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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Geral: Vendas de smartphones passam de 13 milhões no segundo trimestre de 2014



As vendas de smartphones chegaram a 13,3 milhões
Luís Alberto Alves

 A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulga os dados consolidados do mercado de celulares no Brasil no 2º trimestre de 2014. De acordo com o estudo Mobile Phone Tracker Q2, foram vendidos 17.9 milhões de aparelhos entre os meses de abril e junho, sendo 13.3 milhões de smartphones (75%) e 4.6 milhões de feature phones (25%). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 22% nas vendas de smartphones e queda de 16% nas vendas de feature phones.

 "O resultado do segundo trimestre para smartphones ficou acima da nossa previsão e representa um recorde de vendas não só no Brasil, mas no mundo inteiro. É a primeira vez que o País entra nesse patamar de 13 milhões e o mundo ultrapassa a marca de 300 milhões de smartphones vendidos. A expectativa é o bom momento persistir e um novo recorde ser batido nos próximos dois trimestres de 2014", afirmou o analista de mercado da IDC Brasil, Leonardo Munin.

 Os dados confirmam que a instabilidade vista em outros segmentos da TI e o baixo crescimento da economia não afetaram a categoria de smartphones. Para o analista da IDC Brasil, existem quatro fatores que explicam o momento: aumento do portfólio de produtos aliado à queda nos preços por parte dos fabricantes, um maior investimento dos canais em cima desta categoria – principalmente o varejista, a inclusão deste dispositivo na MP do Bem e a prorrogação da isenção de impostos para smartphones por parte do governo, e o fator principal que é o usuário com um desejo cada vez maior em estar conectado de onde ele estiver.

 Dos aparelhos vendidos no 2º trimestre, mais de 90% são Android e o ticket médio ficou em R$ 700.

 Leonardo Munin não acredita no fim dos celulares sem sistema operacional, porém, ressalta que cada vez menos modelos estarão disponíveis no varejo nos próximos anos. Para 2018, por exemplo, a IDC Brasil projeta que essa categoria de dispositivo não chegue a 5% do volume total do mercado. Até o final do ano, a previsão é que 3/4 das vendas sejam de smartphones e apenas 1/4 de feature phones.

 Para ele, a chegada de produtos com preços mais atrativos e com configuração mais potente está acelerando a migração de feature phones para smartphones. A título de comparação, em 2013, dos celulares vendidos 53% eram smartphones e 47% feature phones. Para esse ano, a projeção é de 75% de smartphones e 25% de feature phones. Historicamente, as vendas de smartphones no Brasil sempre vinham atrás da média da América Latina e mundial. “Desde o terceiro trimestre de 2013, no entanto, ocorre uma inversão e hoje a participação de smartphones no mercado de celulares no Brasil é maior tanto da média da região como da média mundial”, afirma o analista.

 Segundo o analista da IDC Brasil, o smartphone com tela acima de 5 polegadas, o chamado phablet, também já caiu no gosto dos brasileiros. "Os aparelhos inteligentes estão se tornando cada vez mais um 'computador de bolso' e, quanto maior a tela, mais cômodo é para o usuário navegar pela internet, ler conteúdos, assistir vídeos e jogar”. A tendência dos phablets pode ser confirmada pelo crescimento das vendas: 128 mil aparelhos em 2012, cerca de 2.2 milhões em 2013 e, para 2014, a expectativa é que as vendas cheguem perto dos 5 milhões de dispositivos.


Geral: Dor de cabeça atinge 90% dos brasileiros


A dor de cabeça é um dos males que mais atingem os brasileiros

Luís Alberto Alves

 Cientificamente denominada como cefaleia, a dor de cabeça é um dos males que mais atingem a população brasileira, vivenciada por 90% das pessoas no país, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). As cefaleias podem ser dividas em dois grandes grupos: primárias e secundárias, sendo o último grupo em geral mais grave, como resultado de enfermidades específicas no sistema nervoso central. 

 "Consideramos como primária quando a dor desencadeada no indivíduo não tem uma causa específica orgânica, ou seja, trata-se de uma resposta do organismo e do cérebro a situações de pressão, preocupação, medo, por exemplo, podendo ocorrer repetidas vezes no dia ou na semana", disse o Dr. Rubens Gagliardi, professor titular de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. 

 A enxaqueca é uma das formas de cefaleia e também se divide em dois tipos principais: com e sem aura. "A forma sem aura, normalmente, é caracterizada por uma dor pulsátil, acompanhada, em geral, por náuseas e vômitos. Além disso, sua periodicidade não é definida. A forma com aura pode se manifestar com diferentes sintomas, como alterações sensitivas, visuais motores, entre outras menos comuns", explicou o Dr. Gagliardi. 

 De acordo com a SBCe (Sociedade Brasileira de Cefaleia), a dor de cabeça tensional é a mais comum e acomete 78% da população, seguida da enxaqueca, que atinge 16% das pessoas. As mulheres são as mais afetadas devido, principalmente, a grandes alterações hormonais a que estão submetidas.

