Postagem em destaque

Crônica: Pacto de amor rompido pelo sono eterno

  Pixabay Quando fazia amor com Altamir, o levava às nuvens Astrogildo Magno Altamir era bem casado. Executivo bem-sucedido numa multi...

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Radiografia de Sampa: Rua Joaquim Floriano




A Joaquim Floriano é importante rua do Itaim Bibi, Zona Sul de SP


Luís Alberto Alves

 Joaquim Floriano de Toledo nasceu em São Paulo em 1794. Aos 17 anos já trabalhava na secretaria do Governo. Em 1822 era auxiliar de D. Pedro I, do qual foi muito amigo. No ano seguinte acabou nomeado secretário de governo, onde permaneceu até 1838.

 Entre 1830 e 1840 exerceu o mandato de deputado por São Paulo, ocupando a presidência da Assembleia e 1848 chegou à vice-presidência da Província (Estado) de SP. Até sua morte em 1875 ocupou vários cargos no governo.

 Esta rua foi aberta na antiga chácara Itaim, de Leopoldo Couto de Magalhães. No período de 1910 a 1920 a propriedade foi dividida entre sete herdeiros. É dessa época a abertura da Rua com o nome de Joaquim Floriano, considerada a estrada principal do bairro.


 Foi nela que nasceu o primeiro açougue do Itaim Bibi, até a década de 1930 vários estabelecimentos comerciais se instalaram no local. Porém dois deles impactaram a região: a fábrica de chocolates Kopenhagem e o supermercado Peg Pag, construído nos anos de 1960 na esquina da Joaquim Floriano com as Avenidas Santo Amaro e Brigadeiro Luís Antonio. A Rua Joaquim Floriano fica no Itaim Bibi, Zona Sul de SP.

Geral: Pesquisa da Unifesp revela que ibogaína pode manter dependentes químicos longe das drogas




A ibogaína é obtida da raiz da Iboga, planta encontrada em países africanos

Luís Alberto Alves


 A pesquisa conduzida pelo Departamento de Psiquiatria da Unifesp mostra que a ibogaína foi capaz de manter os pacientes abstinentes por, pelo menos, um ano

 A ibogaína, medicamento obtido da raiz da Iboga, planta encontrada em países africanos, principalmente no Gabão, pode interromper a dependência de crack e outras formas de vício em 72% dos casos.

 É o que revela a pesquisa brasileira inédita, conduzida pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicada pelo The Journal of Psychopharmacology da Inglaterra, uma das publicações mais relevantes na área de Psicofarmacologia do mundo.

 Liderado pelo psiquiatra Dartiu Xavier, o estudo, realizado entre janeiro de 2005 e março de 2013, envolveu 75 pacientes dependentes de várias drogas, como cocaína, crack, álcool e outras menos comuns. Desses, 55% dos homens e 100% das mulheres ficaram livres do vício por, pelo menos, um ano. "Esse prazo de abstinência costuma ser considerado satisfatório para se falar em cura", afirmou Xavier.

 Já Bruno Chaves, especialista em Clínica Médica e um dos idealizadores do estudo, ressalta que o período em que os pacientes conseguiram ficar abstinentes foi significativamente maior após o tratamento com ibogaína em comparação com os períodos de interrupção da dependência conseguidos pelos mesmos pacientes antes dessa experiência. Segundo ele, os tratamentos tradicionais alcançam resultados semelhantes em apenas 5 a 10% dos casos.

 Além de interromper a dependência por um período prolongado, o levantamento também identificou que a intervenção com a substância melhora a qualidade de vida dos usuários de drogas, já que foi verificado que a maioria deles voltou a estudar, a trabalhar e a se relacionar adequadamente na sociedade.

