883, quando pescava nas
águas do Tamanduateí. A Rua Galvão Bueno (foto) fica no bairro da Liberdade,
Centro de SP.
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