 A cefaleia pode se manifestar em crianças, adultos e idosos; e a enxaqueca, contudo, é predominante na faixa etária dos 15 aos 40 anos e em mulheres. Segundo o Dr. Gagliardi, o diagnóstico deve considerar o histórico do paciente, com informações que vão desde sua rotina de atividades, alimentação, características das crises, manifestações concomitantes, achados clínicos e avaliação genética. 


 Entre os hábitos alimentares, é importante a individualização de cada um, pois as respostas podem ser bastante diferentes entre os pacientes. Em geral, deve-se investigar eventual prejuízo das crises com o consumo de chocolate, de bebidas alcoólicas e de produtos gordurosos, potencialmente agravante das crises e, se tal prejuízo for confirmado, esses tipos de alimentos devem ser evitados. 

 Ao contrário dos demais tipos, a cefaleia em salvas é mais presente nos homens. "É um distúrbio que ocorre em um lado da cabeça, causado por uma dor forte, aguda, rápida e com tendência a repetição. Outros sintomas são lacrimejamento dos olhos e congestão nasal", detalhou o professor.

 Embora comuns, as dores de cabeça não são normais. Na maioria das vezes, as pessoas se automedicam e não obtêm sucesso. "Sem dúvida, a automedicação não é recomendada, pois pode ocultar problemas mais sérios. No caso de cefaleias frequentes ou atípicas (as que se apresentam com um padrão de dor diferentemente do usual), deve-se procurar um neurologista para investigação diagnóstica e correta orientação", finalizou o Dr. Gagliardi.

Artigo: Eugenia e etnocentrismo, uma sociedade segregada



Na Alemanha nazista eram proibidos diversos tipos de casamentos

Breno Rosostolato*

 Quando Charles Darwin escreveu sobre a seleção natural e difundiu a ideia de que a sobrevivência dos organismos dependia de sua adaptação no ambiente, importantes pensadores inclinaram-se sobre este conceito e destilaram novas teorias. A luta pela sobrevivência deflagrou uma nova ideologia para melhorar a raça humana por meio da ciência.

 Francis J. Galton é o nome associado ao surgimento da genética e da eugenia, que significa “bem nascer”. Teorizando, seria o estudo dos fatores socialmente controláveis que podem elevar ou rebaixar as qualidades raciais das gerações futuras, tanto física quanto mentalmente. Por meio de casamentos e uniões seletivas, Galton acreditava que poderia modificar a natureza das pessoas, separando aqueles que supostamente eram “perfeitos” e preservando assim a qualidade das futuras gerações.

 A degeneração biológica passou a ser uma preocupação e a proibição de uniões indesejáveis era algo bastante coercivo. Propostas políticas de higiene ou profilaxia social passaram a surgir em vários países, dentre eles o Brasil. Em 1923, foi fundada a Liga Brasileira de Higiene Mental, pelo psiquiatra Gustavo Riedel, que ganhou sustentação nos pressupostos eugenistas, atingindo, posteriormente, o campo social. A eugenia era vista por Riedel como o “paraíso terrestre”, reafirmando os pressupostos de Renato Kehl, o mentor da eugenia no Brasil.

 O aspecto cultural e social da eugenia é o que chama a atenção, em vários países, inclusive o Brasil. As explicações para as crises econômicas e políticas isentavam as elites e imputavam toda a responsabilidade ao povo. Ou seja, os problemas de uma sociedade eram justificados através de uma constituição étnica e na presença de raças inferiores.

 Na Alemanha, a Lei de Nuremberg, alicerçada nos pressupostos eugênicos, proibia o casamento de alemães com judeus, o casamento de pessoas com transtornos mentais, doenças contagiosas ou hereditárias. Propunha-se a esterilização de pessoas com problemas hereditários e que poderiam comprometer a saúde da raça ariana, associado a isso toda a perversidade e crueldade de uma mente doentia de um ditador como Hitler, que desejava conquistar o mundo. O documentário “Homo Sapiens – 1900”, do diretor sueco Peter Cohen, aborda de maneira enfática as práticas eugênicas durante o holocausto. Um verdadeiro genocídio cruel e injustificável.

 Esta concepção de eugenia traduz-se, hoje, no biopoder difundido por estudiosos e intelectuais, com o propósito de estudar estratégias de intervenção sobre a vida cotidiana. Entretanto, alguns preconceitos revelam-se como absurdos propagados pelo biopoder, pois se atribuem à marginalização de “raças inferiores” os conflitos sociais, a pobreza, o aumento da violência, as drogas e por aí vai. Questões como o racismo e o sexismo são reveladas. O aconselhamento genético, por esse ponto de vista, é um espaço de poder e controle, ancorado nas concepções dessa nova genética, determinando a subjetividade das pessoas, pois não temos identidade, mas bioidentidades.

