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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Política: Ministérios pedem leis sobre saúde do trabalhador para evitar acidentes de trabalho



Construção civil é o segmento com maior número de trabalhadores acidentados

Luís Alberto Alves
 Representantes dos ministérios da Previdência e da Saúde defenderam, nesta quinta-feira (3), normas sobre saúde do trabalhador para coibir o alto número de acidentes de trabalho no Brasil. O assunto foi discutido em audiência pública na Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados.
 Segundo dados apresentados pelo coordenador-geral de Monitoramento dos Benefícios por Incapacidade do Ministério da Previdência Social, Paulo Rogério de Oliveira, 280 trabalhadores se acidentam a cada hora de trabalho no Brasil. São cinco trabalhadores acidentados por minuto e 10 trabalhadores mortos por dia durante a jornada de trabalho.
 Para combater o problema, Oliveira sugeriu a regulamentação dos artigos da Constituição de 1988 referentes à saúde do trabalhador. “Não temos uma lei de periculosidade no trabalho”, disse. “Também não regulamentamos a aposentadoria especial no Brasil.” Ele também propôs a regulamentação do adicional de insalubridade com base na carga horária. “A redução do risco é direito do trabalhador”, completou.
                                                                Comissão geral
 O presidente da Comissão de Seguridade Social, deputado Amauri Teixeira (PT-BA), disse que vai analisar as propostas e apresentar os projetos de lei sugeridos. O parlamentar, que sugeriu a audiência, também vai propor aos líderes partidários uma 
comissão geral no Plenário para ampliar a discussão sobre o problema.
 Teixeira ressaltou que o impacto dos acidentes trabalhistas sobre a Previdência Social gira em torno de R$ 70 bilhões ao ano, incluindo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e pensão vitalícia ao cônjuge, no caso de acidentes fatais.
 Além disso, os acidentes de trabalho, segundo ele, geram grandes gastos ao SUS (Sistema Único de Saúde ), além de terem impactos sociais, por conta da morte de trabalhadores responsáveis pelo sustento de suas famílias.
                                                                     Causas dos acidentes
 Segundo o coordenador-geral de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Jorge Mesquita, as principais causas dos acidentes são a banalização do problema e a falta de políticas de prevenção. Conforme Mesquita, os grupos mais vulneráveis são: os motoristas, os agentes de segurança, os trabalhadores da construção civil e os trabalhadores rurais.
 Mesquita apresentou ainda dados do Dieese, segundo os quais os riscos de um empregado terceirizado morrer de acidente de trabalho é 5,5 vezes maior do que nos demais segmentos produtivos. “A precarização nas condições de trabalho agrava os riscos”, ressaltou.
 O deputado Amauri Teixeira salientou que o Plenário da Câmara aprovou nesta quarta-feira (2) o aumento da jornada de motoristas profissionais, o que pode gerar ainda mais acidentes entre caminhoneiros. "Isso é extremamente nefasto. Vou pedir que a presidente Dilma Rousseff vete esse dispositivo", observou.
                                                                        Auditores
 O representante do Ministério do Trabalho e Emprego, Fernando Vasconcelos, destacou que existem apenas 2,6 mil auditores fiscais para fiscalizar as condições trabalhistas em todo o País. Em 2014, a fiscalização atingiu apenas 111 empresas até agora.
 Já o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinat), Carlos Fernando da Silva Filho, informou que o sindicato já pediu ao Ministério do Planejamento fortalecimento da auditoria fiscal no Brasil, mas não foi atendido. "Temos um auditor para cada 4 mil empresas", ressaltou.
Para ele, a prevenção dos acidentes de trabalho deveria ser prioridade nas políticas públicas no Brasil. “Os acidentes de trabalho são uma das maiores mazelas sociais do País”, disse. Ele também defendeu que sejam garantidas normas regulamentadoras da saúde e da segurança, que são a ferramenta para a atuação dos auditores.


Economia: Mesmo durante a Copa do Mundo, pessoas buscam por Educação Financeira



Sem educação financeiras, fortunas desaparecem rápido

 
Redação

 O fato que muitos falavam que o país iria parar durante a Copa do Mundo não é o que realmente está acontecendo, pelo menos em relação a educação financeira, sendo que a procura das pessoas pelo tema vem crescendo bastante no período.