 O medicamento atua em duas frentes nos pacientes. Por um lado, aumenta uma substância já conhecida no cérebro, que repara as sinapses danificadas e cria novas conexões entre os neurônios, o que recupera, em parte, o dano causado pelas drogas. Concomitantemente a esse mecanismo, ocorre um reequilíbrio dos neurotransmissores e , por consequência, a proporção adequada entre serotonina, dopamina e noradrenalina, responsáveis pelas sensações de prazer.

 Por outro lado, a ibogaína atua no campo psicológico do paciente. É comum o relato de uma certa confusão mental. "Durante os efeitos da medicação, os pacientes referiram experiências e vivências intensas, revivendo coisas que aconteceram em suas vidas", afirma o psiquiatra Xavier. 

                                                            Efeitos adversos

 Embora tenham ocorrido reações como tonturas, tremores, náuseas, dores de cabeça e confusão mental, por até 24 horas após o início do tratamento, não houve registro de efeitos adversos graves nos pacientes pesquisados, como arritmias cardíacas ou mortes. "O tratamento com ibogaína realizado em hospital, com acompanhamento médico constante, medicação de boa qualidade e procedência, em pacientes motivados, é seguro e sem complicações", garante Chaves. De acordo com ele, os pacientes receberam acompanhamento por até 3 anos após a primeira sessão de terapia e, nesse período, não foi verificada nenhuma sequela física ou psicológica.

 Chaves também ressaltou que uma das principais vantagens do uso da ibogaína contra a dependência química é que, enquanto o paciente que recebe tratamento tradicional fica, em média, nove meses internado, aquele que vivencia a experiência psicodélica passa, no máximo, 48 horas recluso.

                                                               Acesso à ibogaína

 Apesar de ser utilizada na recuperação de dependentes químicos há algumas décadas em vários continentes, a terapia a base da Iboga (raiz cujo princípio ativo é a ibogaína) continua proibida em alguns países. 

 No Brasil, embora não existam restrições legais à ibogaína, o uso da substância como medicamento não está regulamentado. Os tratamentos podem ser considerados como uma alternativa para os casos mais graves de dependência química. As sessões com ibogaína são feitas a partir de produtos importados, autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Geral: Voar de noite custa mais caro




Em alguns casos, as viagens podem custar 190% mais caras

Luís Alberto Alves

 Ao contrário do que muita gente pensa, as passagens áreas para voos noturnos não são as mais baratas. Muito pelo contrário. Em alguns casos, podem chegar a ser 190% mais caras em relação aos tíquetes para viagens diurnas ou vespertinas. É o que aponta uma pesquisa da agência virtual ViajaNet, que apurou os valores praticados pelo mercado em simulações de compras de hoje até o fim do ano.

 Um trecho do Rio de Janeiro para Recife, por exemplo, custa em média R$ 260 para um voo na parte da manhã efetuado para essa semana. Na madrugada, o valor para o mesmo percurso e na mesma data chega a custar mais de R$ 770, uma diferença de mais de 190%, quase o triplo do valor.

 Na ponte aérea mais movimentada do País (Rio-São Paulo), também há diferença significativa no custo das passagens se comparar os voos noturnos com os diurnos. Na madrugada, o tíquete custa cerca de R$ 235 para uma viagem no mês de outubro, enquanto que, tanto no período da manhã quanto da tarde, o mesmo trecho sai por aproximadamente R$ 80.

 Outro trecho analisado é Brasília-São Paulo. O valor do voo na madrugada no começo de outubro é de cerca de R$ 160, enquanto que, nos demais períodos, a passagem custa uma média de R$ 107.

 Embora a compra de passagens aéreas com antecedência tenha descontos, uma viagem para dezembro também tem diferença nos valores de voos noturnos e diurnos. De São Paulo para o Rio de Janeiro, um tíquete para a madrugada sai por cerca de R$ 100 (se adquirido hoje), enquanto que o período da manhã e da tarde custa por volta de R$ 70, caso a compra seja efetuada hoje.
 