 A mulher é vigiada não apenas para ter um feto saudável, com saúde perfeita. O seu corpo sofre muito mais intervenções médicas, comparado ao do homem. A identidade da mulher é influenciada por essas exigências. Na maioria dos casos, o homem permanece numa posição despreocupada. São inúmeros as técnicas e procedimentos resultantes do biopoder como controle populacional e de natalidade, fertilização in vitro, diagnóstico pré-natal e pré-implantação, aborto terapêutico e clonagem reprodutiva.

 Métodos científicos estão a serviço da saúde e da sociedade e possuem como alicerces ideológicos um controle adequado e seguro de doenças, a ponto de antever o surgimento de deficiências ou patologias congênitas, do crescimento descontrolado da população e, por último, o mapeamento do DNA. A genética é a área que se utiliza desses estudos científicos, difunde conceitos, ponderações e determina os aspectos adequados para a existência humana. São métodos eugênicos que estão por trás desses propósitos de prever eventuais problemas.

 Porém, a eugenia não cessou. Este movimento social reforça o conceito de etnocentrismo que impera no mundo. Sociedades segregadas por diferenças religiosas são motivos para guerras infinitas e exterminações sumárias. A intolerância sexual, como a misoginia e o antifeminismo, assassina mulheres simplesmente por serem mulheres. A homofobia, lesbofobia e transfobia são intransigentes quanto às identidades sexuais, uma visão rebuscada da heteronormatividade.

 O racismo é enraizado na sociedade e se manifesta de maneira escancarada, para quem quiser ver. Vivemos um momento social em que essas seleções naturais são praticadas sim, defendidas amplamente por extremistas, fanáticos e radicais. Um sectarismo que não admite a opinião contrária, uma pasteurização social que assola e enfraquece esta infeliz civilização. Civilização?

* Breno Rosostolato é psicólogo e professor da Faculdade Santa Marcelina – FASM.


Variedades: As fronteiras demolidas de Paula Vasone

Redação

Boxe e balé possuem mais em comum do que supõem nossa vã filosofia! É o que revela a série Shadow Pointe da fotógrafa paulista Paula Vasone, 29, em exposição na 89 NE 40th St., no Design District, de Miami (EUA). A mostra reúne 15 fotos inéditas e um vídeo dessa paulistana que começou a fotografar aos 16 anos. 

“As imagens de Shadow Pointe contam a história da catarse de uma mulher que projeta sua vulnerabilidade e sua força nas figuras de um bailarino e de um boxeador”, diz a autora, que planeja trazer a exposição para o Brasil. 

Nas imagens densas, com contornos que se perdem em sombras, Paula derruba as fronteiras entre a graciosidade do balé e a agressividade do boxe. Em um momento profissional feliz, a artista tem fotos expostas também na mostra coletiva Raw Beauty NYC, em Nova York, nas quais seu olhar revela a sensualidade e a beleza de mulheres cadeirantes. Para conferir alguns trabalhos: paulavasone.com.



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Túnel do Tempo: pena de morte para traficantes



Vender drogas virou sinônimo de morte para traficantes nos Estados Unidos a partir de 1986

Luís Alberto Alves


Rigor: No dia 12 de setembro de 1986, os EUA instituem pena de morte para traficantes de drogas.

Radiografia de Sampa: Rua Antonio de Barros






Luís Alberto Alves
 Antonio de Barros foi povoador do século XVIII, "morador no termo desta cidade". Na vereança de 21 de novembro de 1737, o designaram para servir como administrador do conserto de um trecho do Caminho do Mar e respectivas pontes e aterrados, em companhia dos administradores José da Silva e José da Silva Gois, incumbidos de outros trechos. A Rua Antonio de Barros (foto) fica no Tatuapé, Zona Leste da cidade.


Variedades: Ofner apresenta sua linha de produtos zero




Uma das opções é a tortinha de morango ou...


Redação

 Todo mundo sabe que os doces da Ofner, moderna confeitaria paulistana referência em qualidade e atendimento, são indiscutivelmente deliciosos. E cada vez mais as pessoas estão aprovando o sabor irresistível dos produtos da linha Zero.



 Assim como todo o portfólio da marca, a linha Zero da Ofner é artesanal, feita com todo o cuidado e carinho pelos confeiteiros da rede, o que resulta em muito sabor a cada mordida. E o melhor é poder se deliciar sem culpa, já que os produtos da linha Zero são todos sem adição de açúcar. Mais informações sobre as delícias produzidas pela ofner acesse o site:  www.ofner.com.br

 A Ofner possui mais de 60 anos de experiência, mantendo-se moderna e atual, apesar de sua tradição. É referência em qualidade, atendimento e fidelidade à sua história. Possui 23 lojas na cidade de São Paulo, onde oferece o melhor da gastronomia artesanal. A qualidade dos produtos está não só no sabor, mas também na textura dos quitutes, que completa com excelência a experiência gastronômica. E, ainda, a apresentação e as embalagens da marca tornam suas opções perfeitas para presentear.
de chocolate zero