 Exemplo é o fato do Curso DSOP de Educação Financeira, que será ministrado amanhã (05 de julho) estará lotado, com mais de 40 participantes durante todo o dia.

 Com o objetivo de promover ao participante o controle de sua vida financeira e a mudança de seus hábitos e costumes com relação ao dinheiro, durante o curso o aluno aprenderá como evitar e sair das dívidas, priorizar os sonhos, praticar e realizar uma boa compra, elaborar um orçamento financeiro, encontrar o valor de sua independência financeira (aposentadoria) e saber qual a melhor forma de aplicar e investir o dinheiro.

 A aula é baseada na Metodologia DSOP, criada por Domingos, que trabalha com foco comportamental e se divide em quatro pilares: Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar.

 Aos participantes é oferecido um exemplar do livro Terapia Financeira (Editora DSOP), Apontamento de Despesas, Apostila de Exercícios, caneta, pasta e certificado ao término do curso, que tem duração de 8 horas – das 8h às 17h30 – com pausa para almoço e coffee break.

                                                                      Sobre a DSOP

 A DSOP Educação Financeira é uma empresa dedicada à disseminação da educação financeira no Brasil e no mundo, por meio da aplicação da Metodologia DSOP, criada pelo educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos.

 Para atingir essa missão, a DSOP oferece uma série de produtos e serviços para pessoas, empresas e instituições de ensino interessadas em ampliar e consolidar seus conhecimentos sobre Educação Financeira.


Variedades: Banda Calypso vai fazer vários shows na África



Banda Calypso vai sacudir a África em diversos shows

Luís Alberto Alves
De volta ao continente Africano, a Banda Calypso, consagrada por ser a maior banda da atualidade no gênero e que acaba de completar 15 anos de carreira, retorna esta semana para realizar dois shows na Angola. Na sexta-feira, dia 4, a apresentação será realizada na cidade Luanda. E no sábado, o segundo show será realizado em Benguela.
 O fenômeno da música paraense que vai levar toda a alegria e seu ritmo contagiante para a Angola, também tem fã-clubes na região que já estão à espera da banda. “É sempre muito bom voltar à África. Somos recebidos com muito e carinho por esse povo tão maravilhoso. Queremos agradecer o convite novamente e dizer que estamos ansiosos pra fazer esses dois shows pra vocês!”, comenta Joelma, que junto com a banda Calypso gravou um DVD na região em 2012.
 No repertório do show, os artistas vão apresentar muitas surpresas para o público. Entre as músicas, estarão presentes as canções do mais recente álbum ‘Banda Calypso – Ao Vivo no Distrito Federal’ como “A Festa Começou”, “Eu Me Rendo”, “O Lado Bom do Amor”, atual música de trabalho, entre outras; além dos grandes sucessos da carreira como “A Lua Me Traiu”, “Me Beija Agora”, “Acelerou”, “Dançando Calypso”, “Entre Tapas e Beijos’ e muito mais! “O repertório que preparamos para os shows da Angola está muito especial. Esperamos todos os nossos fãs, vamos matar essa saudade!”, comenta o guitarrista Chimbinha, que lançará em breve nas lojas de todo Brasil o 21 º CD de carreira da Banda Calypso.
 Vale lembrar que Banda Calypso formada em 1999, já se apresentou para milhares de pessoas pelos quatro cantos do mundo e, realizou turnês internacionais pela África, Europa, Américas do Norte e do Sul. Influenciada por vários ritmos como Carimbó, Salsa, Cúmbia, Tecno, Rock, Lambada, entre outros, a banda é a única da história da música brasileira a receber o prêmio de DVD de Diamante Quintuplo, além de emplacar quatro CDs entre os mais vendidos.
Saiba mais: Site: http://www.bandacalypso.com.br/, Facebook: https://www.facebook.com/oficialbandacalypso, Instagram: @BandaCalypsoOficial


Variedades: Baterista francesa é destaque no Instrumental Sesc Brasil



Anne fala sobre sua musicalidade que explora vários estilos 

Luís Alberto Alves

Considerada uma das melhores bateristas da França, Anne Paceo fala, em documentário da série Passagem de Som, sobre sua musicalidade, que explora o jazz, mesclando estilos próprios com influências das sonoridades da África, Catalunha, na Espanha, e Bra sil. A atração também mostra bastidores do show da artista, que será exibido em seguida, em episódio inédito da sérieInstrumental Sesc Brasil.