Origem

Destino

Mês da Viagem

Período da



Viagem

Preço

Rio de Janeiro
Recife
Outubro
Manhã
 R$ 268.25
Rio de Janeiro
Recife
Outubro
Tarde
 R$ 217.25
Rio de Janeiro
Recife
Outubro
Noite
 R$ 289.00
Rio de Janeiro
Recife
Outubro
Madrugada
 R$ 779.00
Rio de Janeiro
São Paulo
Outubro
Manhã
 R$ 65.25
Rio de Janeiro
São Paulo
Outubro
Tarde
 R$ 65.00
Rio de Janeiro
São Paulo
Outubro
Noite
 R$ 65.00
Rio de Janeiro
São Paulo
Outubro
Madrugada
 R$ 235.50
Brasília
São Paulo
Outubro
Manhã
 R$ 107.75
Brasília
São Paulo
Outubro
Tarde
 R$ 110.50
Brasília
São Paulo
Outubro
Noite
 R$ 110.25
Brasília
São Paulo
Outubro
Madrugada
 R$ 159.50
São Paulo
Rio de Janeiro
Dezembro
Manhã
 R$ 74.20
São Paulo
Rio de Janeiro
Dezembro
Tarde
 R$ 66.40
São Paulo
Rio de Janeiro
Dezembro
Noite
 R$ 73.40
São Paulo
Rio de Janeiro
Dezembro
Madrugada
 R$ 101.00
São Paulo
Rio de Janeiro
Janeiro
Manhã
 R$ 66.00
São Paulo
Rio de Janeiro
Janeiro
Tarde
 R$ 65.50
São Paulo
Rio de Janeiro
Janeiro
Noite
 R$ 65.50
São Paulo
Rio de Janeiro
Janeiro
Madrugada
 R$ 71.00


Geral: Aprenda como se prevenir de doenças respiratórias






Luís Alberto Alves

A baixa umidade do ar pode desencadear uma série de complicações respiratórias e agravar doenças já existentes. Portanto, se o tempo estiver seco, colocar em prática algumas dicas pode evitar maiores problemas.
Clima seco provoca várias doenças

 Segundo a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, devemos ficar em estado de atenção quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%, e em estado de alerta ao cair para 20% a 12%. Abaixo destes níveis é decretado estado de emergência. Quanto menor for a umidade do ar, mais cuidados devem ser tomados para evitar complicações alérgicas e respiratórias.

 Em consequência do tempo seco, o ressecamento das vias aéreas leva a doenças como rinite e rinossinusite, uma inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal; assim como a descompensação de asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), que diminuem a capacidade respiratória.

                                                                   Grupos de risco
Embora haja registros de baixa umidade do ar em muitos Estados brasileiros, as regiões sudeste e centro-oeste enfrentam os maiores problemas, intensificados pela falta de chuva e aumento no nível de poluição no ar.
Independentemente da região, os principais grupos de risco são os portadores de doenças respiratórias crônicas e os indivíduos mais expostos a ambientes de baixa umidade.

A SPPT pede atenção redobrada aos pacientes que já têm problemas respiratórios, aconselhando-os a seguir corretamente as orientações médicas e manter rigorosamente o tratamento indicado.
                                                                      Dicas
§ Para não correr riscos e se manter saudável durante o inverno, a médica aponta algumas dicas importantes:
§ Mantenha arejados ambientes fechados, umidificando-os com vaporizadores ou recipientes com água nos dias mais secos
§ Para evitar desidratação, é aconselhável consumir bastante líquido e evitar a prática de atividade física entre 10h e 16h.

§ Em casa, carpetes e cortinas que acumulam poeira devem ser lavados e aspirados com frequência. Atenção para os cantos dos cômodos que podem juntar pó, assim como beiradas de móveis e estrados de cama
As vestimentas usadas neste período também merecem um cuidado especial. Por ficarem dentro do armário, as roupas mais quentes, que só são usadas no inverno, devem ser lavadas e colocadas ao sol antes de usar, evitando o mofo e o odor desagradável