 Os músicos Bruno Schorp (contrabaixista) e Leonardo Montana (pianista) se apresentam com a francesa. Juntos, eles formam o Triphase, grupo criado por ela há oito anos. Com estreia agendada para o dia 13/07, domingo, a partir das 21h, no SescTV, os programas têm direção para TV de Max Alvim.

  No Passagem de Som, Anne Paceo visita o Instituto de Bateria Vera Figueiredo, onde conversa com a baterista que dá nome ao instituto. A francesa fala sobre as diferentes influências que adquire em suas viagens e leva para sua musicalidade. "Às vezes tem um toque africano, ou da Escandinávia, dos países do norte. Pode ter um toque da Àsia, às vezes da música clássica, que escuto muito. Às vezes tem algo do Rock, da música Pop", explicou. Seu estilo musical também é inspirado em bateristas de diferentes estilos, como Elvin Jones, Max Poach, de quem foi aluna, Brian Blade e Paul Motion.

  Anne recorda quando começou a tocar bateria ainda menina, em uma pequena cidade onde morava com a família na Costa do Marfim; e o início do trio. "A gente se conheceu no conservatório de Paris, éramos todos estudantes de jazz", lembra. Anne também comenta sobre seu gosto pela música brasileira. Dentre os brasileiros admirados por ela estão João Gilberto, Leny Andrade, Tom Jobim, Baden Powell e Djavan.

 No Instrumental Sesc Brasil, o trio de Anne Paceo toca composições como Lulea e Toutesles Fées Étaient Là, de autoria da baterista, e A Noite e Agora, Sim,  de Leonardo Montana.

                                                                        SescTV

 Um canal de televisão, 24 horas por dia dedicado à cultura. Sua grade de programação é pontuada por espetáculos, documentários, filmes e entrevistas. As atrações apresentam shows gravados ao vivo com grandes nomes da música e da dança. Documentários sobre artes visuais, teatro e sociedade abordam nomes, fatos e ideias da cultura brasileira. Ciclos temáticos de filmes e programas de entrevistas sobre literatura, cinema e outras artes também estão presentes na programação.


SERVIÇO:
Passagem de Som
Anne Paceo
Estreia: 13/07, domingo, 21h
Reapresentações: 14/07, às 16h30; 15/07, às 09h30; 16/07, às 11h; 17/07, às 13h; e 19/07, às 14h
Classificação indicativa: Livre
  Instrumental Sesc Brasil

 Wilson Dias
Estreia: 13/07, domingo, às 21h30
Reapresentações: 14/07, às 17h; 15/07, às 10h; 16/07, às 11h30; 17/07, às 13h30; e 19/07, às 14h30.
Classificação indicativa: Livre
Produção: Canal Independente
Direção para TV: Max Alvim



Variedades: Cantor lírico Paul Potts descreve como viveu sua vida no filme Apenas uma Chance



O filme sobre a vida de Paul Potts estreia no dia 24 de julho nos cinemas

Redação

P ara Paul Potts, o aspirante a cantor de ópera que se tornou sensação em um reality show, ter a história de sua vida contada no filmeApenas uma Chance, que estreia no dia 24 de julho nos cinemas, é ao mesmo tempo assustador e emocionante. Confira o trailer oficial do filme no link abaixo. Clique para assistir ou utilize o link abaixo

 “Eu sempre acreditei que na vida, você tem que viver um dia após o outro. Foi assim que lidei com todos os revezes que tive e é assim que tenho lidado com o que me aconteceu desde o “Britain’s Got Talent”. Eu acho que essa é uma lição para qualquer pessoa — nunca tome nada como garantido e viva o dia como a vida o apresenta. Estou surpreso que as pessoas vão assistir a um filme sobre minha vida. Estou realmente ansioso com isso”, disse o cantor lírico sobre Apenas uma Chance, que tem direção de David Frankel (O Diabo Veste PradaMarley & Eu).

 O diretor, aliás, acredita que com o filme, muito mais pessoas vão conhecer o nome de Potts ao redor do planeta, o azarão determinado que trocou uma vida cheia de dissabores pelo sucesso, apesar das poucas chances que tinha. “Eu espero que Apenas uma Chance encontre um público diversificado e grande, que ele surpreenda as pessoas”, torce Frankel. “Nós todos adoraríamos ter um talento secreto e em um determinado dia compartilhá-lo com o mundo. Acho que este filme fala sobre isso”.

 A história de Paul Potts realmente comoveu milhões de pessoas, a maioria das quais talvez não sonhasse em assistir a um concerto de música clássica. Sete anos após a audição que levou o então candidato a uma vaga ao programa “Britain’s Got Talent”, o vídeo que registrou o momento contabiliza 125 milhões de visualizações (confira o link abaixo), número que continua crescendo desde 2007. A história de Paul Potts é sobre o triunfo contra a adversidade, a superação dos desafios e dos percalços que a vida traz. Depois de vencer a primeira série do show de talentos, Potts se tornou o cantor de ópera mais vendido no ano de 2008.


 One Chance, o primeiro dos trabalhos solo do cantor, que dá inclusive o título original do filme, ficou em primeiro lugar no ranking de nove países. Os três trabalhos do ator já venderam milhões de cópias. Potts já se apresentou em cerca de 500 concertos por todo o mundo, da Alemanha à Coréia do Sul, da Dinamarca, a Taiwan, dos Estados Unidos à Austrália.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Túnel do Tempo: Famílias indenizadas no acidente com Fokker 100



Vìtimas do acidente eram colocadas à beira da calçada; não houve sobreviventes

Luís Alberto Alves

Indenização: Em 3 de julho de 2000, a empresa Northrop Grumman é condenada a pagar indenização de R$ 2 milhões  a cada uma das famílias de vítimas do acidente com o Fokker 100 da TAM, em outubro de 1996.

Radiografia de Sampa: Praça da Bandeira



Ao fundo a Câmara Municipal de SP

 Luís Alberto Alves

 Em séculos passados, a atual Praça da Bandeira era um descampado onde convergiam três cursos d´água: os ribeirões Saracura, do Bexiga e Anhangabaú (o principal), que continuavam com o nome de "Anhangabaú". Atualmente, todos eles encontram-se canalizados.

 Espaço bastante frequentado por tropeiros que ali vendiam seus produtos, teve inicialmente o nome de "Largo do Bexiga", uma referência à "Chácara do Bexiga" que ficava nas proximidades. Posteriormente, este nome foi expandido para toda uma região: o Bairro do Bexiga, oficialmente "Bela Vista". No dia 28 de novembro de 1865 passou a ser denominado oficialmente como "Largo do Riachuelo",  homenagem à Batalha do Riachuelo, travada no Rio Paraná no dia 11/06/1865, durante a Guerra do Paraguai.

  Por essa época, desembocavam no Largo as Ruas do Bexiga (atual Santo Antonio) e Santo Amaro, as Ladeiras de São Francisco (atual Rua de São Francisco), do Ouvidor (atual Rua José Bonifácio), de Santo Antonio (atual Dr. Falcão), a Rua Formosa e as Ladeiras da Memória e do Piques (atual Quirino de Andrade).

 Esse labirinto de ruas e vielas era habitado por imigrantes italianos até o final do século XIX, sendo um dos pontos mais movimentados da capital, importante centro de comércio de tecidos, calçados, couro, madeiras e produtos agrícolas que chegavam por intermédio de tropeiros vindos de Santo Amaro e Pinheiros.

 No início do século XX, também essa região foi atingida pela reurbanização iniciada, principalmente, com a canalização do Ribeirão Anhangabaú. Na primeira administração do Prefeito Prestes Maia (1938-1945), toda a área foi arrasada, modificada e urbanizada para a abertura da Avenida 9 de Julho. Como consequência, também o espaço da Praça foi reformulado e o nome, Largo do Riachuelo, foi mantido.

 No início da década de 40, o Largo foi palco de um grande Congresso Eucarístico que reuniu milhares de pessoas. Terminado os festejos, houve um movimento para dar à praça a evocativa denominação de "Congresso Eucarístico". Ao aproximar-se o "dia da bandeira" (19 de novembro), Prestes Maia imediatamente teria sugerido o nome "Praça da Bandeira" - homenagem portanto à bandeira brasileira para o Largo do Riachuelo que, no seu entender, não teria oposição da Igreja. Desde 1950 o local ganhou o atual nome. A Praça da Bandeira fica no Centro de SP, próximo à Câmara Municipal.